Terça-feira à noite. Apolo está sentado em sua escrivaninha, em meio a livros antigos de cálculo e cadernos organizados por matéria, quando resolve escrever algo no seu velho caderno de capa dura azul-marinho. Não era um diário propriamente dito, mas um espaço onde ele despejava pensamentos quando o silêncio da casa parecia mais alto que o comum.
Me chamo Apolo Maximiliano Alencar Lacerda. Tenho 32 anos vou fazer 33 anos em 18 de setembro. Sou professor de Matemática e Física no Colégio São Paulo, em Salvador. Mas não, não foi esse o sonho da minha vida. Pelo menos, não no início.
Apolo
Ele parou por um instante, olhou para o abajur aceso ao lado e sorriu fraco.
Nasci num vilarejo do interior da Bahia. Feira de Santana. Ruas sem nome, poeira nos chinelos e cheiro de sabão em pedra nas mãos da minha mãe. Apesar disso, não vivíamos na pobreza. Meus pais, Roberto Lacerda e Maria Cecília Alencar, eram batalhadores e fizeram fortuna com algo que nasceu do amor deles.
Apolo deixou a caneta correr.
Meu pai se apaixonou por minha mãe ainda adolescente. Ela era linda. Forte, criativa, cheia de ideias. Desde pequena desenhava joias em cadernos velhos. Nunca teve curso técnico, mas desenhava com alma. Juntos fundaram uma pequena oficina, que virou uma fábrica. A Joias Lacerda. No começo, eram pedras simples, alianças feitas à mão, anéis sob encomenda. Mas eles tinham talento, visão e coração. Transformavam metal e pedra em emoção. Com o tempo, vendiam para cidades vizinhas, depois para grandes lojas na Bahia e, por fim, para joalherias do Sudeste. Antes mesmo de eu casar com Clara, a fábrica já era um sucesso nacional.
Cada um de nós, os oito filhos, recebeu um conjunto de joias nomeado com o próprio nome. Não eram para uso comum, eram peças únicas, feitas com pedras que meus pais diziam ser a nossa 'alma em forma de brilho'.
A família, como dá pra perceber, sempre se formou cedo. Meus irmãos e irmãs encontraram seus parceiros ali pelos 20, 21 anos. Era assim no interior. E todos eles, cunhados e cunhadas, também receberam peças especiais, feitas pela fábrica — inclusive o primogênito da nova geração. Meu pai fez uma peça só para ele quando nasceu. Foi a primeira vez que vi meu pai chorar por causa de uma joia.
Apolo suspirou, e continuou.
Eu... fui o que fugiu das regalias dos meus pais. Quis estudar e sair de Feira de Santana. Sempre fui o filho do meio que ficava calado nos cantos, que lia mais do que falava. Quis ensinar. Mas também fui o que mais errou. Aos 19 anos, me apaixonei por Clara Sampaio Duarte. Ela tinha 17. Começamos a namorar ainda em Feira. Era uma tempestade. Inteligente, livre, cheia de opinião. A família nunca aceitou muito bem nosso relacionamento. Não por preconceito, mas porque Clara sonhava alto demais.
Lembro de um jantar. Ela ajudava minha mãe na cozinha quando mamãe perguntou como ela se via no futuro. Clara respondeu sem hesitar: queria ser famosa, atriz de novela, modelo, celebridade. E quando mamãe perguntou se ela queria filhos, Clara disse que não, que um filho estragaria o corpo dela. Mamãe ficou em silêncio. Mas sei que aquilo doeu. Apesar disso, acreditei que o amor bastava. Me formei, comecei a dar aulas ainda ali em Feira. Mesmo com a fábrica indo bem, mesmo com todas as possibilidades, escolhi ensinar. Clara nunca entendeu isso. Dizia que eu era covarde, que me escondia. Eu a acusava de fugir da realidade. E, no fundo, os dois estavam quebrados.
