Capítulo 5

            POV: Natália.

Aperto a minha filha adormecida, nos meus braços, e beijo seu rosto.

É sempre uma aflição, quando ela tem as crises, ou sofre esses engasgo.

Não importa quanto tempo passe, ou quantas vezes isso aconteça, é sempre desesperado, só consigo ficar calma, quando estou com ela assim, nos meus braços.

Fico tão angustiada em vê-la sofre assim, sendo tão pequena ainda, queria pode tirar o seu sofrimento, passar ela para mim.

Mas infelizmente não tem como, então tenho que ser forte, por nós duas.

Essa semana foi muito boa, a oportunidade que estou tendo, de fazer a minha própria campanha, e de pode ter um cargo melhor, está sendo incrível.

O senhor Miguel está me dando uma chance, que não tive nos últimos tempos, estou agarrada nela com unhas e dentes, mesmo que não esteja sendo fácil, principalmente por ficar menos tempo com a minha pequena.

Mas estou fazendo isso, para termos uma vida melhor.

Esses dias, estando mais tempo perto do senhor Miguel, eu conheci um lado dele, que não conhecia, que brincalhão e bem humorado.

Sempre faz coisas para me fazer sorrir, e não me sentir desconfortável ao seu lado, passa mais tempo ao seu lado, me faz sentir muitas coisas que não devo .

- Chegamos, Nate.

A Débora fala, percebo que já estamos em frente ao meu prédio.

- Tem certeza, que não quer que a gente fique com vocês?

Marcelo pergunta preocupado.

- Não precisa, Marcelo, obrigado por tudo.

- Qualquer coisa, nós ligue.

Ele fala ainda preocupado.

- Tudo bem.

Saio do carro, a Débora vem me ajudar.

- Desculpa, mas uma vez, Nate.

Fala com culpa na sua voz.

- Já disse que não foi culpa de vocês.

Desde que estávamos no hospital, que eu digo para eles, que não foi tá!a culpa, que isso acontece, mas eles ainda se sentir culpados.

- Boa noite, obrigado.

- Boa noite.

Me abraça, beija a Maya, entra no carro um pouco relutante, sei que ela está preocupada com nós.

- Estamos bem, Déb.

A tranquilizo.

- Certo, mas qualquer coisa, nós ligue imediatamente, não importa a hora.

- Está bem.

Eles vão embora, eu entro no prédio.

Saio do banho, enxugando os meus cabelos, minha pequena dormir serena.

Meus pensamentos vão até um dono de par de olhos verdes intenso, e no momento que compartilhamos.

Não consigui sai do seu olhar, senti borboleta no meu estômago, me vi perdida naqueles olhos, estava tão entregue, que desejei que ele me beijasse, acho que teria acontecido, se o meu telefone não tivesse tocado.

Com a nossa aproximação, começamos a passa mais tempo juntos, ver esse seu outro lado, além do chefe, fez crescer esse sentimento, que sinto desde que eu o vi naquele corredor, me sinto bem, por está ao seu lado, me pego querendo ficar mais com ele.

Não é tão que ele faz sucesso com as mulheres, por que além de muito lindo, sedutor, ele tem um olhar intenso, que deixa qualquer uma hipnotizada.

Esse pensamento me deixa um pouco irritada, resolvo parar de ter esses pensamentos, não posso me deixar envolver, e viver uma aventura qualquer.

Olha para a minha filha, que precisa tanto de mim, ela é a minha prioridade, tenho que focar no meu trabalho.

- Ele é só o seu chefe, Natália, nada mais.

Falo para mim mesma, tentando me convencer.

Vou fazer algo pra comer.

- Pinceza e o pincipe, mamãe.

A minha pequena fala, mostrando dois bonecos.

Estamos brincando na sala, graças a Deus hoje ela amanheceu bem.

Aproveitei já que é sábado, dei uma geral na casa, agora estamos brincando.

Ver ela bem assim, é o melhor coisa do mundo.

- Sim, meu amor, você é a princesa da mamãe.

A encho de beijos ela solta risada gostosa, que aquece o meu coração de felicidades.

- é o pincipe, mamãe?

Me pergunta, me olhando com aqueles olhos lindos, fico sem jeito.

- Somos só duas princesas, meu amor.

Falo acariciando o seu rosto gordinho.

Ela é muito parecida comigo, não tem nada daquele traste, que não merece ser mencionado.

- Elsa e a Ana, duas pincezas.

Fala animada.

- Sim, eu e você.

- Eu só a Elsa.

Fala decidida, ela é apaixonada pelo esse filme, já assisti inúmeras vezes.

- Eu sou a Ana.

