Capítulo 3

Depois de uma refeição gostosa, eu havia me dado a chance de viver novas experiências depois do fim da minha relação. Rafael era um rapaz jovem, bonito, carismático e parecia ser bastante educado. E eu, bem, era uma mulher que estava realmente interessada em conhecer ainda mais sobre ele.

Quando terminei de comer, pedi licença para ir ao banheiro. Aproveitei a desculpa para retocar a minha maquiagem, lavar as mãos e dar uma olhada rápida no espelho, tentando acalmar a sensação de excitação que estava começando a crescer dentro de mim. Era uma sensação nova, algo que eu não sentia há tempos, e, de algum modo, me dava um prazer oculto.

Enquanto eu me olhava, o pensamento de voltar à mesa e continuar a conversa com ele tomava conta da minha mente. Rafael me fazia sentir algo diferente. Não apenas pela sua aparência, mas pela forma como ele parecia me entender, sem pressa, sem forçar tanto. Apenas deixava as coisas acontecerem, e isso me deixava ainda mais atraída.

Terminei de me ajeitar e, antes de sair, dei uma última olhada no espelho, respirando fundo. Quando abri a porta do banheiro e dei alguns passos em direção à mesa, senti uma leve apreensão. Não sabia exatamente o que ele tinha em mente para aquela noite, mas algo me dizia que não seria uma noite comum. E não era mesmo pra ser comum.

Assim que fomos para o quarto, eu imaginava o intuito dele. E aceitei por saber que eu também queria, eu estava disposta a me entregar. Ele segurou a minha mão, guiando-me pelo restaurante, levando até a parte de fora nos fundos. Era bonito, organizado e limpo, um caminho em meio ao jardim que levava a um cômodo único.

— Quem vai tomar conta do restaurante? — Perguntei preocupada.

— O garçom olha. Tá tranquila a noite, ele vai dar conta.

Assim que entramos no quarto, Rafael acendeu a luz. O quarto era aconchegante, decorado e por incrível que pareça, por ele ser homem, estava arrumado. Assim que pisei os dois pés ao meio do tapete no chão, senti o clima quente e a pouca falta de ventilação.

— Você quer transar? — Ele ousou perguntar sem rodeios.

— E por que não? — Aceitei ao convite, mesmo ele sendo tão direto.

Ele segurou firme em minha cintura, como alguém que tinha muita experiencia e pegada. Levou o meu corpo para mais perto do dele. Chocando frente a frente. Seus olhos penetravam aos meus de forma intensa, eu me segurava para não começar a beijar os lábios dele loucamente.

Lentamente, ele levou a sua mão até o meu rosto, retirando um pouco das mechas de meus cabelos que estava parada frente aos meus olhos. Em seguida, sua testa encontrou com a minha. Ele alisava os meus lábios com os seus lábios. Sem pressa.

Rafael continuou a acariciar meus lábios com os dele, num beijo suave, quase exploratório, como se estivesse saboreando cada momento. Eu sentia o calor do seu corpo tão próximo ao meu, e minha respiração ficou mais acelerada, meu coração batendo forte no peito. Ele então deslizou as mãos pelas minhas costas, puxando-me ainda mais para perto, até que não havia espaço entre nós. Seus dedos traçaram linhas suaves sobre minha pele, provocando arrepios que percorreram todo o meu corpo. Eu me permiti relaxar, entregando-me àquela sensação, enquanto minhas mãos encontravam o contorno dos seus ombros, firmes e definidos.

Rafael começou a deslizar os beijos pela minha face, passando pela minha bochecha, até chegar ao meu pescoço. Cada toque dos seus lábios era como uma chama que me consumia devagar, mas com intensidade. Eu inclinei a cabeça para o lado, dando-lhe mais acesso, enquanto um suspiro escapava dos meus lábios.

— Você é tão linda — ele sussurrou, sua voz rouca e cheia de desejo.

Eu não consegui responder, mas meus olhos se encontraram com os dele, e eu pude ver o quanto ele também estava envolvido naquele momento. Suas mãos começaram a explorar meu corpo com mais ousadia, deslizando pela minha cintura, até encontrar um pouco mais abaixo. Ele hesitou por um breve instante, como se pedisse permissão, e eu respondi com um leve aceno, autorizando-o a continuar.

Rafael então começou a retirar o meu vestido, e eu o ajudei, retirando a sua camisa e logo estávamos completamente vulneráveis um para o outro. Ele me olhou nos olhos, e eu pude ver o quanto ele me respeitava, o quanto ele queria me fazer sentir bem.

