CECÍLIA- Vovó.- Disse correndo a Monique, o dia da transfusão de sangue, havia chegado, e a mulher fora junto com Gustavo até o local onde ocorreria a transfusão.
MONIQUE- Oi princesa.-Disse e abraçou a pequena.
Gustavo estáva logo atrás, ele só conseguiu ficar observando a sua filha, o seu maior desejo, o fruto do seu amor com Helena.
CECÍLIA- Quem é oxe?- Perguntou olhando para Gustavo que a encarava, com uma mistura de sentimentos em seu olhar.
GUSTAVO- Eu sou o Gustavo, sou eu quem vai doar o sangue para você princesa.- Disse e Cecília estendeu os bracinhos para ele, o homem olhou rapidamente para Helena e quando ela não teve nenhuma oposição, ele pegou a menina pela primeira vez.
Aquela sensação era indescritível, quase surreal, por muito tempo, fora um sonho impossível de ser alcançado, mais agora, a bela menina agarrada em seu pescoço, era a prova de que tudo era possível, e o dava mais forças para recuperar a sua amada família.
Gustavo ficou ali por alguns minutos, ele mesmo não saberia dizer quanto tempo, imerso em pensamentos, aproveitando aqueles segundos, que eram extremamente valiosos para ele, mais também, o faziam pensar, quantos momentos ele havia perdido.
A pequena estava com dois anos, foram dois aniversários que ele não esteve presente, ele não viu o seu primeiro passo, não viu a primeira palavra dela, não estava com Cecília e Helena durante a fase difícil que foi a doença da pequena, momentos únicos, que ele jamais recuperaria, mais dava forças para que ele não perdesse mais nada.
Algum tempo depois, Gustavo e Cecília foram levados a uma sala, onde extraíram o sangue de Gustavo e depois começaram a colocar nas veias da pequena.
Os três ficaram distraindo a pequena, na esperança que o tempo passasse mais rápido para ela, após algum tempo, Gustavo chamou Helena para que pudessem conversar um segundo, ela não querendo brigar, aceitou ir com ele.
HELENA- O que você quer?- Perguntou assim que chegaram no corredor.
GUSTAVO - Eu só queria te avisar, que o meu advogado entrou com o pedido de reconhecimento de paternidade, eu quero que o meu nome esteja na certidão de nascimento da Cecília, ela é minha minha filha, e tanto ela quanto eu, temos o direito de conviver um com o outro.
HELENA - Quer que eu te de os parabéns, quer um premio?- Perguntou de forma debochada.
GUSTAVO - Não quero prêmio, só estou te falando, que vou registrar a nossa filha e vou me encarregar que a Cecília e você recebam tudo o que tem direito.
HELENA - Eu não preciso do seu dinheiro Gustavo, eu trabalho e ganho o meu próprio, não sou uma golpista, interesseira, ou seja lá, como você me chamou.
GUSTAVO - Eu peço desculpas por tudo o que eu te disse.- Disse e abaixou a cabeça envergonhada.- Eu estava de cabeça quente, não conseguia pensar direito, eu não posso voltar no tempo, o que posso pedir, é o seu perdão.
HELENA - Olha Gustavo, eu posso te perdoar por duvidar que eu estava grávida de uma filha sua, afinal, você tinha um exame que comprovava que você é estéril, mais o que eu não posso perdoar e o que mais me magoou nisso tudo, foi o fato de você achar que estava querendo o seu dinheiro, já namoravam a quase cinco anos, e você simplesmente falou aquelas palavras, como se não me conhecesse.
GUSTAVO - Eu sei que está magoada, eu fiz muita merda com você, mais eu juro,que vou fazer de tudo para recuperar a sua confiança, porque o seu amor, eu sei que ainda me pertence.
HELENA - Você acha mesmo que eu ainda sinto algo por você?
GUSTAVO - Eu tenho certeza e posso te provar.
HELENA - E como pretende fazer isso.
GUSTAVO - Assim.- Disse e a puxou para um beijo, Helena tentou não retribuir, conseguindo apesar por um minuto, depois ela deu passagem para que a língua de Gustavo invadisse a sua boca, tornado o beijo ainda mais profundo.
