4 _ capítulo

Clara vai embora deixando, deixando Lucas sozinho.

Um misto de sentimentos toma conta de Lucas e clara, e nada parece estar resolvido entre eles.

******************

André Carvalho: Empresário do Setor Imobiliário de Luxo ( esposo de verônica).

André deixou Vila Serena ainda jovem, após o rompimento forçado com Helena. Ferido e determinado a vencer longe dali, começou pequeno como corretor de imóveis em capitais do sul do país. Com inteligência estratégica e frieza nos negócios, fundou a Carvalho Holdings, hoje um dos maiores grupos imobiliários da América Latina, especializado em:

Resorts de luxo

Condomínios fechados

Shopping centers

Reurbanização de áreas históricas e abandonadas

O retorno a Vila Serena:

André retorna à cidade como o grande investidor por trás de um megaempreendimento turístico chamado Serena Ville, que promete transformar a orla da cidade — mas que pode desalojar famílias humildes e até ameaçar áreas de preservação, gerando polêmica e protestos.

Conflito direto:

O projeto rivaliza diretamente com os interesses da Família Amaral, que tenta proteger seu território de influência e manter o controle econômico da cidade.

Ele conta com ajuda de seu filho ,(Rafael) para manter os negócios da família .

André se apresenta como um homem reformado, elegante, investidor que deseja “dar à cidade um novo futuro”. Mas por trás disso, guarda mágoas, sede de justiça — e o desejo de reencontrar Helena.

*********

💔 O passado escondido

Na juventude, Helena e André viveram um romance intenso, mas o orgulho das famílias os separou. Forçada a casar com Eduardo para proteger os interesses do império Amaral, Helena abandonou André sem jamais revelar estar grávida.

Para proteger a criança , Helena mente para Eduardo , ele acreditar ser o verdadeiro pai da criança.

O que Helena não sabia é que Eduardo descobriu a verdade pouco antes de morrer .

👁️‍🗨️ O presente ameaçado

Helena vive em constante tensão. Ela teme que o advogado da família, Dr. Álvaro, revele seu maior segredo , Para piorar, André Carvalho voltou à cidade, misteriosamente rico e decidido a reconquistar tudo o que perdeu .

************

. Elias — homem da terra e do passado — procura Verónica, movido por ressentimento, medo e vingança. Ele sabe que mexer com Verónica é cutucar cobras..., mas talvez ela seja a única com coragem (e sede) de confrontar Helena.

Elias Duarte e Verônica Carvalho.

 

(Elias entra na mansão , Verônica está sentada, folheando uma revista , Não levanta quando ele chega. O relógio marca 21h47.)

VERÔNICA (sem olhar):

Achei que você nunca teria coragem de entrar por essa porta, Elias Duarte.

ELIAS:

Coragem eu sempre tive.

Só nunca tive motivo suficiente… até agora.

VERÔNICA (fecha o dossiê, encara):

Helena?

ELIAS (duro):

Ela vai destruir a terra que me viu nascer. Vai acabar com minha família.

Com gente que não tem nome em prédio… mas tem raiz nesse chão, ela não aceita doação feita por Eduardo antes de morrer.

VERÔNICA:

Eduardo deixou as terras para Clara , foi seu último desejo, Helena não pode contestar isso.

ELIAS:

O advogado dos Amaral, está tentando de tudo para inválida essa doação, que Eduardo não estava bem quando fez o documento.

(Verônica se levanta, elegante, precisa. Caminha lentamente até o bar e serve uma dose de uísque.)

VERÔNICA:

E por que vir a mim?

ELIAS:

Porque você conhece o outro lado da moeda.

Você vive com o homem que ajudou a construir esse império podre.

Você tem sede de derrubar o que ela ergueu.

(Verônica entrega o copo a Elias. Ele recusa. Ela toma um gole, pensativa.)

VERÔNICA:

Você quer justiça… ou vingança?

ELIAS (olhando nos olhos dela):

O que me derem primeiro.

(Pausa longa. Verônica coloca o copo na mesa, olha pela janela.)