Ele puxou o meu vestido, tirando-o com cuidado e por completo, e eu senti o ar um pouco mais fresco do quarto tocando minha pele exposta. Seus olhos percorreram meu corpo, e eu me senti exposta, mas ao mesmo tempo relaxada sob o olhar dele. Ele então me puxou para um abraço apertado, nossos corpos se encaixando perfeitamente naquele momento de pegação.

— Você tem certeza? — ele perguntou novamente.

— Tenho — eu respondi, sem hesitar.

Ele então me levou até a cama, onde nos deitamos lado a lado. Seus beijos se tornaram mais intensos, mais passionais, e eu correspondi a cada um deles com a mesma intensidade. Nossas mãos exploravam os corpos um do outro, descobrindo cada curva, cada detalhe. O mundo ao nosso redor parecia ter desaparecido, e só existíamos nós dois, naquele quarto, naquele momento.

— Eu vou cuidar de você — ele prometeu, e eu acreditei nele.

Rafael então me virou de costas e em seguida se ajoelhou por trás de mim. suas mãos firmes estavam em meus quadris, enquanto seus lábios exploravam minha coluna, deixando um rastro de beijos e mordidas suaves que me fizeram gemer de prazer. Ele desceu lentamente a língua por minha vagina. Me deixando ainda mais molhada. Senti a língua quente fazer movimento repentinos sobre o meu clitóris. O prazer era tanto que eu encostava o meu rosto nas almofadas e torcia que aquilo nunca parasse. Seu dedo apontador era penetrado calmamente em meu ânus.

— Rafael...

Soltei um leve gemido enquanto me contorcia.

Rafael por sua vez, continuou freneticamente. Ele passava a língua pelo meu clitóris e em seguida beijava os lábios da minha vagina, sugando-os para dentro de sua boca e puxando como se fosse chicletes.

— Eu não me preparei para fazer anal — Falei com dificuldades de expressar uma frase inteira sem gemer.

Rafael ficou em silêncio. Retirou o dedo e ficou apenas no trabalho de língua.

Enquanto eu estava confortável, de quatro e desejando ser possuída por ele, meus olhos voltaram para a porta retrato que estava na mesinha de canto do lado da cama. Era uma foto de um garotinho seguro um peixe ao lado de um homem jovem. Eu reconhecia aquela imagem de algum lugar.

Naquele momento, eu me recolhi ao achar a foto familiar.

Rafael me olhou assustado.

— O que foi? Não tá curtindo?

— Sim, só queria te perguntar uma coisa, quem é esse garoto na foto?

— Sou eu, por que?

Rafael estava inteiramente excitado. Ele estava depilado, com o membro ereto, com as veias expostas. Era grosso e a cabeça era tão grande, proporcional ao tamanho que também era exagerado.

Meus olhos se arregalaram quando ele disse que o garoto da foto era ele. Eu conhecia aquela foto porque o meu ex marido tinha uma foto parecida, a diferença é que o Rafael não estava na foto que eu tinha em casa. Somente o Michel e Alexandre em um dia de pesca.

— Co... Como... Se chama o seu pai?

— Alexandre. Mas por que a pergunta?

Naquele momento, pulei da cama sem saber o que fazer. Alexandre Garcia era o melhor amigo de Michel, meu ex marido.

— Quantos anos você tem, Rafael?

— 19.

Não. Não podia ser real. O homem que eu estava dando era apenas um garoto de DEZENOVE anos e filho do amigo de meu ex-marido.

Mesmo com medo da resposta, perguntei:

— Como se chama o amigo com quem o seu pai está?

— Michel. — Considero como um tio.

Após aquelas palavras, eu simplesmente desmaiei.

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Comments

Marilena Yuriko Nishiyama

Marilena Yuriko Nishiyama

poxa que falta de sorte Izabel,pensei que vc iria ter uma noitada daquelas mas vc acabou de descobrir que Rafael tem apenas 19 anos e que o pai dele é amigo do seu ex 😔😔,ninguém merece isso muito menos vc

2025-04-13

4

Felipe Lucas

Felipe Lucas

Mais vou te ajuda amiga

2025-04-11

2

Ana Luísa Menezes

Ana Luísa Menezes

Acho que a fala tá errada autora, mas deu pra entender o quer quis dizer

2025-04-10

0

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