O noivo chegou!

"Cadê o noivo senhor Robert?" Pergunta Eduardo apressado, embora Lisa aceitou se passar por Clara, ela havia prometido a ela mesma que jamais teria as mesmas atitudes mesquinhas e cruéis da sua irmã. Ela olha na direção em que a sua irmã estava e respira tão fundo que era capaz de se ouvir ao longe a sua respiração pesada. O assistente acalma os nervos aflorados do Eduardo com algumas palavras.

"Ele já está a caminho ele sempre se atrasa em ocasiões importantes, ele faz isso propositalmente para irritar o seu pai, mais não se preocupe ele logo chegará aqui, quer que eu vá tranquilizar a sua filha senhor?" Eduardo faz cara de poucos amigos para o assistente e responde com rispidez.

"Não há necessidade, só queria saber o porquê dessa demora, pois quanto antes esse casamento acontecer, mais rápido a minha empresa volta para os trilhos novamente. E assim damos por encerrado todos os negócios com a família Walton." O assistente estreitou os olhos para o pai de Lisa, ele pensou consigo mesmo: como um pai vende a própria filha assim, por pura ganância e para benefício próprio? Lisa, por outro lado estava a flor da pele, Clara se levanta irritada e diz: "Mais que demora é essa?" Marcela olha para Clara e pede para que ela se sente novamente, ela não queria chamar a atenção para ela. Ela evitava contato visual com o senhor Robert, ela não queria que ele desconfiasse de nada. Clara se senta e começa a encarar Lisa com um sorriso de satisfação em ver ela que nem boba na frente de todos. As pessoas presentes começaram a falar e a criticar o filho não legitimo do senhor Walton, até que a porta da capela se abre fazendo um estrondo que todos acabam a olhar para trás com tudo, e derrepente um homem alto, bonito, e muito elegante adentra na igreja, ele usava um terno de luxo caríssimo e um belo Rolex no seu braço direito. Clara ao (constatar) a figura do belo homem indo em direção a Lisa ela ficou com raiva. Ela sempre imaginou que o herdeiro dos Walton era um homem de aparência velha, e descuidada, ela reparou no homem dos pés a cabeça e notou que desde dos sapatos ao relógio todos eram de marcas de luxo e todos eles custavam muito dinheiro.

Clara olha para os seus pais em tremenda confusão, os seus pais também estavam confusos, ninguém entendia nada. O homem nota todos os olhares voltados para ele e sem graça o homem passa as mãos no seu cabelo e diz despojado: "Desculpem pela demora!" Ele fala com um sorriso preguiçoso no seu rosto. Lisa estava desacreditada, pois, ela ouviu muitas coisas más a respeito do homem diante dela, mas ela nunca se importou com isso, contudo ali olhando a figura do homem, ela não via nada do que ela ouviu, o que a fez pensar que ela não deve acreditar em tudo que escuta por aí. Ela nota que ele estava bem-vestido e com um relógio caro no seu pulso, ele notou que todos olhavam para ele confuso então ele logo fala:

"Antes de mais nada quero esclarecer uma coisa, tudo que uso nesse momento é emprestado de um amigo meu, assim que esse casamento acabar, terei que devolver tudinho á ele, bom agora que sanei as dúvida de todos podemos acabar logo com isso?" Assim que ele explica, clara respira em alívio ela pensou que Lisa tinha se dado bem, mas vendo que tudo no homem não passava de uma fraude ela sorriu feslimente e pensou consigo mesma (do que adianta o homem ser lindo sem um tostão no bolso?). Ela sentiu-se muito aliviada e feliz por ter se livrado de se casar com aquele homem que não tinha nada de bom para oferecer á ela. Clara nota Lisa olhando para Maison e ele também olhava fixo para ela, havia tristeza no olhar de ambos. Clara então segura a mão de Maison aquela cena deixou Lisa enjoada, fazendo com que ela voltasse os seus olhos para o homem na sua frente. Maison tirou as mãos de Clara das suas e focou o seu olhar em Lisa, Clara cruzou os braços e bufou de raiva. A juíza de paz começa a cerimonia, após falar tudo, Lisa disse sim e o homem misterioso também diz sim, assim que eles assina o papel a juíza declara que eles estavam oficialmente casados, o homem coloca a aliança no dedo de Lisa, e ela faz o mesmo com o homem. Ele aproxima-se dela e diz no seu ouvido: "Desculpe-me pelas alianças simples! Lisa olha para ele e força um sorriso e diz: "Tudo bem! Não me importo com essas coisas, bom como já estamos casados podemos sair daqui?". Ele encarou Lisa por uns segundos e pensou com ele mesmo (como assim ela não liga para isso?). As palavras de Lisa deixaram o homem um tanto intrigado, ele nota o quão nervosa e assustada ela está, ele então pega na mão dela e sai a guiar ela para fora da igreja sem falar com ninguém e sem se apresentar formalmente para a família Cupper. Clara ficou furiosa com tal atitude do homem. "O senhor viu isso pai? Aquele homem simplesmente foi embora sem se apresentar formalmente". Eduardo olha para a filha e não diz nada, ele vira-se e sai. Embora Eduardo amasse muito Clara e estava aliviado por ela não ter se casado com aquele homem ele ainda estava bravo com a cena de ontem a noite.

