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Nas Mãos do Mafioso

sobre a missão

Cena: Aliança ImprovávelA chuva caía pesada sobre as ruas de Varsóvia, transformando o asfalto em um espelho negro. Niki Cruel estava encostado em um carro preto, os braços cruzados sobre o peito, o rosto inexpressivo sob a aba de seu chapéu. Ao seu lado, Alexei, um mafioso russo e rival de longa data, acendia um cigarro. A fumaça serpenteava no ar úmido, criando uma barreira invisível entre os dois homens.

Não pensei que veria o dia em que nós dois trabalharíamos juntos," disse Alexei, a voz rouca e carregada de cinismo.

"Não se acostume," respondeu Niki, o tom de sua voz gélido como o inverno. "Isso é temporário."

Eles estavam ali para uma missão única: destruir um carregamento de armas que ameaçava tanto o território de Niki quanto o de Alexei. As armas estavam guardadas em um armazém fortemente vigiado na periferia da cidade. Era um objetivo comum, mas a desconfiança entre eles era palpável.

"Vamos fazer isso rápido," disse Niki, desdobrando-se do carro e ajustando seu casaco. "Eu cuido dos guardas na entrada. Você entra pelos fundos."

Alexei assentiu, jogando o cigarro no chão e esmagando-o com o sapato. "Espero que você não planeje me trair, polaco."

"Espero o mesmo de você, russo," respondeu Niki, sem sequer olhar para trás.

Eles se separaram, cada um seguindo seu caminho designado. Niki avançou em silêncio, seus passos praticamente inaudíveis na chuva. Ele se aproximou dos guardas na entrada, eliminando-os com uma eficiência letal. Enquanto isso, Alexei fez o mesmo na parte de trás, movendo-se como uma sombra.

Dentro do armazém, o ambiente era um labirinto de caixas e contêineres. Eles se encontraram no centro, onde o carregamento estava guardado. Olhares rápidos e avaliações mútuas. Nenhuma palavra foi dita, mas o entendimento estava claro.

Juntos, eles colocaram explosivos ao redor das caixas, trabalhando em uma sincronia tensa. Quando o último explosivo foi colocado, Niki olhou para Alexei e deu um breve aceno de cabeça. Ambos recuaram para uma distância segura antes de ativar os detonadores.

O armazém explodiu em um rugido ensurdecedor, o fogo iluminando a noite chuvosa. Niki e Alexei observaram em silêncio, a missão cumprida.

"Até a próxima, Niki," disse Alexei, um sorriso frio no rosto.

"Se houver uma próxima," respondeu Niki, virando-se e desaparecendo na escuridão, seu coração frio como sempre.

Enquanto se afastava do armazém em chamas, Niki Cruel deixava que seus pensamentos vagassem por breves instantes, algo que raramente permitia a si mesmo. A missão tinha sido bem-sucedida, mas a sensação de trabalhar ao lado de Alexei ainda reverberava dentro dele, deixando um gosto amargo.

"Trabalhar com Alexei foi um risco," pensou ele. "Um movimento necessário, mas nada menos que um jogo perigoso. Ele é astuto, tão traiçoeiro quanto eu, talvez até mais. Não confio nele, mas hoje, nossos objetivos se alinharam. A necessidade cria alianças estranhas."

Ele apertou os punhos dentro dos bolsos do casaco, sentindo o peso da pistola contra suas costelas. "Essa colaboração temporária não muda nada. No fim das contas, ele continua sendo um rival, uma ameaça que eu não posso ignorar. A destruição dessas armas nos deu uma vantagem, mas não é suficiente para baixar a guarda."

Niki olhou para trás, observando a fumaça que subia em espirais negras no céu noturno. "Um passo à frente, mas a guerra está longe de terminar. Cada movimento deve ser calculado, cada decisão fria e precisa. Não há espaço para erros. Alexei pode ter sido útil hoje, mas amanhã pode se tornar o inimigo novamente."

Com esse pensamento, Niki se virou e se dirigiu para o carro, a chuva misturando-se com as gotas que escorriam de seu chapéu. "O poder é a única coisa que importa, e eu farei o que for necessário para mantê-lo. Coração frio, sempre."

Niki entrou no carro e bateu a porta, fazendo um gesto breve para o motorista. "Para casa. E depois traga a Safira," ordenou, sem qualquer traço de emoção na voz.

Enquanto o carro deslizava pelas ruas molhadas de Varsóvia, os pensamentos de Niki voltaram-se para Safira. "Depois dessa missão, preciso comer essa puta," pensou ele, um sorriso frio e calculado surgindo em seus lábios. "Ela pensa que vou me casar com ela algum dia. Ilusão pura. Não há espaço para amor ou compromisso na minha vida. Apenas poder e controle."

Ele observou a cidade passando pela janela, cada luz, cada sombra reforçando sua determinação. "Safira é apenas uma diversão temporária, uma forma de aliviar a tensão. Nada mais. Ela vai aprender que comigo, não há futuro, apenas o presente momentâneo e descartável."

Com esses pensamentos, Niki se recostou no assento, sentindo a familiaridade do couro contra suas costas. A missão estava cumprida, mas o jogo estava longe de terminar. E ele, como sempre, estava preparado para vencer, custasse o que custasse.

Niki chegou em casa, sentindo o peso da missão finalmente se dissipar. Sem perder tempo, ele foi direto para o banheiro. A água quente do chuveiro lavava a tensão e a sujeira da noite, enquanto seus pensamentos se organizavam como peças de um quebra-cabeça, sempre planejando o próximo movimento.

Ao sair do banheiro, a toalha pendurada preguiçosamente sobre os ombros, Niki viu Safira nua deitada na sua cama, a pele reluzindo sob a luz suave do abajur. Ela sorriu para ele, um sorriso cheio de promessas e expectativas. Quando ela tentou se aproximar para beijá-lo, ele a pegou pelo pescoço, os dedos apertando com firmeza.

O sorriso dela só se alargou com o gesto bruto. "Você nunca deixa de me surpreender, Niki," ela sussurrou, a voz carregada de excitação.

Niki apenas observou por um momento, seus olhos frios analisando cada detalhe. "Não se engane, Safira," disse ele, seu tom calmo, mas cheio de advertência. "Você está aqui por um motivo. Aproveite enquanto pode."

Safira riu suavemente, aceitando a natureza volátil e perigosa de Niki. Ela sabia que esse jogo de poder era parte do que o tornava tão irresistível para ela. E, por agora, ela estava mais do que disposta a jogar.

Niki manteve seu olhar fixo em Safira, os dedos ainda firmes ao redor de seu pescoço. A intensidade de sua expressão não deixava espaço para dúvidas sobre quem estava no controle. Com uma voz baixa e autoritária, ele ordenou: "Agora, coloque sua boca sobre meu pau."

Safira obedeceu sem hesitar, os olhos brilhando com uma mistura de desejo e submissão. Ela sabia que, com Niki, o prazer sempre vinha envolto em um manto de dominação e poder. Enquanto ela se movia para cumprir sua ordem, Niki relaxou, permitindo-se por um momento esquecer as complexidades de seu mundo violento, entregando-se ao prazer imediato e intenso da situação.

Niki olhou para Safira com um misto de desejo e dominação. Sem mais palavras, ele a puxou bruscamente pelo pescoço, trazendo-a para mais perto. Safira, com um sorriso lascivo nos lábios, não ofereceu resistência. A excitação entre eles era palpável, carregada de uma tensão quase elétrica.

Ela se ajoelhou diante dele, suas mãos percorrendo lentamente suas coxas enquanto seus olhos não deixavam os dele. Niki segurou seu queixo com firmeza, direcionando-a com uma autoridade que a excitava ainda mais. Quando ela finalmente envolveu seus lábios em volta do seu pau, ele soltou um gemido grave, apreciando o controle absoluto que tinha sobre ela.

Com movimentos decididos, ele guiava sua cabeça, os dedos entrelaçados nos cabelos dela, ditando o ritmo com uma força que deixava claro que não havia espaço para suavidade naquela interação. Safira, por sua vez, correspondia com fervor, entregando-se completamente à brutalidade da situação.

Niki, movido pelo desejo e pela necessidade de dominar, a puxou para cima e a empurrou contra a cama, suas mãos apertando suas coxas com força. Ele a penetrou sem aviso, o impacto dos corpos ecoando pelo quarto. Os gemidos dela misturavam-se com o som dos corpos em colisão, a intensidade do momento refletida na maneira urgente e impiedosa como ele a possuía.

