Ambessa: (sentada ao lado da cama de Victor, segurando sua mão)
Victor... por favor, reage. Tantas coisas que deixei para depois. Não é justo, você não pode ir assim.
Victor: (em um leve suspiro, quase inaudível, com os olhos fechados)
Ambessa...
Ambessa: (surpresa, apertando a mão dele com mais força)
Você está me ouvindo? Meu Deus, você está me ouvindo! Eu... eu sei que você tem forças. Eu sei que você vai sair dessa, você sempre sai, não é? Você ficou firme o tempo todo. Então, por favor, fique firme agora também.
Victor: (tentando abrir os olhos, falando com dificuldade)
Eu... eu não sei se tenho forças, Ambessa...
Ambessa: (com os olhos cheios de lágrimas)
Você tem, Victor. Você tem mais força do que imagina. Eu vi tudo o que você passou, tudo o que enfrentou, e ainda assim, você nunca desistiu. Então, não vai ser agora que você vai ceder, não é?
Victor: (com um esforço, respirando pesadamente Victor tenta pronunciar algumas palavras mas falha)
Ambessa: (com a voz embargada)
Eu não vou deixar você ir. Vamos passar por isso juntos, não importa o que aconteça. Eu estarei aqui, ao seu lado, o tempo todo. Só não me deixe... por favor...
(Os monitores ao redor começam a apitar levemente, mas Ambessa mantém-se firme, segurando a mão dele, sem querer desistir.)
Ambessa: (sussurrando, com um fio de voz)
Eu confio em você, Victor. Eu confio em você.
(Ambessa observa os monitores à medida que os batimentos cardíacos de Victor começam a diminuir, o som do bip se tornando mais espaçado. Ela sente seu coração acelerar.)
Ambessa: (olhando os monitores, aflita)
Victor? Não... Não, por favor, não faça isso... (olha para ele, desesperada) Eu não vou te perder agora!
(O som do bip se torna irregular, e logo o coração de Victor para de bater.)
Ambessa: (em pânico, levantando-se rapidamente e chamando pelos médicos)
Socorro! Alguém, por favor! Ajudem ele! Vítor, não! (grita enquanto as lágrimas começam a escorrer) Não! Não, não, não!
(Dois médicos e enfermeiros entram correndo na sala. Eles começam a manobrar Victor com pressa, mas Ambessa é afastada, ainda tentando segurar a mão dele.)
Ambessa: (implorando, com a voz quebrada)
Por favor, não deixem ele ir. Eu... eu preciso dele, por favor. Ele vai voltar! Ele vai voltar, eu sei que vai!
Médico: (com firmeza, tentando acalmá-la)
Ambessa, precisamos agir agora. Dê-nos espaço, por favor.
Ambessa: (se afastando, mas sem conseguir controlar o choro)
Não, por favor! Eu não posso... Eu não posso... (gagueja, olhando desesperada para o corpo de Victor)
(O médico começa as compressões cardíacas e logo o desfibrilador é trazido. O som do monitor estático é perturbador, enquanto Ambessa observa de longe, paralisada de medo.)
Médico: (de maneira urgente)
Vai dar tudo certo, Ambessa, a gente vai trazê-lo de volta. Concentra-se, por favor. Ele está forte, ele vai resistir.
Ambessa: (só consegue murmurar)
Por favor... (seus olhos fixos na cena, tremendo) Por favor... não me deixe sozinha...
(O médico aplica o choque, e depois de alguns segundos tensos, os batimentos cardíacos de Victor começam a voltar. O bip no monitor se estabiliza.)
Ambessa: (com a respiração ofegante, se aproximando, agora em silêncio)
Victor...?
Médico: (respirando aliviado)
Ele reagiu. Está estável, por enquanto. Mas ainda não podemos garantir nada. O estado dele é crítico.
Ambessa: (desabando, sentando-se ao lado da cama e segurando novamente a mão dele, com um fio de esperança)
Eu sabia... Eu sabia que você voltaria para mim... Eu sabia...
(Victor, ainda fraco, começa a mover os dedos e abre os olhos lentamente. Ambessa, com a respiração entrecortada, olha para ele com alívio e carinho, segurando sua mão com mais força.)
Ambessa: (com a voz trêmula, mas cheia de emoção)
Victor… você… você voltou. Meu Deus, você voltou para mim! Eu não sabia o que fazer se você não acordasse.
Victor: (com a voz fraca, mas tentando sorrir)
Ambessa... (pausa para recuperar o fôlego) Eu... eu não sei o que aconteceu. Só lembro de você… de sua voz… (ele sorri fraco) Você me deu força para voltar.
