Capítulo Cinco — A planta “feliz”

Olívia

A dor não começa no corpo. Ela começa na alma.

É uma ferida invisível, que se abre lentamente, dia após dia, até que o corpo não consiga mais ignorá-la. Hoje, ao me levantar da cama com a ajuda de Phillip, meu filho de apenas treze anos, percebo que essa dor já não se esconde. Ela escorre pelos olhos dele, pela sua voz trêmula, pelo desespero que tenta disfarçar com maturidade precoce.

No início, eu sentia vergonha de contar a eles. Vergonha de admitir que o homem com quem me casei — o pai dos meus filhos — era também o responsável por me destruir. Mas houve um dia em que Brandon exagerou. Um dia em que os socos não pararam, em que os gritos foram substituídos por pancadas, e eu precisei ser hospitalizada.

Meus pais, como sempre, se encarregaram de criar uma história conveniente. Um suposto acidente doméstico. Uma queda na escada. Qualquer coisa que abafasse a verdade e impedisse que o escândalo chegasse à mídia. Afinal, somos Dawson e Muller — nomes que carregam peso político e financeiro no estado do Texas. A reputação vem antes da dignidade.

Desde então, Brandon se sente invencível. Desdenha de mim sempre que se sente no direito de me agredir. Diz que ninguém fará nada por mim. Que, se eu o denunciar, ele acabaria comigo. Tiraria meus filhos, me deixaria na miséria.

Mas que miséria maior haveria do que viver enclausurada física e emocionalmente?

Vivo rodeada de riquezas. Tenho conforto, roupas e sapatos de grife, acessórios caríssimos. Mas nada disso me traz felicidade. Saber das inúmeras traições, ser agredida simplesmente por não aceitar ser enganada... isso não tem preço. E, ao mesmo tempo, custa tudo.

Não posso demonstrar tristeza. Não posso fazer cara feia quando Brandon se aproxima. Ele exige que eu mantenha um lindo sorriso no rosto, que aparente total felicidade. Segundo ele, não tenho razões para reclamar de seus casos extraconjugais, já que “sempre volta para casa” e me proporciona uma vida confortável, com todas as regalias que seu dinheiro pode oferecer.

Diz que sente nojo de mim quando me vê com minha “cara de bosta”. Ignora completamente meu desconforto, invalida meus sentimentos, despreza meu sofrimento. As agressões físicas começaram exatamente porque eu não consegui atender a essa exigência. Porque não consegui fingir que estava tudo bem.

Como eu poderia me sentir feliz ao saber — e ver — meu marido com outras mulheres?

Sinto-me tão insuficiente. Tão pequena.

Tenho consciência de que me casei sem amor. Mas, no início, havia respeito. Até engravidar de Phillip, um ano após nosso casamento, Brandon era carinhoso comigo. Conversávamos sobre o dia a dia. Por um tempo, até pensei que estivesse me apaixonando por ele.

Mas tudo mudou quando anunciei a gravidez. Brandon passou a chegar tarde em casa, a beber com frequência. Tornou-se ríspido, deixou de sair comigo, passou a dizer que eu deveria ficar em casa. Alegava que minha gravidez me tornava feia, que não queria ser visto ao meu lado.

Esse comportamento dilacerou meu coração. Achei que ele queria ter filhos. Nossos pais sempre nos cobraram isso. Ele nunca se pronunciou contra. Pelo contrário, chegou até a me proibir de continuar com os anticoncepcionais.

Mas, quando engravidei, tudo mudou. E eu nunca entendi o porquê.

Passei a sofrer ofensas verbais. Ouvir críticas sobre minha aparência. Ele me proibia de ver meus amigos e até mesmo a nossa família. Desde então, lido com depressão e ansiedade. Entro em pânico sempre que ele chega bêbado em casa, pois, na maioria das vezes, me obriga a ter relações com ele. E se me nego… ele me mostra o quanto pode ser doloroso rejeitá-lo.

Seu comportamento abusivo não se limita nem mesmo diante das crianças. Não suporto ver meus filhos presenciarem a humilhação da própria mãe — com socos e ofensas cruéis. E, ainda assim, sou chamada de ingrata.

