Sob o Terno do Inimigo
O som dos saltos ecoava pelo mármore do salão. Eu odiava usar salto, mas meu pai insistia. “Você é uma Moretti. Mantenha a postura.” Postura. Aparência. Controle. Tudo o que ele sempre quis de mim. Tudo o que eu nunca fui.
A festa de negócios da família estava lotada de homens engravatados, com olhares frios e sorrisos falsos. Mafiosos disfarçados de empresários de sucesso. Era sempre assim. Eu fazia o papel da filha obediente, linda, calada. A boneca de porcelana que ele exibia com orgulho, mas nunca deixava sair da prateleira.
Me esgueirei para a sacada, tentando escapar da fumaça dos charutos e do cheiro de uísque caro. Precisava de ar. A brisa da noite me deu um leve alívio, até sentir aquele arrepio na nuca. Não era o vento.
Quando me virei, ele já estava ali.
Alto. Terno preto ajustado ao corpo atlético. O rosto meio oculto pela sombra, mas os olhos... olhos como lâminas afiadas. Frio, perigoso. E, de alguma forma, absurdamente sexy.
— Isabella Moretti. — A voz dele era grave, firme. Meu nome saiu da boca dele como uma ameaça... ou uma promessa.
— Quem é você? — perguntei, mantendo o que restava da minha pose.
Ele sorriu, mas era um sorriso cruel. Um aviso.
— Você vai descobrir.
Antes que eu pudesse gritar, ele me prensou contra a parede. Rápido demais. Profissional demais. Um lenço com cheiro adocicado cobriu meu rosto. Lutei, chutei, tentei morder. Inútil. Meus olhos pesaram. O mundo girou. E a escuridão me engoliu.
Acordei com um sol fraco atravessando as janelas sujas. Um quarto desconhecido, simples demais para alguém como eu. Sem câmeras. Sem telefones. Sem janelas abertas. Trancada.
Meus pulsos estavam livres agora, mas o medo ainda me prendia.
A porta se abriu.
Era ele de novo.
Mesmo terno. Mesmo olhar perigoso.
— Finalmente acordou. — Ele entrou como se fosse o dono do lugar. E de mim.
— O que você quer? Dinheiro? Meu pai vai pagar. — Minha voz estava rouca, mas firme.
— Não quero o dinheiro dele. Quero você.
Arregalei os olhos. — Me usar como moeda de troca?
— Não. Eu quero você. — Ele se aproximou, parando a centímetros de mim. — Por quem você é. Pelo que você representa. E, talvez, porque você me tira do eixo.
Meu coração bateu forte. Raiva. Medo. Excitação?
— Você é louco. — sussurrei.
— Talvez. Mas sou o único aqui com a chave da porta.
Ele se inclinou, e eu senti sua respiração no meu pescoço. Meu corpo respondeu antes da minha mente. A pele arrepiou, o ventre contraiu. Deus, por que ele tinha esse efeito?
— Meu nome é Dante Ricci. — A mão dele roçou de leve minha cintura. — E agora você é minha, Isabella.
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Atualizado até capítulo 24
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