VERÔNICA:

Muito bem.

Mas se a gente começar isso…

não tem volta.

Vamos abrir uma cova que já devia estar selada.

ELIAS:

Então me dá a pá.

(Verônica se vira lentamente. Os dois se encaram. Um pacto nasce no silêncio.)

**********

Antigo galpão abandonado na cidade – noite silenciosa.

Elias Duarte e Álvaro Farias ( advogado dos Amaral).

 

(Álvaro espera, encostado em uma pilastra, tenso. Ouve passos. Elias surge das sombras, chapéu de palha na cabeça, casaco surrado. Para a poucos metros dele.)

ELIAS:

Nunca achei que você aceitaria me encontrar…

ÁLVARO:

Eu sei demais pra confiar em qualquer um.

Mas também sei… que Eduardo queria que as terras ficassem com Clara .

ELIAS:

Você quer proteger Helena … eu quero o que é meu por direito .

Não somos iguais.

Mas talvez... a gente sirva um ao outro.

ÁLVARO:

Sabe da existência do documento e da vontade do meu senhor AMARAL, antes de morrer.

ELIAS (sorrindo de lado):

Confio na memória.

sei tudo que está escrito nesse documentos era a vontade do senhor AMARAL.

ÁLVARO:

O que quer?

ELIAS:

Quero os documentos de reconhecimento da terra, assinados, oficiais, com o selo da empresa.

Sem disputa judicial.

Sem interferência de mais ninguém.

ÁLVARO:

E se eu conseguir isso… Que ganho em troca

ELIAS:

minha eterna gratidão, você terá feito justiça.

ÁLVARO:

Você está jogando alto.

ELIAS:

Não estou jogando.

Estou devolvendo.

Cada pedra dessa terra conhece meu suor.

E cada mentira... conhece o seu papel , só quero que a justiça seja feita.

Álvaro estende a mão.)

ÁLVARO:

Me dê uma semana.

A partir daí… ou fazemos justiça…

ou cada um carrega sua queda.

Álvaro está tentando salvar Helena sem que ela saiba — talvez por lealdade, ou por medo do que ainda pode vir à tona.

***********

Mansão Amaral – noite chuvosa , Helena Amaral e Álvaro Farias (advogado da família há décadas).

 

(Helena está de pé diante do cofre embutido na parede, entre prateleiras antigas. Álvaro entra, de terno sóbrio, pasta em mãos, respiração contida.)

ÁLVARO:

Você devia ter me contado antes, Helena.

HELENA (sem se virar):

Contei agora. E já é mais do que devia.

ÁLVARO:

Essa documentação… se vier à tona…

HELENA (seca):

Talvez porque ela conte a verdade.

Você terá a minha eterna gratidão, o meu marido confiou em você, mais preferiu ser fiel e leal a nossa amizade.

ÁLVARO (sentimentos)

jamais deixaria que fosse exposta dessa maneira.

HELENA:

Eduardo sempre disse que um homem se protege deixando buracos na própria história.

Mas ele cavou fundo demais.

ÁLVARO:

o documento assinada por EDUARDO.

da a Clara pleno direito de uso das terras de ribeirão.

HELENA: (raiva)

E se isso for divulgado…

Sera o meu fim.

isso jamais pode acontecer.

ÁLVARO (baixo):

E você… perde a máscara.

(Pausa. Helena fecha a caixa com firmeza.)

HELENA:( nervosa)

Esse documento ficou nesse cofre e continuará aqui , ninguém mais , pode saber desse segredo nosso .

ÁLVARO:

Então o que pretende fazer agora?

HELENA (olha nos olhos dele):

Ainda não sei.

Mas talvez… seja hora dos fantasmas saírem do cofre.

(Álvaro respira fundo. Pousa a mão sobre a pasta.)

ÁLVARO:(alerta)

Você não tem muito tempo .

Verônica está se movendo.

E agora… Elias também.

(Helena fica imóvel, os olhos fixos no reflexo da chuva na janela.)

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