Sombras do Passado.

Boa leitura 📕 ✨ ✨

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Se você está acompanhando a história e gostando, uma curtida é um grande apoio para mim! Ela me motiva a continuar criando e compartilhando mais capítulos com vocês.

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__O delegado Raluk dirigiu de volta para casa, sua mente ainda envolta em pensamentos sobre Rosana.__

__O rosto dela não saía de sua cabeça, e cada detalhe parecia se gravar mais fundo em sua memória. Ao chegar em casa, ele se sentou à mesa e começou a revirar as gavetas, buscando algo que o distraísse.__

__Foi então que encontrou uma foto antiga, amarelada pelo tempo. Na imagem, ele e seus colegas da faculdade sorrindo, cheios de sonhos e esperanças. E lá estava ela: Rosana, com seu sorriso radiante, que iluminava qualquer ambiente.__

__Raluk sentiu um aperto no coração ao lembrar que, naqueles tempos, ele realmente gostava dela. Mas depois, ela desapareceu, como se tivesse se evaporado. Agora, ela havia voltado, mas ele não a reconheceu imediatamente, nem mesmo quando a viu pela primeira vez no beco. A lembrança dela só emergiu após sua visita à casa dela, e isso o intrigava.__

__Por que ele não a reconheceu antes? A confusão o incomodava, mas o que importava agora era que ele ainda sentia algo por ela, e isso apenas intensificava sua vontade de ajudá-la.__

__Com essa determinação, Raluk decidiu ir para a delegacia trabalhar, focando em resolver o mistério que cercava Rosana e a maldição. O dia passou devagar, mas a noite trouxe um silêncio inquietante.__

 

__Mais tarde, já em casa, Raluk foi despertado de um sono profundo por um telefonema. Ele atendeu, ainda sonolento.__

— Delegado Raluk? — disse um dos policiais. — Temos um caso inexplicável aqui.

__O coração de Raluk disparou. Ele sabia que tinha a ver com Rosana, e a certeza o incomodava. Não podia contar a ninguém sobre a conexão sobrenatural, pois ninguém acreditaria que ela estava sendo forçada a fazer aquilo.__

— Estou a caminho. — respondeu ele, já se levantando.

 

__Ao chegar ao beco, o cenário era sombrio. A luz dos postes mal iluminava o corpo de um homem, conhecido por sua fama de estrupador. O rosto dele estava contorcido em dor, e Raluk sentiu um nó na garganta.__

__Era mais um ato de violência que Rosana não queria, mas que a coisa dentro dela a forçava a cometer. Ele sabia que precisava agir rápido para ajudá-la.__

__Após a cena no beco, Raluk decidiu ir até a casa de Rosana. Ao chegar, notou que a porta estava entreaberta, e um pressentimento ruim tomou conta dele.__

— Rosana? — chamou ele, adentrando cautelosamente.

__Dentro da casa, o ar estava pesado, e o silêncio era ensurdecedor. Ao entrar no quarto, ele encontrou Rosana. Seu corpo estava coberto de sangue, e a expressão dela era de tristeza profunda.__

— Rosana! — ele exclamou, correndo até ela. — O que aconteceu? Por que você não tomou banho ainda?

__Ela não respondeu, apenas olhou para ele com olhos vazios, como se estivesse perdida em um abismo de dor e desespero. Raluk se aproximou, pegou a mão dela, e sentiu o frio daquele toque.__

— Eu prometo que vou te ajudar. Não importa o que aconteça, nós vamos acabar com isso.

__Rosana olhou para ele, e por um breve momento, uma centelha de esperança brilhou em seus olhos. Mas a sombra da maldição ainda pairava sobre eles, e a luta estava longe de terminar.__

__Raluk sabia que, para salvá-la, precisaria enfrentar não apenas a entidade que a controlava, mas também os demônios que a atormentavam. E, mais do que isso, ele precisaria enfrentar seus próprios sentimentos e medos.__

__O destino deles estava entrelaçado, e a batalha que se aproximava exigiria coragem e sacrifício. Mas juntos, eles poderiam encontrar uma maneira de superar a escuridão que ameaçava consumi-los.

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