Meu pai acha que mereço esse tratamento. Para ele, estou sendo intransigente e egoísta ao exigir exclusividade. Em sua visão, homens não são obrigados a ser fiéis às mulheres, enquanto nós, mulheres, devemos fidelidade aos maridos que nos sustentam e proporcionam uma vida confortável.

Minha mãe é quem mais me decepciona em meio a tudo isso. Dos homens, já espero esse comportamento machista — mas dela…

Uma mulher que foi traída durante todo o casamento, dizer que sou imatura por não saber ignorar o comportamento abusivo do meu marido...

Para ela, é normal que os homens tenham aventuras. “O importante”, diz ela, “é que ele me mantenha com todos os mimos — joias, viagens, roupas requintadas e carros de luxo. Por que querer mais?”

Ouço batidas na porta do quarto. A Sra. Dexter, nossa governanta, aparece para avisar que o jantar está pronto e será servido em breve. Seu olhar é gentil, mas carregado de uma compaixão silenciosa. Ela sabe. Sempre soube. Mas, como todos aqui, aprendeu a não se envolver.

Decido tomar um banho. Peço a Phillip que vá brincar um pouco com a irmã enquanto me arrumo para acompanhá-los no jantar. Ainda sinto dores nas costelas e na cabeça, consequência das agressões que sofri pela manhã.

Qual foi o motivo dos socos e pontapés?

Neguei-me a comparecer ao jantar oferecido ontem à noite pela atual amante do meu marido — filha de um deputado do nosso distrito, com quem nossas famílias mantêm relações comerciais. Mesmo tendo recusado, acabei sendo arrastada e obrigada a desempenhar o papel de uma planta feliz.

Após o jantar, ele me mandou voltar com o motorista — e, sem dúvida, ficou para dormir com ela. Pela manhã, chegou em casa e me acordou com socos. Segundo ele, era para que eu aprendesse a não contrariar suas vontades.

Até quando suportarei isso?

Após o banho, escolho algo confortável que cubra meus hematomas. Acabo optando por um conjunto de moletom. Não quero que meus filhos se sentem à mesa e contemplem, em minha pele, as marcas da dor que nem sempre consigo esconder.

Só espero que Brandon não esteja lá embaixo. Quero jantar sozinha com meus filhos. Quero, por alguns minutos, fingir que somos uma família normal. Que há paz. Que há amor.

Depois de colocá-los na cama, quero apenas me deitar, dormir e, ao menos por algumas horas, tentar esquecer que vivo esse inferno.

Mas sei que o esquecimento não virá. Sei que, amanhã, tudo recomeça. E que, se eu não tomar uma decisão, meus filhos crescerão acreditando que esse é o modelo de família que devem seguir.

E isso, eu não posso permitir.

