O Despertar dos Ventos

Capítulo 2: O Despertar dos Ventos

Mariana saiu da construção de pedra sentindo o peso da experiência que acabara de vivenciar. O ar ao seu redor estava tranquilo, mas dentro dela, algo havia mudado. A esfera de luz que antes flutuava na sala agora parecia estar presente em sua alma, uma parte de si mesma que havia despertado. Cada passo que ela dava era acompanhado por uma nova consciência — o vento não era mais apenas uma força externa, mas algo que respondia aos seus sentimentos e intenções.

Evander a aguardava do lado de fora, os braços cruzados e o olhar atento. Ele não disse nada imediatamente, permitindo que ela se aproximasse em silêncio. Quando ela finalmente parou diante dele, sentiu-se diferente, mais conectada ao mundo ao seu redor.

"Você passou pelo primeiro teste," ele disse, sem surpresa. "Agora você entende melhor o que carrega dentro de si."

Mariana assentiu. "Eu senti o vento de um jeito que nunca imaginei antes. Ele não é apenas uma força que eu controlo, mas algo que faz parte de mim, como se estivesse vivo."

Evander sorriu, um sorriso suave que mostrava aprovação. "Você começou a compreender. O vento é tanto uma manifestação do universo quanto uma extensão da sua própria essência. Ele se molda à sua vontade, mas também à sua emoção. No entanto, este é apenas o começo. Há muito mais que precisa ser revelado."

Mariana sentiu um misto de empolgação e nervosismo. Se aquilo que experimentara era só o começo, o que mais estaria à sua espera? Ela percebeu que estava sedenta por mais conhecimento, mais poder. Pela primeira vez, não sentia medo do desconhecido, mas sim uma curiosidade incontrolável para descobrir o que mais ela era capaz de fazer.

"Então, o que acontece agora?" ela perguntou, seus olhos brilhando com uma nova determinação.

"Agora começamos o verdadeiro treinamento," disse Evander, virando-se e caminhando em direção a uma colina próxima. "Seu primeiro teste foi entender o básico, sentir o vento como parte de você. O próximo passo será aprender a moldá-lo, a guiá-lo com precisão e intenção."

Mariana o seguiu até o topo da colina, onde a vista era deslumbrante. Do alto, ela podia ver o Reino dos Ventos se estendendo em todas as direções — vastos campos, montanhas distantes e rios sinuosos que brilhavam sob o sol. Acima, o céu estava claro, mas havia uma presença constante de movimento nas nuvens, como se o ar estivesse sempre em transformação.

"Neste reino, o vento nunca é estático," explicou Evander, olhando para o horizonte. "Ele muda constantemente, respondendo às forças invisíveis que o guiam. Você deve aprender a fazer o mesmo. O vento pode ser suave e acolhedor, mas também pode ser uma tempestade furiosa. E, como minha esposa, você deve dominar ambas as formas."

Mariana respirou fundo, sentindo o desafio que aquilo representava. Desde que chegara, havia sentido a intensidade da presença do vento, mas nunca imaginara o quanto ele podia ser complexo.

"Como eu faço isso?" ela perguntou. "Como eu posso controlar algo que parece tão... imprevisível?"

Evander virou-se para ela, seus olhos brilhando com uma mistura de sabedoria e poder. "Você não pode controlar o vento da maneira que está pensando. Não se trata de domá-lo como se fosse uma criatura selvagem. O segredo está em se harmonizar com ele, em encontrar o equilíbrio entre o caos e a calma. Apenas quando você aprender a ouvir o vento e a senti-lo profundamente, poderá direcioná-lo com verdadeira maestria."

Ele então estendeu a mão para o céu. Mariana observou atentamente enquanto uma leve brisa começava a girar ao redor dele. A princípio, parecia um simples movimento do ar, mas logo percebeu que havia algo mais acontecendo. O vento estava respondendo diretamente a Evander, moldando-se ao seu desejo. Ele o fez girar em espirais sutis, quase como se estivesse dançando.

