A RENDEÇAO DE MIGUEL MENDONÇA
Miguel Ribeiro Mendonça, 35 anos, empresário.
Natália Siqueira Ramos, 32 anos, formada em marketing.
Maya Siqueira Ramos, 2 anos, filha da Natália.
Débora Bernardes, 34 anos, advogada, melhor amiga da Natália, e madrinha da Maya
Marcelo Lopes, 36 anos, advogado, amigo da Natália, e padrinho Maya, marido da Débora.
1-Capítulo.
POV: Miguel.
Acordo, olho pra o lado, vejo a bela morena que dorme ao meu lado, sorriu, lembrando da noite de ontem, foi realmente boa.
Me visto, saio do hotel, entro no carro, e vou embora.
Não me sinto um cafajeste por fazer isso, por que sempre, explico como será, para todas as mulheres que já fiquei.
Só transo com uma a mesma mulher, uma vez, nunca repito, deixo bem claro que será só sexo, nada mais, não as engano, sempre as deixo a vontade para decidir o que quer fazer.
Eu também não fico com todo mundo, ou com uma mulher a cada noite, como tudo pensar
Eu sou seletivo, gosto de conhecê-las, conversar com elas, por mais que seja só sexo, eu gosto de sabe com quem estou tendo relação.
Nunca namorei sério, por não gosto, de dar satisfação do que eu faço, para a outra pessoa, acho que um relacionamento requer muito tempo, atenção, não estou disposto a fazer isso.
Gosto da minha vida como está.
Entro em casa, são quatro da manhã, vou até o meu quarto, tomo banho, me deito na cama, logo durmo.
Acordo, olho no celular a hora, são dez da manhã.
Vou até o banheiro faço minha higiene matinal, tomo outro banho, e desço.
Quando chego no topo da escada, escuto muito barulho, a família está toda reunida, eu sorriu.
Quando termino de descer a escada, uma pequena loira, me abraça.
- Oi, tio mimi.
A Luz me abraça pela cintura.
- Oi, amor do tio, como você est
Pergunto me abaixando a sua altura.
- Estou bem tio, e você?
Pergunta sorrindo igual a mãe, sempre faço brincadeiras com o Pedro, dizendo que ele que ele foi apenas o doador, por que o resto quem fez foi a Jô, por que a Luz, é a cópia da mãe, agora ela está com sete anos.
- Eu tô bem, tio.
- Que bom, meu amor.
Beijo o seu rosto, outro pequeno agarrar a minha perna.
- Oi, titio.
Fala o Theo, filho do Henrique e e da Camila, o pego no colo.
- Oi rapaz, como você cresceu.
Ele está com três anos.
- Já á sei anda de bicicletas.
Se gabar.
- Nossa que incrível, carinha.
Bagunço o seu cabelo, ele sorri.
- Foi eu que ensinei, tio mimi.
A Luz fala orgulhosa.
- Muito bem princesa, vocês são incríveis.
Os abraços, amo está com eles, nem acredito que eles estão tão grandes, vou até a sala, onde estão todos os homens, sentados e conversando animados.
- Bom dia.
Cumprimento a todos.
- Bom dia.
Eles me respondem.
- Quase boa tarde, não é, maninho.
O Pedro brica comigo.
- Hoje eu acordei foi cedo, geralmente no domingo, só me acordo depois de duas da tarde.
Falo, me sentando ao lado do Henrique.
- A noite de ontem foi fraca ?
O Henrique fala.
- Muito pelo contrário, ainda não me recuperei, da noite que tive com uma bela morena.
Falo sorrindo malicioso, eles só sorriem.
- Cadê as mulheres?
- Estão na cozinha.
O Otávio fala.
- Eu também sou mulher, tio mimi.
A Luz disse, ainda olhando para o celular.
- Você é mulher, só que ainda é um bebê.
- Não sou mais bebê, tenho sete anos, já sou grande, não sou papai?
Ele pergunta ao meu irmão, sentando no seu colo.
- Sim, meu amor, é a mocinha do papai.
O meu irmão disse, beija o seu rosto.
- Melhor você aceita, Miguel, ela está crescendo.
O Henrique fala sorrindo pra mim.
- Não estou preparado para isso.
Coloca a mão no peito, fecho os olhos, deitando a minha cabeça, no encosto do sofá, fazendo drama.
Todos riem, mas não é engraçado, eu não estou preparado para perder o minha princesa.
- Imagina se você fosse pai de uma menina.
O meu pai brinca comigo.
- Deus me livre disso.
Faço uma cara de assustando.
- Eu sempre peço um irmãzinha, para o papai e a mamãe, mas eles não me dão.
O pequena loira reclamar, cruzandos os braços.
- Já conversamos sobre isso, meu amor, você tem o Theo para brincar.