Eles pernameceram ali, agarrados um no outro, tentando matar a saudade, que nem eles tinham certeza que ainda existia dentro deles, se separaram por falta de ar, foi nesse ponto que Helena, conseguiu recuperar o seu controle, assim ela deu um tapa na cara de Gustavo, que sorriu para ela, por ter provado o seu ponto, depois a mulher voltou para o quarto onde estava a sua filha, furiosa com sigo mesma, por ter permitido essa aproximação.
GUSTAVO - Você ainda me ama, e ainda vou fazer você admitir isso.- Gritou para ela, que continuava andando pelo corredor, o deixando totalmente extasiado.
#DO OUTRO LADO DA CIDADE#
VANESSA- Para que me chamou.- Perguntou irritada, aquele homem a irritava de uma maneira, mais ele era útil, então não poderia reclamar.
VALENTIN - É assim que me trata amor.- Disse com uma cara meio abóbada, como se ela fosse a mulher mais maravilhosa do mundo, mal sabia ele, que ela não valia nem o que comia.
VANESSA SMITH, 27 ANOS, filha de um dos sócios minoritários do pai de Gustavo, ela sempre teve uma fascinação e a vontade de ser a esposa se Gustavo, mais ele se apaixonou por Helena, nessa época, ela conheceu Valentin, que se apaixonou por ela, então ela usa ele para os seus planos, mais não sente nada por ele, inclusive o acha patético.
VANESSA - Eu tinha um compromisso marcado agora, mais desmarquei, para ficar aqui, vendo você fazendo drama.
VALENTIN - Não é drama, é algo muito sério
VANESSA - Fala logo.- Disse olhando em seu celular.
VALENTIN - A Helena voltou, ela teve o bebê e pediu que o Gustavo fizesse um exame de DNA, que comprovou que ele era o pai da criança.
VANESSA - O que?
VALENTIN - Sim, inclusive o Gustavo disse que vai fazer outros exames, para comprovar se ele é estéril mesmo.
VANESSA -Aquela mosca morta voltou para estragar os meus planos.
VALENTIN - Que planos?
VANESSA - Nada que tenha haver com a gente, meu amor, mais eu preciso que você descubra mais coisas.- Disse e passou a mão de um jeito provocante, era sempre assim, era fácil conseguir que Valentin fizesse as coisas para ela.
VALENTIN - Não se preocupe linda, eu vou descobrir tudo o que eu puder.
VANESSA -Otimo.
VALENTIN - Outra coisa, os meus pais vão vir para cá no final de semana, pensei que seria o momento ideal para assumirmos o nosso namoro.
VANESSA - Eu já disse que eu ainda não estou pronta e não quero que você fique me apresentando.
VALENTIN - Esta bem amor.- Disse de forma meio triste.
VANESSA - Para com essa cara de choro, agora escuta o que você tem que fazer.
Vanessa passou as instruções do que Valentin teria que fazer, depois foi embora.
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Atualizado até capítulo 30
Comments
Jeane Campos Campos
sério isso? É pedir demais ter uma protagonista que se dá o valor que tenha vergonha na cara? Eu sei que no final eles provavelmente vão ficar juntos mais custava pelo menos deixar ele se virar nós trinta para ter o perdão dela, mais não na primeira investida já cede e o pior ele só tá querendo voltar ela porque descobriu que a criança é dele por meio de um exame, exame esse que ela teve que pedir na justiça 🙄
2024-05-06
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Gilce Luzia Costa
Ah esse negócio de ele beijar ela e ela corresponder tão fácil assim é até esquisito porque foi mole demais e ainda ver o deboche dele tinha que fazer ele se humilhar muito e não dar nenhuma chance por enquanto tá certo que ele foi enganado mas não aceitar fazer um DNA antes é muita burrisse e maldade e Helena seja mais durona e tenha amor próprio
2024-12-09
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Ana Shirly Amorim Lima
Minha querida Autora do meu coração ❤️❤️❤️ ❤️❤️❤️ eu não só de me meter nas histórias mais eu gostaria que você colocasse uma pessoa boa na vida do Valentim para ele poder se livrar dessa nojenta
2025-01-10
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