Capítulo 5 – O Acerto e o Resgate Inesperado

Capítulo 5 – O Acerto e o Resgate Inesperado

Edmundo suspirou, um som de pura exasperação que ecoou no silêncio luxuoso do escritório, e abaixou o telefone sem se despedir ou sequer esperar a resposta final da filha. A irritação ainda marcava vincos profundos em seu rosto enquanto ele voltava sua atenção para Dante, que observava tudo com sua habitual impassibilidade, os olhos escuros fixos em Edmundo, sem fazer perguntas, apenas esperando.

— Desculpe a interrupção — Edmundo começou, gesticulando para o celular com desgosto. Sua voz era ríspida, voltando ao tom frio de negócios que Dante conhecia. — Minha filha. Isis. Como ouviu, conseguiu se perder em alguma festa. Bêbada e inútil, como de costume.

Dante inclinou ligeiramente a cabeça, a única indicação de que processava a informação. Seu olhar era analítico, como sempre, avaliando a situação não pelo drama familiar, mas pela inconveniência e pelo potencial de risco. Uma filha descontrolada de um cliente influente era um potencial ponto fraco, uma variável imprevisível que poderia, um dia, se tornar um problema sério para a discrição que Edmundo valorizava... e que Dante vendia.

— Ela é um... problema recorrente? — A voz de Dante era baixa, sem julgamento, apenas buscando dados para a avaliação do escopo.

Edmundo bufou. — Um estorvo. Desde que a mãe dela morreu, e especialmente depois daquele circo com a herança, ela tem agido feito... feito uma descontrolada. Morando naquele apartamento que herdou, saindo todas as noites, se metendo em confusão. Achei que dar a ela o que a mãe deixou a manteria... quieta. Engano meu. — Edmundo verbalizou sua frustração com a filha, a raiva inicial de ser interrompido dando lugar a uma irritação fria com a situação embaraçosa que Isis causava. Não ficaria bem para ele, Edmundo, ter a filha encontrada pela polícia em algum beco imundo, arrastando seu nome para a lama. Mancharia a imagem de controle impecável que ele projetava em seus círculos.

— Precisa ser resolvido. Discretamente. E rápido — Edmundo concluiu, olhando para Dante, não mais apenas como o contratante de uma "resolução" anterior, mas como o homem capaz de resolver qualquer problema que o dinheiro pudesse comprar, especialmente aqueles que exigiam discrição absoluta e eficiência brutal.

Dante permaneceu em silêncio por um momento, seus olhos parecendo pesar as implicações logísticas e os riscos mínimos. Uma localização rápida através do sinal do celular era trivial. O resgate físico exigia uma equipe, veículos. A abordagem... essa dependeria do objetivo final.

— Localizá-la não é difícil — disse Dante, a voz prática. — Uma ligação rastreada, acesso às câmeras da região. Algo que a Shadow Watch pode fazer em minutos. A questão é o que fazer depois de encontrá-la. Apenas trazê-la de volta, ou...

Edmundo ponderou, os dedos parando de tamborilar. A ideia de ter que ir pessoalmente resgatá-la naquele estado, em algum lugar questionável, evidentemente o desagradava profundamente. Ele não lidava com ruas escuras, bêbados problemáticos ou filhas descontroladas diretamente. Para isso ele tinha serviços como o de Dante. Mas apenas trazê-la de volta parecia... insuficiente. Ela precisava entender as consequências de seus atos. Precisava aprender a lição.

Um sorriso frio e calculista surgiu nos lábios de Edmundo, espelhando, de alguma forma, a própria frieza desapaixonada de Dante. Era o sorriso de quem via uma oportunidade de exercer controle através do medo.

— Localize-a, sim. Minha equipe de segurança pode ir junto para garantir a parte... visível. Mas antes de trazê-la de volta, antes que ela seja entregue em segurança no apartamento... acho que ela precisa de um lembrete. Um susto. Algo que a faça pensar muito bem antes de se colocar em uma situação assim de novo. Algo... inesquecível. Você tem homens capazes de entregar esse tipo de... lição. De forma... convincente. Sem deixar rastros.

Os olhos de Dante registraram a intenção por trás das palavras de Edmundo. Um susto. Não eliminação, não apenas resgate formal. Punição através da intimidação e do pavor. Era um tipo diferente de "resolução", mas que se encaixava perfeitamente nas capacidades da Shadow Watch, especialmente da faceta Fantasma. Um "susto" entregue pelos homens certos de Dante poderia ser muito eficaz. E, sim, controlaria a variável imprevisível que Isis representava para a discrição do seu império de clientes.