Ambessa: (com lágrimas nos olhos, acariciando sua mão)
Eu nunca vou te abandonar, Victor. Eu estarei sempre aqui para você, sempre, não importa o que aconteça.
Victor: (com dificuldade, mas com sinceridade)
Eu... eu sei disso, Ambessa. Você... você tem sido muito mais para mim do que uma amiga. Às vezes eu penso que você... você é como uma mãe para mim. Eu sei que você me cuida, que se preocupa, e que sempre está ao meu lado quando eu mais preciso. E isso... isso significa o mundo para mim.
Ambessa: (surpresa, segurando mais firme a mão dele, sem saber o que responder por um momento)
Victor, eu... não sei o que dizer... Você sempre foi tão forte, tão independente. Eu nunca imaginei que você me veria assim. Eu só... só queria que você estivesse bem. Que não se sentisse sozinho.
Victor: (olha nos olhos dela, ainda fraco, mas com um olhar sincero)
Eu nunca estive tão bem como agora, Ambessa. Porque você está aqui. Eu estou... feliz por ter você ao meu lado, quando mais precisei. Me sinto em casa. Você me faz sentir... que posso ser vulnerável sem medo de ser julgado. Você me mostra o que é ter alguém que se importa de verdade.
Ambessa: (emocionada, com os olhos marejados)
Victor... eu me importo com você. Mais do que você imagina. Eu quero que você saiba que não precisa passar por isso sozinho. Sempre que você precisar, eu estarei aqui. Eu estarei sempre aqui para você.
Victor: (fechando os olhos, tentando descansar)
Eu... eu sei. Obrigado, Ambessa. Por tudo.
Ambessa: (sussurrando, com um sorriso suave)
Você não precisa me agradecer. Isso é o que as pessoas fazem quando se amam. Elas cuidam umas das outras. E eu te amo, Victor. Eu sempre vou te amar.
(Ambessa continua ao lado dele, segurando sua mão com carinho, enquanto ele finalmente adormece, em paz, sabendo que, seja o que aconteça, ele não está mais sozinho.)
(Mel e Jayce entram no quarto de hospital, rindo baixo, aparentemente despreocupados. Ambessa está sentada ao lado de Victor, segurando sua mão e observando ele dormir. Quando ela os vê entrando, sua expressão muda de alívio para um olhar de desagrado.)
Ambessa: (levantando-se abruptamente, com a voz firme e irritada)
O que vocês dois estão fazendo aqui?
Mel: (rindo despreocupada, dando de ombros)
Ué, viemos ver o "grande herói", não é? (olha para Victor de maneira sarcástica) Será que ele vai se recuperar dessa? Ou vai precisar de mais um "milagre"?
Jayce: (dando uma risadinha, com tom debochado)
Parece que ele finalmente se decidiu. Esse drama de sempre, né? Já tava mais do que na hora de parar com isso.
Ambessa: (furiosa, dando um passo à frente, levantando a voz)
Isso não é uma piada, Jayce! E você, Mel, o que pensa que está fazendo? O Victor está lutando pela vida e vocês dois vêm aqui com esse comportamento horrível? Ele não merece isso, e eu não vou tolerar mais essa falta de respeito!
Mel: (rindo mais ainda, tentando desdenhar)
Ah, Ambessa, você está se levando muito a sério. O Victor sempre foi assim, meio dramático. Já deve ter se acostumado com toda essa atenção.
Jayce: (fazendo um gesto com as mãos, como se fosse algo trivial)
É, a vida dele parece uma novela, né? Será que ele vai acordar ou vai continuar nessa?
Ambessa: (gritando agora, sem esconder sua raiva)
Isso é um hospital, seus idiotas! Ele está lutando pela vida dele! Ele não precisa de gente como vocês perto dele! Se vocês não têm consideração, podem sair. Agora!
(Victor, ainda deitado, ouvindo as vozes e sentindo a tensão no ar, tenta abrir os olhos, mas seu rosto é tomado pela vergonha. Ele sente a dor de saber que as pessoas que estavam ali para vê-lo, estavam zombando de sua situação. Seu corpo, já frágil pela doença e pela recuperação, se torna ainda mais pesado com a sensação de humilhação.)
Victor: (fraco, tentando falar, sua voz tremendo)
Ambessa... (respira fundo, forçando-se a falar) Não... não precisa... eu… eu não sou... (pausa, gaguejando) Não sou assim… eu só...
