capítulo 6

Ambessa desconfiada de toda essa situação, vai tirar satisfação com Jayce

Ambessa:

(Olha para Jayce com expressão séria e irritada)

Jayce, você realmente não tem limites, não é? Como você pôde dizer aquelas coisas para o Victor? Ele não merecia esse tratamento, não importa o que tenha acontecido entre vocês!

Jayce:

(Faz uma expressão de desdém)

Ah, Ambessa, você realmente acha que o Victor não merecia? Ele tem uma habilidade incrível de enganar as pessoas, e você está sendo manipulada por ele. Ele não é o que parece, e eu só estou tentando te proteger. Você não vê que ele está jogando contigo?

Ambessa:

(Furiosa)

Manipulada? Eu não sou uma tola, Jayce! O Victor tem sido sincero comigo, e você vem agora com essas acusações sem fundamento. Você está agindo de forma completamente injusta! Como você pode falar assim de alguém que sempre me tratou bem?

Jayce:

(Suspira, sentindo que a conversa está ficando tensa)

Eu não estou dizendo que ele te trata mal, Ambessa. Mas você não percebe como ele manipula as situações a seu favor? Ele usa as pessoas e depois se faz de vítima quando as coisas não saem do jeito que ele quer. Eu sei o que estou dizendo, você precisa abrir os olhos antes que seja tarde demais.

Ambessa:

(Dá um passo à frente, com um olhar desafiador)

Eu confio no Victor, Jayce. Se você tem alguma coisa contra ele, é algo pessoal, e não tem nada a ver comigo. Não venha agora me dizer o que eu devo ou não ver. Eu não sou ingênua, e não preciso da sua proteção para tomar minhas próprias decisões!

Jayce:

(Olha para ela com intensidade)

Eu só estou tentando te alertar, Ambessa. Não sou o vilão da história aqui. Quando você perceber a verdade, vai ser tarde demais. Só espero que não seja eu quem tenha que te salvar das consequências.

Ambessa:

(Responde com firmeza)

Eu faço minhas próprias escolhas, Jayce. E, por enquanto, minha escolha é confiar no Victor. Eu não vou ficar ouvindo mais essas acusações sem sentido, pare de tentar afastar as pessoas da minha vida.

Jayce:

(Suspira, sabendo que a conversa não vai levar a lugar nenhum mas ainda com uma expressão de preocupação)

Você vai ver, Ambessa. Eu só estou tentando evitar que você se prejudique Mas, no final, quem vai pagar o preço por isso... é você.

Ambessa:

(Olha com firmeza para Jayce, sentindo que ele está forçando a barra)

Eu já te disse, Jayce! Eu não preciso da sua "ajuda" para tomar decisões. Você está sendo arrogante e, acima de tudo, desrespeitoso. Se você realmente se importa, deveria confiar no meu julgamento, e não ficar me dizendo o que fazer.

Jayce:

(Com um tom mais grave, tentando manter a calma)

Ambessa, eu quero confiar em você, mas você não percebe como ele age? Você sabe como ele se aproxima das pessoas, como cria uma fachada de amigo? Não estou dizendo que ele é um monstro, mas ele é astuto. Você está sendo usada sem perceber. Não tem como me convencer de que ele não tem segundas intenções.

Ambessa:

(Com raiva crescente)

Eu sei muito bem o que está acontecendo, Jayce! Você está tão obcecado em mostrar que tem razão, que não está ouvindo nada do que eu estou dizendo. Não é porque alguém se dá bem com as pessoas que deve ser tratado como vilão, Jayce! O Victor tem sido transparente comigo, e se você não consegue ver isso, talvez seja você quem está sendo paranoico.

Jayce:

(Faz uma pausa, mas seu tom permanece sério)

Eu não sou paranoico, Ambessa. Eu te conheço há tempo suficiente para saber que você é inteligente. E é exatamente por isso que eu fico tão frustrado. Você é capaz de ver além das aparências, mas com ele... você está fechando os olhos. A questão não é ele ser "legal", a questão é o que ele realmente quer de você.