— Entendido — disse Dante, a aceitação em sua voz era o selo do acordo. Ele já visualizava a operação: localização rápida, coordenação com a equipe de segurança de Edmundo (para a "fachada"), uma equipe dele discreta e eficiente (para a "lição"), uma abordagem que infundisse o pavor desejado em Isis sem, idealmente, deixar marcas visíveis ou rastros legais que pudessem levar a problemas. Seria... instrutivo. Para Isis. E talvez para Edmundo, ao ver o que realmente comprou.

Edmundo assentiu, aliviado e com um brilho de crueldade satisfeita nos olhos. Ele sabia que, nas mãos de Dante, um "susto" significava algo muito mais eficaz e aterrorizante do que apenas palavras duras ou uma noite na delegacia. Significava medo real.

— Excelente. Mande a localização para a minha equipe assim que tiver. E que seus homens... sejam convincentes. Quero saber que ela está segura... depois que aprender a lição.

Dante se levantou, um movimento fluido e silencioso que indicava o fim da reunião. A conversa de negócios paralelos mais importantes fora novamente adiada; um novo contrato, inesperado e com um toque pessoal envolvendo a filha do cliente, havia acabado de ser fechado. Um resgate seguido de uma lição através do pavor. O Fantasma agora tinha a missão de encontrar Isis perdida na noite escura e entregar a ela uma noite ainda mais sombria.

Com o plano selado, Dante agiu rápido. A localização do celular de Isis foi rastreada em minutos, apontando para um bairro distante e conhecido por ser... problemático. Edmundo optou por não ir pessoalmente. Ele enviou sua equipe de segurança "oficial" em um veículo separado, como fachada e backup para a operação. Dante foi à frente, sozinho em seu carro discreto, com seus próprios homens a postos em outro carro nas proximidades, prontos para a operação e, se necessário, para o "susto" planejado. Mas ao chegar ao local indicado, a cena que se desenrolava era diferente do previsto.

Dante estacionou o carro discretamente a alguns metros de distância, observando a cena com olhos frios e calculantes. A embriaguez de Isis a tornava pateticamente vulnerável àquele homem repugnante que agora a encurralava contra a parede fria do beco. Ele segurava seus braços com força, impedindo qualquer tentativa de fuga, e inclinava-se sobre ela com uma lascívia repulsiva, tentando beijá-la à força. Uma raiva fria e intensa percorreu Dante, um breve cerrar de sua mandíbula a denunciando, uma reação visceral e inesperada. Eu tenho regras, pensou Dante, a imagem sombria de seu passado cruzando sua mente. Não matar inocentes. Não explorar a vulnerabilidade de quem não pode se defender. E a cena diante dele... um homem predando uma mulher claramente incapacitada de resistir... violava esses preceitos silenciosos que ele seguia nas sombras. Embora sua intenção inicial fosse apenas encontrá-la e facilitar um "susto" a pedido de Edmundo, a situação exigia uma intervenção imediata e diferente.

Com um movimento rápido e silencioso, Dante saiu do carro. Seus passos firmes ecoaram levemente na rua deserta, mas o homem que agarrava Isis parecia tão absorto em sua tentativa sórdida que não percebeu a aproximação de Dante até que ele estivesse perigosamente perto o suficiente para intervir.

— Acho que essa jovem já teve o suficiente por hoje — Dante disse, sua voz baixa e ameaçadora, cortando o ar como uma lâmina fria. Não era um pedido, mas uma ordem.

O homem se virou bruscamente, soltando o braço de Isis com um resmungo raivoso, seus olhos turvos, vermelhos e agressivos fixando-se em Dante, surpresos pela interrupção. Era um sujeito grande, desgrenhado, com a barba por fazer e exalando um misto nauseante de álcool barato, suor e sujeira. Sua aparência era tão asquerosa quanto sua intenção.

— E quem é você, engomadinho de merda, para se meter nos meus assuntos? — rosnou, a voz pastosa e agressiva, encarando Dante com hostilidade e desdém, dando um passo à frente.

Dante manteve a calma externa, mas seus olhos se estreitaram ligeiramente. Ele não precisava sujar as mãos com algo assim, mas a situação o exigia, e ele não recuava. — Apenas alguém que não aprecia ver uma mulher sendo importunada. Vá embora. Agora. Esta é a sua última chance.