Ambessa: (virando-se imediatamente para ele, com um olhar de preocupação e carinho)
Victor, não! Não ouça essas palavras! Você não tem que se sentir mal, você está lutando, e isso é o que importa! Não deixe que a maldade de outras pessoas te faça pensar que você não vale a pena, porque você vale, sim.
(Ambessa, ainda irritada, se vira novamente para Mel e Jayce, sua postura severa.)
Ambessa: (com autoridade)
Agora, saiam do quarto. E, se tiverem algum respeito por ele, nunca mais voltem a fazer uma piada sobre a situação do Victor. Ele não precisa de gente assim ao redor.
Mel: (olha para Ambessa com desdém, mas a raiva começa a tomar conta)
Você não manda em mim, Ambessa.
Jayce: (balança a cabeça, rindo de forma zombeteira)
É, como se a opinião de você fosse alguma coisa importante agora.
Ambessa: (com firmeza, apontando para a porta)
Eu não vou pedir novamente. Saiam agora. Eu não vou permitir que vocês causem mais dor ao Victor. Ele já tem o suficiente para lidar.
(Mel e Jayce trocam olhares e, apesar da irritação, percebem que Ambessa não vai ceder. Eles se viram e saem do quarto, murmurando entre si, mas não ousando mais provocar.)
(Ambessa volta a se sentar ao lado de Victor, seus olhos suaves, tentando passar uma sensação de proteção e conforto. Victor a olha, sentindo-se envergonhado, mas também profundamente tocado por sua coragem e apoio.)
Victor: (com a voz baixa, com dor e arrependimento)
Desculpa, Ambessa… Eu não queria que você passasse por isso… Eu não queria ser um peso.
Ambessa: (colocando a mão suavemente sobre a dele, sorrindo gentilmente)
Victor, você não é um peso. Você nunca foi. Não permita que a maldade dos outros te faça pensar o contrário. Eu estou aqui, ao seu lado, porque eu me importo. E eu sei que você é muito mais do que o que eles pensam.
Victor: (fechando os olhos, sentindo-se reconfortado, mas ainda com a voz fraca)
Obrigado… Eu... Eu não sei o que faria sem você.
Ambessa: (com um sorriso suave, dando-lhe um abraço acolhedor)
Você nunca vai precisar descobrir. Eu sempre estarei aqui.
(Ambessa sai do quarto de hospital, decidida a confrontar Mel. Ela encontra Mel no corredor, com uma expressão irritada, ainda com um olhar de desprezo.)
Ambessa: (com a voz firme, olhando para Mel)
Mel, precisamos conversar. Não vou permitir que você fique debochando da situação de Victor dessa maneira novamente!
Mel: (irritada, cruzando os braços)
Ah, é? Agora você está defendendo ele, Mãe? Como se ele fosse alguém importante, alguém que você tivesse que proteger. Ele não é sua responsabilidade, você sabe disso, né?
Ambessa: (sem se intimidar, olhando Mel nos olhos)
Ele é mais do que você pensa, Mel. E sim, ele é minha responsabilidade, porque eu me importo com ele. Não vou deixar você zombar dele assim.
Mel: (rindo com desprezo, seu tom se tornando mais sarcástico)
Imagina, Ambessa. O Victor já tem a mãe dele, que está longe, e nem por isso ele precisa de alguém para fazer papel de "heroína". Você não é a mãe dele, então por que essa obsessão? Ele não vai te agradecer por fazer esse show. Ele não vai nem perceber.
Ambessa: (com o tom mais frio e direto)
Você está errada, Mel. O Victor, mesmo com tudo o que passou, é muito mais grato do que você já será na sua vida inteira. Ele percebe o que as pessoas fazem por ele, mesmo que não demonstre sempre. Ele me agradece com pequenos gestos, com a maneira como me olha, com o jeito que confia em mim. Ele sabe o que eu fiz por ele e, ao contrário de você, ele nunca trataria ninguém assim. Ele não é uma piada, Mel.
Mel: (olha para Ambessa com raiva, tentando se segurar, mas seu rosto demonstra fúria)
Ah, claro! Você está toda cheia de moral, como se ele fosse o centro do mundo. Ele sempre foi um fraco, Ambessa. Sempre se colocando como a vítima. Você não vê isso? Ele te usa para se sentir melhor, mas no fundo, ele não vai te dar o valor que você acha que tem.