Cada movimento era cheio de força e determinação, os dedos de Niki deixando marcas na pele dela, enquanto ele explorava cada centímetro de seu corpo com uma brutalidade calculada. Safira, longe de recuar, abraçava essa violência, seus próprios movimentos tornando-se mais intensos à medida que a paixão crescia.

Niki, perdido no prazer bruto e na sensação de controle, aumentava o ritmo, cada estocada mais forte e mais profunda. O quarto estava cheio dos sons de respiração pesada, gemidos e o eco dos corpos em um ritmo frenético. Finalmente, com um último movimento, Niki atingiu o clímax, a tensão liberada em um gemido profundo.

Ele se afastou, respirando pesadamente, enquanto Safira, com um sorriso satisfeito nos lábios, recuperava o fôlego. Para Niki, a brutalidade do ato não era apenas sobre prazer físico, mas uma reafirmação de seu poder e controle em um mundo onde ele não podia se permitir fraquezas.

Niki estava sentado em uma poltrona de couro, observando o fumo do cigarro que ele estava fumando se dissipar no ar. A atmosfera no quarto estava carregada com a tensão de uma noite intensa. Safira entrou, ainda com o corpo quente do momento anterior, e se aproximou dele com um olhar determinado.

Safira: "Niki, preciso te dizer algo. Eu… eu quero casar com você. Eu te amo."

A declaração caiu como uma bomba. Niki se levantou instantaneamente, seu rosto transformado em uma máscara de raiva e desdém.

Niki: "Casar? Amor? Como você ousa falar sobre isso, Safira?"

Ele avançou em direção a ela, seu olhar frio e furioso.

Niki: "Você acha que pode simplesmente ser tratada como uma puta e, ao mesmo tempo, esperar que eu veja você como algo mais? Você é filha de um dos conselheiros da máfia, mas isso não muda nada. No meu mundo, você é apenas uma diversão temporária."

Safira: "Niki, você não entende! Eu realmente…"

Niki: "Entender o quê? Que você se entregou a mim por poder? Que sua lealdade e seus sentimentos são apenas uma ilusão? Não há espaço para amor no meu mundo. O que você tem é apenas uma posição, uma ferramenta no jogo. Não é uma questão de sentimentos, é de controle."

Ele parou bem diante dela, o tom de sua voz tão cortante quanto um fio de navalha.

Niki: "E, por mais que você seja a filha de um conselheiro, isso não muda a realidade. Você pode ser uma peça importante no tabuleiro, mas não tem direito a nada além do que eu decido lhe dar. Não há casamento, não há amor. Apenas a ordem das coisas como são."

"Você acha que o que sentimos pode ser reduzido a algo tão banal quanto amor? Você é filha de um dos conselheiros da máfia, e ainda assim, aqui está você, agindo como se seu valor fosse maior do que o que eu faço com você. Você não é mais do que uma distração para mim."

Safira: "Mas eu pensei…"

Niki: "Pensou errado. Se você ainda tiver algum respeito próprio, saia daqui e não mencione isso novamente. No meu mundo, o amor é uma fraqueza que não posso permitir."

Niki se virou, afastando-se de Safira, que ficou parada, atônita e desolada. A dureza da resposta de Niki era um lembrete cruel da linha tênue entre desejo e realidade em seu mundo implacável.

apenas sonho

Ela respirou profundamente, seus olhos lacrimejando, mas com uma determinação firme. "Eu vou esperar, Niki. Porque, por mais que você me trate, eu ainda acredito que há algo real entre nós."

Niki a observou por um momento, seu olhar misturando desdém com uma vaga curiosidade. "Você é teimosa. Talvez isso seja o que o torna interessante para mim. Mas não confunda isso com algo mais profundo."

Safira se virou, saindo do quarto com uma mistura de esperança e desespero. Niki permaneceu na escuridão, seus pensamentos tumultuados pela declaração dela, enquanto sua expressão se endurecia novamente, mantendo a fachada de um homem que não se deixa tocar por sentimentos ou fraquezas.

Em outro lugar da cidade...

**Cena: Um Dia na Universidade**

Naby estava na universidade, suas aulas do dia já haviam terminado, e ela se preparava para sair do campus. Ela estava focada, terminando de guardar seus materiais em sua mochila quando um aluno, Mark, se aproximou com uma atitude invasiva.

"Ei, Naby," disse Mark com um tom que misturava casualidade e desrespeito. "Você está indo para algum lugar? Eu estava pensando em pegar um café, você não quer vir comigo?"

Naby olhou para ele com desdém, sabendo exatamente onde aquilo estava indo. "Não estou interessada," respondeu, tentando manter a conversa curta.

Mark não aceitou o não como resposta. Ele se aproximou, seu olhar insistente e sua postura dominadora. "Ah, vai, só um café. Vai ser divertido. Eu realmente gostaria de te conhecer melhor."

Naby tentou ignorá-lo e começou a se mover em direção à saída, mas Mark a seguiu, seu tom se tornando mais pressionante. "Por que você está agindo assim? Eu só estou tentando ser amigável. Você sabe, o que está acontecendo com você?"

Com um movimento rápido e decisivo, Naby se virou para enfrentá-lo. Seu olhar era frio e resoluto. "Eu já te disse que não estou interessada. Não insista."

Mark não se afastou e, em um gesto ainda mais invasivo, tentou tocar no braço dela, como se esperasse que isso a fizesse mudar de ideia. "Você não precisa ser tão ríspida. Não precisa ser uma... você sabe."

Naby, furiosa com a falta de respeito, empurrou Mark com força. "Saia do meu caminho. Se você não parar de se comportar como um idiota, vou chamar a segurança."

Seu tom era firme e não deixava margem para dúvidas. Mark recuou um passo, a expressão dele agora mostrando um misto de surpresa e constrangimento. "Tudo bem, tudo bem. Eu vou parar."

Com o respeito finalmente restabelecido, Naby deu meia-volta e se afastou, sua raiva e frustração ainda palpáveis, mas com uma sensação de alívio por ter colocado um fim na situação. Ela sabia que a sua postura firme era necessária para proteger sua dignidade e sua segurança.

**Cena: No Bar com as Amigas**

Naquela noite, Naby decidiu se descontrair um pouco e foi com suas amigas para um barzinho que elas costumavam frequentar. O ambiente estava acolhedor, com música ao vivo e um ar de descontração que contrastava com o estresse do dia. Naby estava animada, vestida com uma blusa preta e jeans que ressaltavam sua atitude confiante e independente.

Ela e suas amigas se acomodaram em uma mesa perto do palco, rindo e conversando animadamente enquanto esperavam pelas bebidas. A noite estava cheia de energia positiva e a companhia delas oferecia um alívio bem-vindo das tensões diárias.

"Vocês não vão acreditar no que aconteceu hoje na universidade," Naby começou, descrevendo o incidente com Mark de forma resumida, sem permitir que sua frustração transparecesse demais.

"Isso é um absurdo, Naby!" exclamou uma de suas amigas, Clara. "Você fez a coisa certa, mas que situação desagradável."

Naby sorriu, agradecendo o apoio. "Eu só quis deixar claro que não estou aqui para brincadeiras."

Enquanto a conversa continuava e as bebidas chegavam, Naby sentiu um sentimento de relaxamento. Ela se permitiu aproveitar a noite, dançando com suas amigas e deixando a música e a companhia delas afastarem um pouco o peso do dia.

A diversão no bar não era apenas uma forma de escapar dos problemas; era um lembrete de que Naby podia aproveitar a vida e manter o controle de suas próprias escolhas. Ela estava disposta a não deixar que ninguém, especialmente alguém como Mark, mudasse sua atitude ou sua confiança.

**Cena: A Saída do Barzinho**

A noite estava tranquila e as ruas iluminadas pela luz dos postes enquanto Naby e suas amigas saíam do barzinho. Elas estavam rindo e conversando animadamente sobre os planos para o fim de semana, a atmosfera leve e descontraída.

Quando chegaram ao estacionamento, Naby notou um carro preto, com vidros escurecidos, parado ao lado da calçada. Ela se aproximou do veículo sem prestar atenção nos detalhes, ajeitando a roupa e verificando o cabelo frente ao vidro do carro. Ela estava distraída, tentando se certificar de que estava apresentável.

O carro estava estacionado de forma discreta, e a presença do veículo parecia ser uma coincidência comum em uma noite de bar. O motorista estava escondido no escuro, observando através dos vidros escurecidos, mas Naby, alheia à presença dele, continuou com sua conversa animada com as amigas.

Sem notar que alguém estava dentro do carro, Naby e suas amigas começaram a se afastar em direção à saída do estacionamento. O carro preto, agora revelando sua presença de forma mais sutil, permaneceu onde estava, sua presença um lembrete sombrio da vigilância que Naby não percebeu.