Ambessa:

(Com uma expressão de descrença)

Isso não faz sentido, Jayce. Eu não posso ficar me questionando sobre cada pessoa que entra na minha vida. O Victor nunca me deu motivos para duvidar dele. O que você está sugerindo é que ele é só um manipulador, sem nenhuma prova, apenas suas impressões. E, sinceramente, isso não é justo!

Jayce:

(Com um olhar mais duro)

Não precisa de provas quando se conhece as pessoas, Ambessa. Eu já vi o suficiente para saber que ele não é confiável. Não posso fazer mais nada além de te alertar. Quando você cair, não vai ser ele que vai te ajudar... vai ser quem você menos espera.

Ambessa:

(Começa a se afastar, com um tom firme, mas triste)

Jayce, eu sou capaz de lidar com meus próprios problemas. Não importa o quanto você tente, eu confio no Victor e essa é minha decisão. E se você continuar com essas acusações, vai acabar perdendo mais do que a minha confiança.

Jayce:

(Olha para Ambessa, um pouco desolado, sabendo que não pode mudar a opinião dela agora)

Eu sei, Ambessa. Mas, se alguma vez você precisar de ajuda... estarei aqui. Mesmo que você não mude a sua opinião sobre Victor

Ambessa:

(Dá um suspiro profundo, sem olhar para ele, e com a voz mais suave)

Eu sei que você quer né alertar, Jayce. Só não ache que pode controlar minha vida. Eu sei o que estou fazendo.

(Ambessa se afasta definitivamente, deixando Jayce sozinho, com um olhar preocupado e frustrado)

Ambessa vai para sua casa e na tentativa de parar de pensar bobagem, se senta e começa a ler um livro, nesse tempo é surpreendida pela visita de Mel que entra com uma expressão séria. Elas trocam olhares e começam a conversar.

Mel:

(Com voz tensa e olhos firmes)

Mãe, preciso conversar com você. Sobre o Victor.

Ambessa:

(Levanta os olhos do livro que estava lendo e olha para Mel)

O que aconteceu, filha? Você ainda está com essa história sobre o Victor?

Mel:

(Dá um suspiro e senta-se ao lado de Ambessa)

Eu não aguento mais ver todo mundo passando a mão na cabeça dele. O Victor é manipulador, mãe. Ele é falso, e você não está vendo isso.

Ambessa:

(Franze a testa, claramente surpresa e preocupada)

Mel, por favor, pare com isso. Você está sendo influenciada por boatos e fofocas. Não é justo falar assim do Victor. Você sempre foi tão crítica, mas ele nunca te fez nada de mal.

Mel:

(Olha para a mãe com frustração)

Você não entende, mãe. O Victor tem uma habilidade incrível de manipular as pessoas, de fazer todo mundo gostar dele, mas no fundo ele só se importa com o próprio interesse. Eu vejo isso, e você não vê! Ele está jogando um jogo, e está ganhando.

Ambessa:

(Sacode a cabeça, desconfiada)

Você está repetindo o que todo mundo anda falando por aí, Mel. São boatos, apenas isso. Não podemos julgar o Victor com base em rumores. Ele nunca fez nada para te prejudicar. Pelo contrário, ele sempre foi atencioso, cuidadoso com você.

Mel:

(Bate com a mão no sofá, mais irritada)

Mas é justamente isso! Ele sabe ser atencioso quando quer, sabe como agradar. Ele usa isso para se aproximar das pessoas e conseguir o que quer. Ele não é essa pessoa "perfeita" que você acha que ele é, mãe. Ele não se importa com ninguém de verdade.

Ambessa:

(Olha para Mel, mais firme agora, tentando manter a calma)

Mel, isso não faz sentido. Você está deixando esses boatos te consumir. Você não pode viver desconfiando de todo mundo. O Victor tem suas qualidades, e ele sempre foi bom para você. Você precisa parar de achar que todo mundo tem intenções ruins.