Ambessa: (sem perder a calma, mas com os olhos determinados)
O que ele me dá é mais valioso do que qualquer coisa que você possa entender, Mel. Ele me dá a confiança dele, a gratidão dele. Ele confia em mim quando ninguém mais acreditaria. Você pode não ver isso, mas eu vejo. E é isso que importa.
Mel: (grita, enfurecida)
Você acha que é melhor que todo mundo, não é? Acha que pode ficar com esse papel de salvadora. Mas você não passa de uma tola! E o Victor vai acabar te decepcionando! Ele não vai te valorizar da maneira que você quer. E no fim, vai ser só você sozinha, tentando consertar os pedaços de alguém que não se importa com você!
Ambessa: (se aproximando de Mel, com uma voz baixa e firme)
Eu posso não ser a mãe do Victor, mas eu sou alguém que ele sabe que pode confiar. Ele não me decepciona, Mel. E se você não consegue ver o quanto ele é digno de ser cuidado, o problema não está nele, está em você. O que você não entende é que ele não é um peso, e sim uma pessoa que merece respeito.
(Mel fica em silêncio por um momento, claramente contrariada e furiosa, mas sem mais palavras para retrucar. Ambessa a encara, sem medo, e depois vira as costas, indo de volta para o quarto de Victor.)
Ambessa: (murmura, enquanto se afasta)
Eu sempre estarei lá por ele. Porque, ao contrário de você, eu sei o que é cuidar de alguém com o coração.
(Mel observa Ambessa se afastar, sentindo uma mistura de raiva e frustração, mas não diz mais nada. Ambessa, por sua vez, segue com sua decisão de proteger Victor, sem deixar que a negatividade de Mel ou de qualquer outra pessoa afete a confiança que ela tem nele.)
(Ambessa entra novamente no quarto de Victor, decidida a permanecer ao lado dele, quando Mel e Jayce aparecem novamente no corredor, esperando. Jayce se aproxima com um sorriso de deboche, enquanto Mel cruza os braços, ainda visivelmente irritada.)
Jayce: (sorrindo com sarcasmo)
Ambessa, não acha que você está exagerando um pouco? O Victor, todo esse drama... ele está só tentando ganhar sua pena, você sabe disso, né?
Mel: (com tom ríspido, olhando para Ambessa com desprezo)
Exatamente. Esse é o truque dele, Ambessa. Ele está fingindo estar tão mal só para fazer você se sentir culpada. Para que você cuide dele como se fosse uma criança. O problema é que você está caindo nessa, como sempre.
Ambessa: (irritada, mas tentando se controlar)
Você não entende nada, Mel. O Victor não está fingindo. Ele realmente está em uma situação crítica. Ele não precisa de pena, ele precisa de apoio. E isso é o que eu estou oferecendo. Algo que vocês claramente não sabem o que é.
Jayce: (rindo com deboche)
Ah, claro, agora você está falando como se o Victor fosse um santo. Ele sempre foi o centro das atenções, sempre queria que todos o olhassem com pena, como se a vida fosse uma grande tragédia. Ele já usou isso muitas vezes para manipular as pessoas, Ambessa. E você, inocente, está sendo só mais uma.
Mel: (se aproximando de Ambessa, com um sorriso irônico)
Você acha que ele vai realmente te agradecer por isso? Não vai. Ele vai se aproveitar disso enquanto puder, e depois, quando melhorar, vai voltar a ser o mesmo Victor de sempre. O Victor que se importa com ninguém além dele mesmo.
Ambessa: (com os olhos fixos, desafiadora)
Vocês estão totalmente errados. Eu conheço o Victor. Ele não é perfeito, mas ele tem algo que vocês nunca vão entender: gratidão. Ele sabe quem realmente se importa com ele, e eu sei que ele não está usando ninguém. Ele é verdadeiro nas suas fraquezas, e por isso merece ser tratado com respeito, não com zombarias.
Mel: (agora mais enfurecida, seu tom se tornando mais ácido)
Você se acha tão especial, não é? Como se o Victor fosse realmente uma vítima em tudo isso. Você não percebe que está sendo usada, Ambessa? Ele não está te agradecendo, ele está te manipulando para que você fique com pena dele. Você está se deixando enganar, e isso é triste de ver.
Jayce: (com um sorriso desdenhoso)
É, você caiu direitinho na jogada dele. Vai ser você quem vai sair machucada no final, porque o Victor nunca vai ser o que você espera. Ele nunca vai te ver como você se vê.
