Raul e Henry , a conversa(6)

Me chamo Raul Valença tenho 33 anos.

Ele seria assim.

Sou investigador, também atuo na área de advocacia e trabalho na empresa da família cuidando da parte burocrática.

Mas sempre que o dever me chama eu vou.

Conheci a Diana na empresa, ela trabalha a 4 anos.

E tem um ano que estamos nessa de curtição.

Gosto de estar com ela, ela não é o tipo de mulher chiclete, sempre conversamos, mas as vezes sinto que ela me esconde algo, o meu lado investigador grita, mais prefiro que ela me conte.

Desde que comecei a sair com a Diana, nunca mais sair com nenhuma outra.

O meu primo fechou-se depois que ficou viúvo.

Nunca vi ele repetir mulher, com exceção da Karina.

Essa mulher não me desce, algo me diz que ela tem a ver com a morte da falecida, elas eram amigas.

Mas não tenho provas e o Henry nunca quis saber, respeitei a dor dele.

Faz dois anos que ele não se relaciona com ninguém, me refiro a relacionamento sério

E ontem quando chegamos no bar ele não parava de falar nessa Valentina.

E isso me deixou surpreso.

Acredito que ele se apaixonou, só não sabe.

Do nada ele surta ao ver a mulher beijar o Tiago, eu ria tanto que ele me olhou e saiu em disparado que não deu para eu segurar ele que puxou ela pelo braço, e depois a colocou no colo e saiu do bar.

A Valentina liga para a Diana, e em seguida saímos todos e vimos que ele estava transtornado, ele bebeu demais. A Valentina estava sem entender o comportamento dele.

Por fim eu trouxe o bêbado para casa.

Henry: Que dor de cabeça.

Raul: Que papelão.

Henry: Qual foi?

Raul: Não se lembra de ter carregado a Valentina para fora do bar?

A coitada ficou sem saber o porquê.

Henry: Ela beijou aquele cara na minha frente.

Raul: Está se escutando?

Cara a Valentina é gata e está solteira.

Henry: Cala a boca.

Ela vai ser minha.

Raul: Toma esse café forte, que tu não está a raciocinar direito.

Henry: E quem chamou aquele amostrado do Tiago.

Raul: Ele é meu parceiro de trabalho esqueceu?

Henry: Deixa ele longe dela.

Raul: Fala aí

Hen: Eu não sei explicar, ela tem algo que me chama.

Pode ser só desejo, tesão sei lá.

Estou perdido.

Raul: Isso se chama paixão.

Henry: Não pode ser.

Valeu pelo café.

Vou para casa vê o que o maluco do meu pai está aprontando com a Heloísa.

Raul: Sabe que foi sabotagem no carro do seu irmão.

Henry: Me mande o relatório.

Não confio na mãe Sabrina.

Ela não se conforma que ela tenha se casado com separação total de bens.

Raul: E o seu irmão morrendo, a Sabrina seria a herdeira da parte da herança com a Heloísa certo? Então mais tarde eu passo para dar um beijo na Heloísa.

Estou cuidando desse caso pessoalmente.

Enquanto isso na casa da Valentina.

Valentina: Bom dia! mãe.

Lina: Bom dia! flor.

Acabei de fazer um café quente.

Valentina: Eu quero.

Lina: Como foi?

Valentina: Foi legal.

Eu começo a contar tudo para minha mãe que apenas sorrir.

Lina: Esse rapaz gostou de você.

Valentina: Mãe que isso.

Lina: Gostou do beijo do outro rapaz?

Valentina: Sinceramente, não senti nada

Lina: Então não é o cara.

Filha sei que já é uma mulher adulta e independente.

Mas quando beijar o homem da sua vida, o beijo fará você sentir coisas que não saberá explicar.

Valentina: A senhora acredita quem um dia serei feliz?

Lina: O primeiro passo você já deu.

Apenas se permita mais.

Não estou dizendo para sair beijando a boca de todo o mundo.

Apenas se permita conhecer outras pessoas.

Valentina: A senhora está certa, sempre tem os melhores conselhos.

Sei que durante anos não me envolvi com alguém emocionalmente, ainda tenho medo.

Sabe o que passei, o abandono durante a gravidez não foi fácil.

Tive sorte de ter o apoio de vocês.

Tomo café e vou para o escritório preparar as aulas da segunda-feira.

Tenho que deixar o cronograma da semana toda organizada para não me perder nas aulas.

A minha mãe me chama para almoçar.

Depois do almoço eu ligo para falar com o meu filho e fico tranquila em saber que está tudo bem com ele.

Ele me diz que o pai irá vir no final do mês a negócios.

Encerro a ligação e volto a minha atenção para o trabalho, e do nada vem a minha mente a dança com o Henry e o jeito que ele me olhou.

Vou tomar banho e tirar esses pensamentos, ele tem namorada e quero distância de confusão.

E pelo que vi ela é ciumenta.

O meu irmão me liga e pergunta se está tudo certo para o aniversário e eu confirmo.

Amanhã é domingo irei ao clube tomar um banho de piscina e vou levar o Luca, sei que ele gosta, já falei com os avós dele e eles concordaram de eu pegar ele depois do almoço.

Terminei tudo e vou fazer pipoca e assistir a um filme com a minha mãe.

Amanhece e acordo bem disposta e feliz hoje irei passar a tarde com o meu filho.

Resolvi ajudar a minha mãe com o almoço.

O Luca me manda uma mensagem avisando que convidou a amiga dele, a mesma confirmou que vai com o avô.

Menos mal pelo menos não verei o Henry.

Enquanto isso na mansão do Henry.

Heloísa: Me leva vovô.

Henrique: Tudo bem mocinha.

Ela sai em disparado para o quarto dela e me dá um oi.

Henry: Que animação é essa?

Henrique: Um amigo dela convidou ela para ir ao clube e de tanto insistir eu vou levar ela.

Henry: Quem é?

Henrique: Parece que é o Luca.

Henry: Me espera eu também vou.

Saio rapidamente da mesa e vou para o meu quarto me trocar e vestir uma roupa mais casual, e coloquei uma cueca de banho.

Heloísa: Estou pronta vovô.

Henrique: Vamos esperar o seu tio.

Heloísa: O tio Raul?

Henry: Não, eu.

Vejo ela encarar-me com o rosto de interrogação.

Heloísa: Mas o senhor não vai ficar igual a uma estátua?

Henry: Como assim?

Heloísa: Ah tio o senhor quando está na piscina, fica sentado numa cadeira igual a uma estátua.

Observo o meu pai gargalhar com o jeito que a Heloísa fala.

Henry: Vou tentar não ficar igual estátua, combinado?

Helena: Combinado, agora vamos.

O meu pai decide ir dirigindo.

E do nada me vem um nervosismo, como se eu fosse para um encontro.

Preciso arrumar um jeito de saber mais sobre essa mulher que está invadindo os meus pensamentos.

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Como vai ser essa coincidência?

Ou não coincidência?

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