Quando elas chegaram ao final da rua e se prepararam para chamar um táxi, Naby se virou para suas amigas, rindo e agradecendo pela noite divertida. Ela estava prestes a se despedir e seguir para casa, sem saber que, por trás da janela do carro, alguém estava observando cada movimento com uma atenção inquietante.

**Cena: Chegada em Casa**

Naby chegou em casa tarde da noite, suas risadas ainda ecoando em sua mente após uma noite animada com suas amigas. Ao abrir a porta, a atmosfera da casa era um contraste imediato com a energia do barzinho. O pai dela estava jogado no sofá da sala, visivelmente bêbado e com um olhar vazio, enquanto a mãe estava na cozinha, mexendo uma panela com um semblante exausto.

Naby respirou fundo, tentando controlar a frustração que imediatamente começou a crescer. Ela se dirigiu para a sala com passos firmes, seus olhos fixos no pai. "Pai, você está bêbado de novo," ela disse, a voz carregada de irritação. "Você não consegue ficar sóbrio um dia sequer?"

O pai levantou a cabeça, a expressão borrada pela bebida e pelo cansaço. Ele olhou para Naby com desdém, seu tom embargado e defensivo. "Deixa pra lá, Naby. Eu tenho o direito de relaxar um pouco."

Naby, sem paciência para justificativas, se aproximou mais, seus olhos cintilando com raiva. "Você está sempre assim quando chega a hora de ajudar em casa ou de fazer alguma coisa útil. A mamãe já está cansada, e você só a atrapalha."

A mãe entrou na sala, tentando intervir antes que a situação escalasse ainda mais. "Naby, por favor, não brigue com seu pai agora. Ele já teve um dia difícil."

"Eu entendo, mamãe," Naby respondeu, sua voz suavizada mas ainda firme. "Mas isso não significa que ele pode beber até cair e deixar você carregar todo o peso sozinha."

O pai se levantou do sofá com dificuldade, balançando-se e tentando se defender. "Você não entende nada sobre o que eu passo. Não precisa vir aqui e ficar me criticando."

Naby, frustrada, balançou a cabeça. "Não se trata apenas do que você passa, pai. É sobre responsabilidade e respeito. A casa não funciona assim, e eu não vou ficar aqui assistindo você deixar tudo para a mamãe."

Com essas palavras, Naby se virou e se dirigiu para o quarto, sentindo uma mistura de raiva e impotência. Ela sabia que a situação não mudaria da noite para o dia, mas precisava expressar seu descontentamento e mostrar que não estava disposta a aceitar a situação sem fazer nada.

**Cena: Reflexão no Banho**

Naby entrou no banheiro e ligou o chuveiro, a água quente caindo sobre ela e oferecendo um breve alívio para a tensão acumulada. Enquanto se ensaboava e se enxaguava, seus pensamentos estavam longe dos vapores quentes.

"Eu mantive a firmeza," pensou Naby, observando o vapor que começava a se acumular no espelho. "Mesmo com a possibilidade de meu pai reagir com agressividade, eu não cedi. Eu sei que ele é uma fonte constante de problemas, mas isso não significa que vou abaixar a cabeça para ele ou para qualquer outro homem."

Ela respirou fundo, sentindo a água escorrer pelas costas. "O que ele faz e como age não define quem eu sou. Eu me recuso a aceitar a ideia de que devo suportar ou silenciar minhas convicções apenas para manter a paz. Meus princípios e a forma como me respeito são mais importantes do que qualquer medo ou ameaça."

Naby ajustou a temperatura da água, tornando-a um pouco mais quente, como se isso simbolizasse o seu desejo de enfrentar e derreter a frustração. "Eu sou forte e vou continuar lutando pelos meus valores, não importa o que os outros digam ou façam. Não vou me deixar submeter por ninguém, nem mesmo pelo meu próprio pai."

Com esses pensamentos, ela encerrou o banho, sentindo-se renovada e mais determinada. Ela sabia que a luta para manter sua integridade e independência era uma batalha constante, mas estava disposta a enfrentá-la de cabeça erguida, sem abrir mão de seus princípios.

**Cena: Noite na Rua**

Naby estava em seu quarto quando ouviu Bob, seu cachorro, latindo insistente perto da porta. Com um suspiro, ela se levantou, ainda em seu pijama curto, e decidiu levar o cachorro para fora para que ele pudesse fazer suas necessidades. Era uma rotina que ela costumava manter, independentemente da hora.

Ela caminhou para fora, a noite estava fresca e a lua brilhava suavemente, iluminando as ruas tranquilas. Bob correu para a grama, animado para explorar o ambiente noturno.

Enquanto Naby estava distraída, observando Bob e segurando a coleira, notou um homem parado na calçada do outro lado da rua. Ele era muito bonito, com uma presença marcante que imediatamente chamou sua atenção. O homem estava apenas observando-a, com uma expressão neutra e intrigante.

Naby não sentiu medo, apesar da hora tardia e da situação inesperada. Em vez disso, ela manteve uma postura confiante e curiosa. O homem parecia estar ali apenas observando, sem qualquer sinal de intenção ameaçadora.

Com um olhar atento, Naby manteve a compostura e decidiu não se deixar perturbar. Ela voltou a atenção para Bob, que já estava terminando o que precisava fazer. Ela fez um breve movimento de cabeça na direção do homem, um gesto que era mais um reconhecimento do que um convite.

O homem pareceu compreender, dando um leve aceno de cabeça antes de se virar e seguir seu caminho na direção oposta. Naby observou por um momento, mas logo voltou a se concentrar em Bob.

Com o cachorro finalmente satisfeito, Naby retornou para casa, sem deixar que o encontro inesperado afetasse seu estado de espírito. Ela sentiu uma leveza e uma curiosidade, mas não deixou que isso a perturbasse. A noite continuava tranquila, e ela estava pronta para voltar para dentro e retomar sua rotina.

Niki

Naby

**Cena: Observação no Carro**

Niki estava em seu carro preto, estacionado estrategicamente em frente ao barzinho. O ambiente ao redor estava animado, mas sua atenção estava completamente voltada para uma jovem que estava saindo do bar com suas amigas.

Ele observou atentamente enquanto a moça se aproximava do vidro do carro, ajeitando a roupa e o cabelo com uma confiança natural. A luz suave do bar e os reflexos do vidro acentuavam seus traços, e Niki ficou fascinado pela sua presença. Havia algo na forma como ela se movia e na atitude dela que capturou seu interesse de imediato.

Sem fazer barulho, Niki manteve os olhos fixos nela, analisando cada detalhe com uma precisão calculada. A forma como ela se ajeitou, o brilho em seus olhos, a maneira como interagia com as amigas – tudo estava sendo registrado em sua mente.

Quando a moça e suas amigas finalmente saíram do bar e foram em direção à rua, Niki deu um sinal para o motorista. "Descubra tudo o que puder sobre aquela moça que estava se arrumando no vidro do carro. Quero saber quem ela é, onde mora, e qualquer outro detalhe relevante."

O motorista, acostumado com as ordens precisas de Niki, assentiu e imediatamente começou a fazer os preparativos necessários para investigar a jovem. Enquanto isso, Niki observava a cena pelo espelho retrovisor do carro, a mente fervendo com a curiosidade e o fascínio pela moça que, aparentemente, tinha se tornado o centro de sua atenção.

**Cena: Revelações no Escritório**

Algumas horas depois, Niki estava em seu escritório, o ambiente escuro e imponente refletia a atmosfera de seu estado mental. O motorista entrou e entregou um relatório detalhado, com todas as informações coletadas sobre Naby.

Niki folheou os papéis com um interesse calculado. O relatório incluía detalhes sobre a vida pessoal de Naby, como seus hábitos, sua família, e seu círculo social. Ele leu sobre a sua rotina na universidade, o fato de que saía com frequência para barzinhos, e sua atitude independente. Também havia informações sobre seus pais, incluindo o comportamento problemático do pai e o papel da mãe na família.

Niki se inclinou para frente na cadeira, observando as informações com uma atenção meticulosa. "Interessante," murmurou, seus olhos fixos no relatório. "Naby, uma jovem com uma vida aparentemente comum, mas com uma atitude que se destaca."

Ele estudou as notas sobre a independência de Naby e seu comportamento desafiador, notando como ela lidava com os desafios e mantinha sua postura firme. "Parece que ela tem uma força de caráter notável. E a maneira como lida com as pessoas ao seu redor, especialmente com o pai... é intrigante."

O motorista, aguardando as instruções de Niki, observou o chefe com cautela. "O que pretende fazer com essas informações, senhor?"