Ambessa: (sorri com amargura, mas com firmeza)
E eu não me importo com o que vocês pensam. O que importa é que eu estou aqui para o Victor. E ele me valoriza de uma maneira que vocês nunca serão capazes de entender. Se ele estiver usando isso, é porque ele acredita que pode contar comigo, e eu nunca vou deixar ele sozinho, independente do que aconteça.
(Ambessa dá um passo para frente, olhando fixamente para Mel e Jayce, sem se deixar intimidar. Ela respira fundo antes de continuar.)
Ambessa:
Agora, se vocês não têm mais nada de construtivo para dizer, por favor, saiam. Eu não tenho tempo para escutar mais esse veneno. O Victor não precisa de pessoas como vocês por perto, e eu também não.
(Mel e Jayce se encaram, furiosos, mas sem resposta. Eles trocam um olhar entre si, e, sem dizer mais nada, viram-se e se afastam, deixando Ambessa sozinha no corredor.)
(Ambessa volta para o quarto de Victor, sentindo uma mistura de frustração e alívio, mas sem dúvida de que está fazendo o certo ao ficar ao lado dele.)
Ambessa: (sussurrando, ao voltar para o quarto, enquanto se senta ao lado de Victor novamente)
Eu estou com você, Victor. E não importa o que digam, eu não vou te abandonar.
(Ambessa está sentada ao lado de Victor, observando-o com atenção. Ela ainda está abalada pela conversa com Mel e Jayce, mas tenta manter a calma. De repente, a porta se abre, e o médico entra, com um olhar sério e uma pasta de documentos nas mãos.)
Médico: (com um tom grave)
Ambessa, precisamos conversar.
Ambessa: (levantando-se imediatamente, preocupada)
O que houve, doutor? Como está o Victor? Ele está melhorando?
Médico: (fazendo uma pausa, colocando a pasta sobre a mesa e olhando para ela)
Na verdade, há algo que precisamos discutir. Eu revisei todos os exames dele com mais cuidado e, honestamente, estamos lidando com algo bastante complexo. Os resultados que encontramos... eles não são nada convencionais.
Ambessa: (ansiosa, sem conseguir esconder o medo)
Mas ele vai ficar bem, não vai? Você disse que ele estava se estabilizando…
Médico: (balança a cabeça, com um suspiro)
Ele está estável, sim, por agora. Mas o que encontramos nos exames dele não corresponde a nenhuma doença que já vimos antes. Os sintomas, as análises de sangue, os raios-X… nada disso bate com qualquer diagnóstico prévio.
Ambessa: (preocupada, sua voz tremendo)
Então... o que isso significa? Ele está com uma doença rara?
Médico: (olha para ela com seriedade)
Isso é o que estamos tentando entender. Pode ser uma doença nova, algo que ainda não foi identificado na medicina. Os padrões que encontramos são completamente atípicos. E, no pior cenário, pode ser algo muito mais grave e perigoso do que imaginamos.
Ambessa: (desesperada, se aproximando do médico)
Você está dizendo que o Victor pode estar com algo que ninguém sabe o que é? Como ele vai se tratar? O que vai acontecer com ele?
Médico: (fazendo uma pausa, olhando para Victor com preocupação)
Estamos fazendo o máximo para estabilizá-lo e monitorar seus sinais vitais de perto. Mas o fato é que não sabemos o que exatamente estamos lidando. É possível que seja uma mutação viral ou uma infecção bacteriana desconhecida. Temos que manter ele sob observação constante, e fazer mais exames. O risco é que, se não identificarmos o que ele tem rapidamente, pode evoluir para uma situação ainda mais crítica.
Ambessa: (sentindo o peso da situação, sua voz baixa e temerosa)
Mas ele vai melhorar, doutor, não vai? Você vai encontrar uma solução?
Médico: (colocando a mão em seu ombro, com um tom mais suave)
Eu entendo o que está sentindo, Ambessa. Eu também estou preocupado. Mas é importante que você saiba que estamos fazendo todo o possível para encontrar respostas. O Victor tem uma força impressionante, e vamos lutar para que ele saia dessa. O que posso garantir é que faremos tudo o que for preciso.
Sei que vocês devem estar se questionando o pq eu fiz a Ambessa ser uma boa pessoa e a resposta é: pq eu quis
Bjs
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 62
Comments
Yardane
pqp, eu pensei que o jaycer só era burro ao lado da vi mas vejo que ao lado da Mel também
2024-12-17
1
𝐦𝑜 𝑔𝒖𝐚𝑛
AI EU NAO SUPORTO O JAYCE
2025-01-23
0
Al€atØri@
Saiba que eu te amo por isso 😔🫶
2025-01-13
1