Máscaras e Armadilhas

A notícia correu rápido pelos bastidores da alta sociedade de Z. Henrique, como um bom manipulador, ainda não havia tornado as fotos públicas — mas fez questão de mostrar discretamente para as pessoas certas, plantando dúvidas, veneno e rumores.

Marcela Vasconcellos soube das fotos antes mesmo de vê-las. Henrique a procurou, casual, em um corredor da faculdade, com um sorrisinho de canto de boca.

— Você viu o que seu coleguinha andou fazendo? — disse ele, mostrando a imagem no celular.

Ruan e Amber, em um beijo intenso, um cenário pobre ao fundo. Ele sabia exatamente o impacto que isso teria na mente de Marcela.

Ela não reagiu de imediato, mas sentiu o estômago revirar. Ruan, o rapaz humilde que mal falava com as garotas da turma, estava envolvido com **Amber Ortega**? Isso não fazia sentido. E, por mais que ela tentasse disfarçar, algo dentro dela ardeu — ciúme, orgulho ferido ou apenas o desejo de controlar o que não podia ter.

Mais tarde naquele dia, ela esperou que Ruan saísse da biblioteca e caminhou até ele com um sorriso gentil.

— Oi, Ruan. Tem um minuto?

Ele parecia surpreso. Os dois nunca haviam falado além de trabalhos em grupo.

— Claro, Marcela. Tudo bem?

Ela fingiu hesitação, olhos baixos, voz suave.

— Na verdade... não. Eu fiquei preocupada com você. Vi você outro dia na Vila Esperança... e ouvi alguns comentários. Sabe como a cidade é, né?

Ruan sentiu os ombros enrijecerem. Sabia para onde aquilo estava indo.

— Que tipo de comentários?

— Sobre você e a Amber. Olha, eu não tô aqui pra julgar. Só... me preocupo. A família dela não é fácil. E você tem um futuro tão promissor, sabe? Não quero que você se machuque.

Ele sorriu, mas era um sorriso amargo.

— Obrigado pela preocupação, Marcela. Mas acho que posso lidar com isso.

Ela deu um passo mais perto, tentando parecer íntima.

— Você sabe que pode conversar comigo, né? Às vezes, confiar na pessoa errada custa caro.

Ruan franziu o cenho. Agora ele sentia o peso por trás das palavras. A suavidade era uma máscara. Marcela Vasconcellos não estava ali por preocupação — estava jogando, assim como Henrique Garcia.

Ele assentiu, mas sua mente já trabalhava em silêncio. Precisava avisar Amber. O cerco estava apertando, e agora ele sabia: não era só Henrique.

Na mansão Ortega.

Após um longo banho na luxuosa banheira sai com o seu roupão vermelho, indo a penteadeira.

Pega o secador e começa a secar os seus cabelos longos.

Enquanto estava pensando,nos acontecimentos recentes.

Amber sempre confiou em sua intuição, e ela gritava agora como nunca antes. Algo estava errado — e não era só o afastamento repentino de Ruan ou os olhares disfarçados em eventos sociais. Era o cheiro de armação no ar.

Foi quando ela recebeu, por um informante fiel de dentro da própria família, uma notícia que fez seu sangue ferver: Henrique Garcia e Marcela Vasconcellos estavam jantandestavam a jantartamente, num restaurante tradicional da cidade Z.

Ela não hesitou. Vestiu-se com elegância letal — um vestido preto, justo, discreto, com olhar de guerra nos olhos. Pegou o carro sozinha e seguiu para o restaurante.

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