Entro na sua brincadeira, voltamos a brincar.

Agora estamos deitadas no chão, assistindo o filme da Frozen mais um vez, depois que almoçamos, ela dormiu um pouco, lanchamos, já é de tarde, estão estamos, só curtindo esse momento de nós duas.

A Débora já me ligou três vezes, para saber se estamos bem.

A campainha toca, acho estranho, por que geralmente sou informado de alguma visita, deve ser a Débora, mas ela falou que não vai aqui hoje, por que surgiu um caso de última hora.

Me levanto, vou atender a porta, quando abro, dou de cara com a última pessoa que imaginei.

- Senhor Miguel?

Pergunto surpresa, ao ver o meu lindo chefe, na minha frente com um sorriso lindo, que me deixa hipnotizada.

- Oi, boa tarde, Natália, espero não está atrapalhando.

Ele me cumprimentar, parecendo um pouco envergonhado, vejo que estou igual uma bocó parada na porta.

- Oi, senhor Miguel, não atrapalha em nada, entre

Lhe dou passagem, ele entra em casa.

- Fiz alguma coisa de errada no trabalho?

Pergunto preocupado.

- Não, você não fez nada de errado, é que fiquei preocupado, com você e a Maya, não quis te ligar, resolvi vim até aqui, ver como vocês estão.

Fala coçando a cabeça envergonhado, o que o deixa ainda mais lindo.

- Mamãe.

A minha pequena abraça a minha perna, ela olha curiosa para o senhor Miguel, a pego no colo.

- Nossa obrigada, pela preocupação, estamos bem, essa pequena aqui está bem graças a Deus.

Faço carinho no seu nariz, ela sorri.

- Fico feliz em saber.

Ele nos olha atento.

- Diz, Oi para o senhor Miguel, filha.

A incentivo, ela deita a cabeça no meu ombro, geralmente, ela é muito tímida, com pessoas que ela não conhece.

- Oi.

Fala baixinho.

- Oi, princesa, como você está?

Fala animado, fazendo ela sorri.

- Tô bem, não é, mamãe?

- Sim, meu amor, maravilhosa.

Falo olhando pra a minha filha, que não tira os olhos dele.

- Nossa, que bom princesa.

Fala animado.

- Sente-se, por favor.

Falo para ele, nos sentamos, eu com a Maya no meu colo.

- Trouxe isso para você, princesa.

Estende um embrulho que trazia para a Maya.

- Não precisava, senhor Miguel, pegar filha.

A incentivo, ela e sorri.

- Como é que diz?

- Obigado.

Fala tímida, como ela só conviver comigo e com a Débora e o Marcelo, e os seus amigos da creche, ela é bem tímida.

- De nada, princesa, espero que goste.

Ele fala sorrindo, eu sorriu também.

- abri, mamãe.

A ajudo abri, e dentro tem, um lindo ursinho rosa, que não é de pelúcia.

- Que lindo, filha.

Ela o abraça.

- É, lindo mamãe.

Ela fala encantado, ainda abraçada ao ursinho.

- Esse você pode brincar a vontade, Maya, por que ele é anti alérgico.

Ele explica, eu fico encantada com o seu cuidado.

- Muito obrigado, senhor Miguel.

Falo agradecida.

- Não precisa me agradecer, o que importa, é que a princesa gosta, você gostou?

Ele pergunta para ela, que sorri feliz.

- Eu amei.

Fala animada, ele sorri satisfeito.

- Isso é que importa, não é princesa?

- Pinceza Elsa.

Fala apontando para o filme, ele sorri bobo.

- Certo, princesa Elsa, você gosta desse filme?

Ele pergunta para ela, parecendo interessado.

- Sim, é o meu peferido, e a Elsa faz neve.

Ela fala animada.

- Nossa que legal, o meu preferido é o Olaf.

Ele fala, eu fico surpresa, por que ele conhece esse filme mesmo.

Então me surpreendendo, ela desce do meu colo, vai até ele, pegar a sua mão, faz ele se levanta.

- vem assistir com a Maya.

Ela o chama, sai puxando a sua mão.

Vou falar que não precisa, mas ele sorri, mim tranquilizando.

Os dois senta no chão, é engraçado, um homem daquele tamanho, sentado no chão de pernas dobradas, assistindo um filme de desenho com um criança, e que é pior, parece está gostando.

- Você gosta de assistir filmes de princesa também?

Pergunta para ela.

- Sim, gosto da Moana.

Ela o disse prestando atenção no filme.

- E o que você gosta de brincar?

Continua perguntando, enquanto os dois assistem o filme.

