Assim que saímos do banho, ele me emprestou umas roupas pra eu não ficar pelado no trailer.
Apesar de eu não estar usando cueca, achei engraçado ele ter um short tão pequeno, porque com qualquer movimento ele subia e até entrava no meio da minha bunda.
É meio desconfortável, mas eu sei que é por causa disso que ele não para de me olhar. Até depois que escovei os dentes, depois de comer uma barra de cereal, aproveitei pra provocar ainda mais e ficar zoando ele. Queria deixar claro que eu já tava me sentindo melhor agora que a gente tava sozinho.
O único problema é que ele ficou desviando o olhar do meu corpo, e agora tá lá, limpando a arma, enquanto eu tô sem ter o que fazer. Aí, como ele sabia que o short me incomodava, decidi tirar de vez.
Queria fazer questão de mostrar, queria ver a reação dele quando joguei o short nele e mandei um "ah, foda-se, prefiro ficar pelado". Foi difícil segurar a risada, porque ele só entendeu o que eu tinha feito depois que olhou direito pro short. Aí virou a cabeça e me viu completamente nu.
— Sério, coloca alguma coisa — ele falou fingindo que tava bravo.
— Por quê? Somos dois caras, tanto faz — falei, me aproximando e me apoiando na mesa onde ele tava com a arma desmontada — Aliás, esse lugar é muito daora, acho que vou comprar um trailer também — comentei, olhando em volta, enquanto ele só conseguia me olhar.
— Ethan, é melhor você ir dormir — ele sugeriu, e eu só dei um sorrisinho.
— Ainda não tô com sono — garanti pra ele.
Ele ficou insistindo pra eu colocar alguma roupa, então comecei a mexer nas coisas dele pra achar algo que me ajudasse a provocar mais ainda. Como ele só é cinco centímetros mais alto que eu, praticamente tudo servia em mim, mas a sorte sorriu pra mim quando achei uma camisa enorme que cobria só a minha parte da frente e mais nada.
— Que tal essa? — perguntei, me exibindo pra ele, ainda girando de propósito pra ele me ver de todos os ângulos.
— Caralho... — ele soltou, se levantando bravo e indo nas coisas dele pra tentar achar outra roupa pra mim.
— Eu gostei dessa — falei, indo até a mesa onde estavam as armas, mas ele me segurou pelo braço com certa força e me puxou de volta pro armário.
— Que foi, Allan? — perguntei de um jeito bem safado, abraçando o pescoço dele — Tá incomodado de ver outro alfa assim?
Ele não respondeu, mas pra mim já tava mais do que respondido. Aí, querendo deixar ele ainda mais desconcertado, dei um beijo lento nele, sentindo o corpo dele relaxar aos poucos.
Allan tava de calça de moletom, tipo pijama, então deslizei meus dedos pelo peito dele pra incentivá-lo a me tocar.
E é claro que consegui. No meio do beijo, ele passou as mãos pelas minhas coxas, levantando minha perna esquerda pra conseguir se aproximar ainda mais, subindo a camisa gigante que "cobria" meu corpo nu.
Era óbvio que ele queria bem mais do que só um beijo. Até tentei me afastar um pouco, mas ele me segurou com firmeza e me levantou no colo, fazendo a gente esbarrar nas coisas em volta, enquanto devorava minha boca até me deixar sem fôlego.
Não vou mentir, tava uma sensação boa demais, ele segurava meu corpo firme e aproveitava pra apertar minha bunda durante tudo isso, deixando claro que ele queria meter tanto quanto eu queria.
Desde o começo eu sabia que isso ia acontecer, até já me preparei pra ser o passivo dessa vez. Eu sei que é pela missão, mas...
Ag... eu não deveria estar duvidando agora, dá pra sentir o quanto as feromônios dele estão excitadas, ele nem tentou esconder, e meio que instintivamente eu também deixei as minhas saírem. Me senti estranho, porque normalmente gosto do cheiro doce de um ômega, mas dessa vez, um formigamento na minha barriga avisava que o cheiro dominante dele também tava me atraindo.
Não sei se era pela excitação do momento, mas a gente tava fazendo um baita barulho, derrubando várias coisas enquanto ele me empurrava pelo lugar.