Niki levantou os olhos do relatório, um sorriso sutil surgindo em seus lábios. "Eu ainda não decidi. Mas é claro que Naby é uma pessoa que merece ser observada mais de perto. Há algo nela que me fascina, e quero descobrir exatamente o que é."

Com esse pensamento, Niki guardou o relatório e se recostou na cadeira, começando a traçar planos mais detalhados sobre como poderia se aproximar de Naby, sabendo que sua curiosidade e fascínio pela jovem não eram apenas passageiros, mas poderiam ser uma parte crucial de seus próximos passos.

**Cena: Vigilância Noturna**

Niki estacionou seu carro a uma distância segura da rua onde Naby morava, escondido nas sombras para não ser notado. A noite estava silenciosa, e ele se preparou para uma espera prolongada, observando cada movimento com atenção.

O tempo passou, e Niki permaneceu paciente, seus olhos fixos na casa de Naby. Finalmente, ele a viu saindo pelo quintal, vestida com uma camisola leve que destacava suas curvas de maneira atraente. Ela estava acompanhada de seu cachorro, Bob, que a seguia alegremente enquanto ela caminhava pela área externa.

Niki observou com interesse renovado, notando a forma como a camisola se movia com cada passo dela. Ela parecia tranquila e despreocupada, sem qualquer sinal de que havia percebido sua presença. Para ele, a cena era ao mesmo tempo fascinante e perturbadora; Naby, sozinha na rua de madrugada, parecia ser a personificação de uma confiança inabalável.

Quando Naby levantou o olhar e direcionou um olhar em sua direção, Niki ficou em alerta, seu coração acelerando por um instante. No entanto, para sua surpresa, ela não demonstrou medo ou inquietação. A expressão dela era serena e indiferente, como se estivesse simplesmente cumprindo sua rotina noturna sem se preocupar com o que estava ao redor.

Niki ficou intrigado com a falta de reação dela. "Ela é mais forte e mais imperturbável do que eu imaginei," pensou ele, observando como ela interagia com o cachorro e se movia pela área. "Mesmo sabendo que estou aqui, ela mantém a calma. Isso só a torna mais interessante."

Finalmente, com a sensação de que já tinha o suficiente de observação por aquela noite, Niki decidiu se retirar. Ele fez uma última análise de Naby, anotando mentalmente suas impressões sobre a confiança e a atitude dela. "Vou ter que considerar isso em meus planos," refletiu Niki enquanto entrava no carro. "Ela não é fácil de ler, e isso pode ser exatamente o que torna o jogo mais interessante."

Com isso, Niki deu partida no carro e deixou a rua, pensando em como a situação poderia ser explorada em seu benefício. Ele sabia que Naby era um enigma que valia a pena decifrar, e estava determinado a continuar observando e planejando seus próximos passos com cautela.

Cena: O Sonho de Naby

Naby estava deitada na cama, a mente ainda vibrando com a calma da noite anterior e a rotina do dia. Com o corpo relaxado, ela começou a adormecer e logo mergulhou em um sonho profundo.

No sonho, ela estava novamente na rua onde levou Bob para passear. O cenário estava envolto em uma névoa suave e etérea, e o ambiente parecia mais um mundo de fantasia do que a rua comum que ela conhecia.

O estranho que Naby viu na noite anterior estava lá, mas agora ele parecia mais imponente e sedutor. Ele se aproximava com uma aura de mistério e atração que ela não podia ignorar. Seus olhos penetrantes e o modo como se movia deixavam Naby fascinada.

No sonho, o estranho a abordava com uma confiança que fazia seu coração acelerar. A conversa entre eles era intensa e carregada de uma tensão erótica palpável. O contato físico entre eles era inevitável, e cada toque parecia carregar uma

eletricidade que despertava seus sentidos.

O estranho começava a se aproximar, suas mãos explorando o corpo de Naby com uma delicadeza e assertividade que a deixavam sem fôlego. A sensação de suas mãos e o calor de sua presença eram intensos e envolventes. Naby estava completamente imersa na experiência, seu corpo respondendo ao toque e à proximidade com uma paixão inesperada.

A interação entre eles se tornava cada vez mais íntima e intensa, com Naby sentindo uma conexão profunda e visceral com o estranho. Cada movimento e cada gesto pareciam feitos sob medida para explorar e estimular seus desejos mais profundos.

O sonho continuava a se desenrolar, uma dança de sensações e emoções que deixava Naby ansiosa e excitada. Quando o sonho finalmente começou a se dissipar, ela acordou com um sentimento de intensidade e confusão, ainda presa entre o desejo que o sonho despertou e a realidade ao seu redor.

Naby levantou-se lentamente, o corpo ainda vibrando com a sensação do sonho. A experiência a deixou reflexiva, pensando no estranho da rua e em como ele tinha ocupado seus pensamentos de uma maneira tão inesperada. Ela sabia que o sonho não era apenas um reflexo de seus desejos, mas talvez também uma indicação de algo mais profundo e intrigante que estava começando a despertar dentro dela.

balada

**Cena: Manhã de Reunião**

Niki acordou cedo, a mente ainda agitada pelas observações da noite anterior e pela reunião importante que aconteceria na sede da máfia. Ele se preparou com precisão, vestindo um terno escuro impecável e ajustando a gravata com cuidado. A reunião do conselho era um evento crucial, e ele precisava estar em sua melhor forma.

Enquanto estava saindo de casa, Niki viu seu melhor amigo e aliado, Viktor, se aproximar. Viktor era uma figura robusta e confiável, conhecido por sua lealdade e eficiência. Ele estava igualmente bem vestido para a ocasião, com um olhar sério e atento.

"Bom dia, Niki," Viktor cumprimentou, sua voz carregada de profissionalismo. "Estou pronto para a reunião. Ouvi rumores de que alguns dos conselheiros estão planejando trazer novas propostas. Você ouviu algo a respeito?"

Niki olhou para Viktor, seu olhar avaliando a situação. "Bom dia, Viktor. Sim, ouvi algumas coisas sobre novas propostas. Parece que alguns conselheiros estão querendo mudar a abordagem em relação às operações internacionais. Precisamos estar preparados para qualquer movimento que eles possam tentar."

Viktor assentiu, seu olhar fixo e determinado. "Entendido. Já organizei nossa estratégia para garantir que tenhamos respostas para todas as questões que possam surgir. Nada vai nos pegar de surpresa."

Niki apreciou a confiança e a competência de Viktor. "Ótimo. Vamos garantir que a reunião transcorra sem problemas e que possamos manter nossa posição. O que acontece hoje pode influenciar bastante o futuro das nossas operações."

Com uma última troca de olhares compreensivos, os dois entraram no carro de Niki e se dirigiram para a sede da máfia. A atmosfera no veículo era de expectativa e concentração, ambos preparados para enfrentar o que viesse a seguir na reunião do conselho. Eles sabiam que o sucesso na reunião era crucial para manter sua influência e controle dentro da organização.

Cena: Conversa no Carro

No caminho para a sede da máfia, Niki e Viktor estavam sentados no banco de trás do carro, o ambiente confortável, mas carregado de uma tensão subjacente devido à reunião importante que estavam prestes a enfrentar.

Viktor, sempre o mais descomplicado entre os dois, começou a conversa com um tom casual. "Sabe, Niki, depois da reunião, pensei em ir para uma balada. Você não acha que uma noite de diversão seria uma boa maneira de relaxar um pouco? Sempre é bom ter alguém para se divertir, sem compromisso."

Niki olhou para Viktor pelo espelho retrovisor, um sorriso sutil aparecendo em seus lábios. "Você e seus interesses constantes por diversão. Eu devo admitir, você tem um talento para isso. Mas eu tenho algo mais em mente agora."

Viktor arqueou uma sobrancelha, interessado. "Ah? O que está na sua cabeça?"

Niki se acomodou na cadeira, seus pensamentos ainda voltando à jovem que havia observado na noite anterior. "Eu encontrei uma moça que me chamou a atenção. Ela é diferente das outras que conheço. Eu quero que ela vá para a minha cama, talvez até substituir a Safira. Para mim, essas mulheres todas servem a um propósito na cama."

Viktor ouviu, mantendo um semblante neutro, mas sua mente estava claramente processando a informação. "Entendo. E como você pretende lidar com ela? Parece que você está se inclinando para algo mais... pessoal."

Niki sorriu com um toque de frieza. "Nada pessoal, Viktor. Apenas um interesse passageiro, como sempre. Se ela servir aos meus propósitos, ótimo. Caso contrário, é só mais uma a ser descartada. No fundo, quanto mais mulheres, melhor. Elas têm um papel a desempenhar, e eu gosto de ter controle sobre quem está no meu espaço."