Mel:

(Levanta-se e começa a andar pela sala, visivelmente frustrada)

Eu sei o que estou vendo, mãe! Não estou inventando nada. Eu vejo como ele age, como manipula situações. Ele sempre tem uma desculpa para tudo, e quando as coisas não saem como ele quer, ele dá um jeito de colocar a culpa em alguém. Você não percebe isso?

Ambessa:

(Se levanta também, tentando manter a serenidade, mas visivelmente preocupada)

Eu sei que você está magoada, Mel, mas os boatos não têm fundamento. Você está criando um monstro na sua cabeça. As pessoas gostam do Victor porque ele é educado, é gentil. Ele não merece esse julgamento.

Mel:

(Olha fixamente para a mãe, quase com dor nos olhos)

E se ele for o monstro, mãe? E se ele estiver realmente brincando com todos? Você está tão cega por gostar dele que não consegue ver quem ele realmente é. Eu não vou me deixar enganar, e você também não deveria se deixar. Os boatos não são só boatos. Eu já vi o suficiente.

Ambessa:

(Com voz mais baixa e dolorida)

Eu não estou cega, Mel. Eu vejo o Victor do jeito que ele é, e ele nunca fez nada para me mostrar que ele não é digno de confiança. Eu me preocupo com você, mas também preciso que você perceba que as pessoas não são apenas boas ou ruins. O Victor tem suas falhas, mas ele não é esse monstro que você está pintando.

Mel:

(Olha para a mãe com um misto de raiva e tristeza)

Eu não estou pintando nada, mãe. Eu só estou tentando abrir seus olhos, mas você prefere acreditar nos outros. Não posso fazer nada se você não vê o que está bem diante de você.

Ambessa:

(Com um suspiro profundo, tenta se aproximar de Mel e coloca a mão em seu ombro)

Eu entendo que você se preocupe, Mel. Só não quero que você se feche tanto para o mundo que acabe perdendo as pessoas ao seu redor. Eu te amo e quero que você seja feliz, mas você precisa confiar nas pessoas, não viver com medo de serem falsas.

Mel:

(Afasta-se levemente, sentindo o peso da conversa)

Eu só não quero ser feita de boba, mãe. E não vou aceitar ser manipulada por ninguém, nem pelo Victor.

Ambessa:

(Olha Mel com um olhar triste, mas compreensivo)

Eu entendo sua preocupação, filha. Só espero que um dia você veja as coisas de uma forma diferente. Mas até lá, vou continuar acreditando que o Victor tem mais a oferecer do que você imagina.

Mel:

(Com um suspiro, baixa os olhos, mas permanece firme em sua opinião)

Eu não sei, mãe. Só o tempo vai dizer quem está certo.

Ambessa:

(Olha para Mel por um momento, com um sorriso melancólico)

Sim, o tempo… sempre nos mostra a verdade. Só espero que você não se machuque demais tentando encontrá-la.

(Ambessa se afasta, deixando Mel sozinha, pensativa sobre tudo o que foi dito)

Depois...

Na casa de Mel na sala de estar. Mel está sozinha, deitada no sofá, com a expressão carregada de frustração. Ela balança a cabeça, claramente irritada.

Mel:

(Falando sozinha, murmurando com raiva.)

Não pode ser… Eu tentei, tentei de todas as formas, e ela... ela não vê nada! Como é possível? Eu fiz de tudo para mostrar quem o Victor realmente é e… nada! Ela simplesmente… simplesmente ignora!

(Ela se senta abruptamente no sofá, batendo a mão contra o braço dele com força)

Mel:

(Gritando para si mesma)

Ela deveria ter visto, deveria ter percebido! Como ela pode ser tão cega? Ele está manipulando todo mundo e, de algum jeito, ela continua achando que ele é um "bom rapaz"! Como se ele fosse alguma espécie de santo!

(Mel começa a andar de um lado para o outro, impaciente e com raiva crescente)

Mel:

Eu só queria que ela visse, que ela abrisse os olhos. Mas não… não, ela prefere me ver como a "exagerada", a "dramática", enquanto ele continua com essa fachada de bom moço. Por que ela não pode entender? Por que é tão difícil para ela perceber a verdade?