O homem parou, a raiva animalesca em seus olhos vermelhos competindo com uma confusão momentânea. Um rosnado escapou de seus lábios nojentos. "Última chance?", ele zombou com um sorriso podre, a saliva escorrendo por um canto da boca. "Você não me diz o que fazer, engomadinho!", ele urrou, e em um movimento pesado, mas rápido para o seu tamanho, avançou, a mão suja e forte tentando agarrar Dante pela lapela ou pelo pescoço.

A calma de Dante quebrou em ação instantânea e brutal. Não houve hesitação. Ele não sacou uma arma; para algo assim, força bruta e nojenta precisava de uma resposta... cirúrgica e desativadora. Com um movimento rápido e preciso, ele interceptou o avanço. Não um soco limpo, mas algo que desativasse a ameaça asquerosa de forma definitiva no corpo a corpo. Seu punho fechado, revestido pela elegância do terno, atingiu o lado do joelho do agressor com uma força calculada. Um som seco e terrível de algo quebrando ou cedendo no corpo do homem ecoou na rua, abafado, mas visceral e inconfundível.

O homem soltou um urro agudo e animalesco de dor e incredulidade, o rosto se contorcendo em agonia. Ele cambaleou para trás, a perna inútil, caindo no chão com um baque pesado, debatendo-se e gemendo alto, incapaz de se levantar, a ameaça eliminada não pela morte imediata, mas pela incapacidade dolorosa e humilhante.

Isis assistiu a tudo, os olhos arregalados, o terror do ataque original agora se misturando a um choque paralisante pela brutalidade fria e eficiência absoluta dos seus... salvadores? A fragilidade que ela escondera explodiu em um terror mudo, mas agora direcionado a essas figuras sombrias e letais. Aquilo não era um resgate normal.

Dante não perdeu tempo olhando para o homem gemendo no chão. Ele se virou para Isis, a calma retornando à sua postura, embora seus olhos ainda carregassem a frieza da ação.

— Você está bem? — perguntou Dante, sua voz agora um pouco mais suave do que a usada com o agressor, embora ainda carregada de uma certa formalidade e distância. Ele observava as lágrimas, a maquiagem borrada, a fragilidade exposta, a garota tremendo.

Isis assentiu hesitantemente, as lágrimas escorrendo livremente pelo seu rosto. — Sim... sim... obrigada. Eu... eu não sei o que teria acontecido se você não...

Dante a interrompeu suavemente antes que ela pudesse terminar, o olhar varrendo a rua para garantir que a equipe de Edmundo chegava discretamente mais atrás e que a equipe dele se aproximava para lidar com o "resto". — Não importa. O perigo imediato passou. Você precisa ir para casa. Sabe onde está? Ou como voltar?

Isis balançou a cabeça negativamente, o olhar perdido e desamparado. — Eu... eu bebi demais. Eu me perdi. Não sei como voltar... liguei para o meu pai...

Dante suspirou internamente. Aquela definitivamente não era a "lição" que Edmundo havia imaginado entregar. A lição que a noite e aquele encontro deram a ela já era brutal por si só. Deixá-la ali ainda era uma opção para um homem comum, mas algo na vulnerabilidade crua da garota, o contraste com a fachada rebelde, tocou uma fibra inesperada em Dante. Havia uma solidão palpável nela, que de alguma forma, mesmo que distante, ele reconhecia.

Ele não podia simplesmente ir embora. Ele tinha um contrato para resgatá-la e entregar um "susto", mas a situação mudou o método.

— Eu vou te levar para casa. — A decisão foi rápida, prática, mas com um toque inesperado de... algo mais. — Onde você mora?

Isis hesitou por um momento, olhando para aquele estranho elegante que a havia salvado com uma eficiência aterrorizante, antes de murmurar o endereço de seu apartamento, o mesmo que seu pai havia mencionado com desgosto. Dante a ajudou a se levantar, notando o quanto ela estava cambaleante, quase caindo. Ele a apoiou firmemente pelo braço enquanto a guiava até o carro, abrindo a porta do passageiro para ela. A preocupação inesperada continuava crescendo em seu interior. Aquela garota estava claramente se destruindo, afogando algo doloroso em álcool e rebeldia, e seu pai parecia cruelmente alheio ao seu sofrimento real, preocupado apenas com a inconveniência e a imagem. Havia algo mais ali, uma dinâmica familiar complexa e dolorosa que ele mal começava a vislumbrar, contrastando com o mundo direto de problemas que ele resolvia com violência limpa.

