Nas Mãos do Mafioso
Cena: Aliança ImprovávelA chuva caía pesada sobre as ruas de Varsóvia, transformando o asfalto em um espelho negro. Niki Cruel estava encostado em um carro preto, os braços cruzados sobre o peito, o rosto inexpressivo sob a aba de seu chapéu. Ao seu lado, Alexei, um mafioso russo e rival de longa data, acendia um cigarro. A fumaça serpenteava no ar úmido, criando uma barreira invisível entre os dois homens.
Não pensei que veria o dia em que nós dois trabalharíamos juntos," disse Alexei, a voz rouca e carregada de cinismo.
"Não se acostume," respondeu Niki, o tom de sua voz gélido como o inverno. "Isso é temporário."
Eles estavam ali para uma missão única: destruir um carregamento de armas que ameaçava tanto o território de Niki quanto o de Alexei. As armas estavam guardadas em um armazém fortemente vigiado na periferia da cidade. Era um objetivo comum, mas a desconfiança entre eles era palpável.
"Vamos fazer isso rápido," disse Niki, desdobrando-se do carro e ajustando seu casaco. "Eu cuido dos guardas na entrada. Você entra pelos fundos."
Alexei assentiu, jogando o cigarro no chão e esmagando-o com o sapato. "Espero que você não planeje me trair, polaco."
"Espero o mesmo de você, russo," respondeu Niki, sem sequer olhar para trás.
Eles se separaram, cada um seguindo seu caminho designado. Niki avançou em silêncio, seus passos praticamente inaudíveis na chuva. Ele se aproximou dos guardas na entrada, eliminando-os com uma eficiência letal. Enquanto isso, Alexei fez o mesmo na parte de trás, movendo-se como uma sombra.
Dentro do armazém, o ambiente era um labirinto de caixas e contêineres. Eles se encontraram no centro, onde o carregamento estava guardado. Olhares rápidos e avaliações mútuas. Nenhuma palavra foi dita, mas o entendimento estava claro.
Juntos, eles colocaram explosivos ao redor das caixas, trabalhando em uma sincronia tensa. Quando o último explosivo foi colocado, Niki olhou para Alexei e deu um breve aceno de cabeça. Ambos recuaram para uma distância segura antes de ativar os detonadores.
O armazém explodiu em um rugido ensurdecedor, o fogo iluminando a noite chuvosa. Niki e Alexei observaram em silêncio, a missão cumprida.
"Até a próxima, Niki," disse Alexei, um sorriso frio no rosto.
"Se houver uma próxima," respondeu Niki, virando-se e desaparecendo na escuridão, seu coração frio como sempre.
Enquanto se afastava do armazém em chamas, Niki Cruel deixava que seus pensamentos vagassem por breves instantes, algo que raramente permitia a si mesmo. A missão tinha sido bem-sucedida, mas a sensação de trabalhar ao lado de Alexei ainda reverberava dentro dele, deixando um gosto amargo.
"Trabalhar com Alexei foi um risco," pensou ele. "Um movimento necessário, mas nada menos que um jogo perigoso. Ele é astuto, tão traiçoeiro quanto eu, talvez até mais. Não confio nele, mas hoje, nossos objetivos se alinharam. A necessidade cria alianças estranhas."
Ele apertou os punhos dentro dos bolsos do casaco, sentindo o peso da pistola contra suas costelas. "Essa colaboração temporária não muda nada. No fim das contas, ele continua sendo um rival, uma ameaça que eu não posso ignorar. A destruição dessas armas nos deu uma vantagem, mas não é suficiente para baixar a guarda."
Niki olhou para trás, observando a fumaça que subia em espirais negras no céu noturno. "Um passo à frente, mas a guerra está longe de terminar. Cada movimento deve ser calculado, cada decisão fria e precisa. Não há espaço para erros. Alexei pode ter sido útil hoje, mas amanhã pode se tornar o inimigo novamente."