(Ela começa a respirar com dificuldade, tentando se acalmar, mas a frustração ainda está clara em seu rosto)

Mel:

(Com voz baixa, quase como se estivesse falando consigo mesma)

Eu só queria que ela o odiasse como eu. Só queria que ela fosse do meu lado. Eu estou tentando protegê-la, e ela não vê… Ela acha que estou sendo dura, mas ele é o verdadeiro problema. O tempo vai mostrar quem ele realmente é. Eu só… só queria que ela visse isso agora.

(Mel fecha os olhos, tentando controlar a raiva, mas logo solta um suspiro pesado)

Mel:

Não sei mais o que fazer. Não adianta… ela não vai ver. Então eu vou ter que esperar, esperar até que o jogo dele seja revelado. Porque ele vai se mostrar, e, quando isso acontecer… ela vai perceber o que eu sempre soube.

(Ela encara o vazio, com um semblante fechado, determinada a não desistir, mas claramente consumida pela raiva)

Mel:

(Com um sorriso amargo, para si mesma)

Pode demorar, mas a verdade sempre vem à tona. E quando ela ver… não vou estar mais aqui para dizer "eu te avisei".

(Mel se levanta do sofá, como se tomasse uma decisão. Ela sai da sala com uma expressão fria, sua raiva agora convertida em uma determinação silenciosa)

Mel, estressada com a situação vai onde está Jayce para propor algo

Mel: (entra na sala, com um sorriso suave) Ei, Jayce, tem um tempinho?

Jayce: (olha de cima do seu trabalho, surpreso) Claro, Mel! O que você tem em mente?

Mel: (dá um passo mais perto dele) Eu estava pensando... com toda essa correria do dia a dia, a gente quase não tem tido tempo pra nós dois, né? O que você acha de tirarmos uma noite só pra nós? Algo mais... romântico.

Jayce: (interessado, levanta as sobrancelhas) Uma noite romântica? Isso soa ótimo. Mas o que você tem em mente?

Mel: (sorri, um pouco travada, mas com carinho) Talvez um jantar à luz de velas, sem pressa, só nós dois, sem distrações. E depois, quem sabe, uma caminhada sob as estrelas... O que acha?

Jayce: (sorri de volta, tocando a mão de Mel) Eu adoro a ideia. Faz tempo que não fazemos algo assim... só nós dois, sem nada pra interferir.

Mel: (encostando a cabeça no ombro dele) Então, podemos planejar isso para essa noite? Vamos deixar o resto do mundo de lado por algumas horas.

Jayce: (abraça Mel, beijando sua testa) Parece perfeito. Vou cuidar de tudo. Só nós dois, e nada mais.

Mel: (olha nos olhos dele, sorrindo) Eu estava esperando ouvir isso.

Jayce: (olha para Mel com um sorriso suave) Vou preparar tudo para que seja uma noite especial. E não se preocupe com nada, só aproveite.

Mel: (encosta-se ainda mais a ele, sentindo o calor do abraço) Eu mal posso esperar... só de pensar em passar esse tempo contigo já me faz sorrir.

Jayce: (acariciando o cabelo dela) Eu também, Mel. A gente sempre está tão ocupado... será bom finalmente ter um tempo só para nós dois. Sem interrupções.

Mel: (olha para ele com carinho) Eu sei... E a verdade é que, com você, cada momento é especial. Não importa o que façamos, desde que seja juntos.

Jayce: (beija suavemente sua testa) Eu sinto o mesmo. Então, vamos aproveitar essa noite, e fazer dela algo inesquecível.

Mel: (sorrindo, olhos brilhando) Vai ser perfeito. Só nós dois, a noite e esse momento.

Jayce: (dá uma risada baixa, olhando nos olhos dela) Acho que vai ser mais que perfeito... vai ser mágico.

Mel: (aperta a mão dele, empolgada) Eu estou tão feliz que decidimos fazer isso. Vai ser nossa noite.

