Capítulo 5 – A Separação.

Batalha das Réplicas

A luta explode com violência. Uma réplica chuta Billeyn, lançando-o contra árvores que se partem com o impacto.

Karuara:

“BILLEYN!”

Uma lâmina de luz passa rente ao pescoço de Karuara, mas Nahgar intercepta com suas garras, criando uma onda de ar. Prize corta duas réplicas com sua espada etérea.

Prize:

“Essas coisas não têm alma, não sintam pena!”

Zefalla libera borboletas elétricas, que eletrocutam clones, mas eles se refazem como fumaça. Chermy usa fios para esmagar três réplicas, mas outras tomam seu lugar. Linkhin ataca com socos envoltos em fumaça escura, protegendo Sazenac, que se esconde. Lugue cria espelhos que formam animais protetores, mas um lobo de vidro explode ao colidir com uma réplica.

Karuara (gritando):

“ELE ESTÁ ACIMA!”

O filho mais velho, no topo de uma árvore, cria mais clones. Nahgar dá ordens.

Nahgar:

“Formação defensiva. Ninguém se separa. Karuara, protege os pequenos. Prize, Zefalla, Chermy — ataquem com ritmo. Eu vou buscar o original.”

Nahgar salta com velocidade, garras prontas, enquanto o acampamento se torna um caos de luzes, fios, fumaça e eletricidade.

Trevas e Deboche

Zefalla, distraída ao conjurar borboletas, não vê uma réplica se aproximar com uma lâmina. No último instante, Malaéd joga duas facas, destruindo o clone.

Malaéd:

“Foca, Zefalla! Você olha pra frente, que eu olho suas costas!”

Zefalla assente, e suas borboletas eletrocutam mais inimigos. Elas lutam coordenadas.

No matagal, Billeyn se levanta, machucado, após pancadas rápidas. O filho do meio da família de classe alta surge por trás com um soco, mas Billeyn, sorrindo debochado, se vira lentamente.

Billeyn:

"Estou sentindo uma treta."

Billeyn segura seu braço com um sorriso debochado no rosto.

Billeyn:

“Você é lento pra caramba, até minha tia doente faz melhor.”

Ele torce o braço do inimigo, joga-o ao chão e conjura uma esfera de energia psíquica, que explode, destruindo parte da floresta e arremessando o adversário.

Raízes e Pesos

Nahgar segura o filho mais velho contra uma árvore, suas garras no pescoço do inimigo.

Filho Mais Velho (sorrindo):

“Você com certeza é o filho mais velho, né? Dá pra ver no seu olhar. Mas só uma coisa... você esqueceu que uma família tem pai e mãe?”

Nahgar recua, alarmado. O ar treme, e todos os Tamendê são teletransportados por uma distorção espaço-temporal, obra da mãe da família de classe alta. Eles aparecem em posições desvantajosas. O chão estremece com a chegada do pai inimigo, um homem imenso.

Com um estalar de dedos, ele intensifica a gravidade. Prize cai de joelhos, Chermy mal levanta os braços, Sazenac grita, e Zefalla é puxada ao chão. Karuara sente-se esmagado. Nahgar, com sangue na testa, resiste com dificuldade.

Billeyn (rastejando):

“Poder de gravidade seletiva... Filhos da mãe... só eles continuam leves.”

O pai inimigo dobra a gravidade. Chermy desmaia, Prize grita, mas Nahgar permanece de pé com dificuldade.

Nahgar (tenso):

“Eu... sou o mais velho... E não vou... deixar ninguém daqui... morrer.”

Peso de Ausência

Sob a pressão gravitacional, Karuara, esmagado, toca o braço de Sazenac.

Karuara:

“Sazenac... me belisca.”

Uma faísca surge, e os olhos de Karuara brilham com Heiay, uma luz que distorce a realidade.

Filho Mais Velho (zombando):

“Sua determinação é impressionante. Mas é inútil. Ser o filho mais velho não te torna mais forte que um pai. Aliás... cadê o seu pai? Ah, já sei. Sua família não é completa! É por isso que são fracos.”

Nahgar cerra os punhos. Então Karuara se levanta, imune à gravidade seletiva do pai inimigo, e acerta um soco no filho mais velho, jogando-o contra pedras.

O pai inimigo tenta usar sua gravidade nele, mas Karuara resiste, porém antes que a esperança possa crescer, Karuara é atingido por uma coronhada na nuca do irmão mais novo da família inimiga. Heiay desaparece, e ele desmaia.

Nahgar (gritando):

“KARUARA!!”

A mãe da família inimiga ergue os braços, desencadeando uma onda de distorção espaço-temporal. Árvores voam, e os Tamendê são arremessados em direções opostas.

Encerramento: Espalhados pelo Caos

Prize desmaia ao bater numa pedra, caindo perto de Zefalla, que tenta segurá-la. Billeyn ricocheteia entre árvores, sumindo no matagal. Lugue e Chermy caem em ruínas cobertas de musgo. Malaéd tenta proteger Sazenac, que grita antes de desaparecer na floresta. Nahgar, ferido, segura a mãe ao colidir com uma encosta. Karuara, inconsciente, é levado por um lago raso.

O som da floresta retorna: grilos, vento, galhos partidos. A família Tamendê está separada, ferida e caçada. Uma árvore exibe o símbolo do torneio em sangue, pulsando com a mensagem cruel:

“Não há vencedores. Há apenas sobreviventes.”

Fim do Capítulo 5

Opa! E aí? Aqui é o autor dessa novel passando para explicar o porquê da separação dos personagens da família Tamendê.

Por que a família Tamendê foi separada desse jeito tão cruel?

Motivo 1 – Maldade estratégica (e sádica!):

A separação dos Tamendê não foi por acaso. A família da elite fez isso de forma planejada. Eles sabiam que, se os Tamendê continuassem juntos, poderiam se fortalecer ainda mais.

Mas o pior é que não foi só por estratégia... foi por diversão.

Sim, diversão.

Eles acharam que seria divertido separar uma família unida, jogar cada um num canto diferente e deixar que eles morram aos poucos, esmagados pela solidão, pela perda da esperança, ou por outras famílias de classe alta e da elite.

Não é só batalha — é tortura psicológica.

Motivo 2 – Desenvolvimento de personagem:

Falando agora como autor: separar os personagens me permite mostrar o lado de cada um com mais profundidade.

Com muita gente junta, alguns acabam ficando apagados. Agora, posso explorar melhor o que cada um sente, pensa, enfrenta e como reage ao caos. Isso vai abrir espaço pra muita emoção, evolução e... surpresas.

Obrigado por ler até aqui!

E já vou avisando: os próximos capítulos vão mostrar os personagens de um jeito que vocês ainda viram. (até porque eu não tive tempo de fazer com todos eles juntos no mesmo lugar.)

Então nos vemos nos próximos capítulos!

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