O plano da deusa dos céus e uma morte

No salão celestial, uma presença majestosa paira no ar enquanto a deusa dos céus, envolta em uma aura luminosa e quase cegante, observa com severidade os seifeiros. Eles reportam cada detalhe dos últimos acontecimentos: a presença dos pecados, a fuga de Barou, e a fragilidade dos mandamentos, agora dominados. A deusa dos céus escuta cada palavra com um semblante calmo, mas seus olhos revelam uma determinação fria e implacável.

Quando o último seifeiro termina seu relato, ela faz um gesto sutil com a mão, chamando os mandamentos para perto. Eles se aproximam cautelosamente, suas expressões refletindo um misto de respeito e temor. A deusa então decreta:

"Vocês falharam em proteger a ordem que foi imposta aos universos. Porém, ainda há tempo para redimir seus erros. Eu exijo que vocês se juntem e formem trios, cada grupo combinando suas habilidades ao máximo. Se não puderam conter os pecados, então os universos deverão sentir o peso da nossa ira. Os pecados devem ser encontrados e exterminados antes que possam se fortalecer ainda mais."

Os mandamentos se entreolham, cientes do perigo e da magnitude da missão. A deusa começa a distribuir os trios, escolhendo com precisão aqueles cujas habilidades se complementam em combate e estratégia:

Primeiro Trio – composto pelo mandamento da Velocidade, da Força e da Previsão. Um trio feito para capturar e antecipar os movimentos dos pecados, criando uma combinação mortal de ataques rápidos e golpes imprevisíveis.

Segundo Trio – o mandamento da Manipulação Elemental, da Ilusão e da Resistência. Esse trio, com uma habilidade de disfarce, consegue enganar os sentidos, enquanto o mandamento da resistência aguenta ataques contínuos.

Terceiro Trio – a combinação do mandamento da Necromancia, da Teletransporte e do Controle Mental. Com habilidades que permitem ataques furtivos e psicológicos, eles são enviados para os universos mais distantes, com a missão de espalhar o caos e tentar quebrar a força moral dos pecados.

A deusa dos céus os observa enquanto partem, ciente de que esse é o último recurso. Ela sabia que estava enviando seus guerreiros para caçar seres que eram sua maior ameaça, e uma falha não seria tolerada.

Os mandamentos, agora divididos em trios, se preparam para atacar com um fervor renovado, cada um deles planejando sua estratégia para derrubar os pecados. Eles já conhecem a ameaça que os espera, mas agora, sob as ordens da deusa, eles lutarão com tudo o que têm.

Os mandamentos estavam cada vez mais impacientes com as ordens da deusa dos céus e dos seifeiros. No fundo, todos ali sabiam que não eram mais guerreiros, mas peões manipulados, controlados como simples ferramentas para a guerra. Então, em segredo, os mandamentos começaram a conspirar, nutrindo um plano para trair seus mestres quando o momento certo surgisse.

A estratégia era clara: primeiro, eles lidariam com os pecados, eliminando-os como exigido, mas com um objetivo maior em mente. Ao acabar com os pecados, eles estariam livres para se unir aos Kiler — a equipe montada pelo irmão mais novo de Mike, Isaghi, e uma força que se mostrava mais poderosa e promissora do que qualquer outra. Juntos, os mandamentos e os Kiler seriam uma aliança imbatível, com habilidades que facilmente poderiam colocar os seifeiros e a deusa dos céus em cheque.

Cada mandamento, em seus respectivos trios, começou a planejar discretamente. Durante os combates, eles realizavam pequenos testes, observando a força e as habilidades dos pecados, registrando suas fraquezas e avaliando a melhor maneira de combatê-los sem levantar suspeitas. Eles se comunicavam através de sinais e códigos secretos, sabendo que qualquer erro poderia levar à descoberta de sua traição antes do tempo.

No entanto, a deusa dos céus e os seifeiros ainda tinham espiões e mecanismos de vigilância que monitoravam de perto as ações dos mandamentos. Eles precisariam agir com extremo cuidado, pois qualquer movimento em falso poderia acabar não só com seu plano, mas com suas vidas.

A tensão entre os mandamentos e os pecados só crescia, e o campo de batalha se tornava um palco de estratégias e traições iminentes. Com o plano em andamento, os mandamentos sabiam que, ao trair seus mestres e se unirem aos Kiler, teriam a chance de derrubar aqueles que os oprimiam e, finalmente, assumir o poder para si mesmos.

No campo de batalha, os mandamentos divididos em seus trios avançavam pelas terras devastadas do universo 8, caçando os pecados de acordo com o plano da deusa dos céus e dos seifeiros. No entanto, cada passo que davam não era apenas uma busca por inimigos; era uma preparação cuidadosa para o momento da traição. Um deles, com um olhar furtivo, observava ao longe enquanto outro deixava marcas nas rochas, criando um caminho que somente os mandamentos entenderiam, para se unirem em segredo no momento decisivo.