O meu irmão explica, eles decidiram esperar mais um pouco, para ter outro filho, por que a Joana estava fazendo faculdade, agora está em um momento profissional bom.
- Mas o Theo não é mais bebê.
Continua reclamando.
- Então peça para o seu tio mimi, te dá um priminho.
O meu irmão joga a bola pra mim, me olhando vitorioso.
- Tio mimi, me dá um priminho.
Me pedi, com aqueles olhos pidao que não consigo dizer não.
- O tio ainda é muito novo para ter filhos.
Tento explicar, dou um olhar mortal para o meu irmão.
- Mas a vovó Helena, falou que você já está velho.
Ela continua argumentando, os outros soltam gargalhadas, da saia justa que estou.
- O tio não é casado, para ter filhos.
- É só arrumar um amor, casar, e ter um bebê.
Fala com se fosse fácil.
- Você não ganhará essa discussão, Miguel, desista.
O meu pai fala, olhando orgulhoso para a neta.
- Já te falamos filha, você vai ter um irmão ou primo, quando Deus quiser, meu amor.
O meu irmão fala pra ela, me tirando dessa enrascada, eu suspiro aliviado, os outros sorriem.
- Mas está demorando muito.
Realmente ninguém vai ganhar dela.
Logo estamos todos sentados na mesa, conversando, e comendo animadamente, somos uma grande família.
Amor esse momento com eles.
Admiro o amor e felicidade de cada casal que está aqui nesse mesa, sou o único solteiro, não me incomoda, só que as vezes penso, se não poderia ter algo como eles, mas logo esse pensamento passa, por que eu acho que não consigo ser só de uma pessoa, nasci para ser livre.
Mas acredito no amor, por que vivencio ele, todos os dias na minha família.
POV: Natália.
- Nossa que demora.
Reclamo mais uma vez, olhando para a minha filha, adormecida nos meus braços.
Estou esperando, a mais de cinco horas, para ser atendida no hospital público, até agora nada, sorte que a crise que ela teve já passou.
A minha pequena Maya, sofre de asma, tem crises, as vezes são muito fortes, que tenho que trazê-la ao hospital.
Ela só tem 2 anos, mas já uma guerreira, ela nasceu de sete meses, com problemas respiratório, ficou três meses internada, só sobreviveu por que Deus é maravilhoso.
Ela desenvolveu a asma, que não a deixa ter uma vida normal, isso me quebra, por vê-la chora, por que não pode fazer pequena coisas, como correr ou nadar.
Se ela tivesse fazendo o tratamento certo, já estaria bem melhor, mas não tenho condições no momento, estou até desempregada.
Já é difícil encontrar um trabalho, com uma criança pequena, eu que as vezes tento que sai as pressas, por que ela passou mal, fica mais difícil ainda.
- Maya Siqueira Ramos.
O enfermeiro nos chama, para sermos atendidas.
Ela teve que fazer inalação por um hora, agora estamos em casa, ela dormi serena ao meu lado, acaricio o seu rosto, respiro fundo.
Meu medo é que em uma dessas crises, ela não consiga chega ao hospital, mas balanço a cabeça dispensando esses pensamentos, isso não vai acontecer.
-;A mamãe vai estar aqui com você sempre, minha pequena, eu amo você.
Beijo o seu rosto, me deito para dormir.
Entro apressada no grande prédio, vou até a recepção, a moça me diz o andar onde está acontecendo as entrevistas de emprego, mas como eu estou muito atrasada, não sabe se eu ainda consigo fazer.
Como chegamos muito tarde de hospital, pedir a hora, então me atrasei.
Isso me decepcionar, por que essa seria uma grande oportunidade de conseguir um bom trabalho, desde que a Maya nasceu não consigui ficar muito tempo em um emprego, por eu faltava muito, ou tinha que sai as pressas, os chefes não entendia a minha situação, mas também não posso dizer nada, por que eles estão certos.
Chego até o anda, vou até o local da entrevista, as cadeiras estão todas vazias, suspiro derrotada.
Vejo duas mulheres saem de uma sala, vou até elas.
- Bom dia, as entrevistas de emprego já acabaram?
- Bom dia, sim, essa foi a última candidata, porque?
A mais velha fala, a outra sai.
- É que tinha marcado pra fazer a entrevista, mas me atrasei um pouco.
Falo envergonhada.
- Um pouco senhora, são duas horas de atraso, se você leu a comunicado da entrevista, era sem atrasos.
Ela fala calma.
- Eu sei, mas tive um grande problema, por favor me dá essa chance.
Suplico para ela.
Ela olha pra o relógio, me olha.
- Entre.
Sorriu para ela em agradecimento.
Entramos na sala, nos sentamos, lhe entrego o meu currículo, ela ler.
- Formato em marketing?
- Sim.
- Você é bem recomendado nessa área, por que quer trabalha como secretária?
Me pergunta.