Casamos assim mesmo, por impulso. Mas minha mãe nunca lhe deu uma joia. Uma vez, Clara me perguntou o porquê. Eu menti. Disse que mamãe estava pensando no desenho. Mas a verdade era que ela não aceitou nosso casamento. E, talvez por orgulho, Clara nunca perguntou de novo. Ela engravidou. E a gente ficou feliz. Ia nascer uma menina. Sentíamos isso. Mas no quarto mês, ela perdeu o bebê. Aquilo... me destruiu. Nunca superei. Ser pai ainda é um sonho dolorido. Um ano depois, nos separamos. Dei a parte que ela exigiu e nunca mais tive notícias.
Vim pra Salvador com a ajuda do meu pai. Aluguei um apartamento no Horto Florestal. Dividi com Paula um tempo. Hoje moro sozinho. Sou conhecido como um dos melhores professores do Colégio São Paulo. Mas poucos sabem quem eu sou. E é assim que eu prefiro.
Ele hesitou, mas continuou.
Tem uma aluna... tem algo nela. Safira. Conheço desde pequena. Toda vez que eu passava perto da Educação Infantil, ela me olhava com curiosidade. Nunca foi de muita conversa. Nunca se aproximou. Mas não se precisa de palavras pra sentir presenças. Dou aula pra ela desde o sexto ano. Sempre respondia de forma cortante. Mas estudava. Tinha dedicação. Nunca foi brilhante, mas não desistia. Conversando com o professor Sérgio, entendi que ela não era de se abrir com facilidade com adultos. Mesmo assim, admirei sua coragem. Sua postura.
Agora, no primeiro ano do ensino médio, percebo algo mudando. Nela. Em mim. Uma presença que não me sai da cabeça. Talvez por carregar dor. Talvez por esconder segredos. E eu sei reconhecer um coração ferido quando vejo.
Apolo fechou o caderno com cuidado.
Ali, entre palavras caladas, estava seu segredo. Seu passado. Sua saudade. E, talvez, o início de algo que ele não queria nomear.
Mas que já começava a bater forte demais.
Apolo fechou o caderno com um estalo leve e recostou-se na cadeira. O abajur jogava uma luz amarelada sobre a escrivaninha, destacando as marcas de caneta em seus dedos. Quando respirou fundo, sentiu o perfume doce invadindo o espaço antes mesmo de ouvir a voz.
— Escrevendo sobre mim, Apolo? — Fernanda falou baixinho, colando os lábios em sua nuca.
Apolo se sobressaltou.
— Fernanda… eu pensei que você já estivesse dormindo.
Fernanda
Ela riu de canto, deslizando as mãos pelos ombros dele.
— Dormir? Com essa chuva grossa batendo na janela e você sozinho aqui, todo sério, mordendo a caneta? Nem pensar.
Ele se virou devagar, os olhos estreitos.
— Eu disse que você podia dormir aqui por causa da chuva forte. Mas não que viesse até o meu escritório.
Fernanda inclinou a cabeça, maliciosa.
— Ah, Apolo… sempre tão cheio de regras. Você me deixa no quarto de hóspedes, mas sabe que eu não vou ficar lá quietinha. — A voz dela desceu em um sussurro. — Você pode enganar muita gente, mas eu sei que sente falta de calor.
Apolo desviou o olhar, tentando se manter firme.
— Não é tão simples.
Ela sorriu, escorando-se na mesa, a centímetros dele.
— É simples sim. Você quer… eu quero. O resto é desculpa.
Ele passou a mão pelo rosto, nervoso, mas o corpo já começava a reagir.
— Fernanda… eu não sou o mesmo depois da minha separação com a Clara. Eu não sou mais de afeto.
Fernanda arqueou uma sobrancelha, provocativa.
— Ótimo. Eu não vim aqui buscar afeto. Vim buscar você. — E sem esperar resposta, sentou-se no colo dele, de frente, as pernas encaixando de leve nas laterais. — Sente só…
Apolo travou a respiração, as mãos pairando sem saber se empurrava ou puxava.
— Você sabe que tá passando dos limites.
Ela mordeu o lábio, aproximando-se do ouvido dele.
— E você sabe que adora quando eu passo. E pelo visto você está gostando!
Apolo cerrou os olhos, sentindo a pele arrepiar inteira.