Com esse pensamento, Niki se virou e se dirigiu para o carro, a chuva misturando-se com as gotas que escorriam de seu chapéu. "O poder é a única coisa que importa, e eu farei o que for necessário para mantê-lo. Coração frio, sempre."
Niki entrou no carro e bateu a porta, fazendo um gesto breve para o motorista. "Para casa. E depois traga a Safira," ordenou, sem qualquer traço de emoção na voz.
Enquanto o carro deslizava pelas ruas molhadas de Varsóvia, os pensamentos de Niki voltaram-se para Safira. "Depois dessa missão, preciso comer essa puta," pensou ele, um sorriso frio e calculado surgindo em seus lábios. "Ela pensa que vou me casar com ela algum dia. Ilusão pura. Não há espaço para amor ou compromisso na minha vida. Apenas poder e controle."
Ele observou a cidade passando pela janela, cada luz, cada sombra reforçando sua determinação. "Safira é apenas uma diversão temporária, uma forma de aliviar a tensão. Nada mais. Ela vai aprender que comigo, não há futuro, apenas o presente momentâneo e descartável."
Com esses pensamentos, Niki se recostou no assento, sentindo a familiaridade do couro contra suas costas. A missão estava cumprida, mas o jogo estava longe de terminar. E ele, como sempre, estava preparado para vencer, custasse o que custasse.
Niki chegou em casa, sentindo o peso da missão finalmente se dissipar. Sem perder tempo, ele foi direto para o banheiro. A água quente do chuveiro lavava a tensão e a sujeira da noite, enquanto seus pensamentos se organizavam como peças de um quebra-cabeça, sempre planejando o próximo movimento.
Ao sair do banheiro, a toalha pendurada preguiçosamente sobre os ombros, Niki viu Safira nua deitada na sua cama, a pele reluzindo sob a luz suave do abajur. Ela sorriu para ele, um sorriso cheio de promessas e expectativas. Quando ela tentou se aproximar para beijá-lo, ele a pegou pelo pescoço, os dedos apertando com firmeza.
O sorriso dela só se alargou com o gesto bruto. "Você nunca deixa de me surpreender, Niki," ela sussurrou, a voz carregada de excitação.
Niki apenas observou por um momento, seus olhos frios analisando cada detalhe. "Não se engane, Safira," disse ele, seu tom calmo, mas cheio de advertência. "Você está aqui por um motivo. Aproveite enquanto pode."
Safira riu suavemente, aceitando a natureza volátil e perigosa de Niki. Ela sabia que esse jogo de poder era parte do que o tornava tão irresistível para ela. E, por agora, ela estava mais do que disposta a jogar.
Niki manteve seu olhar fixo em Safira, os dedos ainda firmes ao redor de seu pescoço. A intensidade de sua expressão não deixava espaço para dúvidas sobre quem estava no controle. Com uma voz baixa e autoritária, ele ordenou: "Agora, coloque sua boca sobre meu pau."
Safira obedeceu sem hesitar, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e submissão. Ela sabia que, com Niki, o prazer sempre vinha envolto em um manto de dominação e poder. Enquanto ela se movia para cumprir sua ordem, Niki relaxou, permitindo-se por um momento esquecer as complexidades de seu mundo violento, entregando-se ao prazer imediato e intenso da situação.
Niki olhou para Safira com um misto de desejo e dominação. Sem mais palavras, ele a puxou bruscamente pelo pescoço, trazendo-a para mais perto. Safira, com um sorriso lascivo nos lábios, não ofereceu resistência. A excitação entre eles era palpável, carregada de uma tensão quase elétrica.
Ela se ajoelhou diante dele, suas mãos percorrendo lentamente suas coxas enquanto seus olhos não deixavam os dele. Niki segurou seu queixo com firmeza, direcionando-a com uma autoridade que a excitava ainda mais. Quando ela finalmente envolveu seus lábios em volta do seu pau, ele soltou um gemido grave, apreciando o controle absoluto que tinha sobre ela.
Com movimentos decididos, ele guiava sua cabeça, os dedos entrelaçados nos cabelos dela, ditando o ritmo com uma força que deixava claro que não havia espaço para suavidade naquela interação. Safira, por sua vez, correspondia com fervor, entregando-se completamente à brutalidade da situação.