Enquanto dirigia em silêncio pelas ruas da cidade, com a equipe de Edmundo seguindo a uma distância discreta e seus próprios homens garantindo a segurança na retaguarda (e discretamente lidando com o agressor deixado para trás), Dante observava Isis pelo retrovisor. Ela havia adormecido no banco do passageiro, a cabeça encostada no vidro frio, o rosto pálido e exausto, as lágrimas secando nas bochechas. Ele não sabia exatamente por que Edmundo queria apenas "assustá-la" de forma tão fria, ou por que ele se sentiu compelido a intervir de forma tão direta e pessoal em um ataque aleatório. Havia um abismo entre a superficialidade cruel do pai e a vulnerabilidade complexa da filha que ele acabara de encontrar. E, de alguma forma totalmente inesperada para um homem como ele, acostumado a eliminar problemas, ele se sentia compelido a descobrir mais sobre essa garota e a teia de relações sombrias que a cercava. O contrato original havia mudado de forma drástica, levando-o por um caminho inesperado.

Capítulos
1 Capítulo 1 – A Queda das Máscaras
2 Capítulo 2 – O Golpe da Herança
3 Capítulo 3 – A Frieza da Resolução
4 Capítulo 4 – A Noite e a Queda
5 Capítulo 5 – O Acerto e o Resgate Inesperado
6 Capítulo 6 – O Despertar e o Misterioso Salvador
7 Capítulo 7 – A Proposição e o Limite
8 Capítulo 8 – As Sombras da Reflexão
9 Capítulo 9 – O Dia Seguinte e o Olhar Distante
10 Capítulo 10 – A Tentativa de Normalidade e o Olhar Constante
11 Capítulo 11 – A Tempestade no Apartamento
12 Capítulo 12 – As Teias e a Ressaca
13 Capítulo 13 – Reencontros e Pressões Crescentes
14 Capítulo 14 – Sombras e Ecos do Passado
15 Capítulo 15 – A Notificação e os Planos nas Sombras
16 Capítulo 16 – O Movimento das Peças
17 Capítulo 17 – Dias de Calmaria, Caçada Oculta
18 Capítulo 18 – Ecos do Passado, Olhos no Presente
19 Capítulo 19 – A Tempestade Se Anuncia
20 Capítulo 20 – Armadilhas Invisíveis
21 Capítulo 21 – Pouso no Deserto e o Início do Caos
22 Capítulo 22 – O Despertar no Desconhecido e a Fúria Incendiária
23 Capítulo 23 – Rescaldo e o Jogo de Poder
24 Capítulo 24 – O Gelo, o Fogo e a Melodia do Inferno
25 Capítulo 25 – A Explosão Sob a Pele
26 Capítulo 26 – O Amanhecer da Ressaca Moral e a Tentativa de Conexão
27 Capítulo 27 – A Dança das Meias Ver
28 Capítulo 28 – A Ausência e as Descobertas de Isis
29 Capítulo 29 – As Revelações de Isis e a Intensificação da Guerra
30 Capítulo 30 – O Retorno do Herdeiro e o Início da Vingança
31 Capítulo 31 – O Silêncio no Deserto e o Eco da Vingança
32 Capítulo 32 – O Confronto Silencioso
33 Capítulo 33 – As Consequências e o Jantar Silencioso
34 Capítulo 34 – A Escolha de Isis
35 Capítulo 35 – O Caminho de Volta (parte 1)
36 Capítulo 36 – Caminho de volta(Parte 2 Final)
37 Capítulo 37 - Visita Inesperada
38 Capítulo 38 - Reencontro e Revelações
39 Capítulo 39 - Partida Sombria
40 Capítulo 40 - Confrontando o Passado
41 Capítulo 41 – Primeiros Passos no Refúgio
42 Capítulo 42 – As Sombras Também Deixam Rastro
43 Capítulo 43 — O Alvo em Silêncio
44 Capítulo 44 – A Arquitetura do Recomeço
45 Capítulo 45- Ecos e Confrontos
46 Capítulo 46 – Entre Paredes e Confissões
47 Capítulo 47 – A Emboscada à Mesa
48 Capítulo 48 – A Chegada, as Sombras e o Confronto Iminente
49 Capítulo 49- Verdades à Força (Parte 1)
50 Capítulo 50 – Verdades à Força (Parte 2)
51 Capítulo 51 – A Dor no Corpo, a Guerra na Alma
52 Capítulo 52 – Sinais da Tempestade
53 Capítulo 53 – A Armadilha
54 Capítulo 54 – O Xadrez Invertido
55 Capítulo 55: O Último Jogo de Rafael
56 Capítulo 56: Sob o Fio da Navalha
57 Capítulo 57: A Calma Após a Tempestade
58 Capítulo 58: Os Primeiros Passos
59 Capítulo 59: Novas Bases
60 Capítulo 60: Sol Nascente
Capítulos

