Primeira Noite

Empurrei a porta quando senti o cheiro dela, Liana.

Sou pega num abraço assim que entro no meu quarto e bombardeada de perguntas.

— Me deixe ao menos entrar, por favor. — Eu digo e ela continua me olhando.

— Você é companheira do alfa? Por que não me contou? — Liana pergunta assim que fecho a porta.

— Sh! Sh! Fala baixo, eu não sabia que ele era o alfa.

— Você já tinha visto ele?

—Não, mais eu já havia sentido o cheiro dele uma vez.

— Como assim? Quando? Onde? — Liana perguntava eufórica

— Pela Deusa, não vou conseguir me livrar de você não é?

— Me desculpe, não quis parecer intrometida, eu.. eu já vou sair.

— Não... Espere, fique! Me desculpe é que tudo isso é demais. — Digo e ela me dá um sorriso.

Liana parecia um criança recebendo doce, nos sentamos na cama e eu lhe contei parcialmente algumas coisas, claro que eu ia omitir certas partes, ela não me parecia ser uma má companhia e eu precisava dela, afinal, eles sabiam quem era ela, parecia perfeito para mim.

Já era tarde da noite quando ela saiu e ainda assim eu não conseguia dormir, tomei banho e coloquei uma roupa confortável, me mexia na cama de um lado para o outro, toda vez que eu fechava os meus olhos era nele que eu pensava, eu estava ficando louca, eu nem o conheço, o que está acontecendo comigo, me levantei e fui até a janela.

Os pelos do meu corpo se arrepiaram com o toque do vento gelado, mas não era só isso, eu sentia que estava sendo observada, sabia que era ele, olhei para os lados na esperança de vê-lo, fiquei mais alguns minutos e decidi entrar.

...Damian Narrando

...

Depois que eu a larguei lá naquele beco com o Vicent sai correndo o mais rápido que conseguia, deixei Bless assumir o controle e corremos floresta a dentro parando somente quando me senti exausto, já era bem tarde quando retornei, mais eu não iria para casa, fui até onde ela estava hospedada e fiquei a espreita, se eu estivesse certo ela também não conseguiria dormir.

E eu estava certo, ela abriu a janela e eu sorri, ela é linda e a luz da lua enaltecia ainda mais a sua beleza, acho que ela percebeu que estava sendo observada, pensei bem se ia ou não até lá, estava esperando por um sinal, então ela entrou e a janela continuou aberta, se isso era ou não um sinal eu não sabia, mais eu sabia de uma coisa, eu iria até lá.

Não ia esperar mais nenhum minuto, pulei na sua varanda e entrei, ela virou-se, mais não pareceu surpresa em me ver.

— O que está fazendo aqui? Está me perseguindo? — Ela disse me encarando.

— Não. — Eu disse, eu não conseguia tirar os meus olhos dos seus lábios.

Ficamos em silêncio, mais os olhares eram intensos, eu andei pelo seu quarto e peguei um sutiã que estava na cadeira o levando até o nariz.

— O que trás você aqui? —Finalmente perguntei

— Como é?

— Quero saber mais de você... Arya.

— E por quê?

— Você é minha companheira isso já diz tudo.

— Eu ainda não tenho lobo, você não pode ter uma ômega como Luna, não é certo.

— Eu sinto a sua loba, ela está ai em algum lugar, você só precisa deixa-la sair.

— Você a sente?

— Sim, o meu lobo está ficando louco, assim como... — Parei de falar e voltei para a janela.

Eu tentava me controlar, mais estava sendo muito difícil.

— Você está bem? — Ela diz aproximando-se.

— Não, você está me matando.

— Acho, acho melhor você ir.

— Não, eu quero você, eu preciso. — Virei a encarando.

— Você não me conhece. — Arya diz, mais o seu corpo não nega o quanto me quer.

Eu fechei os olhos e lambi os meus lábios, o meu peito subia e descia rápido.

— Está tão excitada quanto eu estou! — Eu disse me aproximando.

Eu fui até ela como um predador atrás da presa , ela continuou imóvel, por mais que ela quisesse não ia recuar, o seu corpo não respondia mais a ela, passei a mão pela sua nuca e senti aquele mesmo choque, a eletricidade que percorria o meu corpo me deixando ainda mais aceso, os nossos lábios encontraram-se num beijo mais que arrebatador, eu a puxei pela cintura, trazendo para bem próximo, a minha mão segurou forte o seu cabelo e o melhor de tudo era ela correspondendo a cada toque meu.

...Arya Narrando...