Capítulos
1 Capítulo Um - Uma conquista
2 Capítulo Dois — David e o vexame
3 Capítulo Três — Mantendo o controle
4 Capítulo Quatro — O desejo por liberdade
5 Capítulo Cinco — A planta “feliz”
6 Capítulo Seis — Não dá mais...
7 Capítulo Sete — A inocência dos meu filhos
8 Capitulo Oito – Por eles e por mim
9 Capítulo Nove — Isso, nunca mais!
10 Capítulo Dez — A Última Porta
11 Capítulo Onze — Sinto cheiro de fumaça...
12 Capítulo Doze — Dando murro em ponta de faca...
13 Capítulo Treze — Me preparando para a tempestade...
14 Capítulo Quatorze — Minha fuga...
15 Capítulo Quinze — Minha irmã Jenny...
16 Capítulo Dezesseis — Nos braços da irmã...
17 Capítulo Dezessete — Vejo nuvens espessas...
18 Capítulo Dezoito — O Início da Tempestade
19 Capítulo Dezenove — Faltou chão sob os meus pés...
20 Capítulo Vinte — Vozes que me protegem
21 Capítulo Vinte e Um — O chilique do Brandon...
22 Capítulo Vinte e Dois — Decepções e Mudanças...
23 Capítulo Vinte e Três — Primeiras consequências...
24 Capítulo Vinte e Quatro — Primeiras consequências (continuação)
25 Capítulo Vinte e Cinco — As distorções sobre mim...
26 Capítulo Vinte e Seis — Novas oportunidades... meu recomeço
27 Capítulo Vinte e Sete — Novas oportunidades... meu recomeço
28 Capítulo Vinte e Oito — Enfrentando a tempestade...
29 Capítulo Vinte e Nove — O anjo que me segurou...
30 Capítulo Trinta — Voz pela verdade
31 Capítulo Trinta e Um — Visitas indesejáveis
32 Capítulo Trinta e Dois — Não tenho mais medo
33 Capítulo Trinta e Três — Abrindo o Verbo
34 Capítulo Trinta e Quatro — Enfrentando a Realidade Escondida
35 Capítulo Trinta e Cinco — Enfrentando a Realidade Escondida
36 Capítulo Trinta e Seis — Enfrentando a Realidade
37 Capítulo Trinta e Sete — O interrogatório
38 Capítulo Trinta e Oito — Encarando a dor
39 Capítulo Trinta e Nove — Recomeço em meio ao caos
40 Capítulo Quarenta — Alicerces de um novo caminho
41 Capítulo Quarenta e Um — O Recomeço que Veio com a Mão Estendida
42 Capítulo Quarenta e Dois — Sequelas de uma vida de abusos
43 Capítulo Quarenta e Três — Reencontros e Recomeços
44 Capítulo Quarenta e Quatro — O Início do Começo...
45 Capítulo Quarenta e Cinco – Tratando do Divórcio
46 Capítulo Quarenta e Seis — Almas Que se Encontram
47 Capítulo Quarenta e Sete — Momentos Agradáveis
48 Capítulo Quarenta e Oito — A sensibilidade dele...
49 Capítulo Quarenta e Nove — Visita Indesejável...
50 Capítulo Cinquenta — Braços que me protegem...
51 Capítulo Cinquenta e Um — Novos sentimentos e expectativas...
52 Capítulo Cinquenta e Dois — Mais decepções...
53 Capítulo Cinquenta e Três — Ligações que Entristece...
54 Capítulo cinquenta e Quatro — Mais momentos bons...
55 Capítulo Cinquenta e Cinco – Ouvindo o seu coração
56 Capítulo Cinquenta e Seis – Sensibilidade
57 Capítulo Cinquenta e Sete — Me descobrindo nele
58 Capítulo Cinquenta e Oito — Me encontrei nela
59 Capítulo Cinquenta e Nove — Nos tornamos um só
60 Capítulo Sessenta — Sendo inconveniente
61 Capítulo Sessenta e Um — Chantagem
62 Capítulo Sessenta e Dois — A Audiência
63 Capítulo Sessenta e Três — A Sentença
64 Capítulo Sessenta e Quatro — Ele vai reagir
65 Capítulo Sessenta e Cinco — Em Busca de Um Novo Lar
66 Capítulo Sessenta e Seis — Quero Justiça
67 Capítulo Sessenta e Sete — Surpresas Desagradáveis
68 Capítulo Sessenta e Oito — A Armadilha
69 Capítulo Sessenta e Nove — O Tiro Saiu Pela Culatrar
70 Capítulo Setenta — Não Vou Me Abater
71 Capítulo Setenta e Um — Um Mal-Entendido
72 Capítulo Setenta e Dois – Ser sincero com ela...
73 Capítulo Setenta e Três — Entre Pratos e Promessas
74 Capítulo Setenta e Quatro — O Peso do Que Ela Viu
75 Capítulo Setenta e Cinco — A Verdade Que Nos Salvou
76 Capítulo Setenta e Seis — Ardência e Promessa
77 Capítulo Setenta e Sete — Promessas Entre Lençóis
78 Capítulo Setenta e Oito — Recomeços e Promessas
79 Capítulo Setenta e Nove — Entre Provas e Proteção
80 Capítulo Oitenta — A Chegada e o Cerco
81 Capítulo Oitenta e Um — O Peso da Traição
82 Capítulo Oitenta e Dois — O Colapso
83 Capítulo Oitenta e Três — Cúmplices por Escolha
84 Capítulo Oitenta e Quatro — Entre Mãe e Filho
85 Capítulo Oitenta e Cinco — Primeiros Passos de Uma Nova Família
86 Capítulo Oitenta e Seis — Entre Feridas e Recomeços
87 Capítulo Oitenta e Sete — O Peso do Passado, o Espaço do Futuro
88 Capítulo Oitenta e Oito — A Última Tentativa de Controle
89 Capítulo Oitenta e Nove - O Dia em Que Enfrentei Tudo
90 Capítulo Noventa — O Fim Que Me Libertou
91 Capítulo Noventa e Um — O Que Fica Depois da Dor
92 Capítulo Noventa e Dois — Entre o que Fica e o que Parte
93 Capítulo Noventa e Três — Onde o Silêncio Vira Lar
94 Capítulo Noventa e Quatro — Entre Medos e Conquistas
95 Capítulo Noventa e Cinco — Entre Flores, Ameaças e Promessas
96 Capítulo Noventa e Seis — A Surpresa do Dominic
97 Capítulo Noventa e Sete — Ecos do Passado Narrado em terceira pessoa
98 Capítulo Noventa e Oito — Dívidas de Sangue
Capítulos