- Gosto de binca de boneca, de fazer comidinha, de fazer bolhas, de pegar pegar, de econde, econde, mas não posso correr muito, para não me cansa.

Ela explica pra ele, contando nos seus dedinhos, ele parece encantado ao ouvi-la.

- Logo você poderá fazer o que quiser. princesa.

Fala positivo, eu só fico admirando eles, no que mais esse homem vai me surpreender?

Os dois continuam conversando animados.

O meu telefone tocar vejo, que é a Débora, vou atender.

- Alô, Déb.

- Alô, Nate, como vocês estão?

Pergunta preocupada.

- Estamos bem, como da última vez que você ligou.

Falo sorrindo.

- Só estou preocupada com vocês.

Ela disse.

- Eu sei, e amo você por isso.

Falo olhando para os dois, que continuam conversando animados.

- eu também amo vocês, prometo que amanhã vou passar o dia inteiro com vocês.

- Estamos ansiosa para isso.

Ela sorri do outro lado da linha.

- Agora tenho que ir, beijo, beijinhos para a Maya.

- Tá bom, beijos.

Desligo, volto para sala.

- Eu também gosto de chocolate.

Ele fala pra ela.

- Mas a mamãe só deixa eu come, no nosso dia especial, tenho que come flutras e veduras.

Ele fala, como se fosse um segredo.

- Mas tem que comer legumes, e frutas, para crescer forte.

ele fala com muito cuidado.

- Que nem você?

Ela o olho.

- Sim forte, de nem eu, eu amo legumes.

Fala animado, que a faz sorrir.

- A comida da mamãe, é a melo do mundo.

- Então você vai crescer forte e saudável.

Ela concorda, volta assitir o filme.

- Qual o seu nome?

Volta a olha para ele, e pergunta.

- Miguel.

- Mi... Guel.

Fala com um pouco de dificuldade.

- Sim princesa, Miguel, e o seu como é?

Pergunto tocando na ponta do seu nariz.

- Maya.

Fala toda orgulhosa.

- Um nome lindo, igual a você.

- Obigado, você também é lindo, não é mamãe?

Me pergunta, me olhando com expectativa, os dois na verdade, fico sem jeito.

- Sim.

Falo morrendo de vergonha.

- Obrigado, as duas são muito lindas.

Fala me olhando intenso, eu fico mais envergonhada, abaixo a cabeça, volto a me senta no sofá.

- O senhor tem filhos?

Pergunto, por que ele tem muito jeito com crianças.

- Não, tenho dois sobrinhos, agora vou ganhar mais um.

Ele se vira para mim, e parece gosta muito dos sobrinhos.

- É que o senhor tem um jeito com criança.

O explico.

- Fora da empresa, você pode me chamar de você.

Ele me pedi, mais prefiro continuar chamando de senhor, por que não quero criar expectativas.

- Quais a idade deles?

- A Luz, tem sete anos, e o Théo, tem cinco anos.

- vem asitir com eu, Guel

O chamo, ele volta a assistir com ela.

Ele sempre atencioso com ela, ate a música do filme ele contou, em nenhum momento pareceu incomodado.

O filme termina, ela vem sentar no meu colo, ele senta no sofá.

- Acho que já vou indo.

Ele fala olhando pra o relógio.

- Não vai, Guel.

Fala chorosa, como nunca tinha feito.

- Filha, o senhor tem que ir ele, tem os compromissos dele.

A explico com calma.

- Na verdade, vou para casa, mas prometo que volto para brincamos, princesa.

Ele fala carinhoso.

- Não, tero agora.

Faz birra.

- Pare com isso, Maya.

Agora falo séria com ela.

- Fica par jantar com a Maya, Guel?

Pedi mais uma vez, fico sem saber como agir, por que ela nunca tinha feito isso com ninguém.

- Maya .

A repreende ela começa a chorar.

- Eu posso ficar para jantar com vocês, se não tiver problema.

Ele fala me olhando.

- Pode sim, mas Maya não vai mas faz birra, não é filha?

Falo sério com ela.

- Sim mamãe, vem, Guel, binca.

Ela pega novamente na sua mão, levando para brincar com ela.

- Desculpa, senhor Miguel.

Falo envergonhada.

- Não se preocupe, está tudo bem, não é princesa?

Fala sincero, isso me acalmar.

- Sim

A pequena travessa grita animada, não tem como não sorri.

Vou até a cozinha, que é acoplada com a sala, então vejo os dois de onde eu estou, ele não parece incomodado em está com a Maya, muito pelo contrário parece animado quanto ela, enquanto os dois brincam.

Faço uma comida simples, sinto um pouco de vergonha, por que ele deve estar acostumado com comidas sofisticadas.

