Capítulo 19

...Eider...

Merda, tudo era um caos na minha vida.

Damon: Não sei qual era a tua solução ao torná-lo teu amante, o que esperavas conseguir com isso? Pensavas que almoçar com ele no teu escritório ia fazer com que tudo se resolvesse e corresse a teu favor?

Para dizer a verdade, não sei.

Desde aquele dia em que tinha feito amor com o Bastian, tinha-o feito meu uma e outra vez até o deixar exausto.

Senti-me muito satisfeito com todas as marcas no pescoço e nuca que tinha deixado na sua pele branca e perfeita, tinha-lhe dado algumas mordidas, mas ao voltar para casa ele entrou no seu quarto e atrás dele, ela.

Fiquei sentado durante horas do lado de fora do corredor à espera que ela começasse a gritar como uma histérica a discutir com ele e saísse a chorar para lhe poder dizer que ele era meu e que não o ia deixar.

No fim...

acabei por adormecer sentado naquele corredor frio e se não fosse o Damon teria amanhecido ali.

Entrei no quarto dele com muito cuidado para os ver a dormir juntos.

Eu não era o único que estava prestes a saltar à garganta daquela bruxa e parti-la como se fosse um caule de milho.

E não era o único.

O meu amigo e eu tínhamos ideias semelhantes, só que a pessoa era diferente, por isso decidi reprimir a minha fúria e sair arrastando o Damon comigo.

Eider: Tu tratas dela ou trato eu?

E assim se passaram 4 semanas que tinham sido maravilhosas.

Havia dias em que, devido ao excesso de trabalho, não podia beber das suas águas sagradas, das quais, a propósito, já era viciado.

Por isso, pedia ao Damon para ir buscar a bruxinha e inventar qualquer coisa para a tirar durante algumas horas da mansão para poder saboreá-lo.

O que funcionava, pois havia noites em que ele e eu o fazíamos até cairmos rendidos e, embora de manhã não quisesse sair da cama dele e voltar a torná-lo meu.

Enfim...

tinham-se passado 4 semanas e as coisas com ele estavam maravilhosas, até hoje.

Esta manhã, o meu pai falou comigo preocupado.

A minha mãe tinha-se estado a comportar de forma muito estranha ultimamente e estava a fazer algo que ele não sabia, às vezes chegava bêbada e fechava-se no quarto.

Pois…

os meus pais tinham tido um casamento muito feliz até há 20 anos, quando a minha irmã maluca fez aquela estupidez.

O meu pai até agora, depois de quase meio século de casamento, não tinha marcado a minha mãe. A razão? A minha mãe sempre se opôs a isso, segundo ela não estava pronta e quando o pediu ao meu pai ele já não quis, apesar de tudo tentarem ter um bom casamento, embora nestes últimos anos isso não esteja a funcionar muito bem.

Enfim.

O meu pai disse que, ultimamente, a Vanessa Lombardi tem vindo ao castelo com a intenção de querer dar ordens ao clã, segundo ela, ela é a rainha dos vampiros. Por sorte, o meu pai tem conseguido mantê-la sob controlo, embora isso tenha desencadeado o comportamento da minha mãe.

Tentei não lhe dar a mínima importância, isso não é para mim.

Em vez disso, dediquei-me a amar o meu amado, embora esta noite o tenha notado diferente, estava estranho, esta noite pude sentir a sua entrega sem reservas e estava a desejá-lo desde há muito.

Quero voltar a provar o seu sangue e a melhor forma de o fazer é enquanto faço amor com ele.

E foi isso que fiz.

Depois do Bastian ter ficado exausto pela longa e extensa jornada, atraí-o para os meus braços e como ele não se opôs a que dormisse com ele, bom, aqui estou eu.

Antes de adormecer, pedi à deusa que me desse a oportunidade de uma vida com ele.

Eider: Não sabes o quanto te amo.

Sussurrei.

Ao acordar, o Bastian já não estava na cama, consegui ouvir uma discussão no corredor, levantei-me sem fazer muito barulho e tentei ouvir, mas não consegui perceber nada, saí para o corredor e eles já não estavam lá, a caminho da empresa eles estavam bastante calados, o que não é nada normal neles, visto que passam o tempo a falar e a falar em coreano, o que me irrita.

Consegui ver os olhos cristalinos do Bastian e, em algumas ocasiões, consegui detetar algumas lágrimas, o que ele não gostou e acabei por colocar a minha mão sobre a dele, algo que aquela bruxa viu. Fiquei a olhar para ela como se quisesse dizer-lhe que ele é MEU, não sei se ela percebeu, o que sei é que desviou o olhar e concentrou-se em olhar pela janela do carro.

Durante o dia de trabalho, não consegui fazer nada além de beijos e carícias ousadas que de vez em quando lhe conseguia roubar quando ele vinha ao escritório.

Era quase hora de almoço quando ouvi um escândalo do lado de fora do meu escritório, por isso saí para ver quem estava a fazer aquele escândalo.

Para minha surpresa, a minha mãe e aquela maldita da Vanessa estavam lá fora, consegui ver a Vanessa levantar a mão contra o Bastian e numa fração de segundo eu já estava ao seu lado a receber a bofetada por ele.

Plac!

Consegui sentir o ligeiro corte na minha bochecha.

Aquela maldita queria mesmo magoá-lo.

Eider: Mas que merda!

Gritei furioso.

Vanessa: De… Desculpa, meu amor, mas é que este inútil não me deixava passar por mais que eu lhe dissesse que sou a tua prometi…

Desculpa?

Ela está louca?

Não a deixei terminar.

Eider: Estás bêbada, senhora? Estás drogada?

Vanessa: N… Não, meu amor.

Eider: Então porque diabo vens à minha empresa fazer este escândalo? Além disso, quando é que te tornaste minha prometida? Porque eu não me lembro. Explica-me.

– Filho?

E quem era a culpada de tudo? A minha mãe. Não a deixei falar.

Agarrei-a pelo braço e arrastei-a para o meu escritório enquanto dizia aos seguranças para tirarem a Vanessa do meu edifício.

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