Viktor deu uma risada seca, sem emoção. "Claro, Niki. Você sempre sabe o que quer e como conseguir. Mais uma para a coleção, então. Afinal, é assim que o jogo funciona."

Os dois riram juntos, a conversa aliviando um pouco da tensão antes da reunião. Eles estavam alinhados em suas estratégias e objetivos, sabendo que, independentemente de suas opiniões pessoais, o foco principal ainda era o sucesso e o controle dentro da organização.

Cena: Chegada na Sede da Máfia

Quando o carro de Niki parou em frente à imponente sede da máfia, a atmosfera já estava carregada de expectativa e respeito. Ele e Viktor saíram do carro, e o porteiro e os seguranças, como sempre, estavam em posição, mantendo a ordem e a segurança ao redor do edifício.

Ao entrarem na sede, o ambiente estava carregado de tensão. Niki avançou com uma confiança inabalável, e a sensação de sua presença imediatamente causou um efeito visível em todos ao seu redor. Desde os membros do conselho até os funcionários comuns, cada um baixou a cabeça e se afastou, mostrando um respeito quase reverencial e, acima de tudo, medo.

O silêncio que seguiu era quase palpável. Os membros do conselho estavam reunidos na sala de reuniões, e assim que Niki entrou, todos se levantaram rapidamente e se posicionaram com a cabeça abaixada. O medo de Niki era tão grande que ninguém ousava fazer um movimento ou emitir um som, temendo qualquer retaliação.

Niki caminhou com passos firmes e decididos, seu olhar cortante avaliando cada um dos presentes. Ele sentia a influência e o poder que detinha sobre aqueles que o cercavam. Viktor seguiu ao seu lado, mantendo uma postura igualmente imponente.

Ao entrar na sala de reuniões, Niki se dirigiu diretamente à sua cadeira principal, um lugar que simbolizava seu controle e domínio. Ele se sentou com uma atitude de autoridade absoluta, observando o restante da sala com um olhar que deixava claro que qualquer desvio das normas seria severamente punido.

O medo no ar era quase visível, e os membros do conselho começaram a apresentar suas propostas e questões com um tom de voz cuidadoso e respeitoso. Niki continuava a observar com uma atenção implacável, garantindo que todos seguissem suas ordens e respeitassem sua autoridade inquestionável.

**Cena: Início da Reunião**

A sala de reuniões estava mergulhada em um silêncio tenso quando Niki tomou seu lugar à cabeceira da mesa. Os membros do conselho estavam sentados em suas cadeiras, claramente nervosos e ansiosos. O clima era de total submissão.

Niki, com uma expressão de descontentamento, observou o ambiente ao seu redor. Ele se inclinou para frente, os olhos penetrantes fixos nos presentes.

"Bom," Niki começou, sua voz firme e carregada de irritação, "já que estou tão irritado por vocês marcarem esta reunião sem consultar minhas preferências, vamos começar logo."

Os membros do conselho trocaram olhares apreensivos antes de um dos conselheiros, visivelmente nervoso, se levantou. "Sim, senhor Niki. Temos alguns pontos importantes a discutir sobre as operações internacionais e novas estratégias de expansão. Vamos começar com o primeiro item da pauta."

O conselheiro tentou iniciar a apresentação, mas Niki o interrompeu com um gesto brusco. "Não preciso de uma introdução longa. Quero que vocês apresentem os pontos principais de imediato. Não há tempo para rodeios."

O conselheiro, visivelmente aliviado por não ter que passar por mais formalidades, começou a apresentar as informações de forma concisa e direta. "Claro, senhor. O primeiro ponto é sobre a nova parceria estratégica que estamos considerando. A ideia é expandir nossas operações para novos mercados na Ásia..."

Enquanto o conselheiro falava, Niki escutava atentamente, mas seu olhar permanecia severo. Ele interrompeu novamente, se inclinando para frente. "Eu não estou interessado em detalhes extensivos. Quero saber como essa parceria afetará diretamente nossos lucros e nosso controle sobre o território. Me deem respostas diretas e soluções rápidas."

Os conselheiros, agora mais cautelosos, ajustaram sua abordagem para atender às expectativas de Niki. A reunião seguiu com um ritmo acelerado, cada um apresentando suas propostas e esclarecendo os pontos de forma mais direta, tentando minimizar a irritação de Niki e atender às suas exigências.

Enquanto a reunião avançava, a tensão no ar estava palpável. Niki estava claramente irritado com a necessidade de discutir os pontos levantados, e seu humor não melhorava com o decorrer dos debates.

Um dos conselheiros, visivelmente nervoso e tentando manter um tom de autoridade, decidiu abordar um assunto delicado. "Niki, além das questões de negócios, todos nós no conselho achamos que seria prudente considerar um compromisso pessoal para fortalecer nossas relações. Exigimos que você se case, de preferência com uma das nossas filhas."

As palavras foram ditas com uma combinação de expectativa e pressão, esperando que Niki aceitasse a proposta. No entanto, a reação de Niki foi imediata e cheia de desprezo. Ele soltou uma risada fria, um sorriso de escárnio aparecendo em seus lábios.

"Casar? Com uma das suas filhas?" Niki se inclinou para frente, seus olhos penetrantes fixos no conselheiro. "Já estive com todas as suas filhas. Todas elas são minhas amantes e servem apenas aos meus desejos. O que vocês chamam de ‘filhas’ são, na verdade, apenas mais algumas das minhas conquistas."

O clima na sala mudou instantaneamente. Os conselheiros trocaram olhares de choque e raiva, suas expressões revelando a indignação com a resposta de Niki. O desprezo de Niki não era algo que poderiam tolerar facilmente.

Um conselheiro, com o rosto vermelho de raiva, tentou protestar. "Isso é uma falta de respeito, Niki! Como você pode tratar nossas famílias assim? Exigimos que você se case para manter a aliança e mostrar um compromisso."

Niki se levantou, a presença imponente e ameaçadora. "Escutem bem," ele disse, sua voz fria e cortante. "Não vou me casar com ninguém, nem mesmo com uma de suas filhas. Se continuarem a insistir nesse assunto ou a me pressionar com questões pessoais, cortarei a língua de quem se atrever a mencionar isso novamente."

O aviso era claro e intransigente. O medo voltou a tomar conta da sala, e o respeito forçado retornou imediatamente. Os conselheiros entenderam que qualquer discussão adicional sobre o tema não seria tolerada e rapidamente mudaram o foco da reunião para os assuntos que Niki aceitava discutir.

Com a ameaça estabelecida, a reunião continuou com um novo senso de urgência e cautela, todos cientes de que qualquer desvio das ordens de Niki poderia resultar em consequências severas.

Após a reunião, Niki saiu da sala com uma expressão fria e resoluta. Ele se dirigiu para a sala de tortura, um lugar que conhecia muito bem, não apenas como uma ferramenta de intimidação, mas também como um método para lidar com traições e deslealdades.

A sala de tortura era um espaço sombrio e imponente, equipado com diversos instrumentos que deixavam claro o propósito do ambiente. O antigo segurança de Niki, um homem chamado Roman, estava amarrado e pendurado em uma cadeira, visivelmente assustado e em uma situação desesperadora.

Niki entrou na sala, seus passos ecoando pela área. Roman, ao ver Niki, tentou se recompor, mas seu medo era evidente. Ele sabia que a lealdade a Niki tinha sido rompida, e agora enfrentava as consequências de sua traição.

"Roman," Niki disse, sua voz baixa e carregada de uma calma perturbadora. "Você sabe por que está aqui. A sua traição foi um erro grave, e agora vamos resolver isso."

Roman tentou falar, sua voz trêmula. "Senhor Niki, por favor, eu... eu não tive escolha. Havia outras pessoas envolvidas, eu não... não pensei que a traição seria tão grave."

Niki se aproximou, seu olhar impiedoso fixo em Roman. "Traição é traição, Roman. Não importa as circunstâncias. Você deveria saber que quando se cruza essa linha, as consequências são inevitáveis."

Ele se dirigiu a uma mesa próxima, onde estavam dispostos vários instrumentos de tortura. Com uma calma fria, Niki escolheu um dos dispositivos e se voltou para Roman, o olhar implacável.

"Vou garantir que você sinta cada momento desta punição," Niki disse, enquanto começava a preparar o equipamento. "Sua traição vai servir como um exemplo para qualquer um que pense em seguir o mesmo caminho. Espero que isso lhe ensine uma lição dolorosa sobre lealdade e respeito."

