No início o meu irmão ficou furioso.
E queria ir atrás do Caio, porém eu não permitir que ele fosse se prejudicar, ele está indo bem no trabalho.
Mas nada que uma conversa não se resolva.
A nossa mãe conversou com ele e a Bia, foi um momento difícil para mim.
Mas com a ajuda da minha mãe me incentivando a ir para faculdade
E quando o Luca nasceu ela foi essencial também, a minha cunhada me ajudou nesse processo e graças a Deus eu consegui formar-me, tive ajuda das pessoas que amo.
E sobre o Caio, nunca quis participar de nada, e ainda despejou todo o seu veneno no dia que veio trazer a certidão do meu filho.
Foi embora sem olhar para trás.
Dias atuais.
Atualmente trabalho numa instituição particular sou professora.
Estou com 29 anos.
Essa seria a Valentina.
E faz cinco anos que trabalho aqui, o meu filho estuda aqui, ganhou uma bolsa inteira, ou seja, eu só pago os materiais escolares dele.
Não tenho contato com o pai dele, apenas com os avós que arcam com as despesas extras, como aula de idiomas, e lutas.
Ele simplesmente paga a pensão, em que eu só tiro o dinheiro para pagar os materiais, o restante fica numa poupança para o futuro dele.
Luca 8 anos.
Luca: Mamãe quando papai vem me ver?
Me aperta o coração quando ele pergunta pelo pai.
Valentina: Eu não sei meu amor.
Luca: Ele só vivi viajando, quando eu ligo ele não me atende.
Valentina: O que conversamos?
Luca: Que o meu pai é um homem ocupado.
Valentina: Exato, eu te amo.
Luca: Também te amo.
Esse final de semana eu vou para casa dos meus avós?
Valentina: Sim, meu amor, eles chegam hoje de viagem.
Os avós dele vvivem a viajar a cada 15 dias eles pegam o Luca para passar o final de semana.
A última notícia que tive do Caio era de que estava noivo.
E isso foi a dois anos atrás, e do fundo do meu coração desejo que seja feliz, e que um dia ele perceba o filho maravilhoso que tem.
Valentina: Vamos, esta na hora de ir.
Rosalina: Vão com cuidado.
Valentina: Obrigada mãe.
Luca: Tchau vovó.
Fomos para o colégio, deixei o Luca na sua sala e fui para a outra turma, que também são crianças de 8 anos.
Amo trabalhar com os pequenos.
Percebi que tem uma aluna nova na turma e resolvo fazer uma pequena apresentação.
Valentina: Crianças vamos dar as Boas-vindas a nossa amiguinha nova.
As crianças dizem Boas-vindas e cada uma diz o seu nome.
Valentina: E o seu, princesa?
Heloísa: Me chamo Heloísa.
Valentina: Seja bem-vinda.
Agora vamos continuar a aula.
Fico ali dando aula, e, ao mesmo tempo a minha atenção nas crianças, percebo que a Heloísa está distante, na hora do intervalo irei falar com ela.
Aqui as aulas são em período integral.
Deu o horário do intervalo e chamo a menina.
Valentina: Porque está triste princesa?
Heloísa: os meus pais sofreram um acidente, e o estou com o meu tio até eles ficarem bem.
Aqui é tudo novo, não tenho amigos nada.
Valentina: Tenho um filho que pode ser seu amigo.
O que acha?
Heloísa: Talvez.
Assim que falo o Luca se aproxima.
Luca: Oi mãe, oi menina.
Valentina: Filho essa é a Heloísa, sou a professora dela, ela é nova aqui na escola.
Luca: Seja bem-vinda, me chamo Luca.
Heloísa: Oi Luca.
Vejo que os dois começam a conversar e fico feliz por isso.
Saio sem que eles percebam, e sigo para a sala dos professores, e os comentários sobre um tal CEO.
Apenas ignoro e pego as minhas coisas e saio.
Logo em seguida volto para a sala de aula e percebo que a Heloísa está mais alegre.
O dia ocorreu normalmente.
Vamos para casa descansar depois de um dia de trabalho.
.
.
.
Me chamo Henry Valença e tenho 32 anos.
Tenho um irmão que se chama Heitor e tem 35 anos, ao contrário de mim o Heitor é casado e tem uma filha que se chama Heloísa.
O meu pai se chama Henrique e tem 60 anos.
Minha mãe faleceu a cinco anos.
Amo a minha sobrinha, só não sou o tipo de homem de demonstrar sentimentos, me privo de qualquer tipo de afeto mais intenso.
Eu era um homem alegre e cheio de vida, tinha uma noiva perfeita ela estava grávida do nosso primeiro filho e nos casamos rapidamente.
Tudo estava perfeito, até ela perder o bebê, ela não suportou a dor e entrou em depressão, eu não observava os sinais, ela sempre se mutilava, ou estava a base de remédios, até que um dia eu decidir que ela teria que se tratar e se cuidar, no começo estava a ir tudo bem, pelo menos eu pensava.
Até que um dia eu cheguei e a vi sem vida na banheira, o meu mundo parou ali.
Ela se foi e a minha vida se foi com a dela.
