Capítulo 05 • Mason Middleton

Amy Williams receberia a punição que merecia.

Não apenas porque acreditava que poderia me manipular e sair impune. Mas também por me transformar em um maldito viciado quando se referia à sua boca e boceta apertada. Não passei horas trancado em um maldito avião para chegar aqui e deixar que essa garota me desestabilizasse.

Seus gemidos lutaram para escapar de nossas bocas enquanto ela se entregava a um agarrar selvagem que a excitava mais do que a assustava.

Furioso com suas brincadeiras e teimosia, eu a mantive parada. A mão firme em sua nuca deslizou por sua cabeleira escura, obrigando-a a me encarar durante a disputa de línguas molhadas e desejos obscenos. Punir Amy me proporcionava um prazer doentio.

Principalmente porque sabia que a ninfeta gostava.

Amy não era apenas excêntrica na maneira como levava sua vida, mas também no quarto. Ávida, exigente. Senhora incansável do próprio deleite.

Com a mão firmemente segurando sua nuca e parte do couro cabeludo, afastei minha boca daqueles lábios vermelhos, agora melados pelo nosso beijo, e voltei a encará-la.

Quem nos visse naquele instante jamais pensaria que o homem em pé na calçada era Mason Middleton ou que a jovem de aparência tão inocente era uma atriz iniciando sua carreira em um meio extremamente competitivo.

A verdade é que os títulos não importavam para nenhum de nós.

Não se estávamos despidos.

Chupei o resto do beijo doce da minha boca e reconheci o sabor da bala de morango preferida de Amy. Balas que podiam ser achadas espalhadas por toda a minha cobertura ou deixadas em suas bolsas e mochilas.

— Você me observa como se baseando-se em que não sabe como agir comigo, Sr. Middleton — sussurrou contra minha boca, e a leve careta que fez destacou seus traços marcantes e sedutores.

Amy tinha sobrancelhas e lábios grossos, olhos azuis impressionantes e um rosto oval e delicado. Quando estava com o rosto limpo de qualquer maquiagem, parecia ter um ou dois anos a menos do que seus vinte anos.

A pressão exercida pelos meus dedos, grandes e ásperos, comprimiram as bochechas rosadas pelo frio, assim como os lábios carnudos e mordidos de Amy, que ainda estavam molhados. Quentes do beijo que ativou meu lado mais hostil e controlador.

Um simples toque, um cheiro ou olhar dessa garota me fazia perder o controle.

— Espero que esteja satisfeita. — Minha voz soou horrenda e autoritária.

O beijo me feriu internamente, porém não diminuiu a raiva ou o ciúme que senti ao ver Bruno a acariciando. Ao contrário. Ficou ainda mais determinado a mostrar a Amy que ela lhe pertencia.

— De forma alguma. Mason, estou muito irritada. Não te vejo ou falo com você há dias… e, quando decide aparecer, age como um Neandertal! — gritou, nervosa. — E, apenas para que saiba, digníssimo Sr. Middleton, só ficarei satisfeita quando você me der atenção… e me fizer gozar — a descarada deixou claro, sem vergonha alguma naquele rosto bonito.

O que me levou a agarrá-la pelo braço, sem querer feri-la, mas determinado a levá-la até o carro. Se Amy queria me surpreender e deixar atordoado, que o fizesse quando estivéssemos sozinhos. Quando nada nem ninguém poderia me impedir de tomá-la à minha maneira, sem pudor ou discrição.

Estaríamos protegidos dentro do carro, e Amy obteria o que solicitava. Roger, à espreita, abriu a porta e, enquanto esperava que ela entrasse, observei-a assoprar a franja que caía sobre a sobrancelha. Uma franja que descobri ser ela quem a cortava.

— Não está reta — comentou em uma ocasião, ao observá-la sobre a bancada da área que Amy chamava de banheiro, segurando uma pequena tesoura com suas unhas frequentemente pintadas de preto ou vermelho.

— Não me importa. Nada nessa droga de vida é simples, Sr. Middleton. Ademais... — Ela me olhou pelo reflexo. O vapor do seu hálito, sempre tão quente, embaçou o espelho. — Com esse corte, estou economizando pelo menos 20 dólares.

Cresci consciente Poucos tinham muito, enquanto muitos tinham apenas o necessário para sobreviver. Verdade. Acontece que nunca precisei conviver tão intimamente com alguém que, ao final de cada mês, mal possuía dez dólares na carteira. Não depois de ter que arcar com o aluguel, supermercado e o essencial para viver em uma cidade como Nova Iorque.

Além disso, Amy era um caos com suas finanças.

— Se dinheiro é o problema… — Fiquei surpreso ao vê-la lançar uma esponja em formato de pato, que ela já havia usado para me esfregar uma vez, contra o meu terno impecável, que valia facilmente o preço de todos os seus móveis antigos.

— Enfie seu dinheiro no rabo, Sr. Middleton. Você não está aqui por causa dele.

