Noah, por sua vez, ficou ali no meio da sala com grandes lágrimas nos olhos, ainda lhe doía lembrar o que tinha acontecido no passado com Martin.
NOAH: Maldito desgraçado, acredita que com suas doces palavras voltarei a cair no seu jogo. (disse limpando as lágrimas)
Noah procurou a babá e encarregou-a de cuidar de Liam, enquanto ele se acalmava para falar com ele. A babá foi em busca da criança e Noah foi para o seu quarto tomar um duche para relaxar, tempo depois saiu do duche, vestiu-se e saiu em busca do seu filho.
NOAH: Liam, precisamos de falar sobre o que aconteceu hoje.
LIAM: Está bem, papai. (disse um pouco triste)
NOAH: Sabes que o que fizeste hoje foi errado, verdade?
LIAM: Eu sei, papai, mas o senhor Martin disse que era meu pai e que te conhecia.
NOAH: Liam, não deves confiar em ninguém que diga que me conhece. Da escola só podes sair se eu for te buscar ou se a babá for, mais ninguém. Entendeste?
LIAM: Entendi, papai. E-eu sinto muito, não foi minha intenção fazer com que se preocupasse.
NOAH: Está bem, mas lembra-te das minhas palavras, não podes ir com estranhos.
LIAM: Se o senhor Martin voltar, não posso ir com ele?
NOAH: Não podes ir com ninguém que não tenha a minha permissão. O senhor D’Alcocer é um estranho, por isso não te aproximes dele.
LIAM: Está bem, papai.
NOAH: Bem, agora vamos comer alguma coisa.
...NO DIA SEGUINTE....
Como todas as manhãs, Noah preparou-se e preparou o seu filho para ir para a escola. Depois de ambos estarem prontos, Noah abriu a porta para sair, porém, teve a surpresa de que Martin estava ali em frente à porta.
MARTIN: Bom dia, Noah. (disse com um sorriso)
NOAH: O que fazes aqui, Martin? Disse-te claramente que te queria longe de nós. (expressou com raiva)
MARTIN: Vim levar o meu filho à escola.
LIAM: Vai me levar à escola, senhor Martin?
MARTIN: Claro, é o que todo pai deve fazer.
NOAH: Ao meu filho levo eu. Não sei o que pretendes, mas é melhor que pares.
MARTIN: Já te disse, vim para levar o nosso filho à escola.
NOAH: Já te disse que o levo eu, por isso vai-te embora.
MARTIN: Noah, por favor, vamos levar o nosso filho às aulas ou ele vai chegar atrasado, e tu também.
Noah, sem lhe dar atenção, pegou em Liam pela mão e colocou-o no carro para depois entrar ele também para partir em direção à escola, deixando Martin para trás. Este, sem outra alternativa, entrou no seu carro e seguiu Noah. Ao chegar à escola, Noah desceu junto com o seu filho e dirigiu-se à sala deste, pois precisava de falar com a professora.
NOAH: Bom dia, professora.
Professora: Bom dia, senhor Betancourt, lamento o sucedido no dia de ontem.
NOAH: Espero que não volte a acontecer, os únicos autorizados a retirar o meu filho da escola sou eu e a babá, mais ninguém.
Professora: Entendo, na verdade pensei que o senhor D’Alcocer era o pai da criança e seu conhecido.
NOAH: Professora, não pode entregar o meu filho a qualquer um que diga que me conhece.
Professora: Eu sei e reconheço o meu erro, prometo-lhe que não voltará a acontecer.
NOAH: Bem… Liam, querido, porta-te bem e não vás com estranhos nem muito menos com o senhor Martin. Entendido?
LIAM: Entendido, papai.
NOAH: Bem, eu virei te buscar hoje.
Depois de se despedir do seu filho, Noah saiu da escola encontrando-se com Martin na entrada.
MARTIN: Noah, não podes impedir que me aproxime do meu filho.
NOAH: Ontem disse o que tinha para dizer. Se continuares a insistir com isso, terei que ir a um juiz para que me dê uma ordem de restrição contra ti.
MARTIN: Noah, os nossos assuntos não têm porque afetar o nosso filho. Eu realmente quero estar perto dele.
NOAH: Não és digno de estar em frente ao meu filho.
MARTIN: Noah, pelo que mais quiseres, acredita em mim, eu jamais faria com que abortasses o meu filho.
NOAH: Isso diz agora, mas há seis anos era o que querias para seres feliz com o teu Ômega. Por isso, não insistas mais.
MARTIN: Noah, não me obrigues a lutar pelo nosso filho.
NOAH: O quê? Vais tirar-me o meu filho para o bateres, humilhá-lo e insultá-lo? Isso não te permitirei, se for preciso irei do país para onde não nos possas encontrar. Não permitirei que trates o meu filho como fizeste comigo, não deixarei que o uses para me magoar.
MARTIN: Noah Betancourt, o Liam também é meu filho, jamais o trataria mal. (disse um pouco exaltado, mas refletindo sobre os receios de Noah, acalmou-se)
Meu amor, estou realmente arrependido pelo que te fiz, juro que jamais te voltarei a magoar a ti ou ao nosso filho, só quero cuidar de vocês, protegê-los e amá-los. (disse com voz branda)
NOAH: Estou atrasado para o trabalho, não te quero perto de nós, nestes anos temos estado muito bem sem a tua presença e assim continuará a ser. (disse entrando no seu carro)
MARTIN: Eu te amo desde antes de te afastares de mim, meu Ômega, e esforçar-me-ei ao máximo para conseguir pelo menos o teu perdão.
Noah, sem dizer mais nada, entrou no seu carro e partiu em direção ao seu trabalho e Martin fez o mesmo.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Clesiane Paulino
continua burro Martin... tem dinheiro mas é burro 😡😡😡
2025-03-29
1
Beth Silva
gostei do que noah está fazendo com Martin, do jeito que ele tratava ele quando eram casados.
2025-02-13
2