O som dos instrumentos de tortura e as palavras de Niki preenchiam o ambiente, criando uma atmosfera de terror palpável. Niki estava determinado a garantir que Roman pagasse pela traição, e a severidade de suas ações mostraria claramente a todos os outros o custo de desobedecer e trair a confiança de Niki.

Roman estava amarrado a uma cadeira de metal, o corpo tenso e o rosto pálido de medo. Ele tremia, e o suor escorria pela testa. Os olhos de Niki eram frios e calculistas enquanto ele observava Roman, o semblante endurecido pela intenção de punir.

Niki pegou um alicate e se aproximou lentamente. "Vamos começar, Roman. Eu espero que você compreenda a gravidade do seu erro."

Roman, com a voz trêmula, tentou desesperadamente encontrar uma saída. "Senhor Niki, por favor, eu vou cooperar. Não faça isso. Eu... eu vou te dizer tudo o que você quiser saber. Apenas me deixe ir."

Niki sorriu com uma frieza gelada. "Cooperar agora não vai mudar nada. A traição não tem perdão, Roman. É tarde demais para arrependimento."

Ele pegou o alicate e começou a aplicar uma pressão suave sobre os dedos de Roman, seus movimentos metódicos e calculados. Roman estremeceu e soltou um grito de dor quando o alicate apertou com força. O som do metal pressionando carne e os gemidos de dor eram perturbadores, mas Niki mantinha uma calma imperturbável.

"Por que você fez isso, Roman?" Niki perguntou, sua voz calma enquanto continuava a tortura. "O que levou você a trair minha confiança?"

Niki inclinou-se para frente, seus olhos fixos em Roman. "E achou que isso justificava a traição? Que sua própria sobrevivência era mais

Niki colocou o alicate de volta na mesa e pegou uma faca fina, movendo-a lentamente ao redor dos braços de Roman, sem fazer cortes profundos, mas criando um medo crescente. "Você sabia que era um risco. Todo homem que trabalha para mim sabe que a traição tem um preço. E você está pagando esse preço agora."

Niki, indiferente à súplica, ajustou a lâmina para que tocasse um ponto mais sensível da pele. "Você ainda não entendeu, Roman. O objetivo não é apenas a dor física. É mostrar o que acontece quando se quebra a confiança. Eu preciso garantir que ninguém mais sequer considere a possibilidade de trair."

O ambiente estava imerso em um silêncio perturbador, interrompido apenas pelos sons de dor e os movimentos metódicos de Niki. Ele continuava a tortura com uma precisão fria, determinado a deixar uma marca indelével e um exemplo claro para qualquer um que considerasse a traição.

Finalmente, depois de um tempo que parecia interminável, Niki se afastou, satisfeito com o resultado. Ele olhou para Roman, cuja expressão era uma mistura de dor e desespero. "Deixe que isso sirva como um aviso para todos. A traição tem um preço, e você acabou de pagar."

Niki se virou para sair da sala, deixando Roman à mercê de seus próprios gritos e lamentos. A tortura tinha sido um lembrete cruel e eficaz de que no mundo de Niki, a lealdade era a única moeda de valor, e qualquer desvio dessa regra não seria tolerado.

Niki virou-se para um segurança que estava na porta, observando o cenário com um semblante impassível. "Chame os cães," Niki ordenou com um tom frio e autoritário. "Deixe-os lidar com o resto."

O segurança acenou com a cabeça e saiu da sala, retornando pouco depois com dois cães de grande porte, que pareciam famintos e excitados. Eles foram soltos na sala, suas presas visíveis e os instintos claramente despertos.

Roman, vendo os cães se aproximando, entrou em um estado de pânico ainda mais profundo. Seus olhos se arregalaram em terror, e ele tentou se contorcer para escapar, mas estava amarrado e sem possibilidade de movimento.

Niki observou a cena com uma expressão fria e desinteressada. "O destino de um traidor é o mesmo que qualquer outra ameaça ao meu domínio. O exemplo precisa ser claro e inequívoco."

Os cães se aproximaram lentamente de Roman, movendo-se com precisão e crueldade. A visão dos animais famintos e a certeza do que estava por vir criaram uma atmosfera de terror absoluto. Roman começou a gritar e a implorar desesperadamente, mas sua situação era irreversível.

Niki saiu da sala, fechando a porta atrás de si com um som abafado. Os gritos de Roman, agora misturados com os sons de mordidas e o movimento dos cães, ecoavam pelo corredor. A mensagem estava claramente enviada: a traição tinha consequências brutais, e a lealdade era a única forma de sobrevivência no impiedoso mundo de Niki.

**Cena: Universidade**

Naby caminhava pelos corredores da universidade com uma confiança visível, seu porte imponente e a forma como carregava a si mesma atraíam olhares de vários ângulos. Ela passava por grupos de estudantes que se viravam para observá-la, seus sussurros e olhares furtivos criando uma aura de curiosidade e especulação ao seu redor.

Garotos e garotas a observavam, alguns com admiração silenciosa e outros com uma mistura de inveja e interesse. Naby era conhecida por sua reputação de "selvagem", uma mulher que não se conformava com os padrões e desafiava qualquer tentativa de subjugá-la.

Enquanto andava pelos corredores, Naby notou as reações. Algumas garotas a olhavam com uma mistura de inveja e desdém, seus olhares carregados de julgamento, como se estivessem avaliando o impacto que Naby tinha sobre os garotos ao redor. Garotos, por outro lado, a observavam com uma combinação de fascínio e desejo, atraídos pela sua atitude desafiadora e a aura de independência que ela exalava.

Naby manteve a cabeça erguida e um olhar desafiador. Ela estava acostumada com a atenção, tanto positiva quanto negativa, e não deixava que isso a abalasse. Seu comportamento selvagem e a fama que a precedia eram parte de quem ela era, e ela carregava isso com uma mistura de orgulho e desdém.

Ao se aproximar de sua sala, um grupo de garotos começou a comentar sobre ela em voz baixa, tentando entender a complexidade da imagem que ela projetava. "Olha, é a Naby. Dizem que ela é uma verdadeira rebelde. Já ouvi histórias de que ela não leva desaforo para casa."

Naby ouviu o murmúrio e, sem se deixar abalar, entrou na sala com um ar de desinteresse calculado. Ela se sentou em um lugar estratégico, observando os colegas ao seu redor com um olhar que deixava claro que, apesar de qualquer observação ou especulação, ela era inabalável e sempre no controle de sua própria narrativa.

**Cena: Aula na Universidade**

Na aula, Naby estava atenta às explicações do professor, que era amplamente reconhecido por sua habilidade e expertise em moda e design. Ele era conhecido por sua aparência atraente, além de ser um dos melhores na área, o que fazia com que suas aulas fossem extremamente valorizadas por alunos aspirantes a estilistas e modelos, como Naby.

Naby, que sonhava em se tornar modelo e estilista, observava o professor com interesse genuíno. Ele estava no meio de uma explicação detalhada sobre técnicas de design, sua paixão pelo assunto visível em cada gesto e palavra.

Sua amiga, sentada ao lado dela, inclinou-se e sussurrou com um sorriso malicioso. "Você já reparou como ele parece estar saindo de uma revista de moda? Se ele não fosse professor, certamente seria um modelo de sucesso."

Naby, pegando o comentário, não conseguiu conter uma risada suave. Ela olhou para sua amiga e respondeu com um tom brincalhão. "Definitivamente. Se eu não fosse tão focada em aprender com ele, talvez eu tivesse que competir com ele para ver quem atrai mais atenção."

A risada de Naby e o comentário descontraído quebraram um pouco o gelo na aula, e o professor, alheio à conversa, continuou sua explicação com um sorriso sutil ao perceber o ambiente leve e envolvido. A interação entre Naby e sua amiga trouxe um momento de leveza à aula, e Naby voltou a se concentrar com renovado entusiasmo, animada com a perspectiva de aprender com alguém que admirava tanto.

**Cena: Após a Aula**

No final da aula, enquanto os outros alunos começavam a se levantar e se preparar para sair, o professor fez um sinal para Naby ficar um pouco mais. Naby, surpresa e um pouco ansiosa, esperou até que a sala estivesse quase vazia antes de se aproximar dele.

O professor, com um sorriso encorajador, olhou para Naby e começou a falar. "Naby, eu gostaria de conversar com você sobre uma oportunidade. Estou ciente de que você tem um grande potencial e uma paixão genuína por moda. Uma das agências de modelos com as quais trabalho está à procura de uma jovem aprendiz, e eu acho que você seria uma candidata ideal."

