capítulo 6

ELLIOT - Bom dia minha princesa linda.- Disse e deu um beijo na namorada.

MIA- Bom dia, meu lindo.

HELENA - Oi amiga, entre.

MIA- Com licença.- Disse e foi entrando, passando a bengala no chão.

ELLIOT - Quer ajuda amor?- Perguntou estendendo o braço para ela.

MIA- Não é necessário, sabe que eu não gosto de ficar dependendo dos outros, amor.- Disse e caminhou até Helena, que a guiava por meio da voz.

HELENA - Como vai amiga?- Perguntou dando um abraço em Mia.

MIA- Eu vou bem e a pequena?

CECÍLIA - Eu tô bem titia.

MIA- Que bom princesa.

HELENA - Vamos nos sentar.

As três se sentaram no sofá e começaram a conversar.

MIA - Então me conta Cecília, você lembra que eu sou uma espécie de médica, não é?

CECÍLIA - Xim.

MIA- Eu já fiz algumas consultas com você, acho que você se lembra, então eu gostaria de fazer algumas perguntas para você, eu sei que a mamãe já te contou que ela explicou o procedimento que você passará.

CECÍLIA - Ela falo xim, eu to duente e vão me dá um outo sangue pala eu sala.

MIA- Isso, eu quero saber o que você está sentindo com tudo isso?

CECÍLIA - Eu num goto de fiquem me fulando, mais se tem que fazer isso, para eu não ficar mais doente, então eu tô bem.

MIA- Que bom, é importante ficar calma, você ainda é pequena, mais é muito inteligente.

Mia conversou mais um pouco com a pequena, desde o começo do tratamento, Helena procurou uma psicóloga para a sua filha, reconhecendo que era bom ela falar com alguém e quem melhor do que a própria cunhada de Helena.

Depois de terminar a consulta de Cecília, Helena levou a pequena para o hospital, onde para a sua surpresa, a médica, era alguém conhecida.

MONIQUE - Bom dia Helena.- Disse sorrindo para a menina que era identifica ao seu filho.- Então essa é a minha neta?

HELENA - Bom dia doutora.- Disse lhe oferecendo um sorriso sincero, Monique e Ivana, foram as únicas pessoas que acreditaram nela.- É sim, é a minha Cecília.

MONIQUE - Posso dar um abraço na pequena?

HELENA - Claro que pode, meu amor.- Disse se agachado, para ficar do tamanho da pequena, que olhava curiosa para Monique.- Essa aqui é a sua vovó Monique, ela foi alguém muito importante para nós.

CECÍLIA - Posso abraça a vovó?

HELENA - Pode meu amor.- Disse e Cecília correu até os braços da mulher, que a pegou no colo.

MONIQUE - Você é muito linda, tem os olhos do seu pai.

CECÍLIA - O meu papa é quem?

MONIQUE- Ele é o meu filho, um teimoso e marento, mais também é um bom homem, que vai te amar muito.

CECÍLIA - Então porque ele não vem me ver?

MONIQUE - Porque o meu filho é o mestre em fazer besteira.

HELENA - Com certeza.

MONIQUE - Então, mudando de assunto, o que essa princesinha tem?- Perguntou colocando ela sentada em cima da maca.

HELENA - Ela foi diagnosticada com uma anemia muito grave, ela precisa de uma transfusão de sangue.

MONIQUE - Já tem um doar?- Perguntou já meio que sabendo a resposta.

HELENA - Já sim, o juiz já assinou a ordem para o Gustavo ser o doar.

MONIQUE - E o que vai fazer depois?

HELENA - Vai voltar tudo ao normal, o Gustavo no canto dele.

MONIQUE- Sabemos que o Guga, não vai deixar passar.

HELENA- Eu imagino, mais eu não quero pensar nisso agora vamos fazer os exames da Cecília.

MONIQUE - Vamos.

Monique fez a consulta da pequena, tudo necessário para que a pequena, recebesse o sangue do doador.

Depois que Helena e Cecília foi embora, Monique ligou para Gustavo e Dominic, para que eles a encontrassem na casa da mulher.

MAIS TARDE...

GUSTAVO - Cheguei, o que está acontecendo?- Perguntou para Ivana assim que porta foi aberta pela garota.- Você não contou para ela não é?

IVANA- Não, mais ela chegou brava do trabalho, até o seu pai ela chamou.

GUSTAVO - Então f#deu, para ela chamar o meu pai, a coisa ficou feia.

DOMINIC - Boa noite.- Disse quando viu os dois parados na porta.

GUSTAVO - Boa noite pai.

IVANA- Boa noite senhor.

DOMINIC- Ivana, você está linda, parece muito com a sua mãe.

IVANA - Obrigado senhor, entrem.- Disse dando passagem para os dois entrarem.

DOMINIC - Então, o que você fez Gustavo?

GUSTAVO- Uma coisa grave, que eu tenho certeza que a mamãe já sabe.

MONIQUE - Já sei mesmo, mais acho que o seu pai tem que saber pela sua boca.

GUSTAVO - A Helena entrou na justiça, exigindo que eu fizesse um exame de DNA.

DOMINIC - Essa garota voltou a te inconodar, não se preocupe, eu vou resolver isso.

IVANA - Antes de mais nada, é melhor você escutar o final da história.

GUSTAVO - Eu fui ate a clinica, fiz o exame de DNA, mais nem precisava, quando eu vi aquela criança, foi como se mundo tivesse parado, a menina era muito pareceu comigo.

MONIQUE - Se parecer é pouco, a Cecília é identifica a você.

IVANA - Como sabe mãe?

MONIQUE - Eu a vi hoje, estava preparando ela para o transplante.

GUSTAVO- Você viu a minha filha?

MONIQUE- Vi, ela é uma amor de menina, a Helena também, continua uma ótima mulher.

GUSTAVO- Ela deixou você se aproximar dela.

MONIQUE- Sim, eu sempre acreditei nela, eu falei para você fazer o exame de DNA, mais você não quis, tomo no c#, já vou falando que eu não vou te apoia, você vai resolver isso sozinho.

GUSTAVO- Eu sei que eu errei, mais eu quero consertar as coisas, a Helena esta querendo tirar a minha filha de mim.

IVANA- Ela não está tirando nada de você, você que não acreditou nela, tecnicamente, a menina é só da Helena.

GUSTAVO- O que eu faço, eu quero muito participar da vida da minha filha, eu errei eu sei.- Disse chorando.- Mais ela é minha, não posso abrir mão delas, e as amo.

DOMINIC- Bom, se você quer se redimir, tente, você não perde nada, eu mesmo, estou tentando me redimir a muitos anos.-Disse olhando em direção a Monique.

MONIQUE- Filho, vá com calma, não magoe mais a Helena.

GUSTAVO- Eu não faço ideia de onde começar.

IVANA- Bom, mesmo sem querer, a Helena te deu uma arma, você está com o exame de DNA, que comprova que você é o pai, então se você entrar na justiça e pedir um reconhecimento de paternidade.- Disse fazendo Gustavo pensar.- Seria uma boa maneira de ter a sua filha por perto e também, poderia ser a maneira de reconquistar o amor de Helena.

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