Julieta

Até onde eu lembro? Infelizmente eu lembro de tudo como eu posso ser uma idiota eu parecia uma cadela no cio praticamente ataquei ele sexualmente espero que ele não me processe, aí que vergonha como eu posso ser idiota assim, acho que não posso tomar uma gota de álcool perto dele, droga eu devo ter sentindo atração sexual por ele quando eu bebo eu me transformo numa safada não com todos só com quem eu tô afim essa e a primeira vez que acontece a um bom tempo, estou alguns anos sem sexo, eu quase explodi de vergonha quando me encontrei com ele pela manhã, mas ele parecia pleno, e tranquilo acho que consegui esconder a minha cara de vergonha afinal eu sou uma atriz.

— então dormiu bem?

— chega de papo e vamos terminar isso logo

não culpo ele por tá sendo ríspido assim eu chamei ele de gay várias vezes quis atacar ele sexualmente no seu banheiro e ainda vomitei eu fui lamentável, o café foi em silêncio depôs disso passamos em vários lojas compramos roupas e sapatos no final eu fui para a casa da Luana amiga.

— só chegando no outro dia que safadinha

— amiga você pode cavar um buraco para mim?

— um buraco?

— para mim esconder a minha cara de vergonha

— o que aconteceu?

Demorou algum tempo até ela entender tudo que aconteceu, ela e a minha amiga e eu a amo, então espero não escutar julgamentos, mas foi só eu terminar de falar que ela caiu na gargalhada igual uma boboca

— EU NÃO ACREDITO

— dá me dar apoio moral

— impulsivo que mico amiga, ainda bem que ele não te despediu ou despediu?

— ainda bem que não, e o contrato?

— analisei não tem nada que possa prejudicar-nos eu já assinei o advogado também só falta você chegou pelo fax o seu contrato

Eu dei uma lida e nada me desagradou, então assinei—

- sabe eu também fiz uma coisa ruim

— já até sei

— sim, eu o Alberto trepamos, na verdade ele acabou de sair daqui você tivesse chegado mais cedo teria dado de cara com ele

— amiga não

— foi mais forte que eu, sabe ele faz tão gostoso que não resisti e ele ta com um pouco mais de atitude até me deu flores.

— bastou flores para você mostrar a sua florzinha para ele

— Sim, ele chegou e chupou também lambeu a flor só de falar, já fico molhada

— somos duas perdidas.

Tirei o dia para pesquisar sobre o meu futuro sogro olhei fotos procurei por escândalos não achei muitas coisas não tem namoradas ele apoia várias instituições de caridade, orfanatos paga faculdade de vários jovens me parece ser um homem muito decente, gostei tanto dele que resolvi fazer uma torta de limão já que li que era sua preferida passei horas na cozinha eu não mandava bem com comida agora doces e salgados eu era muito boa, Luana me ajudou um pouco lá pela início da noite terminei.

Então já era hora de me preparar, tomei um banho bem banhado, passei óleo com um cheiro leve de pétalas, depois eu hidratei o rosto e o corpo, Luana fez o meu cabelo e maquiagem um semi preso com uns fios bagunçados e uma maquiagem leve só destacando a minha beleza para a roupa usei o que Guilhermo comprou um vestido preto não era longo nem curto com algumas pedrarias uma bolsa no mesmo estilo e sapatos combinando.

Uma bonequinha coloquei o bolo numa embalagem bonita e esperei o carro me buscar, Guilhermo já estava na casa do pai o motorista chegou e eu fui rezando até lá que ele gostasse de mim que tudo acabasse bem entramos em um bairro muito, mas muito rico onde não existia casa apenas mansão gigantesca seguranças e câmaras de seguranças para todos os lados até que chegamos aquilo não era uma mansão e sim um palácio eu comecei a ficar nervosa.

O carro parou e um mordomo abriu a minha porta.

— madame bem vida

— boa noite

- os cavaleiros estão ao seu aguardo, você pode me entregar isso.

