Jayce caiu na cama ainda bebendo e acabou adormecendo do jeito que estava, nisso ele sonhou...
sonho de Jayce:
Jayce: (olhando Victor adormecido ao seu lado, com um sorriso suave nos lábios)
Ele nunca imaginou que estaria aqui, neste momento, olhando para Victor assim. Depois de tudo o que aconteceu, da distância, dos desafios... parecia tão surreal.
Jayce: (pensando consigo mesmo) "É... quem diria. Após tudo o que passamos, nós dois aqui... juntos."
Ele observa o rosto de Victor, os traços suavemente iluminados pela luz da manhã que entra pela janela. Os cabelos ainda um pouco bagunçados, a respiração tranquila. Jayce nunca viu um sorriso tão genuíno em seu rosto.
Jayce: (sorrindo, baixinho) "Esse sorriso... depois de tudo... acho que finalmente ele encontrou um lugar onde se sente seguro."
Ele se aproxima lentamente, acariciando o cabelo de Victor, sentindo um calor dentro de si, uma sensação de paz. Mas, ao mesmo tempo, uma tensão ainda estava presente, como se o passado nunca fosse realmente desaparecer. Jayce sabia que o futuro deles ainda tinha muito a ser decidido, mas, naquele momento, não importava.
Jayce: "Victor, você realmente tem o sorriso mais bonito do mundo..."
Victor começa a se mexer lentamente, seus olhos se abrindo com a suavidade do amanhecer.
Victor: (com uma voz rouca de sono, sorrindo timidamente) "Eu estava esperando você dizer isso."
Jayce: (rindo suavemente) "Eu sou imprevisível, você sabe..."
Victor se espreguiça e se aproxima de Jayce, envolvendo-o em um abraço apertado.
Victor: "Ainda bem. Eu não conseguiria me acostumar com a ideia de você ser previsível."
Jayce: (olhando nos olhos de Victor, sentindo o calor do abraço) "Eu sei. E... eu não trocaria isso por nada."
Jayce: (de repente, acordando com um sobressalto, o coração ainda acelerado enquanto olha ao redor, confuso)
A luz suave da manhã entra pela janela, mas, em vez de Victor ao seu lado, há apenas o vazio da cama. Jayce pisca, sua mente tentando processar a realidade da situação.
Jayce: (murmurando para si mesmo, frustrado) "Não... Não era real?"
Ele passa a mão pelos cabelos, o peito apertando. O calor que sentiu no sonho ainda está ali, mas é rapidamente ofuscado pela frieza do ambiente ao seu redor. Jayce olha para o espaço vazio, tentando segurar a sensação fugaz da presença de Victor.
Jayce: (suspiro profundo, voz baixa) "Eu... realmente queria que fosse real."
Os olhos dele caem sobre a foto desbotada que está na mesinha de cabeceira, um lembrete de um tempo em que as coisas eram diferentes. Um tempo em que ele e Victor estiveram próximos, antes da distância, antes do caos. Parece que foi em outra vida.
Jayce: (sussurrando para si mesmo) "Como é que... como é que eu me deixei chegar até aqui? Depois de tudo, depois de nós..."
Sua mente volta para o sonho—o sorriso de Victor, o calor do abraço, o conforto de estar simplesmente juntos, como se nada mais importasse no mundo. Mas agora, tudo o que resta é o vazio dolorido, a ausência do homem que ele não consegue deixar de amar.
Jayce: (fechando a mão com raiva, frustrado) "Eu não posso continuar assim. Eu não posso."
Ele se levanta da cama, vai até a janela e olha para a cidade lá embaixo. O sol está nascendo, e o mundo continua, indiferente à sua agitação interna.
Jayce: (pensando, a voz mal audível) "Será que algum dia vai ser real? Ou é só um sonho que nunca vai se realizar? será que algum dia eu poderei realizar o que me deu prazer e satisfação?"
Por um momento, ele fica ali, olhando para o horizonte, o sonho se apagando lentamente da sua mente. Mas a saudade permanece—mais forte do que nunca. Ele só não sabe por quanto tempo ainda vai conseguir lutar contra isso.
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Atualizado até capítulo 62
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