"Veja," disse ele. "O vento não é algo que se domina com força bruta. Ele responde à intenção, à emoção e à conexão. Agora é sua vez. Sinta o ar ao seu redor e peça que ele o siga."

Mariana respirou fundo, estendendo suas mãos como Evander havia feito. Fechou os olhos e tentou se concentrar na sensação do vento contra sua pele, no som suave que ele fazia ao passar pelas folhas próximas. Por um momento, nada aconteceu. Ela sentiu a frustração começar a surgir, mas lembrou-se das palavras de Evander: não se trata de controle, mas de conexão.

Ela relaxou, permitindo que suas emoções se acalmassem, e então algo mudou. O vento ao seu redor começou a responder, de forma sutil no início, mas logo ela pôde sentir a leve brisa ao seu redor girar e se moldar conforme sua intenção.

"Isso..." sussurrou, abrindo os olhos e vendo a corrente de ar suave que formara ao seu redor. Ela ainda não era tão forte quanto a de Evander, mas estava lá. Ela tinha feito isso.

Evander assentiu com aprovação. "Muito bem. Você está começando a entender."

Mas antes que Mariana pudesse responder, o ar ao redor deles mudou de repente. Uma rajada mais forte de vento soprou, trazendo consigo uma sensação de alerta. Evander imediatamente se virou para o horizonte, seus olhos estreitando.

"Algo está errado," disse ele em tom baixo, mas firme.

Mariana olhou na mesma direção, mas não viu nada além do horizonte distante. "O que está acontecendo?"

"Não estamos sozinhos," ele respondeu, sua voz carregada de gravidade. "Há uma presença... algo antigo e poderoso se aproxima. Prepare-se, Mariana. Seu treinamento pode estar começando mais rápido do que esperávamos."

O coração de Mariana acelerou. O ar ao redor parecia mais denso, carregado de uma tensão que ela não conseguia identificar. O que quer que fosse, algo estava vindo, algo que não fazia parte da harmonia do Reino dos Ventos.

E naquele momento, Mariana soube que o verdadeiro teste estava apenas começando.

O vento ao redor de Mariana começou a aumentar, chicoteando seus cabelos e levantando a poeira ao redor. O ar carregava uma tensão quase palpável, como se algo invisível estivesse prestes a emergir das profundezas do céu. Ao lado dela, Evander estava imóvel, com os olhos fixos no horizonte, como se estivesse esperando — ou, pior, se preparando.

Mariana tentou controlar a respiração, sentindo o peso da incerteza crescer em seu peito. “O que está vindo?” ela perguntou, sua voz baixa, mas firme, apesar da agitação crescente ao seu redor.

Evander não respondeu imediatamente, mas sua postura endurecida falava mais do que suas palavras. “Uma antiga força do vento,” ele disse finalmente, sem desviar os olhos. “Algo que deveria estar adormecido.”

“Adormecido?” Ela tentou decifrar o que aquilo significava, mas o tom em sua voz indicava que o perigo era real e iminente. A cada segundo que passava, o vento ao seu redor ficava mais selvagem, como se estivesse respondendo ao que se aproximava.

De repente, o céu começou a escurecer, nuvens densas se formando com rapidez assustadora. Mariana sentiu uma onda de pavor tomar conta dela — aquilo não era uma simples tempestade. Havia algo maligno naqueles ventos, algo que parecia antinatural.

Evander finalmente se moveu, colocando-se entre Mariana e o horizonte. “Escute, Mariana,” disse ele, sua voz firme, mas com uma urgência que ela não havia visto antes. “O que quer que venha, você precisa estar preparada para enfrentar. Este será o seu verdadeiro teste.”

“O que está vindo?” ela perguntou novamente, agora com um tom de desespero. “Eu não estou pronta!”

