O Hotel Vernes*

Capítulo 06

Deu 19:00 hs, já estava na hora da tal comemoração. Ela desceu, estava com um vestido azul-marinho bem colado ao corpo, os cabelos soltos com cachos e sandália de salto alto preta. Chegando à recepção do hotel, ele a estava aguardando, ficou fascinado e com muito ciúmes.

Antony falou para ela: "Por que você está sempre exagerando tanto nessas roupas?"

Marian ficou sem graça, sem reação na hora, e depois disse: "Senhor, me arrumo adequadamente para a ocasião. Acho que não estou vulgar, não tenho nada a mostrar."

Antony: "Marian, você é muito linda e chama muita atenção entre os homens. Você quer saber de uma coisa? Eu não gostei dos homens que estavam na reunião te admirando com olhares de desejo. Sei que não tenho nada com você, mas vou ser bem sincero: não gosto que outros homens fiquem te olhando. Eu não vou mentir: desde o nosso encontro maluco naquele dia, não tiro você da minha cabeça. Você é linda."

Antony continua: "Eu sou chato e sistemático, porém fiquei te incomodando porque queria um motivo para falar com você. Sei que te deixei chateada, mas eu queria estar perto de você." Antony continua: "Marian, realmente não gostei que você tenha usado um dos quartos, pois como já falei, sou chato, mas entendi que você passou mal. Mas desde aquele dia não sei como tirar você daqui" (ele aponta para a cabeça). "Não estou te assediando; estou apenas falando o que sinto. Para mim, você é linda demais."

Marian: "Isso nunca vai dar certo. Você é meu chefe, e o senhor tem que me esquecer."

Antony: "Não dá."

Marian: Dá sim. Olha, o senhor é meu chefe e, além disso, temos diferenças de situação social. Eu levo o meu trabalho muito a sério, apesar do que aconteceu naquele dia, que foi uma situação isolada; sempre batalhei muito desde a minha adolescência para poder ser independente. Trabalho com profissionalismo e não quero nenhum envolvimento. Já pensou no que vão falar de mim? Que estou com o senhor só por causa do dinheiro. E realmente não quero ninguém falando de mim.

Antony não falou mais nada, só saiu com uma cara feia, chateado com ela. Ele foi para a comemoração e ela foi atrás dele. Um homem se aproximou dele e falou: "Antony, boa noite! Como vai?"

"Que linda sua esposa."

Antony, novamente, não corrigiu o que o homem falou.

Marian ficou mais uma vez desconcertada.

Antony: "Vou bem, realmente minha esposa é linda, Rubens."

Antony: "Essa é Marian. Marian, esse é Rubens, pai de Smith e Catarina, dono deste hotel e amigo do meu pai."

Marian: "Prazer, senhor." Estendeu a mão e Rubens apertou a mão dela. "O prazer é todo meu," e sorriu de maneira maliciosa.

Marian fechou a cara.

Quando Antony foi falar com alguns homens, a expressão que Rubens fez para Marian a deixou desconfortável.

Marian, pensando: "Que homem mais tarado!" Rubens foi chamado por outro senhor. Antony já havia entrado no salão. Ao chegar no salão do hotel, por ficar sozinha, Marian se sentia deslocada e pensou: "O que estou fazendo aqui?" Parecia que ninguém queria se aproximar dela, e isso a deixou de mau humor.

Na festa, o humor de Marian só piorou, especialmente quando viu Antony conversando com Catarina, que estava lindíssima, como se tivesse ganhado um prêmio do Oscar.

Marian: "Safada! Com toda certeza, quer ficar com ele. Vai conseguir."

Marian foi para o bar. Como estava sozinha, pediu.

Marian, boa noite, moço. Dê-me um champanhe. Ela bebeu e falou: "Garçom, traga outro, por favor."

Marian tomou mais de 10 taças de champanhe, ficou tonta e decidiu subir. Foi para o quarto, tirou a roupa, tomou um banho, passou um hidratante na pele, colocou um roupão, saiu do banheiro e pegou uma cerveja.

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