O grupo dos Sete Pecados da Eternidade, com seus poderes combinados e personalidades fortes, atravessou o vasto e imponente Reino de Lock, o maior reino do Universo 8. Este reino era majestoso e misterioso, construído com uma arquitetura que parecia unir o passado ao presente, onde magia e tecnologia coexistiam em perfeita harmonia. Era o coração do universo, habitado por diversas raças — humanos, quimeras, fadas e outras criaturas de poder e sabedoria imensuráveis.
Ao chegarem no portão principal, eles foram recebidos com uma presença poderosa: Adão e Eva, as primeiras criações de Nagi. Com vinte anos aparentes, mas carregando uma sabedoria milenar em seus olhares, eles eram figuras imponentes, com habilidades que se destacavam entre todos os outros guerreiros do reino. Adão, com seu físico esculpido e um semblante calmo, era o mais analítico dos dois, enquanto Eva, com uma beleza selvagem e olhar intenso, mostrava sua força em cada gesto.
Adão e Eva os observavam em silêncio, avaliando cada um dos pecados. O encontro foi marcado por um respeito silencioso, uma espécie de reconhecimento entre guerreiros que carregavam grandes responsabilidades. “Vocês carregam o peso das maldições e das profecias,” disse Eva, com uma voz que parecia ressoar no ar. “Mas Nagi previu que este momento chegaria. As armas que vocês buscam foram criadas por ele em um tempo onde acreditávamos na paz entre os universos.”
Eles guiaram o grupo ao coração do Reino de Lock, uma câmara secreta oculta nas profundezas de um templo antigo. Esta câmara, conhecida como O Santuário de Nagi, era protegida por diversas camadas de encantamentos e guardas lendários, os quais recuaram ao perceberem que os Sete Pecados estavam com Adão e Eva.
Ao entrarem no santuário, eles se depararam com as armas sagradas, cada uma forjada de maneira única, refletindo o espírito e os poderes de seus futuros portadores. Cada arma parecia chamar por seu dono:
Mike encontrou sua espada, Lost Eleven, reluzente com uma tonalidade roxa com toques de dourado. Sua presença era quase mística, e a lâmina parecia ansiar por batalhas, vibrando suavemente ao toque de Mike. Ela emanava um poder de transformação, capaz de adaptar-se a qualquer situação.
Sofi recebeu uma armadura chamada Ciclo Eterno, que poderia mudar de forma para escudo ou barreira, protegendo-a e absorvendo qualquer ataque para regenerá-la. A armadura, leve e ágil, simbolizava seu domínio sobre os ciclos quase infinitos da vida.
Bachira, o Pecado das Ilusões, foi agraciado com Mirage, uma foice que potencializava suas habilidades de manipulação de realidade, permitindo que ele criasse ilusões de escala monumental, confundindo seus oponentes até que não pudessem mais distinguir realidade de fantasia.
Isabel, o Pecado da Cura, encontrou Gênesis, uma joia cristalina que flutuava ao seu lado, concedendo-lhe o poder de curar com o mais leve toque. Ela era um artefato raro, abençoado por Nagi, que lhe permitia restaurar até as feridas mais profundas em questão de segundos.
Barou, o Pecado do Orgulho, segurou firme Solaris, uma lança incandescente que brilhava intensamente sob a luz do sol. Com o seu poder de canalizar o sol, ele se tornava quase imparável ao meio-dia, e a arma potencializava essa habilidade, tornando seus ataques ainda mais devastadores.
Lucy, o Pecado do Eclipse, recebeu Dualis, um par de anéis que lhe permitia invocar tanto o poder angelical quanto o demoníaco. Os anéis amplificavam suas habilidades durante o dia e a noite, ajustando-se à sua natureza dual.
Takai, o Pecado do Ataque Infinito, encontrou Infinity Strike, uma espada curta e rápida que se multiplicava em centenas de lâminas sob o comando de seu portador, criando uma tempestade de golpes rápidos e precisos que pareciam não ter fim.
Com suas novas armas em mãos, os Sete Pecados da Eternidade estavam completos. Cada um sentia o peso e a responsabilidade de portar uma arma criada pelo próprio Nagi. Adão e Eva observaram enquanto cada Pecado se familiarizava com sua arma, notando a aura de poder e determinação que crescia ao redor do grupo.
“O universo espera o cumprimento da profecia,” disse Adão, com um brilho nos olhos. “Vocês são a esperança de equilíbrio e justiça, mas também a força destrutiva que pode acabar com tudo se não tomarem cuidado.”
Ao sair do santuário, o grupo sentiu o peso de sua jornada e os desafios que estavam por vir. E com as armas em mãos e seus corações determinados, estavam prontos para enfrentar os deuses, demônios e qualquer um que tentasse impedir o cumprimento de seu destino.
Mike se preparava para conhecer a princesa do Reino de Lock. Seu coração, normalmente frio e calculista, batia um pouco mais forte ao subir os degraus da imensa torre do castelo. Ao chegar, ele viu uma porta ornamentada, decorada com detalhes dourados que emanavam uma leve aura. Respirando fundo, ele bateu.