- O jantar está pronto.

Falo, quando termino de colocar a mesa.

- Vem, Guel.

Ela se levanta , pega na sua mão de novo, e o leva até a mesa, ele sorri feliz.

Eu a sento na sua cadeira de alimentação.

- Pode ficar a vontade, senhor, a comida é simples.

Falo um pouco envergonhada, ele se senta.

- Parece ótima.

Fala animado, sirvo a minha pequena, que já come sozinha, me sirvo, começamos a comer, ele parece gosta, por que até repetir.

- Você tinha razão, Maya, a comida da sua mãe, é deliciosa.

Fala para ela como se fosse um segredo, eu sorriu.

- Obrigado.

Depois de jantar, voltamos para a sala, ele tento me ajudar a tira a mesa, mas eu não deixei, eles brincam mas um pouco.

Olho no relógio já são nove da noite, nem vi o tempo passa.

- Agora está na minha hora.

Fala.

- Filha vai se despedir do senhor Miguel.

Mesmo contrariada, ela desce do meu colo, vai até ele e o abraço, ele retribuir o abraço, sorrindo.

- Tchau Guel, volte pra vê a Maya.

Pedir com a sua carinha fofa.

- Prometo que voltarei, princesa.

Fala beijando o seu rosto, ela volta alegre para o meu colo.

Ele se levanta, nós o acompanhamos até a porta.

- Obrigado pela comida, Natália, estáva deliciosa, e obrigada pelas brincadeiras Maya.

Fala sorrindo.

- De nada senhor, desculpa, qualquer coisa.

- Não precisa se desculpa, foi tudo ótimo.

Fala sincero, eu sorriu.

- Tchau Maya, tchau Natália.

- Tchau senhor Miguel, da tchau para ele, filha.

- Tchau Guel.

Ele dá um belo sorriso.

- Tchau, princesa.

Toca a ponta do seu nariz, ela sorri.

Eles acenam um para o outro, ele vai embora.

Agora estamos deitadas, depois de tomamos banho, a pequena não parar de falar dele.

- Filha escuta a mamãe, o senhor Miguel é o meu chefe, ele não vem aqui sempre, hoje foi só um visita.

Explico devagar, pra que ela entenda.

- Mas eu gostei dele, mamãe.

Ela fala animada.

- Ele também gostou de você, amor.

- Mas ele não vem aqui?

Pergunta triste.

- Pode acontecer, mas é difícil, filha.

Continuo explicar com muito cuidado, vejo que ela ficou triste, beijo o seu rosto.

- Mas ele pode ser meu amigo?

Pergunto, depois de um tempo calada.

- Pode sim, filha.

Falo derrotada, por que por mas que eu explique, ela ainda é muito pequena para entender certas coisas, que a visita do senhor Miguel foi uma exceção, que não vai mais acontecer, é uma delas.

- Agora, vamos dormir, mocinha.

Ela coloca a sua chupeta, agarra o ursinho que o senhor Miguel lhe dê.

- Boa noite, meu amor, dorme com Deus, a mamãe te amo, muito.

A beijo.

- Boa noite mamãe, eu amo você, muito.

- Do tamanho do universo.

- Sim.

A abraço e a beijo, logo ele pega no sono tranquilo.

Ela já dormi sozinha na sua cama, mas desde ontem ela está dormindo comigo, ainda não me recuperei do susto de ontem, quero fica agarrado com ela.

Ela é o meu maior tesouro.

Lembro de como o senhor Miguel, foi atencioso e cuidado com ela, pareceu realmente gosta dela, quanto ela gostou dele, foi lindo ver o jeito que ele a tratou, quem diria um homem daquele tamanho, se derreteu por uma criança de dois anos.

Ele não parar de me surpreende, cada mas eu o conheço, mas esse sentimento crescer dentro de mim

Um pensamento vem na minha cabeça, se momentos com os de hoje se tornaram mas frequentes.

Mas logo espanto esse pensamento, ele só ficou preocupado, veio aqui não vai mais acontecer, não posso me deixar levar por isso.

Resolvo dormir, abraço a minha pequena, adormeço, mas não esqueço de um par de olhos verdes intenso.

Que não sai dos meus pensamentos.

Espero que gostem 😊

Mais populares

Comments

Raquel Rodrigues Longuinho

Raquel Rodrigues Longuinho

Estou amando a história linda

2025-05-02

1

Jaildes Damasceno

Jaildes Damasceno

Muito envolvente sua estória autora. Linda e leve.Estou gostando

2025-02-01

3

Conce Mota

Conce Mota

Capítulo emocionante 🥺 lindo demais 🥰🥰

2025-03-04

1

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!