Julieta

O meu primeiro jantar como nova integrante na família foi tranquilo, os dois não conversavam muito entre si, eu tinha que ficar intervindo nos assuntos ou então só restaria silêncio naquela sala enorme.

— quando vamos conhecer a sua mãe, tem que ser antes do casamento.

— pai e muito cedo para falar disso

- cedo? Temos menos de três meses para o casamento.

Bom eu não apareci nos quatro outros casamentos dela então não acho que ela apareceria aqui.

— se não for muito incomodado eu não quero ela presente.

Os dois olharam-me com um pouco de dúvida, mas não tinha um pingo de julgamento nos seus olhos, apenas curiosidade.

—- bom, eu e a minha mãe não somos bem! "AMIGAS"

— brigadas?

— pai, por favor, esse assunto não diz a respeito de nós

—como não? Somos a família dela agora

-Guilhermo, tudo bem eu não vejo problema em contar.

Aí que droga eu vejo problema sim, faz muito tempo que eu não toco nesse assunto não sei porque eu abri esse bocão eu não poderia apenas ter dito: A minha mãe está muito ocupada.

— Bom, não foi muito fácil quando o meu pai morreu as coisas estavam difíceis e doloridas a nossa casa estava repleta de lembranças e eu achei que a minha mãe estava sentindo a falta dele que era dolorido para ela assim como estava sendo para mim, mas então alguns meses depôs ela casou-se novamente me fez mudar de casa queimou as roupas, fotos do meu pai ela queria anular a presença dele, como se ele nunca existisse nas nossas vidas, mas eu lembrava dele nossa relação de afetou muito, bom para ser junta na não era das melhores então fui para os meus avós paternos e cortamos contato, apenas recebia notificações de quando ela mudava de marido de que ela se casaria novamente.

Será que eu seria tratada diferente agora que contei essa parte feia da minha vida, bom não contei tudo que tinha para contar, mas por enquanto isso era suficiente para um casamento falso.

- então cortaremos sua mãe da lista, não tem problema. (sogro)

— não faremos nada que você não queria nesse casamento, querida.

querida? quando eu passei a ser querida para o Guilhermo, as coisas estão andando rápido, ah nossa sua burra você vai se casar com ele e lógico que ele te chamaria de querida.

— pai mudando de assunto quanto ao seu médico

— meu médico?

— sim, você não tem exames? remédios idas aos médicos, estou livre na sexta, podemos ir junto

Ele parecia meio nervoso, deve ser por causa da doença, espero que ele possa se recuperar logo

— filho, você está muito ocupado com a empresa com o casamento então você não precisa se preocupar comigo, eu vou com o Afonso.

— nem pensar você e o meu pai, minha responsabilidade.

Poxa me sinto muito mal por ele deve ser muito frustrante para ele tá nessa situação, mas parecia que ele não queria o filho lá acho que não quer mostrar vulnerabilidade.

— sogro, se for mais confortável, eu posso ir com você.

— você é muito gentil, mas você tem a coisa da peça

— mandei minha inscrição hoje não sei nem se vou ser escolhida para fazer o teste

— teste?

— isso filho a sua futura esposa vai ser escalada para um papel muito importante.

Como ele pode falar com tanta certeza assim?

— espero que sim

O jantar finalmente terminou, eu mal podia esperar para cair na cama e dormir, tomei um banho relaxante e me deitei. Guilhermo ainda estava no escritório, eu caí no sono só acordei quando senti algo me agarrando por trás.

— eu te acordei?

- Guilhermo, que horas são?

— umas três da manhã

Ele tinha um cheiro de conhaque

— estava bebendo?

— o cheiro de álcool te incomoda?

— nenhum pouco

Ele deu alguns beijos no meu cangote que me fizeram ficar com os pelos em pé, mas eu estava tão cansada que adormeci. Acordei com o despertador do Guilhermo tocando, ele tentou desligar rápido, mas não adiantou eu acabei acordando junto.

— eu vou levantar, mas você pode voltar a dormir

— Guilhermo?

— am?

Eu me virei para ele, levei a mão até as suas partes íntimas, eu sei que a grande maioria dos homens acordam alegres e com ele não era diferente ele estava rígido.

— você tá duro

— fico assim toda a vez que tô ao seu lado

— quer se aliviar em mim?

— como uma boca tão meiga dessa pode falar tanta safadeza?

Ele levou os dedos até os meus lábios e como uma travessura eu o mordi de leve, ele fala que eu sou safada, mas como explicar esse rosto dele de pervertido? ele me olha como se quisesse me devorar; ele começou a me beijar com muito desejo, parecia até que seria nosso último beijo nessa vida as mãos dele acariciando os meus mamilos uma de suas mãos entro de baixo da minha calcinha ele afastou ela para o lado o dedo dele roçava minha pele.

— você já tá toda molhadinha

Os dedos dele entraram dentro de mim eu gemi bem alto os dedos dele era largo então entrava bem fundo em mim ele entrava e saia enquanto me beijava era frenético e ardente eu não conseguia parar de gemer eu não controlava o meu corpo, a minha visão turva os meus sentidos embaralhados.

— eu não consigo segurar mais, eu vou gozar

então eu gozei assim que ele tirou o dedo, levou até a boca e chupou um dedo após o outro.

- seu gosto é maravilhoso

Antes mesmo de recuperar o fôlego ele já estava rasgando o envelope da camisinha e em segundo minhas pernas já estavam no seu ombro e o pau dele já estava entalado dentro de mim, os movimentos faziam sons barulhos deliciosos enquanto ele metia os meus olhos não desviavam do dele, os nossos corpos eram ardentes e assim ficamos por algum tempo explodimos em prazer.

— acho que vou sentir falta disso, no trabalho

— quem saiba eu vou te fazer uma visita

— isso seria ótimo

— ah, você pode me dar uma carona até em casa?

— como assim até em casa? A sua casa é aqui.

— você sabe que isso não é de verdade

— como assim?

— não somos um casal de verdade lembra e só de mentirinha faz de conta e em um ano tudo vai ter acabado

- obrigado por me lembrar.

Ele levantou da cama e foi para o chuveiro, impressão minha ou ele ficou chateado? Mas não tem motivos para isso. Bom acho que ele ficou bravo já que ele passou a me ignorar.

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