“Você está mais pronta do que pensa,” respondeu Evander, virando-se para ela com uma intensidade nos olhos que a fez congelar. “Lembre-se do que você acabou de aprender. O vento é uma parte de você agora. Não deixe o medo obscurecer essa conexão.”

Antes que ela pudesse responder, um estrondo cortou o ar, um som tão profundo e primitivo que Mariana sentiu os ossos vibrando. O céu acima deles se partiu, e de dentro das nuvens escuras, uma figura começou a emergir — uma figura feita de vento e sombras, uma entidade colossal cujas formas pareciam mudar a cada segundo, como se fosse uma tempestade viva.

Mariana ofegou ao ver a criatura se materializar completamente. Seus "olhos", se é que podiam ser chamados assim, brilhavam com uma luz azulada intensa, e seus contornos pareciam se mover como as nuvens em um céu tempestuoso. A criatura não tocava o chão, flutuando acima deles com uma presença esmagadora. O vento ao seu redor era cortante, e cada rajada trazia um grito distante, como se centenas de vozes estivessem presas dentro de seus ventos.

“Essa é uma Ventariana,” disse Evander, sua voz baixa, mas com uma ponta de respeito e temor. “Uma antiga guardiã dos ventos. Ela não deveria estar desperta, a menos que algo tenha perturbado o equilíbrio.”

“Perturbado?” Mariana mal conseguia entender a gravidade da situação, seus olhos presos na criatura à frente. “Você está dizendo que... eu a acordei?”

Evander a olhou brevemente, sua expressão difícil de decifrar. “Não diretamente. Mas sua presença, sua ascensão ao poder, pode ter desencadeado algo. E agora, ela está aqui para testar se você realmente merece o poder que está despertando.”

O coração de Mariana disparou. A Ventariana começou a descer lentamente, o vento ao seu redor girando com fúria. Ela sentia a pressão no ar, como se o próprio mundo estivesse observando aquele momento, aguardando o que aconteceria em seguida.

Evander deu um passo à frente. “Você não pode lutar contra ela da maneira tradicional, Mariana. Não pode enfrentar uma tempestade como enfrentaria um inimigo físico. Precisa usar o que aprendeu.”

Mariana sentiu o pânico se apoderar dela. “Mas eu mal comecei a entender isso! Como posso...?”

“Confie em si mesma,” interrompeu Evander, sua voz séria, mas com um tom encorajador. “O vento é parte de você agora. A Ventariana é uma prova, um teste que todos nós, os deuses do vento, enfrentamos em algum momento. Mas você é especial. Você tem a capacidade de não só controlar, mas de se unir ao vento de formas que nem mesmo eu consigo.”

As palavras de Evander ecoaram em sua mente enquanto a criatura descia ainda mais, sua presença tornando o ar quase insuportável de tão pesado. Mariana fechou os olhos por um momento, tentando acalmar seus pensamentos, tentando sentir o vento novamente, como tinha feito antes.

Ela sentiu a brisa ao seu redor, mas desta vez havia algo diferente. O vento estava inquieto, como se estivesse hesitante. Mariana percebeu que o medo dentro dela estava interferindo na conexão, e entendeu o que Evander quis dizer. Não se tratava de forçar o vento a obedecê-la, mas de confiar em sua própria capacidade de se unir a ele.

Respirando fundo, Mariana abriu os olhos e ergueu as mãos, permitindo que o vento passasse por seus dedos. Ela tentou não pensar na criatura imensa que pairava diante dela, mas sim no que estava ao seu alcance — o vento que respondia ao seu chamado, que estava ali com ela.

A Ventariana parou de descer, como se estivesse observando, esperando. O silêncio que se seguiu foi cortado apenas pelo som do vento, que agora começava a girar suavemente ao redor de Mariana, como se estivesse aguardando suas ordens.

Ela fechou os olhos novamente, sentindo o vento aumentar ao seu redor, desta vez com mais confiança. Ao invés de lutar contra o medo, ela o aceitou, deixando que a emoção fluísse através dela. O vento começou a responder com mais intensidade, e ela o moldou, permitindo que sua energia se fundisse com a brisa crescente.

