Entre Ciúmes e Desejos

Entre Ciúmes e Desejos

1

A escola inteira parecia se mover em torno dele.

Leon, o alfa mais popular do segundo ano, passava pelos corredores como se fosse dono do mundo. Alto, corpo atlético, o uniforme do colégio justo nos braços musculosos e os olhos escuros sempre semicerrados, com aquele ar de perigo e provocação que fazia metade da escola suspirar.

No braço dele, como sempre, estava Helena, a garota beta mais bonita do colégio. Alta, cabelos lisos, unhas feitas, sorriso calculado. Oficialmente, eram o casal perfeito. Helena sabia disso. E Leon também.

Mas naquele dia, enquanto caminhavam em direção à sala, os olhos do alfa escorregaram discretamente para alguém mais à frente...

Theo.

O ômega mais fofinho e desejado da escola. Baixinho, pele clara, cabelo platinado um pouco ondulado, os olhos grandes como os de um coelho assustado. Sempre usava meias até o joelho, gravatinha solta no pescoço e um brilho doce no rosto que confundia todos — exceto Leon.

Porque Leon sabia o que havia por baixo daquela aparência meiga.

Theo era seu amante.

Seu segredo mais perigoso.

E naquela manhã, Theo não parecia nada inocente.

Ele estava encostado no bebedouro, chupando um pirulito vermelho com a língua passando lenta demais pela bala, como se soubesse exatamente o que aquilo causava. Os olhinhos encontraram os de Leon por menos de dois segundos... mas foram dois segundos suficientes pra incendiar algo por dentro do alfa.

E então Theo virou de costas, rebolando levemente enquanto caminhava para a sala.

Leon quase rosnou.

As aulas começaram. A professora de história falava sobre guerras antigas, mas Leon não conseguia prestar atenção. Theo estava duas fileiras à frente, e mexia no cabelo de um jeito displicente. A nuca do ômega exposta, o cheiro doce demais… intoxicante. Leon sentia o cio se acender mesmo fora de época.

Helena segurava sua mão em cima da mesa, mas ele mal sentia.

Quando o sinal do intervalo tocou, Theo saiu rápido. Não sem antes deixar cair — de propósito — um papel dobrado ao lado da mochila de Leon.

O alfa pegou. E leu.

“Banheiro do terceiro andar. Agora.”

Leon entrou no banheiro vazio, a porta batendo atrás dele com força.

— Achei que ia demorar — veio a voz doce de Theo, saindo de uma das cabines.

Mas ele não estava usando o uniforme por completo. A camisa estava desabotoada, a gravata solta. O peito exposto, arfando levemente, e os olhos brilhando como se estivesse em brasa.

Leon trancou a porta e caminhou até ele, rápido, como um predador.

— Você tá pedindo pra eu te marcar aqui mesmo, é isso?

Theo deu um sorrisinho.

— Não vai ter coragem. Vai correr pra Helena quando eu começar a gemer?

Leon agarrou o ômega pela cintura e o prensou contra a parede da cabine, a respiração pesada, a boca colada ao pescoço alheio.

— Você me provoca assim... e ainda acha que vou pegar leve?

Theo soltou um gemido curto quando Leon puxou sua gravata com força, prendendo seus braços acima da cabeça.

— Então me mostra o quanto você quer esconder esse nosso segredo — Theo sussurrou, mordendo o lábio inferior.

Leon mordeu o pescoço do ômega, deixando marcas roxas visíveis, enquanto suas mãos desciam pelo corpo dele, segurando firme suas coxas.

— Você é só meu, Theo. Meu brinquedo escondido. — O alfa rosnou, e empurrou as pernas do ômega para o lado, com brutalidade controlada.

Theo arfava, os olhos marejando de prazer. Suas mãos ainda presas pela gravata, o corpo rendido.

A calça uniforme dele foi abaixada com um puxão, e em segundos, o som abafado de suspiros e estalos ecoava pela cabine. Theo se contorcia, gemendo o nome de Leon baixinho, enquanto o alfa o preenchia fundo, possessivo, como se quisesse deixá-lo marcado por dentro também.

— Mais... mais... — o ômega sussurrava, e Leon obedeceu.

A marca da cintura, as costas suadas coladas na parede, o cheiro deles se misturando, enchendo o banheiro. Tudo era errado. Se fossem pegos, estariam ferrados. Mas o risco só deixava mais quente.

Quando saíram, dez minutos depois, Theo ajeitava os cabelos, as bochechas vermelhas demais. Leon passou direto por ele no corredor, voltando ao lado de Helena.

Mas Theo sorriu sozinho.

Porque aquela noite... era dele.

Ele ia dormir com a marca do alfa mais desejado do colégio ainda latejando entre as pernas.

E isso era só o começo.

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