Hoje apenas sobrevivo um dia de cada vez já fazem dois anos que ela partiu.
E para piorar o meu irmão e a sua esposa decidem fazer uma viagem e resolvem deixar a Heloísa aqui por uma semana.
Ligação:
Heitor: E então irmão?
Henry: Realmente é necessário isso?
Heitor: Sabe que sim, a Sabrina precisa fazer essa cirurgia, irmão, vamos de carro.
E assim que o coroa chegar ele pega a Heloísa aí.
Henry: Uma semana Heitor, o papai mora aqui esqueceu?
Heitor: Não, mais o senhor só vive enfiado dentro daquela empresa.
Henry: Está certo, e que história é essa de senhor?
Não sou velho.
Heitor: Kkkkk relaxa irmão, precisa dar uma boa transa.
Henry: Idiota, tchau.
Heitor: Também te amo.
Quando chega a noite eles chegam com a minha sobrinha.
Henry: Oi linda
Heloísa: Oi tio.
Ela me abraça, e eu tento retribuir do mesmo jeito.
Heitor: Já vamos filha se comporta.
Heloísa: Eu sei pai, sei bem que o titio não gosta de barulho e bla bla bla.
Heitor: kkkkk não se preocupe o seu avô logo chega.
Henry: Eu ainda estou aqui.
Heitor: Obrigado irmão.
Sabrina: Obrigada, cunhado, tchau filha mamãe te ama.
Sabrina 31 anos esposa do Heitor.
Heitor 35 anos
Eles saem e fica apenas nós dois na casa.
Tenho alguns funcionários de confiança que ficam aqui.
Henry: Quer ver um filme?
Heloísa: Sim tio.
Henry: Guarde as suas coisas
Ela sobe e eu escolho um filme de comédia e ligo pedindo uma pizza.
Vemos o filme e quando percebo ela está dormindo, eu coloco ela no colo e levo para o quarto.
Vou para o escritório de casa para resolver umas pendências da empresa quando o meu telefone toca.
Mulher:Senhor Henry Valença?
Henry:Sim.
Mulher: Sou a enfermeira do hospital, e estou ligando para informar que o seu irmão Heitor Valença e a sua esposa Sabrina Valença deram entrada nesse hospital em estado grave, sugiro que venha para cá imediatamente
Quando ela fala o meu mundo para, não posso perder mais ninguém e nesse momento penso na Heloísa que está dormindo.
Anoto o nome do hospital.
Henry: Marta.
Marta: Senhor o que houve para me chamar uma hora dessas?
Henry: Desculpe o horário, o meu irmão e minha cunhada sofreram um acidente, eu não sei o estado deles, estou indo agora para lá, a Heloísa está em casa, não diga nada a ela.
E tente falar com o louco do meu pai.
Marta: Sim, senhor e mande notícias.
Pego a chave do carro e saio em alta velocidade para o hospital, vou em direção a recepção e busco informações sobre eles e me mandam esperar até o médico sair, pois, ambos estão em cirurgia.
Quase duas horas e nada de notícias e eu já estou agoniado com toda essa demora.
Até que vejo um médico vim na minha direção.
Médico: O senhor é parente das vítimas?
Hen: Sou o irmão do Heitor.
Médico: Eu estava operando o senhor Heitor, o acidente foi grave, fiz tudo que estava ao meu alcance, ele está em coma e não sei quando ele irá acordar tudo dependerá dele.
E sobre a senhora Sabrina eu irei buscar informações detalhadas para o senhor.
Fico ali estático por alguns minutos processando todas as informações.
Não demoro muito e ele retorna.
Médico: O da sua cunhada é um pouco mais delicado, além do coma ela fraturou uma costela e não sabemos se ela irá voltar a andar, o nosso fisioterapeuta irá fazer uns exames ainda.
Sinto muito.
O meu pai chega desesperado e me abraça, eu conto tudo o que o médico me disse.
Henrique: Como está a Heloísa?
Henry: Ela ainda não sabe.
Henrique: Agora temos que cuidar dela, e procurar uma escola para ela.
Até o seu irmão acordar.
E temos que contratar duas enfermeiras para cuidar dos dois.
Henry: O senhor tem razão, mas como chegou rápido aqui?
Henrique: Eu cheguei hoje a tarde, mais precisava resolver umas coisas, iria para casa pela manhã, eu conheço o seu jeito, mesmo que ame a Heloísa você não leva jeito.
O meu filho precisa superar e viver.
Henry: Não é o momento pai.
.
.
.
Amoras daqui em diante a história seguirá os tempos atuais.
Contei a história dela no começo.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 70
Comments
Princesa Barbie
PELO MENOS OS AVÓS NÃO OS ABANDONARAM.
2025-02-27
42
Marcia Bueno
Costelas não impedem ninguém de caminhar, agora se fosse a coluna, aí sim.
2025-03-14
2
Gracielle Guilhermina
família sempre importante na nossa vida,gostando do livro o bom q tem a foto dos personagens só faltou da Heloísa mas iremos vê em diante dessa obra linda 😍😍🥰🥰❤️❤️❤️
2025-03-12
3