Só reclamei mesmo quando ele me bateu com força contra a parede.
— Filho da puta... — arfei nos lábios dele, vendo ele sorrir. — Se é isso que você quer... — murmurei antes de afastá-lo e empurrá-lo contra o armário. O armário tinha uns cantos que saíam pra fora, então eu ri e beijei ele de forma dominante.
Consegui fazer ele me empurrar pra cama, onde eu tentei montar em cima dele. Até consegui por um momento, mas ele não parava de apertar minha bunda, e as mãos dele subiam perigosamente perto da minha entrada. Eu tentei tirar as mãos dele, de verdade tentei, mas logo ele me virou e me deixou por baixo.
As coisas estavam saindo do controle. Ele abriu a camisa que eu usava, me deixando completamente exposto embaixo dele, e o pior é que eu tava muito excitado por culpa daquele cheiro dominante.
— Haah... — suspirei quando ele mordeu meu lábio inferior e foi descendo os beijos pelo meu pescoço.
— Mmmh...
Eu tava claramente nervoso, queria me acalmar pra não sentir dor depois e tentar focar na missão, mas tava difícil. Só conseguia pensar no quanto ia doer se ele continuasse sendo tão bruto. Óbvio que eu não ia me humilhar pedindo pra ele ser gentil, isso ia ser motivo de piada pro resto da vida.
Pelo menos ele foi descendo os beijos devagar, e eu logo percebi o que ele queria fazer... um boquete. E, sinceramente, quem seria idiota de recusar? Se eu tivesse sorte, ele poderia até deixar o resto de lado depois.
Tentei me ajeitar melhor na cama pra aproveitar, afinal, nunca pensei que ele realmente fosse me fazer um boquete. Então, sim, dei um sorriso debochado — pelo menos no começo — ao ver o jeito que ele lambia os lábios antes de encostar na minha ereção.
Ele era bom? Sim, muito bom. Parecia que já tinha prática nisso. E o pior é que, cada vez que ele levantava os olhos pra me encarar, eu me sentia ainda mais quente. O olhar dele parecia devorar cada pedaço do meu corpo, e quando ele foi pro meu músculo direito e mordeu, eu sabia que queria me marcar.
E ele não parou numa só. Marcou várias vezes, bem descarado, me deixando todo vermelho. Eu sabia o porquê: ele queria me marcar como propriedade dele.
Enquanto fazia isso, ele começou a levar os dedos pra minha entrada, acariciando devagarzinho enquanto dava risadinhas de diversão.
Meu corpo ficou todo tenso na hora, mas o problema é que, com a boca dele ali, minhas pernas se abriram sozinhas, deixando ele se encaixar entre elas. Não vou mentir, tava bom. A língua dele era quente e macia, e dava pra sentir a respiração dele batendo na minha virilha.
Mas quando senti o primeiro dedo dele entrando, não consegui evitar: levei a mão pro cabelo dele, quase forçando ele a me engolir ainda mais fundo.
O dedo dele era estranho... não posso dizer que gostei. Na real, acho que odiei a sensação incômoda e meio dolorida, mas o problema é que o prazer da boca dele bagunçava minha cabeça, me deixando confuso sobre o que eu tava sentindo.
E foi aí que ele enfiou o segundo dedo, me fazendo estremecer todo.
Esse segundo dedo ajudava o primeiro a dilatar minha entrada, com movimentos lentos naquela parte que eu nunca pensei que fosse sentir prazer. Me dava medo saber que um alfa como eu podia acabar gostando disso... mas era isso que tava acontecendo. E era assustador pra caralho.
Tentei afastá-lo do meu corpo, ruídos vergonhosos escapavam da minha boca, então precisava separá-lo de mim para poder ficar por cima, queria tomar o controle da situação e até pensava em algo como “Podemos nos revezar”.
Claro que consegui colocá-lo debaixo do meu corpo, só que ele, com um sorriso levemente zombeteiro, acomodou as costas na cabeceira da cama, conseguindo assim me manter por cima, mas sem me dar liberdade para assumir o domínio que eu queria.