Para ser sincero, se eu tivesse a opção, nós nem estaríamos no território dela. Porém, Amy era a criatura mais obstinada do mundo e conseguiu me persuadir a passar várias noites em seu pequeno apartamento.

As visitas ao território de Amy ocorreram no início, antes de eu demonstrar a ela que o sexo na minha cama poderia ser muito mais prazeroso. A quem eu estava iludindo? Até o piso de mármore da cobertura nos pareceria mais confortável.

Enquanto estávamos sentados lado a lado no Bentley, notei Amy descalçar os tênis que estava usando e massagear os pés, como se estivessem doloridos. Quando ela esticou os dedos, um estalo alto foi ouvido, e a expressão de dor em seu rosto fez com que eu assumisse a tarefa.

— Estenda-me o seu pé, minha menina. Permita-me fazer isso.

Amy me olhou com desconfiança.

— Eu ainda estou irritada com você — confessou, mas não fez nada para me impedir de agarrá-la pelo tornozelo e colocar um de seus pés sobre minha coxa.

— Eu sei que está. — Apertei o ossinho lateral do pé, e o toque áspero dos meus dedos foi suficiente para fazer Amy fechar os olhos e gemer baixinho.

Parece que ela não estava apenas negligenciando a alimentação; as noites de festa com os amigos e a rotina cansativa de ensaios estavam esgotando sua energia. E a impedindo de zelar por si mesma. Havia olheiras profundas sob seus olhos, mas isso não diminuía sua beleza nem o encanto que me causava.

Ver ela assim, tão vulnerável e exausta, me deixava em alerta. E, por Deus, eu não conseguia recordar a última vez em que me preocupei mais com alguém do que com as minhas próprias demandas.

— Você aparenta estar mais magra, tem se alimentado bem?

Amy abriu os olhos novamente, surpresa com a indagação.

— Não muito — admitiu. — Sem você aqui, eu me esqueço de tudo. — Seu sorriso foi trapaceiro. Atraente por ser tão ingênuo. Porém, seu único propósito foi me distrair. O que não se concretizou.

— Apenas não se esqueça de sair com seus amigos, combinado? Ou de deixar Bruno tocá-la. O que mais você tem esquecido de fazer enquanto estou ausente, Amy? De quem é?

A expressão em seu rosto se fechou, e a descarada ainda tentou puxar o pé da minha perna, mas não deixei, segurando-a pelo tornozelo.

— Novamente com isso? Mason, estou exausta de discutir pelo mesmo motivo. A cada viagem que faz, você retorna com esse péssimo humor… sempre insinuando coisas que não são verdade…

— Você está afirmando que não saiu?

Amy respirou profundamente, mordendo o maldito lábio saboroso.

— Eu saí — confessou, sem querer entrar em discussão. — Mas você já sabe disso. O que me aborrece é a impressão de que você não confia em mim, como se, ao viajar, eu fosse me jogar nos braços do primeiro homem que encontrasse!

— Não me preocupo com todos os homens, Amy, apenas com Bruno. Vocês estiveram juntos por mais de um ano, caramba! Como espera que eu responda à persistência dele em te seguir?

Amy balançou a cabeça.

— Que parte do eu sou sua e estou com você, ainda não entendeu, Mason? — perguntou, ferida. — E droga, antes mesmo de eu te conhecer, Bruno e eu já havíamos terminado. Portanto, Sr. Middleton, se não quiser arruinar nossa noite, pare imediatamente.

Amy afastou-se com raiva, puxando a perna. Decidi ignorar sua explosão, pois não queria estragar nossa noite. Por isso, acionei o botão e pedi a Roger que nos deixasse a sós. Ele ouviria sua música na frente, enquanto Amy viria para o meu colo.

— Venha cá, minha menina.

— Não me chame assim, tudo bem? Você só faz isso quando tem consciência de que está em apuros...

— Não sou eu que estou em problemas, Amy. É você mesmo. Agora vamos, venha para o meu colo. — Bati duas vezes na minha coxa, um gesto habitual que ela entendia perfeitamente. — Agora.

— Dê-me um bom motivo. — Cruzou os braços em frente ao corpo, coberto por outro de seus moletons enormes. — Porque, de onde estou, a impressão que tenho é a de que você não merece… Bruno e eu trabalhamos juntos. E apesar de ele ter me decepcionado, nós formamos uma equipe naquele palco.

— Não é o que acontece no palco que me irrita, Amy. E você está ciente disso. O que tem me perturbado são essas malditas fotos em que ele te marca e os comentários que elas recebem...

Amy retomou a respiração profunda, fazendo com que os fios de sua franja balançassem. Era assim que a menina agia quando ficava nervosa. Ou prestes a fazer uma escolha significativa.

— Sabe de uma coisa? — Amy sentou-se repentinamente e de forma decidida no meu colo. Seus dedos se entrelaçaram ao meu pescoço, forçando-me a encará-la. — Eu devo ser louca. — Ouvi-a sussurrar. — Odeio o seu ciúme, mas também morro de tesão quando fica assim, Sr. Middleton. Fora de mim. — Minhas narinas se alargaram devido ao desejo voraz que senti, assim como os músculos da minha coxa, que se contraíram de maneira rígida. — Então, por que não aproveita isso a seu favor e se concentra em mim?

