Kairos - 366 Dias para Te Amar.
Noah estava no mercado onde trabalhava quando as luzes ficaram vermelhas, sinalizando um assalto. Em segundos, ela correu pelos corredores, orientando os clientes a saírem pelos fundos. Em seguida, foi até os caixas verificar como estavam os atendentes e os demais clientes.
Diversos homens de máscaras de palhaço invadiram o local. Eram altos, musculosos, vestidos com roupas pretas que não deixavam nenhuma parte do corpo à mostra. As blusas de tecido fino marcavam nitidamente suas silhuetas.
— Deita todo mundo no chão, agora! — gritou um deles.
Noah se deitou próxima a uma criança. Aproveitando um momento de distração dos criminosos, Ela a puxou para debaixo de uma prateleira. Repetiu o mesmo ato com outras pessoas ao seu alcance — principalmente mulheres, idosos e crianças.
Ao tentar voltar discretamente para sua posição, um dos homens a surpreendeu com um chute no estômago.
— Onde você pensa que vai, vadia? — ele a puxou pelos cabelos e ergueu até a altura da sua cintura, largando ela bruscamente.
Ela mordeu os lábios para não gritar de dor. Levantando ligeiramente a cabeça, piscou algumas vezes para sinalizar a uma das meninas escondidas que estava bem. O homem virou as costas e voltou a vasculhar os caixas.
Já se passava quase uma hora desde o início do assalto, e eles ainda não haviam conseguido nem metade do dinheiro que queriam.
então um deles parou no meio dos caixas e perguntou quem era a gerente, rebeca, levantou a mão e se identificou.
eles a levaram até o cofre e começaram a gritar para que ela o abrisse. Ela estava em período de treinamento e não sabia a senha — nem mesmo como abrir o cofre.
Já a noah trabalhava a mais de dois anos ali, e no período em que o dono esteve fora, ela ficou responsável por recolher o dinheiro dos caixas.
Noah se levantou e disse em voz alta, para chamar a atenção dos bandidos. — Eu sei abrir. — eles largaram a rebeca e um dos homens fez sinal com os dedos para ela ir até ele.
Ela parou em frente ao cofre, com uma arma apontada para a sua cabeça. Ela sabia que independente do que fizesse, alguém teria que sair machucado, então se propôs a isso. para que os outros saíssem ileso.
— Posso abrir, mas tenho condições.
— Primeiro o dinheiro, depois você pode sugerir o que quiser. - disse um deles, firme.
— Então não. — noah largou o pé de cabra, em cima dos pés do que estava com a arma na sua cabeça.
ele engatilhou e botou o dedo no gatilho para atirar, mas foi impedido pelo chefe deles. — quais são as suas condições?
- liberar metade do pessoal agora, incluindo a rebeca.
Ele ficou olhando para ela, avaliando a sua proposta. — Ok, eu faço esse acordo.
— Quero uma arma também. E um refém, pra ser justo. De preferência aquele que me chamou de vadia.
— Certo. Tragam ele. — ordenou.
Depois que eles Cumpriram a parte deles do combinado, noah pegou a ferramenta e arrebentou uma peça que ficava na fechadura do cofre com facilidade. Assim que as portas abriram-se, eles pareciam doidos, pegando o dinheiro e colocando em bolsas.
Na hora de irem embora, noah estava escorada em um dos caixas, e o chefe deles veio até a ela e pegou a arma da sua cintura. - isso me pertence.
noah tomou da mão dele e sorrindo debochou. - eu mereço, um brinde, não acha?
os outros começaram a gritar para ele ir, então ele se aproximou do rosto dela e sussurrou. — Eu não tenho tempo agora, mas volto pra buscar.
Ele correu saindo do mercado e se perdendo no meio dos outros.
Assim que saíram do mercado, Noah trancou todas as portas. Verificou uma por uma as pessoas escondidas sob as prateleiras, garantindo que todos pudessem retornar para suas casas em segurança.
Mais tarde, já em casa, Noah deitou sobre a cama e tirou da cintura a arma que havia escondido para não assustar as crianças.
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Atualizado até capítulo 42
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