A sua mãe então resolve falar. "Filha isso não é importante agora, em breve iremos conhecer ele, então não se preocupe tanto com isso." Clara serra os dentes, pois ela estava curiosa para saber o nome do novo marido da sua irmã. Eduardo vai até o assistente e assina os papeis, um sorriso aparece no rosto de Marcela, pois finalmente ela voltará a gastar como fazia antes e sem se limitar, e mais feliz ainda por ter se livrado de Lisa e que a sua preciosa e única filha não se casou com um homem cujo prestígio, respeito e status não existe. A única furiosa era Clara, Maison já estava irritado com ela, ele então puxa ela para o canto e esbraveja com ela.

"Clara que piti é esse com o marido da Lisa? Já não ferrou com as nossas vidas o suficiente não? Para de se vangloriar em cima da dor alheia, Lisa é a sua irmã como pode desejar o mau assim para a sua irmã?"

"Não é piti, eu só estou indignada pela falta de educação dele apenas, e você não venha jogar a culpa em mim por estragar a sua vida e a da Lisa, pois quem deveria fidelidade á ela era você não eu, você ficou comigo por vontade própria não lhe obriguei a nada." Maison passa as mãos nos seus cabelos e chama Clara para ir embora. "Vamos embora! Precisamos falar sobre a gravidez para os meus pais, e sobre a droga do noivado também". Maison estava se sentido um lixo por magoar a mulher da sua vida, agora ele estava preso a Clara uma mulher que ele não gostava nem um pouco. Clara sai da igreja com um sorriso na orelha, ela entra na Porsche do Maison e parte para a casa dele, os pensamentos de Maison estavam todos em Lisa, ele estava preocupado em como o homem iria tratar ela. Ele se culpava por tudo isso que aconteceu com Lisa se não fosse pela fraqueza dele Lisa não estaria nessa situação, e eles estariam noivos, com raiva de si mesmo ele começa a acelerar o carro e Clara começa a gritar de medo. "Maisooooonnnnnnn!? Diminui a velocidade seu louco!".

Maison nota que se excedeu e diminui a velocidade. Clara esbraveja a sua ira nele. "O que deu em você? Porquê corria tanto desse jeito?". Maison evitar olhar para Clara ele com os seus olhos focado na estrada diz: "Não foi nada, desculpe-me por isso Clara, por um instante esqueci-me que você está grávida." Enquanto eles iam para a casa Lisa estava sentada num ponto de ônibus com o seu buquê nas mãos ao lado dela estava o homem que ela nem sabia o nome ainda. Ela estava sem graça e sem assunto. O homem a encarava estranhamente enquanto o ônibus não chegava. "Você pode parar de olhar-me dessa maneira?" Diz Lisa com raiva, fazendo o belo homem ao seu lado abrir um largo sorriso amarelo para ela, ele vira-se para olhar para ela e diz: "Não está incomodada de estar aqui nesse ponto de ônibus Clara?" Ele fala com um tom preocupado com a reação dela. Ela olha fixo nos olhos dele e diz friamente: "Porquê eu devia incomodar-me!?" Apesar da frieza nas suas palavras a sua voz saiu calma. O homem mais uma vez se viu confuso e apertou os olhos diante de Lisa e diz: "Bom por você ser filha única e herdeira da família Cupper, supus que nunca pegou um ônibus na vida antes, está deve ser a sua primeira vez certo?" Lisa não podia dizer quem ela era realmente, ela também não entendia porquê o homem se importava tanto com a opinião de Clara, ela olha para ele com os seus olhos frios e distantes e diz: "Você está certo estranho, eu nunca andei de ônibus antes essa será a minha primeira vez num transporte público, porém eu não estou incomodada, vem levanta o nosso ônibus está vindo."Ele a encara mais uma vez, porém, com uma certa confusão na sua expressão, ele então diz:

"Estranho?" Lisa mais uma vez fala num tom frio e distante: "Bom você ainda não me disse o seu nome, por tanto te chamarei assim até que você se apresente". Mais uma vez o homem foi pego de surpresa. Lisa mentiu para o homem sobre nunca ter andando de ônibus antes, ela não queria mentir, pois, ela odiava tal coisa, mas ela também não podia dizer a verdade, pois se isso acontecer os pais dela a culparia. Então ela optou por mentir, ela teria que se acostumar a mentir, pois, a sua vida dali em diante seria tudo uma mentira, se passar por Clara acabava com Lisa, ela não queria ter que agir igual à irmã caçula, o que Lisa não imaginava é que o homem ao seu lado já havia feito uma pesquisa sobre Clara, ele sabia que Clara é uma mulher, vulgar, interesseira, mimada, chata. Mas agora ele estava confuso e questionando-se, pois, a mulher que se casou com ele tem a personalidade totalmente diferente da mulher que o seu investigador disse em detalhes para ele. O homem nunca constatou a imagem de Clara, ele só sabia o básico e para ele já era suficiente.

Mesmo ele achando estranho ele iria continuar a sua farsa para descobrir mais sobre a mulher com a qual ele se casou, eles adentram no ônibus e antes de Lisa rodar a catraca o homem com uma certa vergonha diz: "Clara, poderia pagar a minha passagem? Estou sem a minha carteira aqui!" Ele passa as mãos no cabelo e abre um sorriso sem jeito para ela. Lisa respira fundo pega a sua carteira na sua pequena bolsa e paga a passagem dele, eles se sentam e vão à viagem toda em silêncio.

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