— Eu não estou gostando.
Fernanda coloca a mão por dentro da bermuda dele e percebe que ele está de pau duro.— Não é isso que sua rola está dizendo.
Apolo sem reação tenta falar alguma coisa. — Fernanda…
— Shhh… — ela interrompeu, roçando os lábios no pescoço dele. — Fica quieto e sente.
Ele tentou resistir, mas quando Fernanda puxou seu rosto, beijando sua boca e com a mão no seu pau, o mundo pareceu estalar. Foi um beijo faminto, quente, cheio de língua e urgência. Apolo agarrou sua cintura sem perceber, puxando-a contra si.
— Você é fogo… — murmurou entre beijos, já sem fôlego.
— E você é quem me acende — ela respondeu, sorrindo maliciosa.
As mãos de Fernanda deslizavam por dentro da camisa dele, explorando cada músculo. Ele arfava, tentando manter o controle.
— Você sabe que eu não sou de carinho…
Ela riu baixinho, mordendo o lábio.
— Quem falou em carinho? Eu quero você bruto, do jeito que é.
Isso bastou para quebrar qualquer resistência. Apolo a puxou com força, fazendo a cadeira ranger, e a beijou como se quisesse devorá-la inteira. Os livros quase caíram da mesa quando ele a apoiou contra a escrivaninha.
— Eu devia mandar você pro quarto agora mesmo… — disse com a voz rouca.
— Então manda… se tiver coragem de me soltar. — Fernanda o olhava com desafio, os olhos brilhando.
Ele sorriu torto, excitado, as mãos firmes na cintura dela.
— Você me deixa louco.
— Eu vim pra isso — ela respondeu, arqueando o corpo contra o dele. — Me mostra o quanto, professor.
O beijo voltou, ainda mais urgente. As respirações se misturavam, gemidos baixos escapavam, e o escritório — antes silencioso e cheio de lembranças — virou palco de uma chama que nenhum dos dois quis apagar.
Então Apolo colocou Fernanda em cima da escrivaninha e começou a descer os beijos, ele tirou a blusa que ela está e descobriu que ela estava nua por debaixo.
Apolo questionou. — Você estava nua esse tempo todo?
Fernanda, responde sendo bem provocativa.— Estava sim, e até parece que você não gostou.
Apolo então continua de onde parou, começa a chupar e mordiscar os seios dela, tirando gemidos sinceros dela. Apolo vai descendo gradualmente e chega perto da buc*** dela e começa a chupar com gosto e focando no clitóris dela.
Fernanda se segura firme na escrivaninha. — Aim Apolo, chupa minha buc***!
Apolo continua chupando ela, então ele coloca dois dedos dentro dela e começa a movimentar muito rápido fazendo Fernanda gemer de desespero. Assim que a Fernanda goza ele chupa todo mel dela, então ele tira ela de décima da escrivaninha e ela começa a chupar o pau dele com vontade.
Apolo não costuma gemer quando alguma mulher está chupando ele e o mesmo acontece com a Fernanda, ele pensa que ela não chupa muito bem, mas se conforma. Para ela não perceber que ele não está se agradando muito, ele levantar ela coloca ela de costas pega uma camisa, colocar e logo em seguida começar a f*der ela com bastante força.
Em quanto isso ele bate na bunda dela e puxa seus cabelos loiros, não demora muito ela goza.
Fernanda sem saber como perguntar, pergunta para Apolo. — Apolo, posso te pedir uma coisa?
Apolo ainda ali de pau duro. — Pode sim, sobre o que se trata?
Fernanda sem graça fala. — Porque você não come o meu c*?
Apolo sem entender direito. — Porque você quer que eu coma seu c*? Eu nunca quis isso e já deixei bem claro.
Eu apenas pensei que você pudesse ter mudado de ideia. — Ela fala de cabeça baixa.
Apolo responder frio e já sem clima. — Mas pensou erado. — Ele sai de perto dela.
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Atualizado até capítulo 31
Comments
Tsubasa Oozora
Que história incrível! 😍
2025-09-01
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