Stella — O que quer que tenha sido, se perdeu com minha antiga eu no acidente, não me lembro e também não faço muita questão de lembrar, não vai fazer diferença mesmo.
Carl — É, o que aconteceu, aconteceu. Não tem mais volta.
Stella — Amanhã isso tudo vai acabar, eu deixei os documentos preparados em cima da mesa, estou organizando tudo da melhor forma como posso e as empregadas já deixaram minhas malas arrumadas.
Carl — Está tudo em ordem e espero poder-lhe ver novamente em breve.
Stella — Eu ainda vou te escrever, você virou um amigo meu muito importante, um que eu nunca tive.
Carl — Antes do acidente, você tinha muitos.
Stella — Tenho certeza de que nenhuma dessas amizades realmente se importava comigo.
Carl — Entendo…
Stella — Vou passar por um tempo difícil até a capital, mas estou ansiosa para ver minha família.
Carl — Tenho certeza de que eles também, todas aquelas cartas de todos eles, eles com certeza amam muito você.
Stella — Sim, depois do acidente, isso me deixou um pouco apreensiva, mas depois disso, eu simplesmente não queria sair de perto deles. Eu adorava ver minha mãe bordando e pintando algo de que ela gostava, e ficava observando meu pai no trabalho. Meu irmão às vezes me incomodava, mas era bom provocar-lhe também.
Carl — Haha, irmãos são assim mesmo.
Stella — Você tem irmãos? Eu nunca escutei sobre.
Carl — Tenho, mas ele está bem distante.
Stella — Se não for perguntar muito, onde ele está?
Carl — no palácio imperial, ele é o comandante do exército.
Stella — Então ele deve ser uma pessoa bem incrível.
Carl — Com certeza.
Stella — Mas… você não tem medo de uma disputa pelo trono? Seu irmão talvez seria envolvido para tentar parar o Ilay
Carl — Sei, também sei que é bem capaz disso acontecer. O senhor está apaixonado pela noiva do príncipe e, pelo que eu soube, o príncipe gosta de você, mas você o rejeitou e se casou com o inimigo dele. As coisas estão meio fora do controle ultimamente e eu não sei até quando durarão. Ilay não é paciente, não se importa muito com regras e é meio obcecado com seus propósitos. O príncipe herdeiro é obcecado com ele, então…
Stella — Então, se o Ilay conseguir alguma coisa que é do príncipe, ele vai entrar no caminho do Henry e, se ele o príncipe não conseguir recuperar, o príncipe dará o movimento para a guerra, mas se ele conseguir recuperar, é Ilay que começará.
Carl — Exatamente, a questão desde muito tempo atrás sempre foi quando é não um talvez…
Stella — Eu me pergunto o que poderíamos fazer para mudar isso.
Carl — enviar um infiltrado e acabar com o príncipe.
Stella — resumindo, traição.
Carl — Ou o Ilay largando tudo e indo.
Stella — ele ia ser acusado de traição por abandonar o povo e seus afazeres.
Carl — Ah, é verdade…
Stella — Bom, um jeito seria eu indo para o príncipe?
Carl — Quanto tempo você acha que ele vai ficar satisfeito? A história seria outra antes dele ficar noivo, mas agora ele está e Ilay quer ela.
Stella — Não tem sentido eu me sacrificar por algo que com certeza não vai durar muito.
Carl — Sim, o príncipe herdeiro já deve ter percebido que Ilay concordou com a separação e que está seguindo com os olhos a senhorita Helen.
Stella — Quem não perceberia kkkkkk, não sei o que fazer para ajudá-los nisso.
Carl — No momento, senhora, vá! Fiquei longe e em segurança, uma hora isso começará e não será bom para quem estiver perto.
Stella — pensei que teria o poder de evitar…
Carl — A única pessoa capaz de evitar isso é o próprio príncipe.
Stella — e eu pensava que o vilão era o Ilay
Carl — Bom, ele também com certeza não se adequa a um herói haha
Stella — Tem razão.
Carl — Temos que ir, está esfriando mais e amanhã é um longo dia para a senhora.
Stella — Vamos
Carl me acompanhou até o meu quarto e nos despedimos. Depois disso, fui dormir e finalmente consegui ter uma boa noite de sono, minha última noite.
MANHÃ SEGUINTE, NA SALA DE REUNIÕES
Padre — Eu decidi fazer isso com os dois juntos ao invés de separados, tudo bem assim?
Stella — Sim.
Padre — Vamos ao início, senhora Stella, por que escolheu ele como parceiro?
Stella — Não me lembro.
Padre — Não se lembra?
Stella — Tive um acidente pouco antes do casamento acontecer e perdi todas as memórias passadas. Minha vida começou naquele dia e, três meses depois, descobri que ia me casar repentinamente.
Padre — Entendo, então de certa forma você foi forçada por mesmo, sem ao menos ter conhecimento.
Stella — Exatamente.
Padre — E como você se sentiu com isso, Ilay?
Ilay- — Sinceramente? Um pouco melhor, já que ela estava lá, tão contra a vontade dela como eu estava com a minha, senti que pelo menos eu não estava me sentindo um merd* sozinho.
Padre — Eu estava lá e apesar de tudo isso, o beijo foi bem envolvente, por quê?
Ilay- Já que estávamos nisso, pelo menos íamos fazer direito
Padre — então, por que nunca dormiram juntos, se iam fazer direito?
…
Ilay- Eu estava ocupado com uns assuntos
Stella — E quando é que você não está?
Padre — O que te fez mudar de opinião, Ilay?
Ilay- Eu já disse, estava ocupado e um beijo é totalmente diferente de outras coisas
Padre — a Stella te rejeitou ou algo assim para você estar tão firme nisso?
Ilay- — Ela recomendou que eu busque outras pessoas para aquecer minha cama.
Padre — Meu Deus. Você disse mesmo isso?
Stella — Algo assim, mas isso foi antes de chegar em casa! Ele me disse que não faria isso, eu acreditei e esperei por ele naquela noite.
Padre — isso não parece um grande mal-entendido? Por que vocês não se acertam?
Stella — Não! Prefiro alguém devoto ao casamento.
Padre — mas você disse para ele procurar por outras pessoas, é claro que ele não iria levar o casamento a sério desse jeito.
Stella — Mas ele disse várias vezes que era um casamento de verdade e que jamais ia concordar com o divórcio e outras coisas, eu acreditei! Acreditei muito nisso até ver ele com outra pessoa.
Ilay- quê?
Padre — Meu santo pai…
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Atualizado até capítulo 25
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