capítulo 17

Fernanda.

Nunca fui tão bem recebida por uma futura sogra como fui por dona Ângela. Ela foi um amor comigo, e Luna então. Meu Deus! quero cuidar dessa menina além de linda, meiga e gentil.

Penso que ela daria super certo com Júlia. As duas seriam grandes amigas.

o jantar termina e Victor leva luna para o banheiro, e eu fico conversando com a Ângela sobre minhas alergias e do nada acabo falando sobre meu tipo sanguíneo, e noto que ela ficou meio que surpresa com assustada sabe. Me assustei um pouco, mas ele disse que estava tudo bem.

Victor volta com o olhar meio diferente como se tivesse se emocionado com algo.

— titia você pode ir até o quarto comigo? Queria te mostrar minha bonecas.

— luna meu amor, vamos deixar pra outro dia? já tá tarde e a tia Fernanda tem que ir pra casa com o seu pai.

— não tem problema Ângela... Luna eu vou se você me prometer que vai escovar os dentes, colocar o pijama e ir pra caminha.

— você me ajuda?

— com todo prazer minha princesa. Vem me dar a mão, vamos lá! por que vou acabar me perdendo aqui de tão grande.

—kkkkk... Te ajudo titia.

Fernanda sobe com Luna enquanto Victor conversa com a mãe no sofá.

— tá tudo bem mãe? tá com uma cara de assustada.

— não é nada filho... Por favor, não deixe ela voltar para o Brasil. Adorei ela, linda, inteligente, doce engraçada. Precisamos dela nessa casa, e você sabe que não me engano com pessoas.

—por mim ela não voltaria nunca.

— gostou mesmo dela filho?

— mãe é algo que não sei explicar. É como se fôssemos destinados um para o outro... Nunca me apaixonei nem mesmo pela mãe da Luna. Fernanda é como se meu reflexo... é difícil de explicar.

— entendo meu filho. Comigo e com Paulo também foi assim... não controlamos essas coisas.

— vou lá em cima ver o que elas estão fazendo.

......................

— agora que já está de pijama e com os dentes escovados vamos rezar para o nosso anjinho da guarda.

— anjinho da guarda? é tipo os guarda-costas do papai? nunca vi ele por aqui.

— ele é muito melhor que os armários do seu pai. Ele começa a nos proteger assim que nascemos e só para quando morremos. ele é enviado pelo nosso papai do céu.

— uau... E como faço pra falar com ele?

— todas as noites antes de dormi temos que fechar os olhinhos juntar as mãozinhas e pedir para que ele venha nos proteger e zelar nosso sono.

—posso pedir pelo o do meu papai também?

— claro que sim minha princesa. Se bem que eu acho que o do seu pai já pediu demissão. Kkkkk..

— kkkkk..

— então vamos lá...

— anjinho da guarda proteja-me e zele por mim. E peça para o anjinho da guarda do meu papai não desistir dele e que o da vovó cuide sempre dela... Obrigado anjinho da guarda. Ah! E anjinho diga ao anjo da guarda da titia que estou muito feliz por ela ter aparecido pra gente. amém.

Fernanda não notou, mas Victor estava na porta ouvindo tudo que elas falavam.

— muito bem princesa agora cama... Um beijinho.

— papai?

— oi princesa vim te dar um beijo de boa noite! Durma bem eu te amo.

— também te amo papai.

Eles dão um beijo em luna, apagam a luz deixando apenas uma luminária em formato de nuvem acessa e sai.

— obrigada Fernanda. Por ser tão maravilhosa.

— imagina. Ela é um amor, eu adorei conhece-la.

— então quer dizer que meu anjo da guarda pediu demissão? Eu discordo de você sabia?!.

— você estava ouvindo? Kkkkk... Do jeito que você leva a vida é bem capaz.

— acho que ele só pediu um reforço então Deus me enviou você.

— nossa que romântico... Mas palavras pra mim não mudam muita coisa, prefiro atitudes.