— e uma torta

— eu tomarei cuidado, vamos

O senhor era muito educado e gentil eu segui ele até dentro da casa então cheguei em um ambiente que deduzi que era a sala Guilhermo estava tomando algo ao seu lado estava um senhor os dois estavam vestidos super bem uma elegância total, Guilhermo se aproximou pegou na minha mão e a beijou.

— você tá muito bonita

— você também

Ele segurou a minha mão, limpou a garganta e disse:

— Pai essa é a minha namorada Julieta

O homem levantou-se, agarrou a minha mão e gentil beijou ele tinha uma feição gentil, mas lembrava-me uma raposa astuta

- Julieta, esse e meu pai Marco

— você é uma jovem muito bonita

- o senhor é muito gentil

— me chame de sogro querida agora você e da família

O mordomo então disse.

— Senhor, a madame preparou uma torta e irei guardar para a sobremesa

— obrigada Afonso

O senhor deu um sorriso

— além de linda e atenciosa, você mesma preparou

- sim, descobri que sua torta preferida era de limão então fiz uma espero que goste

- sabe o que era minha preferida?

— não

— porque era preferida da minha esposa, então não com uma torta de limão desde que ela morreu

- nossa eu sinto muito, eu não quis

— não querida, não se desculpe, foi um gesto atencioso o seu e eu gostei, agora que tal irmos jantar?

— isso vamos pai vem Julieta, eu mostro o caminho

O jantar começou, o senhor era agradável e como esperado ele me enchia de perguntas.

— quanto tempo estão juntos

— uma ano pai

— eu quero que Julieta responda

— um ano sogro

— como se conheceram?

Eu dei a resposta que tínhamos ensaiado

— então atriz

— sim isso mesmo.

— espero ir numa peça sua em breve

— assim que eu entrar em uma, eu lhe entrego o convite.

— porque você se apaixonou pelo meu filho?

— de verdade? Porque ele beija bem

Ele começou a sorrir

— você é uma jovem bonita, agradável e divertida então, porquê só apareceu agora?

- bom isso e minha culpa

- como assim?

— eu estava morando em outra cidade por causa do meu trabalho, o nosso relacionamento era a distância e eu não estava pronta para esse encontro.

— estava com medo de mim?

— em tese sim, vocês são de um patamar totalmente diferente do meu, ricos poderosos e eu só sou apenas uma atriz filha de advogados, achei que eu não merecia

— querida e o meu filho que não merece você, então os seus pais são advogados

— sim, minha mãe trabalha na profissão até hoje

— e quanto ao seu pai?

— pai, isso é complicado

— tudo bem, o meu pai morreu quando eu era adolescente acidente de carro enquanto ia para uma apresentação minha, ele não gostava de perder uma peça se quer.

- eu sinto muito querida, eu sei quanto é difícil perder alguém que se ama

Nesse momento a torta chegou à torta, eu fiquei super nervosa, mas assim que ele colocou na boca, lágrimas caíram.

- querida, você fez algo maravilhoso, obrigada

— então gostou

- espero que você me prepare essa torta sempre

— Afonso me traga o que deixei sobre a mesa no escritório.

Assim que terminamos a sobre mesas fomos para a sala o mordomo entregou uma caixinha pequena para ele.

— Aqui Guilhermo

— pai isso e?

— sim e a aliança de noivado que foi da sua bisa avó que foi da sua avó e também da sua mãe e agora vai ser da sua esposa

— pai, eu ainda não falei de casamento para ela

— ah que e isso ela quer casar com você não e Julieta

Aí meu Deus oque eu respondo isso não estava no combinado eu quase fiquei muda a cara de desespero do Guilhermo.

— ah! Sim, eu quero sim um dia

— tá vendo agora se ajoelha e peça ela em casamento porque hoje é esse dia

Então o Guilhermo se ajoelhou automaticamente e me pediu em casamento.

- Julieta Mari quer se casar comigo?

- Ah, sim.

O pai dele quase infartou de alegria, eu fiquei zonza mas na sala já tinha espumante, os empregados batendo palmas e no meu dedo havia um diamante enorme.

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