Amanhece, ouço os pássaros cantando, levanto, me visto, falo com meu marido.
“ Natan levanta e vamos tomar nosso café lá fora, observando o sol nascer, faz tempo que não fazemos isso”
Faço o café e me sento em um banco de madeira que tem na varanda. Coloco a foto e a xícara para ele ao meu lado.
Me perco na beleza do lugar, as árvores estão cheias de pássaros fazendo um barulho ensurdecedor, são várias espécies, o canto deles se misturando parece uma sinfonia da natureza.
No chão, há alguns coelhos, eu não sei se são selvagens, mas estão comendo as flores do ipê-roxo que está em plena florada.
Resolvi fazer uma caminhada, tem uma trilha que sai da cabana e vamos ver onde ela vai dar.
“Vamos, Natan, fazer uma caminhada, explorar a região, eu sei que não devemos ir muito longe no primeiro dia sem conhecer o terreno, você vai estar comigo, nada vai me acontecer”.
Peguei minha mochila com itens básicos, água, um lanche e a foto do Nathan.
“Sei que te falei que ia fazer comida hoje, mas vou caminhar e o lanche é mais fácil de levar. Quando voltarmos, prometo que vamos comer direito, não me olha assim, eu cumpro minhas promessas”.
Peguei a trilha e andei nela por uns 20 minutos, achei uma estrada e, parado lá, tem um carro.
“Tem mais alguém aqui, Natan, será que é perigoso?”
Me aproximei e o carro está fechado, a placa é de Mirassol, nossa, que coincidência a minha cidade, quem será que está com esse carro?
Ouço água corrente, acompanho o barulho e, quando me aproximo, fico parada olhando um Deus saindo da água.
Nossa, é o Elliot, ele está nu, que corpo maravilhoso, fico parada por um tempo observando aquele Deus em forma de homem.
“Calma, Natan, olhar não paga imposto, e você tem que concordar comigo que ele é muito bonito”.
Consegui voltar para trás sem ser notada por ele, e sumo dali antes que aconteça alguma coisa e ele perceba que estou espiando o banho dele.
Voltei para a trilha e continuei meu caminho, mas a visão daquele corpo continua marcada no meu cérebro. Deve ser porque o único homem que vi nu foi o Nathan.
Achei um bosque, um bom lugar para comer meu sanduíche, estendi a toalha no chão e sentei, coloquei a foto do Nathan de costas para mim.
“Sei que você está bravo porque vi outro homem nu, tenta me perdoar, não foi culpa minha, e ficar aí de costas para mim não vai resolver, precisamos conversar e resolver o problema, não quer falar comigo e nem vai comer? Tudo bem, eu como por você”.
Comi meu sanduíche e o de Natan, tomei meu suco de laranja, deitei um pouco para descansar as costas e acabei adormecendo.
"Eu vou tirar um cochilo, você fica de vigia, se vier algum bicho você me chama, não seja maldoso não vai deixar uma raposa me morder só porque está de mal de mim, sei que mesmo você não me respondendo vai me proteger, eu continuo te amando".
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Atualizado até capítulo 31
Comments
Lilian Santos Ribeiro
desculpe mas ela falando é tratando a foto como se fosse o marido mesmo,é maluquice, entendo que ela está de luto,mas nunca vi ninguém agir como ela, ela deveria estar se tratando com psiquiatra e não viajando sozinha, isso só demonstra que ela está totalmente desequilibrada
2025-03-30
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AndressaAutora
Eu ainda acho que ela não deveria estar aí sozinha, e pra piora tem um homem que ela não conhece direito e tá fascinado nela pelas redondezas.
2025-03-14
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AndressaAutora
meu deus Su, volta pra cidade e vai pro médico, fala que não está nada bem kkk olha o que tu tá falando.
2025-03-14
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