...Bastian:...
Estamos dançando, eu e minha florzinha, uma música que está na moda ultimamente, meus movimentos e os dela se sincronizam perfeitamente. Quando de repente meu lobo King...
Sim, meu lobo se chama King, que significa Rei.
Ele é um lindo lobo negro de olhos amarelos.
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King: Irmão, detecto a presença do inimigo.
Diz meu amigo, eu paro meus movimentos e olho para todos os lados tentando assimilar o que meu lobo havia me dito.
Bastian: Inimigo?
King: Nossa companheira está nesta mesma boate.
Merda!
Não, ainda não!
Hortelã, o cheiro delicioso de hortelã chega às minhas narinas, com um certo toque de chocolate e... Sangue!
Sangue?
Maldição, um maldito vampiro.
Carla: Amigo, o que você tem?
Bastian: Vamos rápido, antes que ele me encontre. Sou muito jovem para perder a virgindade.
Puxo minha amiga pelo braço e, esbarrando nas pessoas e em tudo, saímos da boate rapidamente. Procuro meu carro para poder fugir daquele lugar maldito, como eu disse ao meu pai, quando sinto alguém me arrancar das mãos do meu amigo e em segundos sou levado para longe dali.
Todo o meu autocontrole vai para o espaço quando sinto que estou sendo beijado com ferocidade. Não consigo ver seu rosto, estamos em um lugar escuro, só sinto que estou sendo arrastado. Este homem enorme me beija com tanta paixão que minhas sinapses fritam, merda, é tão inevitável que em segundos estou completamente nu e implorando para que ele coloque sua coisa em mim. O gosto de sangue em seus lábios se mistura com a saliva dele e a minha, mas ao invés de me dar náuseas, não é assim, o sangue não é dele nem meu, o maldito estava se alimentando antes de me trazer aqui com ele.
Sou arrancado dos meus pensamentos por sua voz rouca e sexy.
– Delicioso... para um homem...
Franzo a testa, mas ele não me deixa falar, quando coloca sua língua na minha boca novamente, aos poucos minhas roupas vão ficando no chão, ele beija meu pescoço e desce até meus mamilos.
Seu toque é tão requintado que sinto que não posso mais escapar dele.
King: Meu...
– Meu...
Dizemos ao mesmo tempo.
Ele me joga no que parece ser uma cama, eu não sabia exatamente onde estava, mas não era hora de pensar nisso, este homem é meu destinado, sua aura é muito imponente, ele não é um vampiro qualquer, sinto que ele é alguém muito possessivo, demonstra isso na forma como suas mãos me tocam, como se quisesse marcar todo o meu corpo, e seus beijos no meu pescoço, ombros e peito demonstram isso.
– Nossa, meu pequeno ômega já está pronto...
Ele diz colocando dois dedos dentro de mim, por um momento me assusto com a intromissão sem aviso prévio, mas seus dedos se moviam tão deliciosamente dentro de mim.
– Você já está pronto, não aguento mais.
Em um movimento rápido, sinto ele entrar em mim com uma única estocada, me fazendo soltar um pequeno grito de dor, minhas lágrimas não param de cair.
Ele beija meus olhos sem parar de se mover dentro de mim.
– Só relaxe, meu pequeno ômega, logo vai passar.
Ele diz enquanto continua me penetrando, a dor é meio intensa, mas logo passa, deixando apenas o prazer.
– Viu? Nos encaixamos muito bem.
Eu nem consigo falar neste momento, não paro de gemer e meu ômega está gritando para que eu o marque.
Mas não, isso não vai acontecer.
Não hoje.
Logo nosso primeiro orgasmo chega.
Posso sentir o roçar de seus dentes em meu peito.
Bastian: Ainda não!
Consigo dizer enquanto enrolo minhas pernas em sua cintura e em um movimento rápido o coloco debaixo de mim. Posso sentir que, embora ele tenha gozado dentro de mim, ele ainda está duro.
Sem demora, começo a mover meus quadris, para cima e para baixo.
Ele rosna enquanto coloca as mãos nos meus quadris e me ajuda a aumentar os movimentos.
E é a glória!
Raios, se eu continuar assim, vou acabar sedento e vou deixar que ele me marque.
A noite é uma criança, quem sabe no final ele faça isso.
Mas não!
Ainda não é hora.
Acordo com a luz intensa entrando pela janela, abro os olhos olhando ao meu redor, sem reconhecer o lugar e percebendo... que não estou no meu quarto, então imagens do que aconteceu na noite passada vêm à tona e aqueles olhos vermelhos como sangue me fazem tremer, da forma como ele me tomou e me fez seu, ainda posso sentir suas mãos percorrendo cada centímetro do meu corpo, deixando marcas por toda a minha pele...
Deixando marcas!
Eu dou um pulo e caio da cama ao sentir uma dor imensa nos quadris, a ardência no meu... ainda assim, me arrasto até o banheiro e me olho.
Meu corpo...
Meu lindo corpo parece um banheiro público, estou coberto de marcas, minha pele está pegajosa de suor e... sêmen.
Bastian: Que nojo!
Felizmente ele não me marcou!
Eu digo soltando um suspiro.
Embora dentro de mim eu tenha sentido uma pontada de decepção.
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King: No fundo nós queríamos a marca dele.
Bastian: Mas é melhor assim... Esta não foi a melhor maneira de nos conhecermos, amigo.
Meu lobo fica em silêncio.
Ele sabe que é verdade.
Apesar de tudo, somos uns medrosos, gostaríamos de ter conhecido nosso destinado de outra forma.
Entro no chuveiro e tomo um banho rápido, saio procurando minhas roupas e só encontro minha calça, procuro meu celular e felizmente ele ainda tem bateria, verifico e percebo a quantidade de chamadas perdidas que tenho, tanto dos meus pais e avós quanto da minha amiga, coloco a calça rapidamente e ligo para ela.
Clara: Onde você está? Passei a noite toda te procurando em becos e hotéis baratos. Onde você se meteu?
A voz embargada e exaltada da minha amiga me diz que ela está mais do que preocupada comigo.
Bastian: Linda, venha me buscar, vou te enviar minha localização.
Digo desligando sem dar muitas explicações, termino de me vestir para poder sair daquele lugar logo.
Quando estou terminando de abotoar a camisa, percebo uma coisa.
Não vi o tal sujeito!
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Atualizado até capítulo 61
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