Eu Sou Seu

...Arya Narrando...

Assim que entrei Damian me agarrou, os seus lábios buscavam os meus em desespero.

— Espera. — Eu disse o afastando

— O que foi?

— O que foi? Nós transamos a noite passada e eu acordei sozinha no meu quarto, você se quer deixou um bilhete e agora vem com essa de me querer de novo? Eu não sou um brinquedo.

— Eu não pretendia te deixar sozinha, ainda mais sendo a sua primeira vez, mas eu tinha coisas para resolver.

— Que coisas?

— Não vem ao caso no momento.

— Ok! O que existe entre Romana e você?

— Nada!

— Ótimo, melhor eu ir indo. — Disse pegando a maçaneta, mas ele agarrou a minha mão me puxando para ele.

— Me solte Damian.

—Está com ciúme?

— Não.

— Tem coisas que eu ainda não posso te falar, precisa confiar em mim. — Ele disse acariciando o meu rosto.

— Confiar em você? Eu não te conheço

— Eu sei disso, assim como eu também não a conheço amor, mais eu sou seu Arya, não existe ninguém que eu queira mais do que você.

— Me poupe disso. Sei que somos companheiros mais eu sou uma ômega, o antigo rei rejeitou a sua companheira, e você fará o mesmo comigo, melhor a gente parar por aqui. — Eu disse me afastando dele.

— Do que você está falando? — Ele me pergunta sério

— Não é nada, tchau. — Eu disse percebendo que falei demais, pelo jeito ele não sabia da rejeição.

— Arya? Do que você está falando? — Ele segurou o meu braço forçando olhá-lo.

— Bem, é... Quando eu estive no Sul ouvi o que não devia ter ouvido, escutei dizerem que vocês cortaram os laços com eles por causa da Luna, o Louis rejeitou a sua verdadeira companheira e ela se tornou Luna no Sul.

— Quem disse isso?

— Não sei quem era, eu só ouvi.

— Por que o Louis rejeitaria a sua companheira? Como ele conseguiu? Eu mal consigo me conter quando estou perto de você!

— Eu não sei. — Eu falo e abaixo a cabeça.

— Ei, o que foi? —Ele diz pegando o meu queixo fazendo olhá-lo

— Não brinque comigo.

— Essa nunca foi a minha intenção amor, não quero que pense isso, só existe coisas que eu preciso resolver antes de te apresentar como a minha Luna.

— Tem certeza disso? Eu se quer tenho a minha loba.

— Por isso decidi ajudá-la.

— Como?

— Eu sei de alguém que pode nos ajudar, vamos encontra-la em breve.

— Tudo bem... Você poderia ter me deixado um bilhete antes de sair, não sabe como eu me senti.

— Eu sei o que sentiu!

— Sabe? Sentiu como eu me senti usada?

— Eu sinto tudo o que você sente, você é minha companheira.

— Eu vou senti-lo quando tiver com a minha loba comigo.

— Mesmo que não a tenha ainda, nós já temos um vínculo, pode não te afetar tanto, mais te afetará de alguma forma.

— O poder do vínculo, os meus pais sempre me contaram sobre ele.

— Os seus pais?

— Eu tenho que ter saído de alguém não é!

— Gostaria de saber mais de você, conhecê-la.

— Não tem nada de especial em mim, uma ômega inútil que por acidente acabei aqui.

— Não existe acidentes Arya, somente o que é para ser. — Ele diz me acariciando.

Eu o beijei tentando fugir daquele assunto e sem esforço ele retribuiu, uma coisa foi levando a outra, as roupas foram arrancadas com facilidades, os nossos corpos estavam grudados e suados, eu sentia cada centímetro dele em mim, eu implorava por mais, assim como ele exigia mais de mim.

Ele me debruçou sobre a mesa e me invadiu novamente, levantou uma das minhas pernas e segurou firme os meus cabelos, eu conseguia senti-lo inteiro dentro de mim, sentia o cheiro da sua excitação, estávamos loucos, comecei a me mover no mesmo ritmo, Damian apertou a minha bunda com força e eu continuei me movendo, ele me sentou na mesa e segurou o meu pescoço com força, ele me encarava enquanto seu membro invadia a minha intimidade, eu revirei os olhos sentindo ele em mim, Damian apertou mais forte o meu pescoço fazendo com que eu o encarasse, eu lambi os meus lábios e abri ainda mais as minhas pernas.

— Eu quero que me faça gozar agora, pode fazer isso? — Eu disse o desafiando.

Ele me deu um sorriso malicioso de canto, eu estava desafiando a sua masculinidade, e sabia que ele me trataria do jeito que eu esperava ou melhor.

Já estava escurecendo, perdemos totalmente a noção das horas, só percebi quando olhei o céu pela janela, levantei vestindo as minhas roupas que estavam espalhadas pelo chão.

— Droga, droga, eu preciso ir.

— Ir aonde?

— Prometi ajudar a Liana no jantar, na verdade eu deveria tê-la ajudado no treino.

— Não se preocupe, pedi ao Vicent para ajuda-la no treino.

— Obrigada por isso, mais eu ainda preciso ir.

— Por favor fique, eu quero você de novo.

— Não posso. — Disse enquanto fechava o meu sutiã

— Tudo bem, então vamos, eu a levarei até lá. — Ele disse levantando-se e começando a se vestir.

— Não, vão nos ver.

— Eu sei, mais ainda assim a levarei.

Nos vestimos e saímos, a caminhada não era longa, não sabiamos mais de longe alguém nos observava, Ellis o mago, mais ele não era o único, os olhos de todos estavam sobre nós.

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