O corredor da biblioteca parecia deserto, o silêncio quebrado apenas pelo som abafado dos passos de Theo. O corpo do ômega tremia levemente por baixo do uniforme apertado, e um segredo ardente pulsava em sua intimidade: o pequeno plug vibratório, escondido e já ligado, enviava ondas suaves de prazer que ameaçavam descontrolar seu autocontrole.
Theo se esforçava para manter a postura. Precisava ficar calmo, precisava evitar que o desejo crescesse mais do que podia suportar. Mas tudo parecia conspirar contra ele. O cheiro intenso do próprio cio começava a se espalhar, atraindo olhares — e um em especial.
Aproximou-se, com passos lentos e seguros, o alfa que há dias lançava olhares perigosos para o ômega. Alto, com ombros largos e um sorriso predador, o garoto cruzou os braços, encostando-se à estante próxima e observando Theo com olhos que brilhavam com uma intenção clara.
“Você tá diferente, Theo,” disse ele, com voz grave e baixa, quase um sussurro. “Tá com cheiro forte. Não tá achando difícil se controlar, né?”
Theo engoliu em seco, a vibração no plug aumentando levemente, e tentou afastar a tensão que crescia em seu peito. Mas era inútil.
O alfa avançou, a distância entre eles encurtando até que suas mãos firmes seguraram a cintura fina de Theo. O ômega arfou, o corpo gelando ao mesmo tempo em que queimava sob o toque.
“Deixa eu cuidar de você,” sussurrou o alfa, roçando o rosto no pescoço de Theo. Suas mãos deslizaram por baixo do uniforme, passando por baixo do short e explorando a pele delicada, sentindo o calor e a umidade crescente.
Theo tentou resistir, mas o corpo já não era mais só dele. O prazer do plug, o toque do alfa, a marca quente do outro lado — tudo se misturava em uma confusão deliciosa e assustadora.
Quando as mãos do alfa tentaram ir mais longe, os olhos de Theo se arregalaram de medo e desejo ao mesmo tempo. Ele queria resistir, mas o cio estava ganhando força e a sensação do brinquedo vibrando dentro dele tornava tudo mais intenso.
Foi nesse momento que a porta da biblioteca se abriu com força, e Leon apareceu, os olhos brilhando de fúria.
“Solta ele.” A voz de Leon era baixa, ameaçadora, cheia de possessividade. “Ele é meu.”
O alfa rival virou-se para encará-lo, mas Leon avançou como uma fera, empurrando-o contra a parede da estante. “Se encostar no Theo de novo, vai se arrepender.”
Leon segurou firme o rival pela gola da camisa, o olhar duro e sem medo. O corredor ficou pesado com a tensão dos três.
Theo, ainda ofegante, sentiu o alívio de ver Leon ali, seu protetor. O cio estava quase insuportável, e a presença do alfa marcado era o que ele precisava.
Leon virou-se para o ômega, puxando-o para perto com um braço forte.
“Você vai comigo,” murmurou Leon, “pra um lugar onde ninguém vai atrapalhar.”
Levando Theo pela mão, Leon saiu da biblioteca, trancando a porta atrás de si.
Na sala dos professores vazia, o ambiente escuro os envolveu. Leon fechou a porta com um estalo e puxou Theo para perto da mesa.
Sem perder tempo, Leon desabotoou a camisa de Theo, expondo o corpo quente e ainda marcado pelo plug vibratório que, agora, aumentava a intensidade das vibrações.
Leon sorriu, aproximando o rosto do pescoço do ômega. “Você gosta de ser meu brinquedo, não é?”
Theo gemeu baixinho, entregando-se completamente ao alfa. Leon mexeu no controle do brinquedo, aumentando a potência, e a expressão de Theo mudou instantaneamente — a mistura de prazer e necessidade era clara.
A cena que se seguiu foi de pura possessividade: Leon dominando Theo, usando o brinquedinho para controlar cada gemido, cada tremor do corpo do ômega, enquanto sua voz rouca sussurrava palavras de posse e desejo.
Horas depois, exaustos e entrelaçados, Leon e Theo sabiam que a batalha pelo ômega estava apenas começando — e que o novo alfa não desistiria tão fácil.
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