Niki, movido pelo desejo e pela necessidade de dominar, a puxou para cima e a empurrou contra a cama, suas mãos apertando suas coxas com força. Ele a penetrou sem aviso, o impacto dos corpos ecoando pelo quarto. Os gemidos dela misturavam-se com o som dos corpos em colisão, a intensidade do momento refletida na maneira urgente e impiedosa como ele a possuía.
Cada movimento era cheio de força e determinação, os dedos de Niki deixando marcas na pele dela, enquanto ele explorava cada centímetro de seu corpo com uma brutalidade calculada. Safira, longe de recuar, abraçava essa violência, seus próprios movimentos tornando-se mais intensos à medida que a paixão crescia.
Niki, perdido no prazer bruto e na sensação de controle, aumentava o ritmo, cada estocada mais forte e mais profunda. O quarto estava cheio dos sons de respiração pesada, gemidos e o eco dos corpos em um ritmo frenético. Finalmente, com um último movimento, Niki atingiu o clímax, a tensão liberada em um gemido profundo.
Ele se afastou, respirando pesadamente, enquanto Safira, com um sorriso satisfeito nos lábios, recuperava o fôlego. Para Niki, a brutalidade do ato não era apenas sobre prazer físico, mas uma reafirmação de seu poder e controle em um mundo onde ele não podia se permitir fraquezas.
Niki estava sentado em uma poltrona de couro, observando o fumo do cigarro que ele estava fumando se dissipar no ar. A atmosfera no quarto estava carregada com a tensão de uma noite intensa. Safira entrou, ainda com o corpo quente do momento anterior, e se aproximou dele com um olhar determinado.
Safira: "Niki, preciso te dizer algo. Eu… eu quero casar com você. Eu te amo."
A declaração caiu como uma bomba. Niki se levantou instantaneamente, seu rosto transformado em uma máscara de raiva e desdém.
Niki: "Casar? Amor? Como você ousa falar sobre isso, Safira?"
Ele avançou em direção a ela, seu olhar frio e furioso.
Niki: "Você acha que pode simplesmente ser tratada como uma puta e, ao mesmo tempo, esperar que eu veja você como algo mais? Você é filha de um dos conselheiros da máfia, mas isso não muda nada. No meu mundo, você é apenas uma diversão temporária."
Safira: "Niki, você não entende! Eu realmente…"
Niki: "Entender o quê? Que você se entregou a mim por poder? Que sua lealdade e seus sentimentos são apenas uma ilusão? Não há espaço para amor no meu mundo. O que você tem é apenas uma posição, uma ferramenta no jogo. Não é uma questão de sentimentos, é de controle."
Ele parou bem diante dela, o tom de sua voz tão cortante quanto um fio de navalha.
Niki: "E, por mais que você seja a filha de um conselheiro, isso não muda a realidade. Você pode ser uma peça importante no tabuleiro, mas não tem direito a nada além do que eu decido lhe dar. Não há casamento, não há amor. Apenas a ordem das coisas como são."
"Você acha que o que sentimos pode ser reduzido a algo tão banal quanto amor? Você é filha de um dos conselheiros da máfia, e ainda assim, aqui está você, agindo como se seu valor fosse maior do que o que eu faço com você. Você não é mais do que uma distração para mim."
Safira: "Mas eu pensei…"
Niki: "Pensou errado. Se você ainda tiver algum respeito próprio, saia daqui e não mencione isso novamente. No meu mundo, o amor é uma fraqueza que não posso permitir."
Niki se virou, afastando-se de Safira, que ficou parada, atônita e desolada. A dureza da resposta de Niki era um lembrete cruel da linha tênue entre desejo e realidade em seu mundo implacável.
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Jucelia Oliveira
colocar fotos deles fica mais interessante
2024-09-06
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EL_PATRÃO TÁ
Isso tá maravilhoso mds quero mas é muito mas
2024-09-04
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