—Tudo pronto, fogo à minha ordem, que comecem os fogos de artifício —fala Nicolle pelo intercomunicador.
—De acordo, líder; vamos mostrar a eles o inferno na Terra antes que eles vão para o próprio —responde Fogo.
Duas crianças são vendidas e colocadas de lado, assim que o último senador faz sua entrada. O desgraçado, ao entrar, observa sua vítima, treze anos, loira e com olhos azuis; o desgraçado sorri e pisca para ela quando observa sua presa.
Aplausos e afirmações são ouvidos no local e outra vítima é retirada até o final do leilão.
A pequena é colocada na frente; está vestida muito diferente da primeira; meias arrastão e um shortinho que bem poderia ser uma calcinha, um top vermelho que mal cobre seus limões em crescimento e saltos que ela mal consegue manejar.
—A pequena Astrid, senhores, é tão tenra quanto parece; até eu me imagino no céu com um anjo tão delicado —anuncia o desgraçado que apresenta a mercadoria como eles chamam.
—Um milhão e meio —fala o senador que acaba de entrar no local com sua placa levantada, mas um mafioso colombiano também levanta a sua.
—Dois milhões, não acho que você possa fazer muito por ela; eu sim vou aproveitar esses milhões gastos —zomba o degenerado de uns trinta e poucos anos.
—Dois milhões e meio —dispara furioso; a pequena chora e ninguém mais diz nada; então o desgraçado do apresentador dá uma volta na pequena e tenta abaixar seu top e ela não deixa.
—Vejam só isso, ninguém oferece mais.
—Quatro milhões —grita o colombiano e o camaleão dá a ordem.
—Agora, líder, vamos acabar com esses nojentos —Nicolle ajusta sua mira e assim que a vendem para o senador que deu o lance mais alto, ela acerta a cabeça do velho e este cai causando os gritos de muitos, a segurança e os mafiosos olham para todos os lados e atiram sem saber para quem, camaleão está no chão como todas as mulheres gritando.
Mais dois homens caem e outros se juntam a eles enquanto eles atiram e Nicolle dá a ordem.
—Fogo, faça essa merda queimar —ela rosna furiosa.
—Alto e claro, líder das sombras —diz ele e a ilha se ilumina. Em diferentes partes da ilha, o fogo começa e Nicolle sai de seu esconderijo, matando qualquer um em seu caminho…
—Ataquem agora —essa é sua ordem e o inferno começa.
—Víbora, vá atrás das crianças com o camaleão e certifique-se de examiná-las e mantê-las seguras —o colombiano a ataca e a golpeia, derrubando a arma aproveitando que ela estava recarregando. Nicolle se abaixa e chuta suas pernas. Uma vez no chão, ela ataca seu rosto com seus anéis de combate, desfere golpes em seu rosto e ele faz o mesmo com ela e a empurra para trás; ambos se levantam e ela observa o irlandês correr em direção à área da floresta.
A líder do grupo rapidamente golpeia seu estômago e, quando ele se curva com uma adaga, corta sua garganta, o mafioso fica sufocando; ela pega sua arma e corre atrás do chefe dos irlandeses.
—Acabem com os outros, eu vou atrás do Barba Dourada —Nicolle avisa e acerta muitos inimigos ao longo do caminho. Ela mira e atira. Ela mata vários até avistar seu alvo, corre em sua direção e atira em sua perna. Ela precisa de informações primeiro antes de mandá-lo para visitar Lúcifer.
O homem corre mancando e ela se joga sobre ele e o derruba; o irlandês de quase dois metros a empurra e ela ataca novamente, desta vez colocando sua bota em seu peito com um chute. Ele, que está tentando se levantar, cai novamente e Nicolle aponta sua arma para ele.
—Preciso dos nomes das pessoas por trás desta atrocidad… —As palavras morrem no ar antes que ela possa dizê-las por um tiro que Nicol leva no ombro; outro tiro dispara desta vez no peito do irlandês e ela se vira como pode para ver quem foi, mas não vê ninguém, apenas o brilho da lente de um rifle que é visto na mata.
Nicolle atira, mas é inútil, ele já foi embora. Ela se aproxima do sujeito e ele está morrendo. Nicolle está desesperada.
—Víbora, estou na mata; as coordenadas são —ela chama seu elemento médico dando a ele a localização, mas é inútil, ele não vai chegar a tempo, sim, o ombro dói e sangra, mas ela o ignora e tenta falar com o irlandês…
—Fale, quem está por trás disso, eles o traíram, eles atiraram em você para calá-lo; fale —o irlandês balbucia algo antes de morrer.
—Ele… o Tártaro, o Carrasco… —ele só consegue dizer isso antes de morrer.
—Merda, merdaaa! —Ela está chateada e ferida, ela se levanta e logo atrás chega Víbora correndo.
—Você está ferida, venha, vou te examinar —Nicolle se recusa e volta para o resto. Há muitos mortos; apenas as crianças estão vivas.
—Vamos sair daqui —diz ela e se aproxima dos pequenos, mas seu olhar é atraído para a mais nova; seu vestido rosa a faz cerrar a mandíbula.
—Olá… Você está segura, está vendo, não vou te machucar —ela diz e a menina chora. Nicolle tira o passamontañas e sorri para ela.
—Olha, eu sou boazinha. Eles não vão mais te machucar, eu prometo —a menina a abraça.
—Eles… Eles me… —A garotinha soluça.
—Não importa, eles estão mortos, ninguém vai te machucar. Você tem mãe? —Ela acena com a cabeça.
—Sim, eles me tiraram da escola —Nicolle concorda.
—Você quer ir para sua família? —Ela pergunta e ela acena com a cabeça novamente.
—Eu não, eles me venderam —a menina de treze anos que ia ser vendida interrompe.
—Certo, você vai me dizer os nomes deles e você vai para um lugar seguro —diz Nicolle e ela sorri.
—Eu quero ser como você e matar aqueles bastardos —Nicolle sorri e balança a cabeça.
—Que tal você esquecer que isso aconteceu e eu cuido de acabar com essas redes, sim? —elas apertam as mãos e Nicolle reclama da dor no ombro.
—Você está ferida. —A menina aponta.
—Não foi nada, vamos —ela volta para o jato com a equipe e todos os outros. Ela está ferida e chateada porque amanhã ela tem que voltar para casa e ela vai voltar com um tiro no ombro.
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Atualizado até capítulo 91
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