Capítulo (10)

Com o Henry no escritório.

Chego e vou diretamente para minha sala.

Henry: Diana venha até a minha sala.

Logo ela aparece com o seu Tablet.

Diana: O senhor tem um almoço com os sócios, e uma reunião logo após o almoço

Henry: Transfira essa reunião para agora, e ligue para Karina, avise que estou-lhe esperando.

Enquanto eu estiver com a Karina a senhorita organiza a reunião

Diana: Entendi, com licença senhor.

Ela sai e eu fico olhando alguns e-mails e verifico que tem um de uma empresa nova no mercado e quer fazer uma parceria de negócios.

Eu já havia confirmado, vamos ver qual será a proposta inicial.

O cara disse que chega daqui com 20 dias.

Irei me organizar para isso.

No que termino, alguém bate na porta, digo para entrar e ela.

Karina: Bom dia!

Mandou chamar-me.

A Karina era amiga da Isabel(falecida esposa), nos conhecemos por amigos em comum, daí interessei-me pela Isabel e por fim aconteceu essas coisas. De tanto a Isabel insistir eu dei um emprego para a Karina como operadora comercial.

Nesse quesito ela é extremamente profissional, não tenho queixa.

Henry: Sente-se por favor.

Quero dizer que sou grato pela 'amizade' que temos, mais a partir de hoje a nossa relação será extremamente profissional.

Não passará disso.

Karina: Mais porquê?

Henry: Não tenho que lhe da satisfação, pois não temos nada sério um com o outro.

Foi minha amiga e o meu ombro amigo, e sempre ficou a insistir que eu tinha que viver a minha vida.

Enquanto eu estava de luto você insistiu.

E quando aconteceu eu fui bem claro com você, que não passaria disso, e você concordou.

Apenas transavamos e nada mais.

Karina: Pensei que com o tempo pudesse-me amar.

Eu me apaixonei por você desde que lhe vi, mas escolheu ela.

Mas me enganei.

Tem outra não é?

Henry: Isso não importa

Se eu soubesse que criou sentimentos por mim, eu jamais irei envolver-me contigo.

Karina: Por isso menti e disse era só curtição sem nada sério, sem compromisso, na esperança de que fosse sentir.

Henry: Viva a sua vida.

A parti de hoje nós trataremos apenas de assuntos pessoais.

Caso não consiga fazer isso, me avise eu troco você de filial, só não quero problemas futuros.

Karina: Eu sempre fui profissional, isso não mudará

Mas lá fora eu não desistirei.

Henry: Não faça isso.

Ela levanta-se, entrega-me todos os documentos que havia pedido antes e sai.

Eu respiro fundo e vou para a reunião.

Quando me dou conta já está na hora do almoço com os sócios

Henry: Diana me acompanhe por favor.

Diana: Sim, senhor.

Seguimos para o restaurante onde foi feito a reserva e já estavam quase todos lá.

.

.

.

Na escola.

Durante o período da manhã ouve apenas duas aulas, pois havia tido aula de educação física nos dois primeiro horários.

Agora está na hora do intervalo e vou para a sala dos professores.

Professora(1). Vocês viram como o Henry Valença e lindo, se esse homem me desce uma oportunidade adeus escola.

Professora(2): Ele é um pedaço de mal caminho.

Valentina: Por favor estou tentando concentrar-me.

Não sei porque me incomodou o modo que elas falaram do Henry.

Professora 1. Calma Valentina, só estamos a apreciar a beleza daquele homem.

Não me diga quê não reparou, vi vocês conversando.

Valentina: Eu sou a professora da Heloísa sobrinha do senhor Valença.

Professora 2. Poderíamos trocar de turma não acha?

Me sobe uma fúria tão grande.

Valentina: Não eu não acho, e se contenham, estão numa instituição escolar, e não em outro ambiente para ficar fazendo fofocas.

Saio de lá cheia de raiva.

O Henry é meu.

Que raios de pensamento são esses?

Valentina só pode estar ficando louca.

Me repreendo por pensar no Henry dessa maneira, como se ele fosse algo para mim.

O fim da aula chega e eu estou extremamente estressada e não sei qual o motivo.

Henry: Boa tarde!

Luca: Oi! tio Luca.

Olho para o meu filho que chama o Henry de tio

Como assim essa intimidade toda?

Luca: Mãe o tio Henry deu boa tarde.

Eu respondo sem humor.

Valentina: Boa tarde.

Tchau Heloísa.

Vamos filho.

Henry: Não vai se despedir de mim?

Apenas aceno com a cabeça e vou embora.

Eu não sei porque estou com raiva.

Será que é ciúmes?

Chegamos em casa e o Luca sobe para o quarto.

Lina: Quem te mordeu?

Valentina: A senhora me conhece bem não é dona Rosalina?

Lina: Sim filha, agora fala.

Eu conto tudo para ela, e ela gargalha.

Lina: Filha você está com ciúmes.

Valentina: A senhora acha mãe.

Eu pensei em tudo o que a senhora me disse.

Eu amei o beijo, senti coisas que com o Caio eu nunca senti.

Estou com medo mãe.

Lina: E natural filha, mas primeiro saiba que é recíproco, se for se entregue e seja feliz.

Por um acaso ele é alto e bonito, barba bem aparada e usa terno fino?

Valentina: Sim, como sabe.

Lina: Olhe pela janela.

Quando olho eu vejo ele parado olhando para mim.

Lina: Convide ele para tomar café.

Afinal de contas ele não viria aqui se não fosse recíproco.

Eu tomo coragem e vou até ele que me olha e sorri.

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