Apesar das várias camadas de roupas que nos separavam, eu a senti quente em sua boceta.

— Perde a paciência comigo, Mason?

— Deixe de me provocar, Amy. Você está se envolvendo em uma situação bastante arriscada...

— Somos apenas um jogo?

Sacudi a cabeça negativamente, pois não éramos um jogo. Somente duas pessoas estavam envolvidas o suficiente para pensar com clareza. Por isso, eu a silenciei com um beijo rude, fazendo-a engolir cada gota da minha loucura.

Amy entreabriu os lábios carnudos, doces como um pêssego, e deixou-se ser devorada. Virada do lado avesso. Minhas mãos percorreram seu rosto, segurando-a com firmeza enquanto meus dedos deslizavam até sua cintura incrivelmente fina, oculta sob o enorme moletom.

Estava quente ali, e sua pele queimava. E a suavidade arrepiada que experimentei fez com que eu a puxasse para mais perto. E pressionar a boceta quente contra o meu pau, que ficou duro no momento em que a boca dela se abriu e nossas línguas se encontraram. Úmidas e repletas de desejo.

Dominado pela maldita necessidade, meti a mão dentro da calça de ginástica dela e a toquei por cima da calcinha. Seu clitóris estava inchado, e ao apenas passar meu dedo por sua fenda, ela soluçou contra minha boca. Ofegar e respirar.

Aprofundei-me, enfiando o maldito pedaço de tecido dentro dela junto com meus dedos. Não levou muito tempo para que ela ficasse melada de sua excitação, ou para que a calcinha fosse deslocada e desconsiderada. Desta vez, penetrei profundamente com dois, três, quatro dedos.

Amy fechou os olhos, sem conseguir respirar de forma regular, e pressionou uma coxa grossa contra a outra. Apertando meu pulso entre elas.

— Não as feche, minha menina. Eu as quero sempre abertas.

— Só para você — gemeu contra minha boca. — Mas apenas… quando merecer. — Amy endireitou o corpo e teria se afastado se eu não a tivesse impedido, envolvendo um dos braços em sua cintura e a mantendo exatamente onde estava.

— Agora é a hora em que você diz que eu não mereço? — grunhi de forma áspera, observando-a negar e espalhar sua densa e escura cabeleira sobre nós dois.

O aroma do seu xampu, o sabor da sua boca... Tudo nela era doce e revigorante, como uma manhã de domingo ensolarada. E se os seus olhos eram como o céu azul, a sua boca… era o meu pequeno e suculento paraíso particular.

— Não, senhor. Middleton, agora é a hora de você cuidar de mim. — A atrevida espalhou os dedos pelos meus cabelos castanhos e, em seguida, traçou um deles ao longo da linha reta do meu nariz, contornando todo o meu maxilar coberto pela barba áspera. Em seguida, ela esfregou o rosto nesse local.

Como um gatinho pedindo carinho. Porra, além de jovem demais, Amy era uma bagunça. E eu percebi desde o começo que, por trás da aparência independente e cativante, havia apenas uma garota lutando para sobreviver. Ajudar financeiramente não seria um problema, ao contrário, tornaria a vida dela mais fácil, mas sua recusa sempre me fazia recuar.

Sem dinheiro de mesada. Ou um novo apartamento em uma área mais segura. Até um automóvel. Eu concederia o que essa garota desejasse. Só que ela não queria nada, refleti, percebendo-a pulsar entre as pernas.

Toda a ganância de sua boceta exigiu por atenção. Então, penetrei os dedos mais fundo, esticando-a por dentro, enquanto Amy praticamente montava minha mão. O corpo pequeno se esfregou contra o meu punho, de maneira voraz e ansiosa.

A garota pingou tesão, e seu cheiro e fluidos se espalharam pelo meio de suas coxas brancas e sardentas, alcançando o punho da minha camisa.

— Diga que sentiu minha falta — pediu-me sussurrando. E o toque dos lábios quentes dela na minha orelha endureceu até mesmo o meu sangue. — Diga, Mason, que sou a única mulher que te provoca isso…

— Você é e sabe disso, porra. — A desgraçada sorriu ao negar, movendo a cabeça de um lado para o outro enquanto apertava meus dedos dentro dela.

— Tudo o que tenho conhecimento, Sr. Middleton, é que sou sua de corpo, boceta… e alma. Sou tão sua que perdi a capacidade de ser minha. Mason, estou confusa. Tão apavorada...

— Não fique — grunhi, e continue beijando-a até que seu prazer explodisse intenso em meus dedos, sem me importar com mais nada.

Nem mesmo considerando que não estamos totalmente sozinhos.

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1 Capítulo 01 • Mason Middleton
2 Capítulo 02 • Amy Williams
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