Naby sentiu seu coração acelerar. Embora estivesse um pouco envergonhada, seus olhos brilhavam de excitação. "Sério, professor? Isso é incrível! Eu sempre sonhei em seguir uma carreira no mundo da moda, e a ideia de ser uma aprendiz em uma agência é um sonho se tornando realidade."

O professor assentiu, claramente satisfeito com a resposta de Naby. "Sim, realmente. Eles estão procurando alguém com seu perfil, e como você é extremamente talentosa e tem um ótimo senso de estilo, acho que você pode se destacar lá. Se você estiver interessada, posso recomendar você pessoalmente para a vaga."

Naby, embora ainda um pouco tímida, sorriu amplamente. "Eu adoraria, professor! Não tenho palavras para agradecer. Vou me esforçar ao máximo para aproveitar essa oportunidade."

O professor sorriu de volta, satisfeito com o entusiasmo de Naby. "Ótimo. Eles estarão esperando sua candidatura e estou certo de que você se sairá muito bem. Apenas lembre-se de mostrar o que você tem de melhor."

Naby saiu da sala com um sentimento de euforia e um novo senso de propósito. A oportunidade de trabalhar com uma agência de modelos e aprender mais sobre o setor estava finalmente ao seu alcance, e ela estava determinada a aproveitar ao máximo essa chance.

**Cena: Saída da Universidade**

Naby saiu da universidade com um sorriso radiante, seu coração ainda pulsando com a empolgação da nova oportunidade que o professor lhe ofereceu. Enquanto caminhava para fora do campus, sua amiga, que estava esperando do lado de fora, correu para alcançá-la.

"Ei, Naby!" a amiga chamou, acenando com entusiasmo. "Acabei de saber que vai ter uma balada incrível mais tarde. Que tal ir comigo? Vai ser ótimo para comemorar essa notícia boa que você recebeu!"

Naby, ainda com a felicidade estampada no rosto, hesitou por um momento. "Uau, isso soa maravilhoso! Eu estava pensando em como celebrar a oportunidade incrível que o professor me ofereceu. Uma balada parece a maneira perfeita de fazer isso."

A amiga sorriu amplamente. "Ótimo! Então, vamos nos arrumar e aproveitar a noite. Vai ser divertido e uma ótima maneira de relaxar depois de um dia tão empolgante."

Naby concordou, animada com a ideia de se divertir e celebrar com suas amigas. "Combinado! Vamos fazer dessa noite algo inesquecível."

As duas amigas saíram juntas, animadas com a perspectiva da balada e da celebração que estava por vir. A noite prometia ser uma mistura perfeita de diversão e comemorações, e Naby estava ansiosa para aproveitar cada momento.

**Cena: Na Balada**

Naby e sua amiga chegaram à balada, que estava animada e vibrante, com luzes brilhantes e música alta criando um ambiente eletrizante. A fila na entrada estava repleta de pessoas ansiosas para entrar e se divertir, e Naby, agora vestida com um conjunto elegante e moderno, se sentia confiante e pronta para a noite.

Quando entraram, o som pulsante da música envolveu-as, e Naby imediatamente se sentiu envolvida pela energia da festa. O espaço estava repleto de pessoas dançando, rindo e se divertindo, e as luzes coloridas piscavam ao ritmo da música.

Naby e sua amiga se dirigiram para a pista de dança, mergulhando no ritmo contagiante. Elas dançaram, se divertiram e aproveitaram cada momento. Naby, com seu estilo selvagem e confiança natural, chamou a atenção de várias pessoas ao seu redor. Seu jeito autêntico e a felicidade visível eram contagiantes.

Enquanto dançavam, Naby se sentia mais livre e descontraída do que em qualquer outro lugar. A balada era o escape perfeito para a emoção e o estresse acumulado, e a oportunidade de celebrar seu sucesso com amigos era algo que ela valorizava profundamente.

O tempo passou rapidamente, e a noite se desenrolou com risos, conversas animadas e uma atmosfera de pura diversão. Naby estava completamente imersa na experiência, desfrutando cada momento da balada enquanto fazia novas memórias com suas amigas e se deixava levar pela alegria do ambiente.

**Cena: Encontro no Bar**

Naby estava no bar da balada, desfrutando de uma bebida e relaxando após dançar a noite toda. Ela estava entretida com uma conversa animada com sua amiga, quando um perfume marcante e uma voz grossa chamaram sua atenção. O aroma era distinto e forte, misturado com o som envolvente da música e da conversa ao redor.

Virando-se para identificar a origem do cheiro, Naby encontrou um homem parado perto do balcão. Era o mesmo homem que ela havia visto na rua enquanto estava com seu cachorro, Bob. Ele estava vestido de maneira impecável e tinha um ar de confiança que imediatamente chamou a atenção dela.

O homem, percebendo o olhar de Naby, sorriu de maneira sedutora e se aproximou. "Olá, Naby," ele disse com uma voz profunda e cativante. "Não esperava encontrar você aqui."

Naby, inicialmente surpresa, manteve a compostura e respondeu com um tom curioso. "Você se lembra de mim? Vi você na rua algumas noites atrás."

O homem acenou com a cabeça, um sorriso enigmático no rosto. "Sim, eu me lembro. E agora, aqui estamos, em um lugar tão animado. Posso me juntar a você?"

Naby, intrigada e um pouco desconfiada, avaliou o homem. "Você parece ter um bom senso de ocasião. Pode se sentar, se quiser."

Ele se acomodou ao lado de Naby e pediu uma bebida. O clima ao redor parecia mudar sutilmente, com o homem criando um espaço de atenção exclusiva entre eles. A conversa começou a fluir, e Naby não pôde deixar de se sentir atraída pela presença enigmática e pela conversa envolvente do homem.

À medida que a noite avançava, Naby e o homem conversaram sobre diversos tópicos, com ele mostrando um interesse genuíno em conhecê-la melhor. A conexão entre eles parecia intensa, e Naby, apesar de sua natureza cautelosa, estava curiosa para saber mais sobre ele e a razão de seu interesse.

A presença dele na balada adicionou uma nova camada de mistério e excitação à noite de Naby, tornando a experiência ainda mais memorável.

**Cena: Encontro no Bar**

Naby estava mergulhada na conversa com o homem misterioso quando decidiu perguntar seu nome. "Qual é o seu nome?" ela perguntou, um sorriso de curiosidade nos lábios.

O homem olhou para ela com uma expressão séria e respondeu, "Niki."

Naby congelou por um momento, reconhecendo o nome imediatamente. Niki Calmore era conhecido como o dono da máfia mais temida da Polônia, um nome associado a poder e perigo. O sorriso de Naby desfez-se rapidamente, substituído por um olhar de choque e desconforto.

Ela percebeu a seriedade de Niki e, ao entender o verdadeiro peso do nome que ele havia mencionado, seu entusiasmo se esvaiu. A tensão no ar era palpável, e a consciência do perigo envolvido fez com que ela reconsiderasse a situação.

"Então, você é um mafioso," Naby disse, tentando manter a calma, mas com uma nota de frieza em sua voz. "Eu não quero problemas. Estou com uma amiga. Adeus."

Sem esperar uma resposta, Naby se levantou rapidamente e se afastou, deixando Niki sozinho no bar. A noite, que havia começado como uma celebração despreocupada, agora tinha um tom de inquietação. Naby se dirigiu para onde sua amiga estava, preocupada e ansiosa para sair do ambiente e evitar qualquer complicação adicional.

**Cena: De Volta à Companhia da Amiga**

Naby se juntou à sua amiga, que estava visivelmente preocupada. "O que aconteceu?" a amiga perguntou, notando a expressão tensa de Naby.

Naby suspirou, tentando aliviar a tensão. "Amiga, não é nada com que você deva se preocupar. Só... encontrei alguém que, embora seja incrivelmente atraente, é claramente envolvido em coisas que não são para mim."

A amiga, curiosa, franziu a testa. "Como assim? O que ele fez?"

Naby sorriu, tentando descontrair a situação. "Ele se apresentou como Niki Calmore. Eu reconheci o nome e, com certeza, ele é uma figura muito poderosa e perigosa. Eu não estou procurando problemas com esse tipo de vida. Ele pode ser um verdadeiro gato, mas o estilo de vida mafioso não é pra mim."

A amiga assentiu, aliviada por ouvir que Naby estava bem, e deu um sorriso compreensivo. "Entendi. É sempre melhor ficar longe de problemas grandes, mesmo que o cara seja atraente. Vamos aproveitar o resto da noite e esquecer esse incidente."

Naby concordou, aliviada por ter compartilhado o que aconteceu e pronta para deixar o incidente para trás. As duas amigas se concentraram em se divertir, aproveitando o restante da balada e retomando o clima descontraído da noite.