A porta se abriu devagar, e, quando a princesa apareceu, Mike deu um passo para trás, surpreso, quase incrédulo. Era o mesmo rosto que ele nunca conseguia esquecer. Ela tinha os mesmos olhos brilhantes, a expressão gentil e aquele sorriso discreto que sempre o fazia sentir que o mundo ao redor desaparecia. Era Júlia. Mais uma vez, em outra reencarnação. Mais uma vez, o destino havia colocado sua alma diante dele.
Sabendo do preço que ela pagaria se suas lembranças voltassem, Mike rapidamente assumiu sua postura calma e disfarçou sua reação. Com um sorriso leve e controlado, ele fez uma reverência educada, como se a visse pela primeira vez.
“Princesa Júlia,” ele disse, com o tom de respeito e serenidade de alguém que acabara de conhecer uma nobre, “é um prazer conhecê-la. Sou Mike, um dos guerreiros dos Sete Pecados da Eternidade.”
Júlia sorriu e o convidou a entrar. Seu sorriso era exatamente o mesmo, e sua presença era igualmente encantadora. Ela o recebeu com gentileza, perguntando sobre sua jornada e os perigos que ele enfrentara até chegar ao castelo. Mike respondeu com calma, contando apenas o necessário, escolhendo cuidadosamente suas palavras para não levantar nenhuma suspeita.
Enquanto conversavam, a conexão entre eles era inevitável. Como em todas as reencarnações anteriores, Júlia parecia sentir que conhecia Mike de alguma forma, embora não conseguisse explicar como. Havia um brilho de curiosidade em seus olhos, como se algo dentro dela estivesse tentando lembrar-se de algo esquecido. Mike percebeu isso e, para distraí-la, comentou sobre o Reino de Lock e a beleza do castelo, mudando o assunto.
A cada instante ao lado dela, ele sentia a dor e a felicidade de estar com Júlia mais uma vez. Mesmo que ele fosse forçado a encenar esse “primeiro encontro” várias vezes, ele sabia que faria qualquer coisa para mantê-la segura — ainda que tivesse que carregar sozinho a memória de todas as vidas e mortes dela.
Mike, com sua expressão normalmente indecifrável, observou a princesa ajoelhada diante dele. Embora seu coração estivesse em conflito, ele sabia que Júlia tinha o espírito aventureiro que sempre a acompanhava em todas as reencarnações. Mas permitir que ela se juntasse à jornada dos Sete Pecados da Eternidade seria perigoso demais, especialmente com a maldição que pairava sobre eles.
Com um leve suspiro, ele se ajoelhou ao nível dela e estendeu a mão para ajudá-la a se levantar, mantendo sua voz firme e ao mesmo tempo serena.
“Princesa Júlia, sua determinação é evidente, mas a jornada que enfrentamos é repleta de perigos que nem mesmo posso descrever em palavras,” disse ele, em tom de cautela. “Porém, se realmente deseja nos acompanhar, teremos uma condição: devemos ir a um lugar especial, uma dimensão criada pelo próprio Nagi. Ali, o tempo não passa, e a fome e o cansaço não nos alcançam. Seria um local perfeito para todos treinarmos e nos prepararmos melhor.”
Os olhos de Júlia brilharam com entusiasmo. Ela conhecia a lenda sobre a dimensão de Nagi, um local onde ele teria depositado sua essência divina, tornando-o um lugar de extremo poder. Sabia que, se eles conseguissem acessar esse plano, não apenas estaria junto de Mike e dos Sete Pecados, mas também poderia se tornar mais forte e aprender sobre o mundo ao lado deles.
“Se é isso que precisa para permitir que eu vá, então levarei vocês até lá!” respondeu Júlia, com um sorriso determinado. “Mas, há algo que preciso confessar… meu sangue divino herdado da Deusa dos Céus permite que eu abra essa dimensão apenas uma vez. Precisaremos de toda nossa força e concentração para acessá-la.”
Mike acenou, compreendendo o peso da responsabilidade. Ele sabia que abrir aquele portal exigiria uma conexão profunda com a essência dos deuses, e apenas alguém como Júlia, com sua herança celestial, poderia realizar esse feito.
No dia seguinte, eles partiram. Júlia, guiando o grupo, manteve-se focada, enquanto os outros Pecados mantinham uma expressão de curiosidade e expectativa. Cada um deles entendia que, ao entrar na dimensão de Nagi, estavam prestes a enfrentar seus próprios limites.
Após horas de preparação, Júlia se posicionou diante de uma área específica do castelo de Lock, um salão oculto que fora construído para selar o portal. Com olhos fechados e mãos estendidas, ela começou a entoar antigas palavras de poder. Uma energia dourada emanou dela, envolvendo o salão enquanto os outros a observavam em silêncio.
Então, com um brilho intenso, o portal para a dimensão de Nagi se abriu diante deles. Era uma passagem etérea, pulsante com uma energia indescritível. Mike a observou atentamente, sentindo uma mistura de nostalgia e apreensão ao imaginar o que encontrariam lá dentro.
“Vamos juntos, mas lembrem-se de que esse lugar não é como qualquer outro,” advertiu ele, olhando para todos. “Nagi o fez para desafiar até mesmo os deuses, então estejam preparados para enfrentar não apenas seus maiores medos, mas também sua verdadeira essência.”
Com Júlia ao seu lado, Mike liderou os Sete Pecados da Eternidade pelo portal.
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Atualizado até capítulo 24
Comments
BloodyKnuckles
Espero uma continuação! 🤞
2024-11-04
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