Atualizado até capítulo 98

1
Capítulo Um - Uma conquista
2
Capítulo Dois — David e o vexame
3
Capítulo Três — Mantendo o controle
4
Capítulo Quatro — O desejo por liberdade
5
Capítulo Cinco — A planta “feliz”
6
Capítulo Seis — Não dá mais...
7
Capítulo Sete — A inocência dos meu filhos
8
Capitulo Oito – Por eles e por mim
9
Capítulo Nove — Isso, nunca mais!
10
Capítulo Dez — A Última Porta
11
Capítulo Onze — Sinto cheiro de fumaça...
12
Capítulo Doze — Dando murro em ponta de faca...
13
Capítulo Treze — Me preparando para a tempestade...
14
Capítulo Quatorze — Minha fuga...
15
Capítulo Quinze — Minha irmã Jenny...
16
Capítulo Dezesseis — Nos braços da irmã...
17
Capítulo Dezessete — Vejo nuvens espessas...
18
Capítulo Dezoito — O Início da Tempestade
19
Capítulo Dezenove — Faltou chão sob os meus pés...
20
Capítulo Vinte — Vozes que me protegem
21
Capítulo Vinte e Um — O chilique do Brandon...
22
Capítulo Vinte e Dois — Decepções e Mudanças...
23
Capítulo Vinte e Três — Primeiras consequências...
24
Capítulo Vinte e Quatro — Primeiras consequências (continuação)
25
Capítulo Vinte e Cinco — As distorções sobre mim...
26
Capítulo Vinte e Seis — Novas oportunidades... meu recomeço
27
Capítulo Vinte e Sete — Novas oportunidades... meu recomeço
28
Capítulo Vinte e Oito — Enfrentando a tempestade...
29
Capítulo Vinte e Nove — O anjo que me segurou...
30
Capítulo Trinta — Voz pela verdade
31
Capítulo Trinta e Um — Visitas indesejáveis
32
Capítulo Trinta e Dois — Não tenho mais medo
33
Capítulo Trinta e Três — Abrindo o Verbo
34
Capítulo Trinta e Quatro — Enfrentando a Realidade Escondida
35
Capítulo Trinta e Cinco — Enfrentando a Realidade Escondida
36
Capítulo Trinta e Seis — Enfrentando a Realidade
37
Capítulo Trinta e Sete — O interrogatório
38
Capítulo Trinta e Oito — Encarando a dor
39
Capítulo Trinta e Nove — Recomeço em meio ao caos
40
Capítulo Quarenta — Alicerces de um novo caminho
41
Capítulo Quarenta e Um — O Recomeço que Veio com a Mão Estendida
42
Capítulo Quarenta e Dois — Sequelas de uma vida de abusos
43
Capítulo Quarenta e Três — Reencontros e Recomeços
44
Capítulo Quarenta e Quatro — O Início do Começo...
45
Capítulo Quarenta e Cinco – Tratando do Divórcio
46
Capítulo Quarenta e Seis — Almas Que se Encontram
47
Capítulo Quarenta e Sete — Momentos Agradáveis
48
Capítulo Quarenta e Oito — A sensibilidade dele...
49
Capítulo Quarenta e Nove — Visita Indesejável...
50
Capítulo Cinquenta — Braços que me protegem...
51
Capítulo Cinquenta e Um — Novos sentimentos e expectativas...
52