Jayce: (olhando para ela com um sorriso sincero) E vai ser a primeira de muitas.

Enquanto Jayce e Mel ficavam de namoro...

Victor estava no laboratório, imerso em mais uma das suas pesquisas. O ambiente ao seu redor era familiar: as prateleiras cheias de frascos coloridos, os equipamentos dispostos com precisão, o som baixo das máquinas funcionando. Mas, ao contrário de sua rotina habitual, algo estava estranho naquele dia. Ele sentiu um cansaço incomum, como se uma neblina tivesse se espalhado por sua mente.

Primeiro, foi um leve tique-taque no fundo de sua cabeça, quase imperceptível, mas logo foi se tornando mais intenso, até que ele teve que parar por um momento e se apoiar na bancada. Sua visão ficou turva por um instante, como se o mundo ao seu redor tivesse começado a girar lentamente. Ele fechou os olhos, tentando se recompor, mas a sensação de tontura só aumentava.

"Está tudo bem...", murmurou para si mesmo, tentando acalmar a mente e o corpo. Mas a sensação de exaustão era palpável, como se estivesse carregando um peso invisível sobre os ombros. Cada movimento parecia mais lento, como se a gravidade tivesse ficado mais forte.

Tentou continuar com o que estava fazendo, ajustando um equipamento, mas a visão estava embaçada, as palavras no visor do computador começaram a se misturar, e a sensação de que tudo estava um passo atrás de sua percepção o deixou inquieto. Ele passou a mão na testa, suando, e então o mal-estar veio de forma mais agressiva, como uma onda. Sentiu suas pernas fraquejarem, e antes que pudesse reagir, seu corpo cedeu, e ele se apoiou pesadamente sobre a bancada. A respiração ficou entrecortada, e o mundo ao seu redor parecia desmoronar lentamente.

Eu só preciso de um segundo..., pensou, tentando buscar o controle, mas a exaustão parecia um manto implacável. Seus olhos estavam pesados, o corpo sem forças para reagir. Pensamentos desconexos atravessavam sua mente, e ele sentiu uma leve náusea começar a tomar conta de seu estômago. Victor tentou chamar alguém, mas sua voz saiu fraca, abafada pela sensação crescente de que o espaço ao seu redor estava se fechando, como se ele estivesse afundando em um poço profundo e sem fim.

Victor tentou respirar profundamente, tentando forçar a clareza de seus pensamentos, mas a escuridão começava a tomar conta. Sua visão se embaralhava, e cada vez mais ele se via incapaz de distinguir o que estava ao seu redor. O laboratório, antes familiar e confortável, parecia agora um espaço frio e distante. Seus olhos se fecharam por um momento, apenas para perceber que, quando os abriu novamente, tudo parecia mais distante, como se estivesse observando através de um vidro turvo.

A pressão em sua cabeça aumentava, um peso insuportável que o fazia sentir-se pequeno e indefeso. Tentou gritar, chamar por ajuda, mas sua voz não passava de um suspiro. Seus braços estavam pesados, seus pés pareciam incapazes de se mover. Ele tentou dar um passo, mas suas pernas falharam e ele caiu, sem conseguir se apoiar em nada. O som do impacto com o chão parecia distante, como se não fosse real.

O corpo de Victor cedeu, e seus olhos se fecharam pela última vez. O ar, que até então parecia escasso, foi ficando cada vez mais difícil de respirar. Sua mente foi lentamente se apagando, como uma vela se extinguindo em meio à escuridão, até que, finalmente, o silêncio o envolveu.

No último instante antes de desmaiar, uma única palavra ecoou em sua mente, vaga e distante, como um sussurro: "ajuda...". E então, tudo se tornou escuro.

Com os dois...

Cena: Jayce e Mel estão em um local tranquilo, sentados juntos. O clima está suave, com uma atmosfera de proximidade e cumplicidade. Eles estão se olhando, com um sorriso suave no rosto.

