Isaghi, com sua mente analítica e fria, começou a desenhar um plano que era mais do que uma estratégia; era uma armadilha perfeita, elaborada em vários níveis para manipular cada detalhe. Sabia que enfrentar diretamente Nagi e Mike seria impossível enquanto eles ainda possuíssem algum acesso aos poderes dos universos. Para isso, ele precisaria orquestrar uma cadeia de eventos que nem mesmo os deuses pudessem prever.
O Plano de Isaghi: “A Ordem das Reversões”
A Lenda dos Oito Artefatos: Isaghi espalhou pelos universos um boato cuidadosamente construído sobre os "Oito Artefatos Primordiais" — objetos místicos que, se reunidos, teriam o poder de desfazer qualquer maldição e até reescrever a realidade. Essa lenda foi cuidadosamente infiltrada em mitos e histórias antigas, criando uma corrida por artefatos que nunca realmente existiram, mas desviaria a atenção dos pecados, dos deuses e dos seres mais poderosos.
Fragmentação da Essência dos Pecados: Utilizando o poder do orbe que copiava habilidades, Isaghi criou uma série de amuletos encantados que poderiam capturar fragmentos de poder. Esses amuletos, espalhados por diferentes universos, foram programados para absorver a energia vital dos pecados cada vez que eles atravessassem fronteiras entre os universos. Assim, enquanto os pecados buscassem os falsos artefatos, estariam enfraquecendo a si mesmos lentamente.
A Ilusão dos “Eternos Guardiões”: Para complicar ainda mais o jogo, Isaghi recrutou os seres mais enganadores e poderosos de cada universo, forjando uma equipe chamada "Os Eternos Guardiões". Eles não teriam contato direto com os pecados, mas criariam distrações, ataques simulados e pistas falsas que direcionassem os pecados para armadilhas perigosas. Cada guardião foi escolhido para explorar as fraquezas específicas de cada pecado.
Desacreditar os Deuses: Sabendo que os pecados dependem do apoio dos deuses de seus respectivos universos, Isaghi espalhou rumores de que os deuses pretendiam manipular os pecados para se sacrificarem na batalha final. Ele plantou evidências em templos e documentos sagrados para que os pecados desconfiassem de tudo e de todos, isolando-os emocionalmente. O objetivo era enfraquecer os laços de confiança entre os pecados e seus aliados, deixando-os sem suporte emocional ou tático.
O Labirinto de Herança: Prevendo que Júlia eventualmente usaria o poder do orbe para libertar Mike e Nagi, Isaghi criou o "Labirinto de Herança" na dimensão dos filhos de Nagi. Esse labirinto ilusório aprisionaria qualquer um que tentasse alcançar a caixa de Mike. As ilusões e armadilhas eram tão realistas que nem mesmo Júlia, com seu coração puro, poderia resistir sem ajuda. Dessa forma, o momento em que ela tentasse usar o orbe seria a sua captura definitiva.
A Caixa de Desvanecimento: Por fim, Isaghi ativou uma caixa especial que continha uma maldição do “Desvanecimento”. Quando Mike fosse liberado do selo e tentasse voltar a seu poder total, ele estaria preso em um estado de enfraquecimento gradual. Sem perceber, cada vez que Mike usasse seus poderes, estaria se autodestruindo aos poucos, até que toda sua existência se extinguisse.
Camadas e a “Ilusão Final”
Cada etapa do plano estava conectada a outra, formando um ciclo de armadilhas que os pecados não conseguiriam perceber, muito menos vencer. Para garantir que ninguém suspeitasse, Isaghi projetou tudo de forma que cada fase parecesse um obstáculo natural ou uma consequência dos próprios pecados.
Ao final do plano, Isaghi tinha a “Ilusão Final”: a criação de uma realidade alternativa onde ele manipulava a percepção dos pecados, deuses e guerreiros para que acreditassem que estavam lutando por liberdade e justiça, enquanto, na verdade, estariam presos em uma dimensão artificial.
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Atualizado até capítulo 24
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