Quando abriu os olhos, viu que a Ventariana estava imóvel, observando-a. O vento ao redor de Mariana agora girava com força, formando uma pequena tempestade controlada. Ela sentiu o poder dentro de si crescendo, não como algo externo, mas como uma parte intrínseca de quem ela era.

“Você está pronta,” disse Evander suavemente, mas sua voz carregava um orgulho silencioso.

Mariana olhou para a Ventariana, que começou a se mover novamente, agora mais lentamente. O teste estava apenas começando, mas Mariana sabia que, desta vez, ela estava pronta para enfrentá-lo.

O vento, agora parte de sua própria essência, estava ao seu lado.

Mariana manteve os olhos fixos na Ventariana, sentindo o vento girar ao seu redor com uma energia crescente. A criatura continuava a flutuar à sua frente, sua forma incerta e mutável, como uma tempestade prestes a desabar. A tensão no ar era quase palpável, e, apesar da sensação de conexão com o vento, Mariana sabia que estava diante de um desafio colossal.

Evander permaneceu em silêncio ao lado dela, observando, mas sem interferir. Aquilo era mais do que um teste de poder — era uma prova de que Mariana poderia se harmonizar completamente com as forças elementais que agora faziam parte de sua alma. Ela sentia a responsabilidade pesar em seus ombros, mas também uma crescente determinação de não falhar.

A Ventariana deu o primeiro movimento. Um braço feito de pura tempestade se estendeu em direção a Mariana, e a rajada de vento que se seguiu foi devastadora. O solo ao redor dela tremeu, e pedras começaram a se levantar do chão, rodopiando no ar como se fossem penas em um tornado. O poder bruto da Ventariana era incomensurável, e Mariana precisou de toda a sua concentração para não ser arrastada pela força da criatura.

Ela respirou fundo, lembrando-se das palavras de Evander. O vento é parte de você. Harmonize-se com ele, não lute contra ele.

Em vez de tentar bloquear ou resistir à tempestade que a atacava, Mariana deixou o vento passar por ela, como se estivesse se movendo com a corrente, e não contra. Ela relaxou seu corpo e sua mente, permitindo que o fluxo de ar a envolvesse. Quando a rajada atingiu seu corpo, ao invés de ser jogada para trás, Mariana se tornou parte do movimento, deslizando pelo vento com uma fluidez que a surpreendeu.

A Ventariana hesitou por um momento, como se estivesse estudando a reação de Mariana. A criatura girou, e outra rajada mais intensa foi enviada na direção dela. Mas dessa vez, Mariana estava pronta. Com um gesto suave de suas mãos, ela guiou o vento ao seu redor, moldando-o para desviar o ataque da criatura. O ar em torno dela respondeu ao seu comando, criando um escudo invisível que se adaptava à força da tempestade.

A Ventariana rugiu, um som que parecia o eco de trovões distantes. Seus contornos tornaram-se mais definidos, e sua fúria era evidente. A entidade lançou uma sequência de rajadas violentas, ventos cortantes que rasgavam o chão e giravam como lâminas ao redor de Mariana. Mas, ao invés de recuar, ela enfrentou cada um dos ataques com uma calma recém-descoberta, permitindo que o vento fluísse ao seu redor como uma dança sincronizada.

Ela começava a entender o que Evander queria dizer sobre harmonia. Não se tratava de dominar o vento com força ou de tentar controlá-lo rigidamente. O segredo estava em fluir com ele, sentir seu ritmo e responder com confiança. Ela não estava apenas desviando dos ataques da Ventariana — estava se tornando uma com a tempestade.

Cada movimento que Mariana fazia parecia mais natural, como se estivesse redescobrindo uma parte de si mesma. As rajadas de vento, antes imprevisíveis, agora seguiam seus gestos como se fossem extensões de seu corpo. Ela se movia com a leveza do ar, seus pés quase não tocando o chão, enquanto o vento a carregava em uma dança graciosa entre os ataques da criatura.

