O Clube (7)

Seguimos para o clube aonde a Valentina irá estar com o seu filho.

Assim que chegamos o meu pai estaciona, e logo saímos do carro.

A Heloísa sai correndo quando ver o Luca e ambos se abraçam.

Quando vejo aquela mulher na minha frente eu fico sem reação.

Como ela pode ser linda assim?

Eu fico observando até o meu pai me chamar a atenção.

Imaginem o Henry aqui.

Henrique: Para de babar.

Henry: Pai sem piadas.

Henrique: Heloísa venha aqui.

Heloísa: vovô esse é o meu amigo Luca, e esse é o meu avô Henrique, aquele ali você já conhece.

Luca: Oi prazer senhor.

Henrique: E aí campeão tudo bem?

Luca: Sim.

Henrique: Cadê a sua mãe.

Vejo ele apontar, e vamos até a jovem que o Henry estava secando.

Luca: Mamãe esse aqui é o avô da Heloísa, o senhor Henrique.

Valentina:Prazer me chamo Valentina.

Henrique: O prazer é meu senhorita.

Henry: Pai se comporta.

Henrique: Só estou cumprimentando a jovem.

Valentina: Vamos nos sentar, hoje estou no drink sem álcool.

Desculpe o Luca chamar a Heloísa, mas eles se apegaram muito rápido.

Henrique: E até bom, pelo menos não fica triste pensando apenas nos pais.

Valentina: Eu soube oque aconteceu eu sinto muito.

Como eles estão?

Henry: Ainda estão em coma, agora é esperar.

Valentina: Tenham fé eles vão acordar.

Henrique: Você é uma jovem simpática, seu filho tem a quem puxar.

Valentina: Ele é o meu bem mas precioso.

Não abro mão dele por nada.

Henrique: Eu sei como é, tenho dois esse aqui é o outro que está no hospital.

E o pai dele?

Valentina: Não sei por onde anda.

Henrique: Desculpe a pergunta não quis ser invasivo.

Valentina: Não foi, e pode ter certeza que essa é a pergunta que mais ouço.

Henry: Ele fala pouco do pai, das poucas vezes que conversei com ele na escola.

Valentina: Vou resumir.

Ele apenas registrou e paga pensão, não temos contato nem nada.

Apenas os avós paternos tem contato com o Luca.

E ontem que fiquei sabendo que ele virá no final do mês a negócios, assim o Luca me disse.

Não sei se casou ou se está na mesma.

Henrique: Ele não sabe o que está a perder, percebo que esse menino vai longe.

Henry: Ele gosta muito de carros.

Valentina: Sim, ele coleciona carros.

Disse que quer ter uma empresa igual a de vocês.

Henry: Vejo o quanto é dedicada com ele.

Enquanto as crianças brincam, nós ficamos a conversar, de vez em quanto percebo ele me olhar e isso está me deixando nervosa

Valentina: Com licença, vou no banheiro.

Saio dali rapidamente para fugir do seu olhar, sinto as minhas bochechas vermelhas iguais a de um tomate de tanta vergonha.

Lavo o rosto e dou um tempo ali.

Henrique: Está apaixonado

Henry: como?

Henrique: Tome uma atitude, ou vem outro e faz.

Henry: Do que está falando pai?

Henrique: Não se engane meu filho.

Apenas se permita viver.

Faça por ela, ela gostaria.

Eu fico em silêncio, quando vejo ela tirar a saída e entrar na piscina eu fico ali olhando e engulo em seco.

Percebo vários olhares para ela.

Será que o meu pai tem razão?

Eu preciso descobrir.

Vou em direção a piscina e aproximo-me.

Valentina: Está me seguindo?

Henry: Não

Valentina: Vou fingir que acredito.

kkkkk

Nossa ah, como o sorriso dela é perfeito.

Henry: Quero uma coisa.

Valentina: Oque?

Quando ela terminar de perguntar eu não respondo, simplesmente eu a beijo e que boca ela tem que se encaixa perfeitamente na minha.

Sei que arrisco pegar um, tapa.

E foi oque aconteceu.

Valentina: Está louco?

Henry: Me desculpe, mas eu não resisti.

Valentina: Sai de perto de mim.

Vejo ela sair furiosa da água, eu dou um sorriso e vou atrás dela que seguiu em direção ao banheiro, eu entro atrás dela e tranco a porta.

Valentina: Sai daqui.

Henry: Primeiro me responde olhando nos meus olhos e diz que não gostou?

Valentina: Se eu responder vai me deixar em paz.

Henry: Se a resposta me convencer sim.

Valentina: Eu odiei

Olho no fundo dos seus olhos e ela desvia o olhar, eu aproximo-me mais e prenso ela na parede, seguro firme no seu cabelo e a beijo, ela corresponde na mesma intensidade, só paramos por falta de ar.

Dou vários selinhos nela e digo.

Henry: Estou determinado a conquistar você e não vou desistir.

Saio do banheiro e deixo ela lá.

Henrique: E como foi.

Henry: Acredito que o senhor tem razão.

Porém, não sei se ela sente o mesmo, mais vou conquistar a confiança dela, tem algo do passado que a deixa insegura.

Henrique: Se libertou?

Henry: Pai eu não estava preso, só ainda não tinha achado a mulher que me fizesse querer viver novamente um romance.

Henrique: E isso aí.

Conversa das crianças.

Heloísa: Suponho que o meu tio gostou da sua mãe.

Luca: Porquê diz isso?

Heloísa: Ele está com a cara de bobo, igual ao papai quando olha para minha mãe.

Luca: Vamos juntar os dois, assim nós não nos separamos mais.

Heloísa: Isso, vamos aproveitar a festa da sua avó

Luca: Gostei da ideia, eu tenho um plano.

O Luca conta o plano para a Heloísa que ambos concordam e acham graça.

Eles vão em direção dos adultos e estão os três na mesa.

Heloísa: Estou com fome.

Luca: Eu também.

Valentina: Vou pedir algo para vocês comerem e em seguida vamos embora.

Faço os pedidos, eles comem tudo, o seu Henrique insiste em me ajudar a pagar a conta.

O Henry me olha e sorri de lado, tento evitar olhar para ele.

Mas parece que o gosto do beijo ainda está na minha boca.

Assim que pagamos tudo, nos despedimos o Henry me da um beijo de cada lado e no último no canto

da minha boca, eu fico vermelha e saio rapidamente e entro no carro.

Chego em casa exausta, digo para o meu filho ir tomar banho e eu faço o mesmo.

Aviso a minha mãe que chegamos, e digo que vou dormir.

Digo para ela pedir comida para o jantar.

Vou para minha cama e durmo, que acabo tendo um sonho erótico com o Henry, eu acordo suada.

Passo as mãos no rosto e tento controlar a minha respiração.

.

.

.

E agora?

Amanhã tem mais.

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