Jayce: (olhando nos olhos de Mel)

Eu ainda não acredito que finalmente conseguimos um tempo só para nós dois. Não tenho mais pressa de voltar... tudo parece tão certo aqui, com você.

Mel: (sorrindo)

Eu sei. Sempre que estamos juntos, sinto que o mundo ao redor desaparece. Isso é tudo o que eu precisava.

Jayce: (segurando a mão de Mel)

A gente pode fazer isso durar mais, não importa o que aconteça. Eu só quero que este momento seja nosso.

Mel: (aproximando-se, com uma expressão suave)

Eu também... você não tem ideia de como isso significa para mim.

(De repente, uma sombra se aproxima. Ambessa entra em cena, com um semblante sério e urgente.)

Ambessa:

Jayce. Mel. Precisamos falar.

(Jayce e Mel se afastam um pouco, a expressão deles ainda desconcertada, mas sem perder a tranquilidade.)

Jayce:

Ambessa... Não agora. Estamos em um momento.

Ambessa: (falando rapidamente, sem dar atenção ao clima romântico)

Não temos tempo para isso. Victor está no hospital. A situação dele é crítica. Precisamos ir imediatamente!

(Mel e Jayce trocam olhares, mas ambos parecem pouco afetados pela notícia.)

Mel: (calmamente)

Victor sempre foi bom em se meter em confusão. Talvez seja mais uma das suas... "experiências" que ele teve.

Jayce: (tranquilamente)

Não vamos fazer disso um drama, Ambessa. Não podemos salvar todo mundo o tempo inteiro.

(Ambessa observa os dois com incredulidade e sua raiva começa a crescer.)

Ambessa: (irritada)

Como podem ser tão insensíveis?! Ele está em perigo de vida, e vocês... (gesticulando com frustração) estão aqui, como se nada importasse!

Mel: (com um sorriso suave, sem se alterar)

Victor não é nossa responsabilidade. Nós já fizemos o que podíamos por ele. Não vamos gastar mais energia com isso.

Jayce: (colocando a mão no ombro de Ambessa, tentando suavizar)

O que você precisa entender, Ambessa, é que não podemos resolver tudo. Às vezes, é necessário seguir em frente. Ele sabe onde estamos se precisar de ajuda.

Ambessa: (descontrolada, quase gritando)

Isso é uma falta de respeito! Ele pode morrer, e vocês... estão aqui, se importando com isso? Vocês estão apenas se escondendo da realidade!

Mel: (com firmeza)

A realidade, Ambessa, é que nossa vida também tem valor. E é isso que escolhemos agora.

Jayce: (com um tom mais sério)

Ambessa, você pode continuar com a sua obsessão pelo Victor, mas nós já fizemos nossa parte. Agora, é hora de olharmos para o que realmente importa.

Ambessa: (olhando para os dois com raiva, a voz tremendo)

Vocês... não vão me fazer mudar de ideia. Não posso acreditar que estou ouvindo isso de vocês. (faz uma pausa, ainda furiosa) Não se esqueçam do que ele fez por vocês no passado. E quando precisarem, não digam que não avisei.

(Ambessa vira as costas, deixando os dois sozinhos. Jayce e Mel se olham novamente, voltando ao momento tranquilo que tinham antes.)

Jayce: (com um sorriso irônico)

Ela realmente leva tudo muito a sério, não é?

Mel: (dando um leve riso)

Ela sempre foi assim. Mas agora é o nosso momento.

(Eles se abraçam novamente, ignorando a raiva de Ambessa enquanto o clima romântico volta a envolver o espaço.)

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Comments

Iliete Araujo

Iliete Araujo

achei que era um jogo da Mel, mais parece que me enganei ela acredita sim em tudo

2024-12-24

0

★†Foxy-Sama†★

★†Foxy-Sama†★

na fic tudo é possível mas realmente ele não faria isso...

2024-12-08

0

Yardane

Yardane

pera... então a Mel realmente acredito nisso? eu pensei que ela só tinha inventado toda essa história para afastar o jaycer e o Viktor

2024-12-17

1

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