Com o cofre aberto e as peças do Relógio do Coração Eterno em mãos, Aric e Eira tinham um novo senso de propósito. As instruções encontradas na caixa eram complexas e detalhavam como montar o Relógio, que agora estava dividido em várias partes. A primeira etapa envolvia a construção de um mecanismo básico para unir as peças principais, algo que Aric, com suas habilidades como inventor, estava mais do que qualificado para realizar.
A fortaleza, apesar de suas ruínas, oferecia um refúgio temporário adequado para começar o trabalho. Aric espalhou as peças sobre uma mesa, organizando-as conforme as instruções. Eira, por sua vez, examinava os documentos que encontraram na biblioteca, tentando correlacionar os detalhes das peças com os registros históricos sobre o Relógio.
— Precisamos garantir que cada engrenagem e componente esteja no lugar certo — disse Aric, enquanto trabalhava com precisão. — Qualquer erro pode comprometer o funcionamento do Relógio.
Eira concordou e ajudou a verificar cada etapa do processo, garantindo que nada fosse esquecido. A fortaleza estava silenciosa, com apenas o som ocasional de vento entrando pelas janelas quebradas. A atmosfera era de concentração e expectativa.
Após horas de trabalho meticuloso, o Relógio começou a tomar forma. Aric e Eira montaram o mecanismo central e testaram suas funções básicas. O Relógio parecia estar quase completo, mas ainda havia um detalhe crucial: o cristal que parecia ser o coração do dispositivo. Esse cristal estava faltando e, segundo as instruções, era necessário para ativar a verdadeira potência do Relógio.
— O cristal deve estar escondido em algum lugar nesta fortaleza ou nas proximidades — sugeriu Eira. — Devemos procurar mais detalhadamente.
Com a nova missão em mente, Aric e Eira exploraram a fortaleza em busca do cristal. Cada sala e corredor foram meticulosamente inspecionados, e, finalmente, encontraram uma sala escondida atrás de uma parede móvel. A sala estava repleta de artefatos antigos e curiosidades, mas o que chamou a atenção foi um pedestal no centro da sala, sobre o qual repousava um pequeno baú.
Aric se aproximou do baú com cautela e o abriu, revelando um cristal brilhante e perfeitamente cortado. Era claro e emanava uma luz suave que parecia pulsar em sincronia com o ritmo cardíaco.
— Este deve ser o cristal — disse Aric, segurando o objeto com reverência.
Com o cristal em mãos, Aric e Eira retornaram à sala onde haviam montado o Relógio. Inseriram o cristal no lugar designado e, com um movimento decisivo, ligaram o mecanismo. O Relógio começou a girar suavemente, suas engrenagens funcionando em harmonia. A luz do cristal iluminava a sala com um brilho etéreo, e um som suave de tique-taque preenchia o ambiente.
— O Relógio está funcionando — exclamou Aric, maravilhado com o que havia criado. — Mas ainda não sabemos como ele se conecta ao nosso objetivo.
Eira examinou o Relógio e percebeu que ele projetava um padrão luminoso nas paredes da sala. O padrão formava um mapa detalhado que parecia apontar para uma localização específica fora da fortaleza.
— Parece que o Relógio está nos dando uma direção — disse Eira. — Precisamos seguir esse mapa e ver onde ele nos leva.
Aric e Eira prepararam-se para deixar a fortaleza e seguir o caminho indicado pelo Relógio. Sabiam que o que estavam prestes a enfrentar poderia ser ainda mais desafiador, mas estavam prontos para enfrentar qualquer obstáculo que surgisse em seu caminho
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Atualizado até capítulo 26
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