As mãos dele exploravam todo o meu corpo, ele não se deu ao trabalho de tirar as minhas roupas, ele as rasgou querendo o mais rápido acesso do meu corpo, ele me comeu de cima a baixo, o seu olhar era de desejo, luxúria pura.

Ele tirou as calças e me pegou no colo, quem sou eu agora? Eu não sei, estou completamente fora de mim, os meus comandos não eram mais meus, eu não era mais minha, pertencia a ele.

Ele me deitou e se colocou no meio das minhas pernas, a sua boca não desgrudava da minha, ele foi descendo e a minha respiração só aumentava, a sua boca alcançou a minha intimidade e eu arquei.

A sua língua descia e subia na minha intimidade, ele me sugava com tanta fome, que mesmo nunca tendo um orgasmo eu sabia que teria um, a sua mão apertou a minha cintura me puxando para ele, a sua boca estava literalmente me dando um prazer que eu nunca imaginei que seria capaz de sentir.

Eu o puxei para cima e capturei os seus lábios, eu queria mais, muito mais...

Sem esperar ele me penetrou, eu senti cada centímetro dele me invadir, a minha unhas cravaram nas suas costas, ele começou gentil mais os seus movimentos foram ficando mais fortes e precisos

Eu estava completamente alucinada comecei a me mover junto á ele querendo mais, como se fosse possível ter mais.

— Estou tentando ser gentil Arya. — Ele sussurrou ao pé do meu ouvido

— Eu não sei o que está acontecendo comigo. — Respondi ofegante

Ele me girou, me colocando de bruços, tentei ver o que me esperava e então fui invadida por ele novamente, um dor seguida por prazer, a dor era o que menos me preocupava, a sensação de estar nos seus braços era como eu diria indescritível.

Ele agarrou os meus cabelos e me puxou para ele, eu tentei controlar os meus gemidos e estava falhando nessa missão, Damian colocou um dedo dentro da minha boca e me puxou até os seus lábios encostarem no meu ouvido, a sua respiração estava tão desregulada quanto a minha.

— Vão nos ouvir, precisa se controlar.

— Estou tentando.

Ele me deitou e ficou por cima de mim novamente, a sua mão cobriu a minha boca e com a outra livre apertou o meu seio, a minha intimidade pulsava, eu agarrei a sua mão que cobria os meus lábios e os meus olhos já deixavam claro o que eu queria.

Ele me penetrou novamente mais rápido e feroz, eu podia ver fogos de artifícios, o meu corpo se contraiu e não demorou para que nós finalmente explodíssemos de prazer.

Mal conseguíamos respirar, tentei me levantar mas ele me puxou e me fez dele novamente, o nossos corpos pingavam em suor e ainda assim o cheiro de tesão estava no ar.

— Eu preciso me lavar, ainda não acredito no que fizemos. — Disse me sentando na cama.

— Talvez devêssemos fazer novamente. —Ele diz beijando o meu ombro.

Só em pensar nessa possibilidade o meu corpo ficava em alerta, me mexi impaciente

— Posso sentir a sua excitação e isso acaba comigo. — Damian diz me dando beijos no ombro.

— Eu não consigo ter controle, só de pensar é como se não conseguisse responder por mim.

Ele afastou os meus cabelos para o lado, o seu toque fazia todo o meu corpo se arrepiar.

— Eu preciso tomar banho. — Disse indo até o banheiro.

Liguei o chuveiro a água fria correu por todo o meu corpo, e ainda assim eu podia senti-lo fervendo.

— Posso me juntar a você? — Ele pergunta parado na porta, completamente nu.

Ele era a perfeição em pessoa, os meus olhos comeram cada centímetro dele, o seu corpo forte e másculo juntou-se ao meu no pequeno box, ele me colocou em seu colo sem nenhum esforço, capturando os meus lábios, o seu membro roçou a minha intimidade antes de me invadir novamente.

Nossos corpos se encaixavam perfeitamente, eu subia e descia sentindo ele latejar dentro de mim, as suas mãos me apalpavam, eu poderia passar o resto da minha existência fazendo isso e não me cansaria.

Ele me colocou no chão e me virou de costas me invadindo novamente, indo mais forte e rápido, coloquei a mão dele em minha boca, não queria que nos ouvisse mais talvez alguém já estivesse ouvido.

— Aaah! Você é perfeita!

— Damian eu vou... Por favor, droga.

— Goza pra mim de novo.

Era como se fosse um comando, e o meu corpo rapidamente o obedeceu.

Ele saiu de mim, me lavou e me colocou sobre a cama, eu estava exausta, os meus olhos pesaram e então, eu adormeci.

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