Narração: Isabella
Passei o resto da tarde trancada naquele quarto, sozinha. Mas não em paz.
O toque dele ainda queimava na minha pele. A lembrança do seu corpo dentro do meu, das palavras sujas sussurradas no meu ouvido, da forma como ele me desmontou com um simples olhar… tudo girava na minha mente como uma maldita droga.
Odiar Dante Ricci era fácil. Difícil era odiar o que ele despertava em mim.
A porta rangeu. Ele entrou.
Dessa vez sem terno. Usava apenas uma calça jeans escura e uma camiseta preta justa que revelava os músculos fortes dos braços e o peito definido. Os cabelos molhados caíam levemente na testa, e ele ainda secava as mãos com uma toalha. Devia ter acabado de sair do banho.
Meu corpo respondeu antes da lógica.
Ele trancou a porta com um estalo seco e me encarou como um animal cercando sua presa.
— Você me quer, Isabella? — a voz veio baixa, rouca, direta.
Senti a pele arrepiar.
— Não. — menti, respirando fundo.
— Mentirosa. — Ele veio até mim devagar. — Cada parte do teu corpo grita sim.
— Você é o inimigo.
— Sou. Mas você está molhada por mim mesmo assim.
Aquilo foi longe demais. Eu avancei. Tentei empurrá-lo.
Ele segurou meus pulsos e me virou contra a parede com facilidade, colando o corpo ao meu. Sua boca estava perto da minha orelha.
— Quer me bater? Então bate. Mas você só vai estar procurando uma desculpa pra eu te comer de novo.
Mordi o lábio, lutando contra o desejo. Mas já era tarde.
Virei o rosto e o beijei. Feroz. Faminta. Desesperada.
Ele respondeu com força, invadindo minha boca como se quisesse dominar até meu ar. Enquanto me beijava, empurrou minha perna entre as dele, pressionando minha intimidade contra sua coxa. Eu gemei alto, sem controle.
Dante me puxou pela cintura e me levantou com facilidade. Me jogou na cama e subiu por cima, prendendo meus pulsos acima da cabeça.
— Hoje eu não vou ter pressa. — murmurou.
Começou a beijar meu pescoço, descendo lentamente. Mordia de leve, lambia, chupava. Meu corpo tremia sob o dele.
— Cada pedaço seu vai lembrar de mim amanhã — disse, com a boca roçando entre meus seios.
Rasgou minha blusa com um puxão e arrancou minha calcinha como se fosse papel. Me senti nua, vulnerável… completamente exposta. E ainda assim, mais viva do que nunca.
Ele deslizou a língua até meu ventre, parando logo abaixo.
— Abre pra mim.
Minha respiração travou. Abri as pernas, sem pensar. Ele sorriu, satisfeito, e mergulhou.
Sua língua me tocou com precisão, firmeza e malícia. Circulava meu clitóris com movimentos lentos, alternando com sugadas que faziam meu corpo se arquear. Eu agarrei os lençóis, gemendo alto.
— Porra, Dante… — sussurrei, quase chorando de prazer.
Ele não parou. Me devorou como se estivesse faminto, como se meu prazer fosse a única coisa no mundo. Quando enfiou dois dedos dentro de mim e curvou, acertando aquele ponto perfeito, eu gritei.
— Isso… não para… não para…
Gozei com força, tremendo inteira. Mas ele não parou. Me chupou até eu gozar de novo, e de novo.
Quando meu corpo não aguentava mais, ele subiu por cima de mim, tirou a calça com pressa e me penetrou de uma vez.
Meu grito foi abafado pelo beijo. Ele estava mais duro do que antes, e me preenchia por completo.
— Isso, Isabella… — Ele gemia no meu ouvido enquanto estocava fundo e firme. — Sua boceta foi feita pra mim.
— Sim... — Eu gemia de volta, sem pudor, sem medo.
Ele segurou minhas coxas, me virou de bruços e me puxou de quatro. Bateu uma vez na minha bunda com força e me penetrou de novo, brutal.
— Vai gozar de novo? — perguntou.
— Sim, porra! Vai, não para!
A cama batia contra a parede, nossos corpos em choque, suados, insaciáveis. Quando ele enfiou a mão entre minhas pernas e esfregou meu clitóris, eu gozei com um grito estrangulado, colapsando.
Dante veio logo depois, com um gemido grave e rouco, enterrado até o fim dentro de mim.
Caímos na cama, exaustos, entrelaçados, sem forças pra falar. Só o som da respiração pesada preenchia o quarto.
Minutos depois, ele beijou meu ombro.
— Amanhã as coisas vão mudar. O mundo lá fora vai tentar te arrancar de mim.
Virei o rosto pra ele.
— Eu ainda sou uma Moretti.
— E eu sou um Ricci. Mas no quarto… você é só minha.
Continua…
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Atualizado até capítulo 24
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