tempo

No dia seguinte, Sofia acordou tarde, ainda com o peso da noite anterior. Ela se espreguiçou e olhou para o celular, que estava cheio de mensagens não lidas. A maioria era de Jasmine, preocupada com o que tinha acontecido na festa. Sofia suspirou, tentando afastar os pensamentos confusos, e decidiu que precisava de uma pausa, de um momento só dela.

Sentou-se à mesa do café, mexendo distraidamente na xícara de chá enquanto pensava em sua vida em Los Angeles. Sentia falta do Brasil, das pessoas, da sua rotina. Decidiu que era hora de retomar as conexões que fazia tanto tempo que não tinha, e isso a fez pegar o celular.e ligar para seu pai

chamada de voz

-(Henrique): Oii minha filha! Como você está?

-(Sofia): Oii pai, estou bem, com muita saudade! E você, como está?

-(Henrique): Estou bem! Fiquei sabendo de uma festa ontem. Como foi?

-(Sofia): Ah, foi boa! Fui com o Lucas, e estava bem animada, até. Conheci umas pessoas novas... e... bom, acabei beijando alguém. Foi o Gabriel, um rapaz da festa. Ele é bem legal.

-(Henrique): Que bom que você se divertiu. E o que mais aconteceu por lá?

-(Sofia):várias coisas eu até fiquei com um garoto o nome dele é Gabriel, mas foi só um beijo na demais.

-(Henrique): Que bom que se divertiu! Fico feliz por você. E o Gabriel, ele é bacana?

-(Sofia): Sim, ele é bem legal. A gente conversou um pouco durante a festa, e foi bem tranquilo.

-(Henrique): Entendo, filha. Não tem problema se divertir. Só cuidado, ok? Não se deixe levar por qualquer coisa.

-(Sofia): Pode deixar, pai. Eu estou bem. Foi só uma diversão mesmo.

-(Henrique): Fico aliviado. E sua mãe, como está?

(Sofia): A mamãe está bem. Ela está sempre ocupada, mas a gente tem se falado bastante.

-(Henrique): Eu sei... ela sempre foi assim, né? Forte demais. Mas saiba que estamos sempre aqui, qualquer coisa. Você tem a família toda te apoiando.

-(Sofia): Eu sei, pai. Obrigada. Eu te amo.

-(Henrique): Eu também te amo, minha filha. Cuide-se e qualquer coisa, me liga, tá? Fico feliz em saber que está tudo bem por aí.

-(Sofia): Pode deixar, pai. Vou aproveitar o fim de semana aqui. Te amo.

Sofia decidiu ligar para Victoria, sentindo que precisava desabafar com alguém de confiança, alguém que a conhecia bem. Ela pegou o celular e fez a chamada. Depois de alguns segundos, Victoria atendeu.

– (Victoria): Oi, amiga! Como você está?

– (Sofia): Oi, Vic! Estou bem, só... um pouco confusa, na verdade.

– (Victoria): Confusa? O que aconteceu?

Sofia respirou fundo, sentindo a saudade da amiga e o peso das palavras que ela ainda não tinha compartilhado com ninguém.

– (Sofia): Então, fui naquela festa ontem... você sabe, a do João. Eu fiquei um pouco tensa, mas acabei indo. E... bem, eu beijei o Gabriel.

– (Victoria): Uau, sério? Eu não estava esperando por essa! (risos) Mas e aí, como foi?

Sofia deu uma risada nervosa, lembrando da situação. Não queria dar muita importância ao beijo, mas não podia negar que o momento tinha ficado marcado.

– (Sofia): Foi... diferente. Tipo, eu não estava esperando, mas acabou acontecendo. Ele foi bem... tranquilo comigo, sabe? Me mostrou um canto mais calmo da festa, porque eu estava um pouco perdida no meio de tanta gente.

– (Victoria): Que doido! E o Erick, o que ele fez quando viu?

– (Sofia): Ah, ele... ele parecia meio incomodado, não sei. Eu não sei muito bem o que ele estava pensando, mas... ficou um clima estranho.

– (Victoria): Meu Deus, e o Lucas? Ele deve ter ficado mal, né?

– (Sofia): Ele... sim, ficou. Ele é superprotetor, sabe? Já me chamou para conversar sobre isso. E o Erick também, ele também disse umas coisas. Foi uma situação meio estranha, para ser sincera.

– (Victoria): Você está bem com tudo isso? Porque eu sei que você não gosta dessas confusões.

– (Sofia): Não estou muito bem, para ser honesta. Mas, sei lá, às vezes acho que é bom desabafar, sabe? Como se eu estivesse tentando entender tudo isso sozinha e ao mesmo tempo eu fico perdida em tudo.

– (Victoria): Amiga, você tem que se cuidar e não deixar as pessoas se meterem tanto na sua vida. Eu sei que a gente tem essas relações complicadas, mas, no final das contas, você tem que decidir o que te faz bem.

Sofia sorriu, sentindo o apoio de Victoria mesmo à distância. Ela sentia falta da amiga e queria que ela estivesse ali, ao lado dela, para ajudar a esclarecer os pensamentos.

– (Sofia): Eu sei, Vic. Obrigada por me ouvir. Sinto falta de você por aqui.

– (Victoria): Também sinto, amiga. Um dia eu vou te visitar aí, com certeza. Mas, enquanto isso, eu vou estar sempre aqui para conversar.

Sofia se sentiu melhor após a conversa, mas ainda havia algo no ar que ela precisava entender. Ao mesmo tempo, ela sabia que as coisas não iriam se resolver da noite para o dia.

Ela agradeceu novamente e desligou. A saudade de casa, de Victoria e dos momentos em que tudo parecia mais simples, estava pesando um pouco mais no coração dela, mas Sofia sabia que precisava lidar com os acontecimentos da sua vida em Los Angeles.

“Sofia suspirou, a xícara de chá agora fria em suas mãos. Ela sabia que Lucas se importava com ela, mas às vezes ele passava dos limites. Não precisava saber tudo sobre sua vida. E o que fazer com o Erick? Ele parecia distante, mas ao mesmo tempo, tudo sobre ele ainda mexia com ela. O beijo com Gabriel não deveria ter acontecido, mas… e se fosse um sinal de que ela estava querendo algo mais do que só amizade com Erick? Sofia balançou a cabeça, tentando afastar os pensamentos. Era tão mais simples quando tudo estava claro, mas agora, as coisas pareciam tão confusas.”

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