A visita

Lisa não queria ir ao hospital, mas ela sabia que Caio não iria desistir, com a boca cheia ela diz: "Caio vamos fazer um acordo?" Caio estreita os olhos para ela e pergunta que acordo. "O que você quer?" Lisa levanta da cadeira e se aproxima dele e diz: "Se você deixar eu ir ao hospital de noite eu faço o que você quiser." Caio se viu animado com a proposta, ele aceita. "Eu aceito o seu acordo, e lembre-se terá que fazer o que eu quiser."

"Ok, eu irei cumprir, mais só pode pedir uma coisa. Então pensa bem no que vai pedir, pensa com calma e fala-me." Lisa abre um largo sorriso para caio e adentra no quarto e rápido adormece, enquanto ela dormia, caio se pegou a pensar o que ele iria pedir para Lisa. Na manhã seguinte lisa já estava pronta, ela vestia uma roupa social bem elegante, como era a sua primeira apresentação ela resolveu se maquiar. Lisa sai do quarto e pigarrea para chamar a atenção de caio o mesmo estava distraído no celular, quando ele ouviu o pigarreo de Lisa ele levanta a cabeça lentamente, olhando lisa dos pés a cabeça. "Uau! Você está incrível." Lisa coloca uma mexa de cabelo atrás da orelha e com as bochechas avermelhadas ela diz: "Obrigado, você também está muito elegante, aproposito. Aonde arrumou esse terno de luxo?" Lisa pergunta curiosa. "O meu pai enviou-me o terno, o motorista dele e esses presentes para dar a sua família." Lisa sentia que Caio escondia algo importante dela, mais ela não iria questionar sobre, ela sabia que uma hora a verdade viria a tona. Por mais que ela soubesse da real situação do seu marido ela sabia que o pai dele era podre de rico, ela olha para ele e da, um sorriso de boca fechada. "Irei-te levar até a empresa, enquanto você faz a sua apresentação irei até a casa do meu pai." diz caio com uma carranca. Lisa notou a sua cara de mau-humor e logo fala.

"Porque essa cara? Não está feliz em ver o seu pai?" Caio olhava lisa com ternura, mesmo ele sabendo de toda a verdade, ele não conseguia odiá-la, ele respira fundo e fala. "Na verdade, eu odeio aquele homem, mais infelizmente não tenho escolha a não ser ir ver o que ele quer." Lisa toca em um dos ombros de caio e com olhos cansado ela diz: "Eu consigo entender você, porém ele é seu pai, mesmo ele sendo rude. Não sei nada sobre a sua vida, mais só de você ter um pai e uma mãe já é tudo. Mais você fala que não tem escolha, está errado, você tem direito de escolha sim! Se não tivesse você não levaria a vida que tem hoje certo?" Caio olhou fundo nos olhos de lisa e disse com os dentes cerrados, eu não tenho mãe, e a vida que levo é mil vezes melhor que a vida que eu levava quando morava com o meu pai." Após falar aquilo lisa não respondeu nada de volta, ela havia percebido que caio não se sentia bem para compartilhar sobre a sua vida. Após uma viagem silenciosa eles chegam na empresa, lisa agradece e desce do carro.

Todos os olhares estavam em lisa, aquilo irritava caio profundamente, ele levanta a mão para o motorista prosseguir com a viagem. Não demora e ele chega na mansão do seu pai. "Senhor caio seja-bem vindo o seu pai aguarda-lhe no escritório." diz o assistente pessoal do pai, caio apenas acenou com a cabeça e seguiu até o escritório, ele não bate apenas abre a porta e já se sentando no sofá seu pai olhava a paisagem pela janela fumando um charuto importado. "Até quem fim resolveu aceitar vim-me ver, meu filho." "O que quer comigo Jorge?" Caio não o chamava de pai desde a morte da sua mãe, e Jorge não parecia se importar. "Andei a investigar você, descobri que a 5 anos você levantou um império, quando ia-me contar?" Caio se levanta rapidamente do sofá furioso e fala. "Que direito você pensa que tem para me investigar?" Jorge joga a fumaça do charuto no rosto do caio e fala num tom autoritário. "Você é o meu filho, então tudo que é seu é meu também, sendo assim quero metade da sua empresa para fundi com a minha e assim continuar o meu reinado no ramo dos negócios." Caio acerta um soco na boca de Jorge em segundos entra dois seguranças e tira caio de cima dele. "O senhor nunca tocará no que eu lutei para construir, aquela empresa eu levantei com o meu sangue suor e lágrimas, não tem um centavo se quer do seu dinheiro sujo, eu sei dos seus trâmites ilegais. Posso ser o seu filho, entretanto a minha empresa não pertence a você, do mesmo jeito que você me rejeitou como filho e deserdou-me eu também rejeitei-te como pai. Hoje graças a mim mesmo e pela memória da minha mãe eu conquistei o que tenho hoje." Jorge levanta o dedo e os seguranças soltam caio, o mesmo ajeita as roupas e antes de sair o seu pai diz: "Veremos quem pode mais."

Caio adentrou no seu Royal e imediatamente ligou para Roberto. "Senhor deseja algo?" "Sim! Preciso dos dados de todos os funcionários sem exceção." Após dar as ordens ele encerra a ligação, caio desconfia de um traidor: ele foi muito cauteloso para que ninguém descobrisse a verdade sobre a sua empresa e o seu status financeiro. E se o pai dele sabe alguém próximo a ele havia vazado aquela informação. Ele chega na empresa e fica a aguardar a lisa, não demora e ela vai se aproximado do carro, assim que o motorista abre a porta ela adentra. "Como foi a sua apresentação do terno?" Lisa estava com um semblante triste, embora ela não deixou transparecer, caio havia notado. "Foi tudo perfeito." Enfatizou lisa tentando disfarçar a sua frustração. "Se foi tudo perfeito, porque está com esse semblante de decepção?" Questionou caio, lisa odiava a forma que caio a lia, ela então começa a falar indignada. "O meu trabalho era criar um terno de luxo do zero para o dono da empresa, eu dediquei um dia inteiro para criar até passei mal, e no fim o dono não compareceu, pegaram o terno e simplesmente disseram que enviariam para o dono, resumindo o meu trabalho depende do próprio dono da empresa." Lisa cruza os braços de raiva e medo, caio segurava o riso. Embora ele estava curioso para ver o terno que lisa havia feito exclusivo para ele. Ele tenta prestar algum consolo mais acabou a falhar miseravelmente. "Lisa já parou para pensar que talvez o dono seja uma pessoa muito ocupada?" "Bom o Roberto disse-me que o dono da Kering é preguiçoso e muito ocioso, quando ele disse isso confesso que ri disfarçada, pois me lembrou um pouco você." Caio estreitou os olhos ao ouvir a confissão de lisa, ele se via mais furioso com o seu assistente, ele não fala nada, eles vão o caminho numa conversa descontraída, até que o motorista avisa que eles já haviam chegado na casa dos Cupper.

Caio notou medo nos olhos distantes de lisa, ele segurou a mão dela e disse: "Está tudo bem Lisa estou com você não tenha medo." Lisa tirou as suas mãos apressadamente ela vira para caio e fala. "Do que você me chamou?" Lisa falava a gaguejar, todo o seu corpo tremia. "chamei-te pelo, o seu nome Lisa." Lisa começa ter um ataque de pânico e a perder o ar. O medo dela não era por Caio ter descobrido o seu verdadeiro nome mais ela temia pelos Cupper.

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