capítulo 16

Victor.

Depois de brincar um pouco com Luna e resolver algumas pendências com algumas cargas vou-me arrumar para encontrar Fernanda. Ela ainda não sabe, mas hoje ela vem conhecer a minha mãe e Luna.

Visto uma roupa confortável, pois hoje é domingo, não preciso ser o Don e nem o CEO. Desço e minha mãe já está ansiosa preparando um jantar que pelo cheiro está maravilhoso.

— mãe não vou demora... aí... - sinto uma fisgada no meu lado direito aonde fica meu fígado.

— o que foi filho tá tudo bem? você já tomou seu remédio.

 —tomei. atrasado, mas tomei. não se preocupa mãe Jajá passa foi só uma fisgada.

— aí meu filho. Por que não tenta fala com outros Dons ou já viu a possibilidade no mercado negro.

— vou fazer isso amanhã. irei entra em contato com alguns amigos para ver o que podem fazer por mim.

— sim, filho. Não podemos perder a fé... está melhor?

— tá passando não se preocupa tá bom.vou indo..

Pego a chaves do meu carro peço para três homens irem atrás, e vou até a minha cobertura onde está Fernanda.

Chego e pego meu elevador privativo e subo direto para a cobertura. é magnífico o cheiro que tem esse lugar depois que Fernanda veio para cá. Espero que ela não saia mais, quero ter ela e suas loucuras comigo até o último dia.

Sento no sofá e escuto passos vendo do segundo andar, seu cheiro e mais forte. Sinto que ela está vindo.

Nunca fiz uma mulher tão atraente como Fernanda. E juro que ela não precisa nem se esforçar para que eu já fique pronto para fazer dela minha se vocês me entendem.

— oi Victor você já chegou? Iai estou bonita?

— Se você está bonita? você está esplêndida. Estou com vontade de cancelar tudo o que planejei e me trancar naquele quarto com Você. - ele fala se aproximando dela e a pressionando contra seu corpo e beijando o seu pescoço.

— esse seu perfume me deixa louco Fernanda.

— é melhor irmos Victor por que se não, não vamos sair daqui.

— você tem razão. - fala lhe beijando suavemente.

— E aonde vamos... ?

— Quero te levar para conhecer duas pessoas... Hoje mais cedo você me disse que para se apaixonar por mim, teria que conhecer todos os meus lados. então hoje vai conhecer um deles.

— Então vamos, estou curiosa.

— vamos.

A viagem é tranquila a dor de Victor ainda estava lá, mas diminuiu um pouco. Fernanda nota que as vezes ele soltava sua mão e pegava no abdômen como se tivesse com incómodo.

— você está bem Victor?

— sim. só um pouco de incômodo, já está passando.

— ok então.

— chegamos... Minha casa.

— nossa tem certeza que aqui só tem uma casa? Parece um bairro de tão grande. - Victor pega em sua mão e a guia até a porta principal.

— sinta-se em casa.

Victor abre a porta e Fernanda se encanta com a beleza da mansão. Angela vem com uma pequena menina linda de olhos castanhos e cabelos claros a cumprimentar, Fernanda se encanta de cara com Luna que parece tímida ao cumprimenta-la.

— Fernanda. Essa é minha mãe Ângela e essa princesa é a luna minha filha.

— muito prazer dona Ângela. Muito linda sua casa. E essa princesa aqui?... Oi luna me chamo Fernanda, quantos anos você tem?

— oi tenho 3.

— venha Fernanda se sente aqui. já vamos servir o jantar. E nada de dona só Ângela. — Ângela fala com um lindo sorriso que faz qualquer pessoa se sentir confortável com sua presença.

—obrigado Ângela. posso pega na sua mão luna?

— pode sim.

— ei ninguém liga pra mim aqui não é?

— vem papai pega na minha outra mão.

— aí que linda. tô apaixonada por ela.

— senhora Ângela, o jantar está servido.

— ótimo. Estamos indo.

Todos se sentam na mesa. Victor no lugar principal, Ângela ao seu lado direito e Fernanda ao lado esquerdo e luna do lado de Fernanda.

— fiz uma receita de família Fernanda. Espero que goste.

— pelo o cheiro está maravilhoso.

— vovó cozinha muito bem titia... titia depois posso te mostrar minha bonecas?

— mas é claro. Vou amar, sabia que também tenho uma princesa em casa?

— sério? Como ela se chama?

— Júlia ela tem quase 10 anos.

Victor olha aquela cena e como sua mãe também fica surpresa com a interação de luna com Fernanda. Luna sempre foi muito tímida, mas com Fernanda não foi assim.

O jantar corre super bem. ambos riram conversaram. então no final luna pede para o pai a leva ao banheiro para lavar as mãos e o pai prontamente a leva.

— Ângela seu jantar está esplêndido.

— ainda bem que gostou. Quase mudava o cardápio para frutos do mar. Mas não sabia se era alérgica.

— nossa. Ainda bem que não fez, pois é uma das minhas alergias mais severas. Fora minha outra condição.

— ainda bem que eu pensei antes então... Mas qual outra condição.

— meu sangue é muito raro. Quase eu morrir uma vez no parto da Júlia por que meu sangue é difícil encontrar. minha sorte é que herdei o mesmo tipo sanguíneo da minha mãe e ela me salvou. então até hoje eu doou sangue na minha cidade. Vai que um dia eu precise.

Ângela se cala na hora. Fica em choque E lembra o que o médico da família falou para ela sobre o transplante do filho. E que seu sangue era raro.

— Ângela você tá bem?

— há? A estou... Estou sim querida obrigada.

" meu Deus é ela... é a Fernanda que vai salvar meu filho."...

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