Suas mãos se aproximaram da minha bunda, quase se controlando para não me apertar ou até me dar um tapa; parecia que essa parte do meu corpo o excitava muito, tanto que me apertava com força enquanto sua boca brincava com um dos meus mamilos.
Sem dúvida, essa posição era pior: era prazerosa, mas agora seus dedos tocavam meu interior de outro ângulo, fazendo minha pele arrepiar tanto que um gemido vergonhoso escapou dos meus lábios.
— Vejam só... — ele sussurrou enquanto seus dedos roçavam um ponto que me fazia estremecer.
— Nnngh... — gemi, agarrando-me ao seu pescoço como uma tentativa desesperada de esconder meu rosto envergonhado. Era realmente humilhante.
Tentei revidar, queria envergonhá-lo também, ver como ele reagiria ao tocar sua ereção, que parecia prestes a explodir. Era curioso saber que, sem sequer tocá-lo, eu o deixava tão duro. Foi por isso que me ajeitei de modo que minha boca ficasse perto da sua ereção, enquanto seus dedos continuavam se movendo dentro de mim.
Quando coloquei seu membro na boca, percebi como ele ficava impaciente, até acelerando o movimento dos dedos. Sabia que estava fazendo um bom trabalho. Seu pênis estava completamente duro e pulsante; o pior era que, dentro da minha boca, parecia ainda maior, e isso me dava medo da ideia de ir até o final.
— Mmh... — gemi com o membro dele na boca — Haah... — ofeguei, com um fino fio de saliva ainda me ligando a ele, que cortei ao começar a masturbá-lo com a mão.
Ele suspirava, estava bastante sensível. Achei que conseguiria fazê-lo gozar só com mais um pouco, mas esqueci que seus dedos ainda estavam dentro de mim — pior, agora se abriam como uma tesoura. Queria controlar meus gemidos, mas agora, com seu pênis na minha boca, meus gemidos soavam ainda mais obscenos.
— Ah... — ele suspirou, movendo os dedos com rapidez — Você está encharcado... — murmurou excitado, tentando me afastar de seu membro.
Achei que ele fosse gozar, então tirei meus lábios dele. Só que seu plano era bem diferente do meu: segundos depois de tirar os dedos, deslizou seu pênis pela minha entrada. Sabia que não havia mais volta; estávamos ambos fervendo, e num instante pensei "tanto faz", ajudando-o a introduzir a cabeça em mim.
— Ah... — gemi arqueando minhas costas enquanto ele se enterrava pouco a pouco.
Pelo menos ele teve cuidado para não me machucar — tenho que dar o mérito —, embora ainda fosse uma sensação estranha sentir seu membro preenchendo cada centímetro de mim. Seu rosto deixava claro o quanto ele estava satisfeito por sentir meu interior.
— Ah... — suspirei olhando-o nos olhos — Nnngh... — gemi quando recebi a primeira estocada — Nnnh...
— Ah... — ele arfou, segurando firme minhas coxas — Você é tão apertado... — disse com dificuldade, ainda mais excitado.
— C-cala a boca... — falei nervoso. Estava me sentindo muito bem, na verdade, me sentia em chamas, completamente molhado.
— Mmmh... — gemeu movendo-se mais rápido — Então me cala... — disse com diversão, fazendo-me capturar seus lábios, completamente excitado.
Se sentia tão bem... seu cheiro de alfa me excitava ainda mais, algo que eu jamais imaginei que aconteceria. Nunca pensei que acabaria numa cama com outro alfa.
— Nnngh... V... — gemi alto quando ele acertou um ponto extremamente delicioso, fazendo-me gozar instantaneamente.
— Uh... — ele suspirou, golpeando esse ponto com ainda mais força.
— Nnngh... n-não... e-espera... nnngh... V...
— Você fica tão molhado quando te toco aqui... — murmurou, encostando sua língua na minha boca para me beijar da forma mais obscena possível.
Ou pelo menos era obsceno para mim. Sua língua se roçava contra a minha em um vaivém singular do qual eu não podia fugir.
Acho que não importa se eu me deixar levar agora — desde que eu cumpra minha missão, o resto não importa.
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Atualizado até capítulo 34
Comments
robleis_XD
Incrível 🤯
2025-04-22
1