- Essa área é bem concorrida, no momento não estou conseguindo emprego nela, não tou podendo escolher o trabalho.
Fala a verdade, por que desde o nascimento da Maya, eu já trabalhei até de doméstica, não me envergonho, por que nós duas não passando fome, eu trabalho em qualquer coisa, desde que o trabalho seja digno, é o que importa.
- Você tem disponibilidade de horários para viajar?
Me pergunta.
- Sim.
Minto por que é quase impossível viajar, e deixar a Maya, mas dessa vez eu não vou conta sobre a minha filha, se não vou perder essa chance, como tem acontecido muitas vezes.
Ela me faz mais algumas perguntas.
- Vamos analisar o seu currículo, entramos em contato.
Nos levantamos, apertamos as mãos.
- Obrigado pela oportunidade.
Falo realmente agradecida.
- De nada, boa sorte.
Saio de lá feliz, mesmo não gostando de mentir, eu preciso desse emprego.
Vou andando pelo corredor distraída, olhando o celular, olhando se não tem nenhuma mensagem da Débora, minha amiga e madrinha da Maya, que ficou com ela.
Quando esbarro em alguém, dou um passo pra trás, me desequilíbrio, vou caindo, fecho os olhos, já imaginava o impacto com o chão, mas ele não vem.
Abro os olhos, encontro dois olhos verdes, que me olham intenso.
POV: Miguel.
Seguro o seu corpo junto ao meu, olhos aqueles olhos azuis lindos, a sua boca maravilhosa, que me fazem ter pensamentos pecaminoso.
Ficamos nos olhamos com intensidade por alguns minutos.
Até que ela quebra o nosso contato, se recompõe, sai dos meus braços, sinto falta do seu contato.
Ela abaixa, pega o celular no chão.
- Me desculpa.
Pedi olhando para o aparelho, some pelo o corredor.
Fico parado olhando para onde ela sumiu, ela é muito linda, quem seria ela?será que ela trabalha aqui? fico me perguntando.
Logo foco no que vim fazer aqui, sigo o meu caminho.
- Que cara é essa?
O Pedro me pergunta, quando nós sentamos na mesa do restaurante, para almoçarmos.
- Fui até o RG pra saber se já tinha contratado uma secretária para mim, mas hoje é estavam fazendo as entrevistas com as candidatas.
Falo aborrecido, minto por estava lembrando daquela mulher que esbarrou em mim no corredor.
- Quem manda não dura com nenhuma.
Ele fala enquanto ler o cardápio.
- A Sílvia trabalha comigo por muito tempo, mas resolveu casar, e me abandona, a última não tive culpa do que aconteceu.
Falo me defendendo.
- Mas a moça se apaixonou por você, por isso não quis ficar no trabalho.
Me acusar.
- Mas eu tenho culpa do meu charme, mas nunca tive nada com ela, com ninguém da empresa.
Falo sério.
A última secretaria se apaixonou por mim, se declarou, mas eu deixei bem claro, que não me envolvia com ninguém da empresa, então ela se demitiu, achando que íamos ficar juntos, mas mesmo assim eu tive nada com ela.
- Vê se essa agora dura.
- Se ela fizer bem o seu trabalho, não teremos nenhum problema.
Fazemos nossos pedidos.
- Você não vontade de se aquietar? e forma uma família?
Me pergunta sério.
- Eu não consigo se só de uma mulher, acho muito monótono, e para trai, eu prefiro ficar sozinho.
Digo o que eu acho.
- Você está certo, mas te garanto, que não a nada melhor do você ter sua própria família.
Fala sorrindo bobo, sei que ele está pensando na Joana e na Luz, acho muito bonito o amor e a história deles.
- Eu preciso continuar como estou.
O garanto.
- Tudo bem, então.
Continuamos o nosso almoço.
As vezes isso passa na minha cabeça, principalmente quando estamos todos juntos, vejo todos com as suas famílias.
Mas logo mando embora esses pensamentos, nunca vou me apaixonar.
Oi, galera estou de volta.
Espero que gostem de acompanhar essa nova história juntos comigo.
Achei que o nosso cafajeste preferido, merecia sua própria história.
Para quem leu destinados pelo o amor, já conhece a maioria dos personagens.
Essa história se passa dois anos depois do final de destinados pelo o amor.
Espero que gostem 😊
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Atualizado até capítulo 46
Comments
Angela Maria Dos Santos
só uma pequena reclamação autora,preferi a foto do Miguel do outro livro,desculpe e só uma preferência!
2025-02-03
2
Debora De Fatima Silva Carvalho
só um lembrete por enquanto,coloca muitassssssss fotossssssssss por favorrrrrr obrigadaaaaaaaa
2025-02-15
1
Marli Batista
Começando hoje 30/01/25 Vamos lá ver o que vai acontecer
2025-01-31
3