Capítulo Cinquenta e Dois — Mais decepções...
53
Capítulo Cinquenta e Três — Ligações que Entristece...
54
Capítulo cinquenta e Quatro — Mais momentos bons...
55
Capítulo Cinquenta e Cinco – Ouvindo o seu coração
56
Capítulo Cinquenta e Seis – Sensibilidade
57
Capítulo Cinquenta e Sete — Me descobrindo nele
58
Capítulo Cinquenta e Oito — Me encontrei nela
59
Capítulo Cinquenta e Nove — Nos tornamos um só
60
Capítulo Sessenta — Sendo inconveniente
61
Capítulo Sessenta e Um — Chantagem
62
Capítulo Sessenta e Dois — A Audiência
63
Capítulo Sessenta e Três — A Sentença
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Capítulo Sessenta e Quatro — Ele vai reagir
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Capítulo Sessenta e Cinco — Em Busca de Um Novo Lar
66
Capítulo Sessenta e Seis — Quero Justiça
67
Capítulo Sessenta e Sete — Surpresas Desagradáveis
68
Capítulo Sessenta e Oito — A Armadilha
69
Capítulo Sessenta e Nove — O Tiro Saiu Pela Culatrar
70
Capítulo Setenta — Não Vou Me Abater
71
Capítulo Setenta e Um — Um Mal-Entendido
72
Capítulo Setenta e Dois – Ser sincero com ela...
73
Capítulo Setenta e Três — Entre Pratos e Promessas
74
Capítulo Setenta e Quatro — O Peso do Que Ela Viu
75
Capítulo Setenta e Cinco — A Verdade Que Nos Salvou
76
Capítulo Setenta e Seis — Ardência e Promessa
77
Capítulo Setenta e Sete — Promessas Entre Lençóis
78
Capítulo Setenta e Oito — Recomeços e Promessas
79
Capítulo Setenta e Nove — Entre Provas e Proteção
80
Capítulo Oitenta — A Chegada e o Cerco
81
Capítulo Oitenta e Um — O Peso da Traição
82
Capítulo Oitenta e Dois — O Colapso
83
Capítulo Oitenta e Três — Cúmplices por Escolha
84
Capítulo Oitenta e Quatro — Entre Mãe e Filho
85
Capítulo Oitenta e Cinco — Primeiros Passos de Uma Nova Família
86
Capítulo Oitenta e Seis — Entre Feridas e Recomeços
87
Capítulo Oitenta e Sete — O Peso do Passado, o Espaço do Futuro
88
Capítulo Oitenta e Oito — A Última Tentativa de Controle
89
Capítulo Oitenta e Nove - O Dia em Que Enfrentei Tudo
90
Capítulo Noventa — O Fim Que Me Libertou
91
Capítulo Noventa e Um — O Que Fica Depois da Dor
92
Capítulo Noventa e Dois — Entre o que Fica e o que Parte
93
Capítulo Noventa e Três — Onde o Silêncio Vira Lar
94
Capítulo Noventa e Quatro — Entre Medos e Conquistas
95
Capítulo Noventa e Cinco — Entre Flores, Ameaças e Promessas
96
Capítulo Noventa e Seis — A Surpresa do Dominic
97
Capítulo Noventa e Sete — Ecos do Passado Narrado em terceira pessoa
98
Capítulo Noventa e Oito — Dívidas de Sangue

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