Enquanto isso, do outro lado, os pecados estavam alerta, pois sabiam que o cerco estava se fechando. O líder provisório, Sofi, mantinha a calma, mesmo sabendo que estavam encurralados. Ela sentiu que algo estava estranho no comportamento dos mandamentos — hesitações e olhares diferentes que, para alguém com sua percepção, revelavam intenções veladas. Ela sussurrou para seus aliados: “Eles estão tramando algo. Não se trata só de nos eliminar… eles têm outra intenção.”

Nesse meio tempo, os mandamentos discutiam uma última parte de seu plano. "O ataque final precisa ser uma distração completa," disse um deles. "Assim, eles não perceberão quando atacarmos os seifeiros e destruirmos a proteção que mantêm sobre nós." Entre eles, havia uma desconfiança mútua; sabiam que, apesar de estarem juntos nessa missão, a ambição poderia fazer qualquer um deles tentar se destacar e buscar poder sozinho.

Os pecados, também divididos em grupos, lutavam com tudo o que tinham para sobreviver e encontrar uma maneira de derrotar seus oponentes. Barou, o pecado do sol, sentia sua raiva aumentar. Ele queria enfrentar cada um dos mandamentos pessoalmente, desejando testar seus poderes ao máximo. Enquanto a batalha se desenrolava, ele começou a se separar do grupo, atraindo dois dos mandamentos para longe. Barou sabia que, ao estar sozinho, ele poderia usar o auge de seu poder sem colocar os outros em perigo.

Do lado dos mandamentos, o trio de adversários de Barou, percebendo sua ação, trocava olhares que revelavam que aquela era a oportunidade de executar seu plano secreto. Ao invés de eliminá-lo como ordenado, um deles usou um poder de contenção que o fez perder a consciência temporariamente, mas não para eliminá-lo. Eles o amarraram, com a ideia de que Barou seria uma "oferta" aos Kiler em seu plano de rebelião.

Sofi, no entanto, tinha um trunfo. Ela havia lançado um feitiço de rastreamento em todos os pecados antes de saírem. Ao perceber a situação de Barou, ela rapidamente reuniu o grupo, preparando-os para um ataque coordenado contra os mandamentos. Os pecados iriam resgatar Barou e enfraquecer os mandamentos enquanto isso.

A batalha seguinte foi devastadora. Explosões de energia iluminavam o campo de batalha enquanto feitiços e golpes colidiam com intensidade. O confronto chegava a um ponto insustentável, e Sofi, usando de estratégia e magia, conseguiu desestabilizar o campo protetor de um dos mandamentos, expondo sua vulnerabilidade. Os pecados, em um ataque final combinado, desferiram um golpe que obrigou os mandamentos a recuar.

Assim, Barou foi resgatado, mas os mandamentos, mesmo frustrados, retornaram ao plano de Isaghi, cientes de que estavam cada vez mais próximos de executar sua traição.

Durante a batalha caótica, Barou, o pecado do orgulho, conseguiu isolar Elysia, uma das mandamentos conhecida por sua agilidade e habilidades ilusórias. Ela tentou resistir com ataques rápidos, mas Barou estava em um estado de fúria e poder intensificado, principalmente ao perceber a traição dos mandamentos e seu desejo de dominar.

Elysia conjurou uma ilusão massiva para confundir Barou, criando duplicatas suas em meio ao campo de batalha. Mas Barou, com uma onda de energia solar que queimou a ilusão e a atingiu em cheio. Elysia gritou de dor enquanto era consumida pela energia devastadora. Ao se dissipar a luz, seu corpo caiu, derrotado. Ela não teve chance contra o poder do pecado do orgulho.

Dorian, testemunhando a queda de sua aliada, foi tomado pelo desespero. Ele sabia que seu poder não seria páreo para Barou naquele estado, mas tentou uma última investida, usando toda a energia que lhe restava em um ataque rápido e preciso. Barou, no entanto desviou com facilidade e contra-atacou com um golpe brutal que feriu Dorian gravemente.

Percebendo que não poderia vencer, Dorian conjurou um feitiço de fuga, desaparecendo em uma névoa negra, escapando por pouco antes que Barou pudesse terminar o ataque. Os demais mandamentos, vendo a queda de Elysia e a quase derrota de Dorian, recuaram rapidamente, conscientes de que perderiam se insistissem na luta.

Com os mandamentos em retirada, os pecados reuniram-se em tornode Barou, celebrando a vitória, mas com a consciência de que a ameaça ainda estava longe de acabar.

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