Reação de Niki

Depois de Naby sair abruptamente do bar, Niki permaneceu em seu lugar, seu semblante escurecendo à medida que a raiva crescia dentro dele. Ele estava irritado não apenas pela forma como Naby o havia tratado, mas também pela ideia de ser desconsiderado de maneira tão abrupta. A sua primeira reação foi a de considerar puni-la de alguma forma, mas Niki, com sua natureza calculista e estratégica, decidiu manter a calma e adotar uma abordagem diferente.

Ele ficou sentado no bar por alguns minutos, refletindo sobre a situação. Seu olhar era frio e calculista, seus pensamentos girando em torno da nova decisão que tomava. Em vez de agir impulsivamente, ele optou por um plano mais meticuloso. Niki sabia que, para alcançar seus objetivos, precisaria da cooperação de Naby, e a melhor maneira de garantir isso era tornar sua vida mais complicada até que ela aceitasse a situação.

Niki fez um sinal para seu segurança, passando instruções claras e precisas. "Encontre Naby e mantenha um olho nela. Eu quero que você saiba onde ela está e o que está fazendo. Não quero que ela se sinta confortável até que ela entenda que não tem escolha."

O segurança acenou com a cabeça e saiu imediatamente para cumprir a ordem. Niki, agora mais calmo, terminou sua bebida e deixou o bar. Embora a raiva ainda estivesse presente, ele sabia que precisava controlar a situação de maneira que lhe garantisse o resultado desejado. Para Naby, isso significava um período de incômodo e vigilância, até que ela percebesse a inevitabilidade de sua nova posição no mundo de Niki.

Niki entrou na área onde seu amigo Viktor estava relaxando em uma área privada. Viktor estava rodeado por algumas mulheres e tinha uma puta em seu colo, evidentemente desfrutando da companhia de maneira desinibida. Ao ver Niki se aproximando, Viktor levantou uma sobrancelha e soltou uma risada debochada.

"Olha quem chegou," Viktor comentou, seu tom cheio de provocação. "Você parece estar com uma expressão feia, Niki. Algo aconteceu?"

Niki, visivelmente irritado, controlou a expressão de raiva em seu rosto. "Não estou aqui para brincar, Viktor. Tenho algo sério para discutir."

Viktor, rindo, deu uma rápida olhada para a mulher ao seu lado e depois voltou a olhar para Niki. "Sério, hein? E o que foi dessa vez? Alguma nova conquista ou problema? Parece que algo te tirou do seu humor."

Niki, com um olhar frio, respondeu. "Nada de conquistas, Viktor. Eu tenho um assunto que precisa ser tratado, e é melhor que você não esteja tão relaxado. Precisamos conversar sobre como lidar com certas situações."

Viktor percebeu a seriedade de Niki e sua expressão mudou para um tom mais respeitoso. "Claro, Niki. Vamos resolver isso. O que você tem em mente?"

Niki não perdeu tempo e abordou o assunto que precisava discutir com Viktor, sua raiva controlada, mas ainda evidente. Ele sabia que precisava garantir que seus planos fossem executados de maneira eficiente e que Viktor estivesse alinhado com suas intenções.

**Cena: Conversa com Viktor**

Niki e Viktor se afastaram um pouco da área barulhenta do clube, encontrando um canto mais reservado para a conversa. Niki, com a expressão ainda severa, começou a expor seus planos.

"Viktor," Niki começou com um tom firme, "precisamos abordar um assunto que pode se tornar um problema se não for tratado com cuidado."

Viktor, agora atento, inclinou-se para frente, interessado. "O que está acontecendo?"

Niki continuou, "Eu tenho um plano para garantir que Naby se encaixe em nossos interesses. Para isso, vou pressionar o pai dela. Ele deve uma quantia significativa de dinheiro a mim, e planejo usar isso para exercer influência sobre ela."

Viktor levantou uma sobrancelha. "Então você vai fazer com que o pai dela se endivide ainda mais para você?"

"Exatamente," Niki confirmou. "Vou garantir que ele se encontre em uma posição em que não tenha escolha a não ser obedecer. Isso significa que ele estará com a vida e a segurança em risco se não pagar o que deve."

Viktor sorriu, impressionado com o plano. "Então você pretende usar isso como alavanca para controlar Naby. Isso deve garantir que ela se conforme com o que você deseja."

Niki assentiu. "Sim, exatamente. Quero que ela entenda que a única maneira de evitar problemas maiores é se submeter às minhas condições. E quanto mais cedo ela aceitar isso, melhor será para todos nós."

Viktor, satisfeito com o plano, recostou-se. "Parece um bom plano. Vamos garantir que o pai dela sinta a pressão, e em pouco tempo, Naby não terá outra escolha a não ser cooperar."

Niki e Viktor continuaram a discutir os detalhes do plano, cada um ciente da importância de manter a pressão sobre o pai de Naby e de garantir que a situação fosse manipulada a seu favor. O objetivo de Niki era claro: fazer com que Naby se submetesse aos seus desejos através da ameaça e da manipulação financeira.

Naby estava se divertindo na pista de dança, sua energia e confiança iluminando o ambiente ao seu redor. De repente, ela sentiu a presença de um homem se aproximando demais, seu corpo encostando no dela de maneira invasiva. Naby tentou ignorar, mas o homem não parava, e quando ele tentou beijá-la, ela não conseguiu se conter.

Com raiva, Naby deu um soco no homem, que recuou momentaneamente, mas logo se recuperou e começou a tentar agredi-la. A situação rapidamente se tornou caótica, e o homem começou a se enfurecer, desafiando Naby a lutar.

O tumulto chamou a atenção de todos ao redor, e, em meio ao caos, Niki entrou em cena. Seu olhar era gelado e cheio de autoridade, e sua presença fez com que todos ao seu redor se afastassem, temendo a reação dele. Ele se dirigiu diretamente ao homem, que imediatamente recuou, sabendo que estava lidando com alguém muito mais perigoso.

Niki então puxou Naby para uma área mais vazia da balada, longe dos olhares curiosos e da confusão. Naby estava furiosa com a intervenção dele e, ao ser colocada na área reservada, virou-se para ele com uma expressão de indignação.

"Quem você pensa que é para se meter na minha vida assim?" ela exclamou, sua voz carregada de frustração. "Eu não te conheço e não preciso de um estranho me salvando. Eu estava lidando com a situação!"

Niki, com uma expressão séria e controlada, respondeu calmamente. "Você estava em perigo, e eu não podia permitir que as coisas saíssem do controle. Não é sobre conhecer ou não. É sobre garantir que você esteja segura."

Naby, ainda irritada, balançou a cabeça. "Eu não preciso de um salvador. E, sinceramente, não quero que você se envolva na minha vida. Me deixe em paz."

Niki a observou com um olhar frio, mas sem perder a calma. "Você pode não querer, mas as coisas são mais complicadas do que parecem. Vamos falar sobre isso em outro momento."

Ele deu um último olhar para Naby antes de se afastar, deixando-a na área vazia. Naby, ainda irritada, respirou fundo, tentando acalmar os ânimos enquanto processava o que acabara de acontecer. Ela estava determinada a manter sua independência, mesmo diante da intervenção inesperada de Niki.

Cena: Confronto na Balada

Naby estava prestes a sair da área vazia quando Niki voltou, com um olhar determinado e uma aura de autoridade. Sem avisar, ele agarrou Naby e a beijou com uma intensidade brutal. O beijo era agressivo e dominante, e Naby, chocada e furiosa, tentou reagir.

Quando ela tentou dar um tapa nele, Niki segurou suas mãos com força, sem permitir que ela se libertasse. A situação se intensificou quando Naby, desesperada, deu um chute violento no pau dele. Niki soltou um gemido de dor e olhou para ela com um ódio profundo e inflamado.

Naby, respirando pesadamente, observou a fúria em seus olhos. Niki, ainda ressentido, se afastou, claramente irritado e incapaz de controlar sua raiva. Ele deu um último olhar de desprezo para Naby e, sem mais palavras, se dirigiu para a saída da balada.

Saindo da balada, Niki entrou em seu carro, sua expressão cheia de raiva e frustração. A ideia de ser desafiado de maneira tão direta e violenta o enfureceu. Ele precisava de um tempo para esfriar a cabeça e pensar em sua próxima ação.

Enquanto Niki dirigia de volta para casa, ele estava imerso em pensamentos de vingança e estratégias, a raiva ainda borbulhando dentro dele. O encontro com Naby não havia saído como ele esperava, e agora ele precisava de um plano mais sólido para assegurar que ela se submetesse aos seus desejos.

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