Capítulo 11: O Enigma da Cidade Perdida

Aric e Eira partiram ao amanhecer, a luz dourada do sol tingindo o horizonte e lançando uma sombra promissora sobre suas intenções. O mapa revelado pelo Relógio do Coração Eterno indicava um local que não constava em nenhum mapa moderno: a Cidade Perdida de Eldoria. Relatos históricos e lendas a descreviam como um lugar de grande poder e conhecimento, escondido nas profundezas de uma floresta antiga e densa.

Enquanto viajavam, o terreno mudava gradualmente. A paisagem se transformava de campos abertos e colinas ondulantes para uma floresta espessa e misteriosa. O ar ficou mais denso e carregado com o cheiro de musgo e folhas úmidas. A vegetação parecia quase mágica, com plantas de cores vibrantes e árvores que se erguiam como sentinelas de tempos antigos.

O caminho para Eldoria não era simples. A floresta parecia se mover e mudar, como se estivesse viva e consciente da presença dos intrusos. Aric e Eira precisavam estar constantemente atentos, pois qualquer desatenção poderia fazê-los se perder em meio à vasta imensidão verde.

Após dias de caminhada, finalmente chegaram a uma clareira em que se erguia um imenso portal de pedra coberto por inscrições antigas e vegetação entrelaçada. A entrada da Cidade Perdida era imponente e parecia emanar um poder ancestral. Aric e Eira trocaram olhares de antecipação e apreensão antes de atravessar o portal.

Do outro lado, encontraram uma cidade deslumbrante, onde a arquitetura antiga e avançada se entrelaçava de maneira harmoniosa. Torres esculpidas em pedra brilhavam sob a luz do sol filtrada pelas copas das árvores. As ruas, embora cobertas de vegetação, estavam pavimentadas com pedras ornamentadas e fontes de água cristalina.

Ao explorar a cidade, eles encontraram uma série de artefatos e símbolos que pareciam se conectar com os eventos históricos mostrados pelo Relógio. Cada edifício e monumento contava uma parte da história da cidade e de seu papel no grande ciclo do tempo.

Entre os muitos artefatos, Aric e Eira descobriram um antigo manuscrito que falava sobre a "Fonte do Tempo," uma estrutura sagrada que se dizia ser a fonte de todo o poder temporal de Eldoria. O manuscrito detalhava como a Fonte estava ligada ao equilíbrio do tempo e como poderia ser ativada para revelar grandes segredos.

Guiados pelo manuscrito, Aric e Eira seguiram para a parte mais profunda da cidade, onde encontraram uma enorme câmara subterrânea. No centro da câmara, erguia-se uma fonte majestosa, adornada com gemas brilhantes e inscrições antigas.

Eira, com um olhar de admiração e concentração, começou a estudar os símbolos ao redor da Fonte do Tempo. “Isso é incrível,” ela murmurou. “Este lugar pode conter a chave para entender como os eventos se interconectam e como podemos manipular o fluxo do tempo.”

Aric acendeu uma tocha e examinou o entorno, percebendo que havia diversas passagens e câmaras secundárias conectadas à câmara principal. “Parece que a Fonte pode estar protegida por uma série de provas e desafios,” ele disse. “Precisamos ser cautelosos e prontos para enfrentar o que quer que esteja escondido aqui.”

Com o manuscrito em mãos e o conhecimento adquirido na antiga biblioteca, Aric e Eira se prepararam para enfrentar os desafios que a Fonte do Tempo lhes reservava. Eles sabiam que estavam mais perto do que nunca de desvendar os mistérios que envolviam a cidade e, potencialmente, o próprio fluxo do tempo.

A câmara começou a brilhar com uma luz etérea à medida que se aproximavam da fonte, e uma sensação de expectativa e poder se fez sentir. Aric e Eira estavam prestes a descobrir um dos segredos mais profundos de Eldoria, e cada passo que davam os aproximava de uma compreensão mais profunda dos eventos que moldavam seu destino.

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