A Ventariana rugiu novamente, frustrada com a resiliência de Mariana. Sua forma turva começou a se expandir, a tempestade em seu interior crescendo até que seu corpo inteiro se transformou em uma massa de vento e raios. A terra ao redor começou a tremer, e as nuvens acima se tornaram negras como carvão, indicando que a Ventariana estava prestes a liberar todo o seu poder destrutivo.

Mariana sentiu o coração acelerar, mas não recuou. Ela sabia que não podia permitir que o medo a controlasse naquele momento crucial. A tempestade estava prestes a desabar sobre ela, mas, em vez de temer o caos iminente, Mariana sentiu a serenidade do vento ao seu redor. Ela fechou os olhos por um breve segundo, deixando que o ar se tornasse parte de sua respiração, como se cada corrente fosse uma batida do seu próprio coração.

Quando abriu os olhos novamente, viu a criatura desabar em sua direção, uma avalanche de vento e energia. Mas Mariana, agora em perfeita harmonia com o elemento ao seu redor, ergueu as mãos e, com um gesto firme, guiou o vento em sua direção. Uma corrente de ar poderosa se formou ao seu redor, espelhando o poder da Ventariana. As duas forças colidiram, o céu acima delas tremendo com a intensidade do confronto.

O vento girava em torno de Mariana, seus cabelos flutuando como se fossem parte do próprio ar. Ela sentiu o poder dentro de si crescendo, não apenas como uma força bruta, mas como uma extensão de sua vontade. O vento não a obedecia por medo ou por comando forçado, mas porque ela era o vento, em sintonia com sua essência.

A Ventariana rugiu uma última vez antes de começar a se desfazer. Sua forma gigante e tempestuosa foi lentamente se dissipando, voltando a se fundir com o ar ao seu redor. O poder que antes a ameaçava agora se dispersava em pequenas correntes de brisa, como se a própria criatura reconhecesse a vitória de Mariana.

Quando tudo se acalmou, o vento ao redor diminuiu até que restasse apenas uma leve brisa acariciando a pele de Mariana. Ela se manteve imóvel por alguns instantes, respirando profundamente, ainda processando o que acabara de acontecer.

Evander se aproximou silenciosamente. Seu rosto, antes marcado pela preocupação, agora exibia um leve sorriso de aprovação. “Você fez mais do que passar no teste, Mariana. Você se provou digna dos ventos.”

Ela olhou para ele, ofegante, mas com um brilho de realização nos olhos. “Eu... eu consegui.”

“Sim, conseguiu,” disse ele, com uma voz suave e orgulhosa. “A Ventariana era uma prova da sua habilidade, mas também do seu coração. Agora, você não é apenas uma mortal que possui poder. Você é parte dos ventos, e eles reconheceram isso.”

Mariana sorriu, ainda tentando processar tudo. Ela sentia o vento ao seu redor com uma clareza que nunca experimentara antes, como se cada corrente fosse uma extensão de si mesma. Aquela era uma nova etapa de sua jornada, e, por mais que soubesse que havia muito mais a aprender, ela não tinha mais dúvidas de que era digna daquele destino.

“E agora?” ela perguntou, sua voz calma, mas cheia de curiosidade.

Evander olhou para o horizonte, onde o céu começava a clarear novamente. “Agora, você está pronta para os verdadeiros desafios. O poder dos ventos é apenas o começo. Haverá outras forças, outros deuses, e outras responsabilidades que virão com o seu novo papel. Mas, acima de tudo, você não está mais sozinha. Juntos, enfrentaremos o que vier.”

Mariana assentiu, sentindo a verdade das palavras dele. Por mais que o caminho à frente fosse incerto, ela sabia que, com o vento ao seu lado — e com Evander — estava pronta para o que quer que o destino reservasse.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!