Atualizado até capítulo 60

1
Capítulo 1 – A Queda das Máscaras
2
Capítulo 2 – O Golpe da Herança
3
Capítulo 3 – A Frieza da Resolução
4
Capítulo 4 – A Noite e a Queda
5
Capítulo 5 – O Acerto e o Resgate Inesperado
6
Capítulo 6 – O Despertar e o Misterioso Salvador
7
Capítulo 7 – A Proposição e o Limite
8
Capítulo 8 – As Sombras da Reflexão
9
Capítulo 9 – O Dia Seguinte e o Olhar Distante
10
Capítulo 10 – A Tentativa de Normalidade e o Olhar Constante
11
Capítulo 11 – A Tempestade no Apartamento
12
Capítulo 12 – As Teias e a Ressaca
13
Capítulo 13 – Reencontros e Pressões Crescentes
14
Capítulo 14 – Sombras e Ecos do Passado
15
Capítulo 15 – A Notificação e os Planos nas Sombras
16
Capítulo 16 – O Movimento das Peças
17
Capítulo 17 – Dias de Calmaria, Caçada Oculta
18
Capítulo 18 – Ecos do Passado, Olhos no Presente
19
Capítulo 19 – A Tempestade Se Anuncia
20
Capítulo 20 – Armadilhas Invisíveis
21
Capítulo 21 – Pouso no Deserto e o Início do Caos
22
Capítulo 22 – O Despertar no Desconhecido e a Fúria Incendiária
23
Capítulo 23 – Rescaldo e o Jogo de Poder
24
Capítulo 24 – O Gelo, o Fogo e a Melodia do Inferno
25
Capítulo 25 – A Explosão Sob a Pele
26
Capítulo 26 – O Amanhecer da Ressaca Moral e a Tentativa de Conexão
27
Capítulo 27 – A Dança das Meias Ver
28
Capítulo 28 – A Ausência e as Descobertas de Isis
29
Capítulo 29 – As Revelações de Isis e a Intensificação da Guerra
30
Capítulo 30 – O Retorno do Herdeiro e o Início da Vingança
31
Capítulo 31 – O Silêncio no Deserto e o Eco da Vingança
32
Capítulo 32 – O Confronto Silencioso
33
Capítulo 33 – As Consequências e o Jantar Silencioso
34
Capítulo 34 – A Escolha de Isis
35
Capítulo 35 – O Caminho de Volta (parte 1)
36
Capítulo 36 – Caminho de volta(Parte 2 Final)
37
Capítulo 37 - Visita Inesperada
38
Capítulo 38 - Reencontro e Revelações
39
Capítulo 39 - Partida Sombria
40
Capítulo 40 - Confrontando o Passado
41
Capítulo 41 – Primeiros Passos no Refúgio
42
Capítulo 42 – As Sombras Também Deixam Rastro
43
Capítulo 43 — O Alvo em Silêncio
44
Capítulo 44 – A Arquitetura do Recomeço
45
Capítulo 45- Ecos e Confrontos
46
Capítulo 46 – Entre Paredes e Confissões
47
Capítulo 47 – A Emboscada à Mesa
48
Capítulo 48 – A Chegada, as Sombras e o Confronto Iminente
49
Capítulo 49- Verdades à Força (Parte 1)
50
Capítulo 50 – Verdades à Força (Parte 2)
51
Capítulo 51 – A Dor no Corpo, a Guerra na Alma
52
Capítulo 52 – Sinais da Tempestade
53
Capítulo 53 – A Armadilha
54
Capítulo 54 – O Xadrez Invertido
55
Capítulo 55: O Último Jogo de Rafael
56
Capítulo 56: Sob o Fio da Navalha
57
Capítulo 57: A Calma Após a Tempestade
58
Capítulo 58: Os Primeiros Passos
59
Capítulo 59: Novas Bases
60
Capítulo 60: Sol Nascente

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